Os três viajavam juntos agora, os caminhos se cruzavam muito para tentarem evitar um ao outro. Ainda mais, desde o primeiro fantasma , sempre era mais fácil quando os três trabalhavam juntos.
No momento, andavam pela mata, sempre seguindo o fluxo do rio, não encontraram mais nenhuma vila ou cidadezinha pelas trilhas que encontravam pela floresta. Quando se cansavam, montavam um pequeno acampamento, sempre as beiras do rio onde podiam encher seus cantis de água, esquentar alguma comida e deixar os animais pastarem.
_ Ai... _Chang olhava o mapa desolado _ Não tem nenhuma vila por perto… Nem foi sentido presença nenhuma… Já estamos andando por dias!
_ Tente se acalmar… _ Kabir sereno, enchia o seu cantil _ Mais um pouco chegaremos a uma ci
Sou Ururau Ururau eu sou Foi a lapa quem me consagrou Oh Maria Tu és verso e poesia És a certeza de um grande amor _ Você tem certeza? Henrique, da última vez ele ficou muito bravo… _ Chang era puxado pela mão através da estradinha que tinha no meio da mata perto do pequeno acampamento deles. _ Ele tá precisando descansar e a gente tá precisando de mantimentos, inclusive algo que desinfete aquelas feridas, bandagens direitas… Não vamos caçar monstro nenhum.. Henrique queria comprar mantimentos
Dançavam sinhá, damas e senhoresE nas senzalas os escravosCantavam batucando seus tamboresEles tinham amarrado a canoa no cais da cidadezinha e saíram caminhando pela rua principal. Chang ia pulando na frente, seu caminhar normal, Kabir carregava Henrique nas costas chamando uma atenção desnecessária ao grupo, já Henrique a única coisa que podia fazer era achar aquilo normal e seguir em frente nas costas do companheiro.O brasileiro acenava despreocupadamente para as pessoas que o encaravam, sorria para algumas crianças que achava engraçado, até mandava beijos para os homens que cochichavam entre si e faziam uma cara feia para eles.
Trinca ferro, alma de gatoSaci da mata tempera a violaOs seres vivos que háO homem não tem razãoDa própria vida matarhttps://fantasia.fandom.com/pt/wiki/Alma-de-GatoDepois de tanta confusão, ninguém foi para as missões. As margens dos rios sempre foram locais para os acampamentos deles. Henrique ainda estava cabisbaixo, sentado na beira do riacho, abraçando suas pernas enquanto seguia tristemente o curso do rio com os olhos. Kabir o deixou sozinho, não se atrevia em incomodá-lo. Kabir esperaria o tempo dele.En
Sempre alegre inteligenteEle é bicho genteEle é o SaciA garrafa de Chang caiu justamente na única pedra que estava por ali. Partiu em duas e logo uma ventania cobriu aquela região, um redemoinho de vento foi visto entrando pela floresta afora. Era o Saci fugindo para longe.Henrique foi buscar Kabir no meio da mata e chegou a tempo de vê-lo matando o pobre Alma de Gato. Pela primeira vez, Henrique ia na frente e Kabir seguia atrás. Os dois iam em silêncio pela floresta.Henrique apesar de ter sorrido um pouco mais cedo, ainda não estava em seu estado normal. Kabir percebeu um ar de tristeza emanando do rapaz. Agora, vestindo um s
As selvas te deram nas noites ritmos bárbarosOs negros trouxeram de longe reservas de prantoOs brancos falaram de amores em suas cançõesE dessa mistura de vozes nasceu o teu cantoBrasil minha voz enternecidaJá dourou os teus brasõesNa expressão mais comovidaDas mais ardentes cançõesTambém, a beleza deste céuOnde o azul é mais azul
“A empresa de jogos eletrônicos SoniArts vem com novidades para a final do Campeonato Mundial de videogames. Depois de dois meses das primeiras competições até as eliminatórias, saberemos quem será o grande vencedor deste ano aqui, no Brasil.A nova tecnologia revolucionária da SoniArts, os jogadores não precisarão de joysticks ou qualquer tipo de controle. Com uma realidade virtual aumentada o jogador é teletransportado para o jogo, tendo uma experiência mais ampliada.Como a final será no Brasil, a empresa formulou um jogo baseado no país, e será lançado logo após o fim do Campeonato.Coincidentemente, est
Memórias, não são só memóriasSão fantasmas que me sopram aos ouvidosCoisas que eu nem quero saberHenrique acordou recuperando todo o fôlego que ele não se lembrava de ter perdido. Uma sensação de acordar de um pesadelo ou respirar pela primeira vez depois de uma apneia demorada. Ele estava deitado em uma cama de madeira e colchão duro olhando para um teto inteiramente branco.Decidiu se levantar e viu que não tinha quase nada dentro do quarto: Uma mesa de cabeceira e um guarda-roupa antigos assim como a
Eu quero entrar na rede Promover um debateHenrique rolava no chão de tanto rir, as lágrimas rolavam pelo rosto e abraçava a sua barriga que doía por conta do esforço e mesmo assim, não parava. De frente a taciturnidade de Kabir que sentava-se ereto sobre a cadeira, os dedos apoiados sobre o joelho, pressionavam na medida que a risada aumentava. Ele continuava sério, porém, parecia bastante irritado.Chang estava parado sentado em uma cadeira sem nenhuma alteração. Apenas olhava o embate dos dois. Um muito sério e aparentemente mal-humorado e o outro despreocupado rindo até as lágrimas escorrerem