Uma obsessão desenfreada, uma série de assassinatos e muitos segredos. Quer receita melhor que essa para um romance policial? Era pra ser apenas uma noite de sexo casual, mas Alexander Vondryvick acaba parando em uma cena de crime. Nada fora do comum para um policial, a não ser pelo fato de que ele acaba virando o principal suspeito de um assassinato brutal. Sua vida virar de ponta cabeça... No entanto, com uma reviravolta no caso, uma trilha de assassinatos começa a ganhar destaque, lhe permitindo ver a luz no fim do túnel. Novas evidências podem inocentá-lo e revelar segredos que farão seus piores pesadelos virem à tona. Com a carreira em jogo, o casamento em questão e toda a pressão para descobrir o que realmente aconteceu naquela fatídica noite, Alex corre contra o tempo para solucionar as pistas que portam o poder de decidir o futuro de sua vida. Decidido em encontrar respostas para as suas perguntas, ele se depara com algo muito mais perigoso... Alguém sedento de sangue. Apelidada de Vermelho Fogo! Como será que Alexander vai lidar com tudo isso? O que poderá aguardar o futuro do nosso protagonista?
Ler maisFixo meus olhos na tela do pager. Frisch percebe minha inquietação, e me chama para fora da sala. O corredor está vazio. —Aí, Tenente, o que está pegando? Ele olha ao redor, como se o que estou prestes a contar, pudesse ser um segredo. — Eu já sei o que encontraremos em Bradford. —Respondo em baixo tom, exigindo que ele me peça para repetir. No entanto, não tenho tempo a perder. Entro na sala de observação, com ele atrás de mim, e encontro os presentes com a mesma feição. — Vocês também receberam os resultados dos exames? O capitão confirma. Ele soca a parede ao lado e Kobayashi se aproxima de mim. — O xerife ligou. Acharam outro corpo. Infelizmente, eu previ. Meus instintos me dizem que é Amber Collins. Olho através do vidro e vejo Jayson sentado, impaciente e aparentemente irritado. — Talvez, devêssemos perguntar se ele conhece a garota da mensagem. — Digo. Frisch no canto da sala com os braços cruzados, não diz nada. Mas, percebo que o diretor está perdido em pens
O que eu temia, está acontecendo de novo. Vejo a sequência numérica, exatamente igual a mensagem no pager. Minha primeira reação, é pensar em como ninguém notou isso antes? No entanto, minha preocupação se concentra em Jhonatan. — Kobayashi, não saia daqui. Tome cuidado, eu vou ver onde está o Walker. Ele assente e permanece em posição. A mensagem terá de esperar, eu preciso encontrar meu parceiro. Sem desviar os olhos da porta, caminho lentamente, iluminando o trajeto com a lanterna. Estamos complemente no escuro. Meu coração está acelerado, sinto as palpitações se misturando com o nervosismo. Não quero pensar que isso tenha algo a ver, com o nosso suspeito. Me aproximo da porta, e uso a mão que segura a lanterna para abri-la. — Não siga ele. — Ouço a voz do agente me alertar— Se for mesmo o psicopata, essa é mais uma armadilha. — Infelizmente, não posso prometer. — Respondo assim que atravesso o batente. O corredor e tudo ao meu alcance, está envolto num breu absoluto. A lu
Esse nome outra vez, volta a me assombrar. Depois de tantos anos me culpando por nunca ter pego o desgraçado, que cometeu aquelas atrocidades, ele volta dos recantos sombrios da minha mente para me visitar. Começo a analisar as cenas dos crimes recentes e os crimes do Da Vinci, as cenas são exatamente bem meticulosas, sem sujeira, além da sua distorcida visão de arte. — Não faz sentido. — Digo depois de passar um tempo processando a informação. Kobayashi me olha esperançoso, na procura de que eu lhe dê alguma coisa para acrescentar no sua pasta. — O que não faz sentido? — As vítimas. O caso do Da Vinci, não foram prostitutas. E sim alguns críticos corruptos, cobradores de propina, gente dessa laia. — Ele também teve uma garota de programa. Você não lembra? — dessa vez é o capitão quem se pronuncia. Ele se levanta e caminha até o quadro de suspeitos, com uma caneta ele escreve o codinome e lista as vítimas. Lara Smith. Esse último nome me desperta lembranças. — Essa não era
Tanto Cassie quanto eu, ficamos estagnados. Imóveis, absorvendo a descoberta que fiz. Poderia ser uma coincidência, se não fosse óbvio demais. Foi preciso pensar além da caixa. Para quem coleciona pequenos objetos como suvenires, que passam despercebidos, e é meticulosamente inteligente para não deixar rastros e esconder suas digitais, nenhuma anomalia, poderia ser considerada erro ou desatenção. Mesmo tendo observado e identificado, o fio de cabelo, essa descoberta alimenta outras perguntas. Uma coisa que eu preciso descobrir. Por que usar o cabelo de Kate como assinatura? Tudo o que ele apresentou até aqui, parece feito especificamente para chamar minha atenção. O coração e o sangue ainda estão em análise. Preciso ter certeza, se pertencem ou não a Kate. Olhando mais uma vez para as fotos, e os resultados dos testes, percebi mais um pequeno detalhe. As cenas estão distribuídas com outro pequeno padrão. — Você reparou na disposição das duas primeiras vítimas? — Stones olha as co
Uma maldit@ caixa de madeira, com um grande laço vermelho. Quando tropeço a estrutura tomba, mas não se abre. No entanto, pela fresta de sua tampa, um líquido escuro e espesso escorre. Me agacho ao lado da caixa sem tocá-la, apenas de olhar vejo que é sangue. — Puta merda! — minha reação espontânea, não contém o palavrão. Eva que até o momento estava escondida, aparece na porta. Os olhos vidrados, presos na caixa, sem expressão. Fica paralisada, em choque. Me levanto e vou até ela, com delicadeza, a puxo pela mão e a levo até o sofá. Em seguida ligo para o Capitão e aviso sobre o carro e o "presente". Aproximadamente, trinta minutos depois, Jhonatan e Cassie, estão na minha porta. Assim, como o carro particular de Raul. — Querida, eu preciso que você fique com sua família essa noite. Tudo bem? Eva ergue os olhos. — Você vem comigo? Eu quero ficar com ela. Mas, não posso. Tenho certeza que o presente, foi enviado pelo assassino. Esse cara precisa ser pego. — Querida, eu não
Endireitei a postura, e mantive os olhos fixos na figura masculina à minha frente. — Eu já tenho a minha decisão. — Ele ajeita os óculos antes de começar a leitura — Com base em todas as provas periciadas, tanto antigas quanto recentes, e dado em vista também, a averiguação conjunta de ambas as linhas de investigações apuradas até o presente momento. Exaltando a carência de fatos, ainda não apurados e a índole do réu acusado, na participação dos crimes ao qual foi sentenciado anteriormente como principal suspeito. Eu, juiz John Mansfield, meritíssimo da primeira corte dos Estados Unidos, do Distrito de Nova Iorque... Sinto o coração parar de bater, quando ele finalmente anuncia a fim da sentença. —... considero o réu INOCENTE! de todas as acusações devido à falta de provas contundentes, que afirmam a natureza de suas ações. Peço também, em nome da suprema corte e do estado de Nova Iorque, uma retratação imediata a honra dos seus serviços prestados a este país. O réu será realocado a
Depois de passar horas, sentado de forma desconfortável. Finalmente me liberaram para ir embora. O capitão conseguiu uma ordem liminar com a promotoria, devido a apuração do conteúdo da mensagem e me deixou em casa, por volta das três horas da manhã. Eva estava dormindo no sofá, quando eu cheguei. Envolvi seu corpo pequeno e frágil, nos braços e a pus na cama. Em seguida, me sentei na poltrona próxima a janela e fiquei observando seu peito subir e descer. Ela estava calma e serena. Um vislumbre da foto, me veio a memória e eu senti o mesmo desconforto de antes. Por um instante, imaginei Eva correndo o mesmo perigo e meu coração disparou. Senti quando os músculos do braço saltaram, a medida que apertei os nós dos dedos. Eu precisaria medir cada passo, até receber a retração que me foi prometida. Não quero que restem dúvidas entre os meus colegas de trabalho, quando voltar a ativa. Somente quando tiver acesso a todas as provas e evidências, relatório e testes, eu poderei avançar com a m
— Que diabos você está fazendo aqui, Vondrivick? — O Capitão Stuart me olha aborrecido — E você está com ele, Walker? Com a arma ainda apontada para mim, lentamente desço a mão até o pager. — Fica parado, Alexander — Ele adverte impaciente — Sem movimentos bruscos. — Calma, eu só quero mostrar uma coisa. — Aproveito seu silêncio para pegar o aparelho e colocar na mensagem, depois aponto em sua direção — Aqui. O capitão libera uma das mãos para pegar o aparelho, enquanto a outra continua com a arma engatilhada. Ele olha o conteúdo e seu semblante suaviza. — Você deveria ter me ligado. Venha aqui. O Capitão olha em volta e me leva para um lugar afastado. Jay nos segue atento a cada movimentado. Uma vez sozinhos ele também pega seu pager e me mostra a mesma mensagem. — É óbvio que isso é uma armadilha. — Ele começa coçando a cabeça — Eu e o Major, pedimos para você não se envolver. Por que você não escutou? — Eu disse a mesma coisa — Jay nos interrompe. Apenas para ser intimidado
— Isso, só pode ser brincadeira. — Sussurro, escondido contra a parede.Volto para a sala de onde sai e fico observando a movimentação da janela quebrada. três viaturas comuns, um carro do corpo de bombeiros e dois carros do DICS. Departamento de investigação de Crimes Especiais. Meu departamento. Me sinto aliviado quando vejo Jonathan e o Capitão saindo de um dos veículos. No outro a nossa equipe da perícia. Cassie e Roger.Eu sei que não posso ser visto aqui. Mas, com certeza eles virão até onde estou, quando estiverem periciando. Não há outra pessoa que eu confie mais, que o meu parceiro. Pego meu celular e digito uma mensagem de texto. Vejo quando Jay, recebe a mensagem, com certeza ele solta um palavrão, porque nesse exato momento o Capitão se vira para ele. Permaneço parado, vejo mais duas viaturas chegando, e os policiais que estavam conversando, começam a dar a volta no prédio. Se eles virem a caixa, eu estarei perdido. Da outra vez, que atendemos o chamado aqui no caso suspeit