Paula conhece o mais novo estudante de sua escola, um garoto estranho, fechado e reservado. Ele não se anima com sua aproximação preferindo ficar anônimo. Não satisfeita, a jovem vai até o fim pra conhecer os segredos nos quais o rapaz demonstrava claramente não querer revelar e descobre as grandes tragédias de sua família que o fizeram mudar tanto. O jovem, por sua vez, não gosta do que faz e prepara uma armadilha ridiculamente vingativa para ela, mas ao descobrir que a ama e que ela sente o mesmo, se arrepende e lhe conta toda a verdade. Uma decepção assim é difícil de se esquecer, mas ele move céus e terras para tentar se redimir e conquistá-la a todo preço, mesmo tendo alguns contra tempos que o fazem se afastar por um tempo desse plano e com isso, chegam mais impedimentos que o fazem lutar ainda mais para provar o quando sente muito pelo o que fez. Poderá um amor assim resistir á este grande erro cometido por ele lá atrás? Ela vai perdoá-lo no fim? Descubra você mesmo nesse romance adolescente que começará da pior maneira possível.
Ler maisPalavra da Autora: Olá, espero que tenha gostado da leitura desta obra. Em breve teremos mais novidades sobre a continuação dessa história que me impactou demais ao desenvolvê-la. Provas de Amor é um romance adolescente derivado de um conto que escrevi quando mais jovem. Seu processo de desenvolvimento se deu no início de dois mil e quatorze, o qual teve sua conclusão no fim do mesmo ano. Este romance foi o primeiro que escrevi desde que retornei ao mundo da ficção, e posso dizer que foi demais trabalhar no passo a passo inicial do desenvolvimento desta obra. Mesmo que sua versão inicial não tenha sido das melhores por conta da minha escrita ainda ser bem imatura, ela carecia de lapidação a qual ocorreu melhor nos livros posteriores a este. Me entreguei de corpo e alma à este trabalho naquela época.
Enquanto Paula arrumava suas coisas, ela e Graça conversavam no quarto. — Mas então filha, quero que me conte tudo com detalhes. O que fizeram nessa viajem? – indagou sentando-se na cama. Ela olhou nervosa para as suas roupas e começou a inventar tudo. — Ah mãe, foi o que dissemos lá em baixo. Nós passeamos muito, curtimos uma praia, saímos a noite para andar pela praça, vimos lojas e lanchamos. Eu aproveitei até pra descansar. A senhora não me deixa fazer isso direito nos fins de semanas, lá eu pude dormir melhor do que aqui. – desviou o olhar à Graça em tom irônico. Graça riu e com o mesmo tom, reabateu: — Que bom que fez isso lá, não é? Porque eu
Ao chegarem ao aeroporto, Paula ficou mais nervosa ainda, mas teve que se controlar fazendo um enorme esforço para conseguir tal proeza. Ela desceu do carro e entrou no aeroporto junto à Stefany e Pedro que havia estacionado seu carro em um estacionamento ao lado do aeroporto. Faltavam vinte minutos para seu voo sair e como estava numa pequena sala perto da entrada de embarque, Daniel quis logo se despedir dos seus amigos e depois os pediu que o deixasse a sós com Paula para se despedir dela melhor. Eles dois se sentaram na primeira fileira de cadeias prata e ele logo quis entregar o presente dela dizendo: — Bem amor, não sei se você vai gostar disso, sabe? Pensei em te dar logo que vi. Espero que goste. Ela o olhou sorrindo sem graça enquanto ele lhe entregava um pacote abobora que não era t
Quando chegaram em casa, Daniel a colocou sentada no sofá olhando-a preocupado. — Sabe amor, lá na boate havia uma garota loira do outro lado do balcão te olhando muito. Você reparou? – indagou curioso. Ela fez que sim com a cabeça, bocejando. — Você a conhece? – olhou-a estranhando. Ela novamente fez que sim com a cabeça. — Quem é ela? Ela o olhou estranhando aquela pergunta e respondeu: — O que foi? Você gostou dela? Ele a olhou sério cruzando os braços. — Você só pode estar brincando, não é? Eu estou te fazendo essas perguntas porque e
Mais tarde, Daniel foi acordá-la para chamá-la para saírem com Stefany e Pedro. Já era noite quando ele foi acordá-la. Entrou no quarto devagar e se sentou ao seu lado, acariciando seus longos cabelos negros. — Vamos, acorde amor. Já está tarde, Stefany e Pedro nos convidaram para irmos à uma festa agora de noite. Vamos. Ela não se movia e ele achou isso estranho, mas antes de verificar para saber se estava desacordada, viu uma lágrima cair dos teus olhos. Então ficou a olhando imaginando que pudesse estar sonhando com algo ruim, talvez por estar num sono tão profundo, não estivesse se mexendo na cama. Quando Daniel se levantou para sair do quarto, ela acordou e olhou-o saindo, porém não conseguia pronunciar uma só palavra,
Estava amanhecendo quando Daniel acordou e ficou deitado na cama olhando para o teto com a cabeça longe, pensando em tudo o que havia acontecido no dia anterior. Ficou assim por alguns minutos até resolver levantar para ir ver como Paula estava. Assim que saiu, se deparou com Paula desmaiada na porta do outro quarto. Ele levou um grande susto e correu para ajudá-la, deu-lhe alguns tapinhas leves no rosto enquanto chamava seu nome, mas ela não acordava de jeito algum. Então, a pegou no colo e levou para seu quarto, colocando-a de imediato na cama. Após isso, foi até o banheiro, pegou uma toalha pequena e a umedeceu um pouco. Depois voltou para o quarto, todo nervoso, e passou-a na testa dela. Quando se deu conta de que parecia que não iria acordar mais, ligou para Stefany e explicou a situaç&a
Mais tarde, eles ficaram sentados na areia, os dois casais abraçados vendo o por do sol e depois que se sentaram separados, ficaram falando bobagens, coisas engraças e piadas infames. Depois que pararam, Paula logo comentou: — Sabe Pedro, Stefany me contou sua história de vida e eu fiquei muito chocada com tudo o que aconteceu. Sinto muito, porém o que me chamou a atenção foi a parte que você saiu de casa e foi morar na casa de Daniel por alguns anos. Daniel e Pedro se olharam achando graça nisso. — Sim, é verdade. – disse Pedro. — Foi mesmo muito bom morar com eles por algum tempo. Bem, mas por que essa parte te chamou a atenção? Ela riu e depois disse com certa malicia e sem pensar: — É que... Quem
Mais tarde, Daniel acordou com seu celular tocando, olhou a tela e viu que era Pedro. Rapidamente se levantou da cama com o celular na mão e desceu para atender lá em baixo para que Paula não acordasse. — Oi brother, poxa cara isso são horas de me acordar? – perguntou ao chegar lá em baixo e atender a ligação. — Caramba cara, já passa do meio dia. – respondeu Pedro rindo. — Eu pensei que você já estivesse acordado. O que aconteceu ontem pra você ter ido dormir tão tarde assim? Daniel ficou sem jeito, mas resolveu contar assim mesmo: — É que ontem estávamos eu e Paula, resolvendo o lance da minha ida à Califórnia. Contei à ela como te disse que faria e bem... Nós dois acabamos indo pra ca
Como Paula já estava demorando, Daniel foi lá ver o porquê disso, colocou uma bermuda e saiu do quarto. Quando bateu na porta, ela se assustou e não quis abrir de jeito algum. — Paulinha, abre a porta vai. Quero saber o porquê de você está demorando tanto aí dentro. Nervosa, Paula não quis dar nenhum pio, só ficou olhando para a porta, um tanto assustada. Por várias e várias vezes, chamou seu nome, porém ela não respondia e tudo o que ele conseguia ouvir era o barulho do chuveiro ligado. Por ela não responder, Daniel acabou ficando preocupado achando que teria acontecido algo, então começou a bater na porta, mas não com tanta força, porém fazendo um barulho alto o suficiente para que caso tivesse des