Na semana seguinte, última semana de férias. Todos os que Daniel havia convidado da escola já sabiam do cancelamento da festa, mas ninguém sabia do motivo. Muita gente havia sido convidada apesar dele não conhecer quase ninguém, porém os poucos que conhecia na escola, já haviam lhe feito o favor, que ele não queria, de convidar seus os amigos e conhecidos.
Quando Paula chagou em casa, depois de ter dado um passeio pelo shopping com suas amigas, já sabendo que não iria ter festa, começou a reclamar irritada. Disse tudo o que lhe vinha a mente. Que Daniel era um qualquer, que só queria brincar com ela e que não estava arrependido coisíssima nenhuma. Que fez isso de aparecer em sua casa só pra fingir preocupação, que era um fingido e não merecia se quer o amor dela.
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Depois de ficar pensando tanto e já enjoada daquela apreensão de não saber o que estava acontecendo com Daniel, Paula ligou para Nicole para ver se ela sabia de algo mais sobre o cancelamento da festa. — Oi amiga, estava pensando em te ligar mais tarde. – comentou Nicole rindo ao atender a ligação. — Pensamos juntas então. – disse rindo. — Se estiver ocupada agora, eu posso te ligar depois. — Nada amiga, podemos falar agora sem problemas. Mas em que posso ser útil à minha amiga linda? – indagou de modo respeitoso tornando a rir logo depois. — Fale direito sua doida. – Paula chamou-lhe a atenção rindo também.
No dia seguinte, Paula acordou cedo, ajudou sua mãe a arrumar a casa e arrumou seu quarto pela manhã, almoçou e lá para duas horas, aproveitou a bela tarde ensolarada que estava fazendo e se arrumou para ir à casa de Daniel. Assim que saiu de casa, torceu para que conseguisse encontrá-lo em casa e ao mesmo tempo, ficou supernervosa só pelo fato de ir vê-lo, mas tinha que se concentrar porque precisava saber o motivo dele ter cancelado a festa de sábado e também, quem sabe, tentar dar-lhe uma chance para falar do ocorrido entre eles durante as férias. Ao chegar à rua, se perdeu e não havia lembrado de que a casa dele ficava ao fim daquela rua ao lado direito. A rua era enorme e bem estranha. Quando se aproximou do enorme portão de ferro,percebeu que a casa era um tanto velh
Semanas mais tarde, um amigo de Daniel que passava pela frente da escola, havia visto Paula saindo de lá com Stefany e pensou logo o que todo mundo pensava antes, que Paula estava acompanhada de um garoto e que ela tinha algo com ele. A princípio ele só sentiu que conhecia Paula de algum lugar, mas depois que firmou mais sua visão para vê-la, se lembrou da foto dela que Daniel havia lhe mostrado pela internet apontando que era ela por quem estava apaixonado. Ele ficou muito espantado com aquilo e foi logo para casa para contar isso à Daniel. Seu nome era Pedro, ele era mais alto que Daniel e magro, dois anos mais velho que seu amigo. Moreno de cabelos castanhos, com o rosto cheio de espinhas, mas era vaidoso. Já havia terminado os estudos. Agora se encontrava trabalhando de DJ numa casa de shows noturna no centro do Rio de Janeiro e morava sozinho num apar
Na semana seguinte enquanto estavam no intervelo juntas, Stefany avistou Daniel de longe. Ele observava para as duas enquanto Paula estava de frente para ela conversando. — Nossa, ele é bem do jeito que me descreveu e até mais lindo pessoalmente. – comentou Stefany observando-o sem nem se quer disfarçar suas olhadas. Paula ficou nervosa só de ouvi-la dizer isto, pois sabia de quem estava falando, mas mesmo assim, perguntou só pra confirmar: — Quem? Antes que pudesse olhar para trás, Stefany a pegou pelo braço, a puxou e a levou para outra parte do pátio. A parte que ficava mais cheia, para que não pudesse vê-lo. Paula estranhou aquele seu gesto um tanto grosseiro. — O que deu em você? Quem foi que você
No sábado a tarde, se arrumou todo, pôs uma camiseta azul marinho e uma bermuda jeans azulada. Colocou um tênis branco esportivo, arrumou o cabelo e pôs seu melhor perfume. Foi confiante de que aquele era o seu dia, o dia em que conquistaria a sua amada de uma vez e finalmente poderia colocar pra fora tudo aquilo que estava guardando há meses. Antes de sair, não se lembrou de ligar para saber se ela ficaria em casa, mas não fazia mal, queria fazer surpresa. A caminho da casa dela, parou em um florista e comprou um lindo buque de rosas vermelhas para lhe dar. Quando chegou lá, torceu para não ter uma surpresa desagradável que no caso seria a presença de Stefany. Tocou a campainha e quem veio ao portão para abri-lo foi Graça que o recebeu com um sorriso simpático.
Na segunda feira, na hora o intervalo, Paula foi procurar Stefany que por acaso, havia saído da sala antes de todos e foi até o pátio. Assim que a avistou, acenou, mas ela não viu seu aceno. Então foi até lá onde estava. Ela começou a andar em direção à quadra e Paula a seguiu até que a viu falando com Daniel. Achando isso estranho, chegou um pouco mais perto e se escondeu para espiar e tentar ouvir o que falavam. Daniel já estava irritado por causa da espera e quando a viu, perguntou: — Até que em fim. Achei que não fosse aparecer e por que demorou tanto? Stefany o encarou como se fosse come-lo vivo e com atitude respondeu: — Estou aqui não estou? Não lhe devo s
Quando a quarta feira chegou, Paula não se aproximou dos dois. Por mais que estudasse na mesma turma que Stefany, não quis sentar-se com ela durante as aulas daquele dia. Se distanciou dela assim como de Daniel, pelo resto da manhã. Stefany sentiu-se muito mal com aquela situação incômoda, mas preferiu não tentar se aproximar, dando-lhe espaço já que suas tentativas dos últimos dois dias foram falhas e certamente se tentasse uma aproximação física agora, poderia acabar ouvindo o que não queria. Por mais que também estivesse chateado por ter causado aquela situação tensa entre as duas, Daniel aconselhou-a de que desse tempo e espaço para Paula, pois assim que estivesse mais calma, poderia procurá-la para conversar sem que precisass
Em um desses dias que ela estava na casa de Stefany, conheceu os pais dele, cujos viu no portão. Stefany fez questão de apresentar a eles sua futura nora. — Bom dia dona Fátima! Bom dia senhor Sean. Como vão? – cumprimentou-os gentilmente ao se aproximar. — Bom dia Stefany, estou bem. Já na rua tão cedo? – indagou Fátima com um sorriso amigável. Sean olhou para a garota sem dar nenhum pio. — É sim, eu vou ao mercado com minha amiga, mas quis trazê-la aqui para apresentá-la a vocês afinal, é dela quem seu filho gosta. – comentou animada. Então Stefany chamou Paula, que estava esperando-a para ir ao mercado na frente do portão de sua casa. — Paul