Quando chegaram em casa, Daniel a colocou sentada no sofá olhando-a preocupado.
— Sabe amor, lá na boate havia uma garota loira do outro lado do balcão te olhando muito. Você reparou? – indagou curioso.
Ela fez que sim com a cabeça, bocejando.
— Você a conhece? – olhou-a estranhando.
Ela novamente fez que sim com a cabeça.
— Quem é ela?
Ela o olhou estranhando aquela pergunta e respondeu:
— O que foi? Você gostou dela?
Ele a olhou sério cruzando os braços.
— Você só pode estar brincando, não é? Eu estou te fazendo essas perguntas porque e
Ao chegarem ao aeroporto, Paula ficou mais nervosa ainda, mas teve que se controlar fazendo um enorme esforço para conseguir tal proeza. Ela desceu do carro e entrou no aeroporto junto à Stefany e Pedro que havia estacionado seu carro em um estacionamento ao lado do aeroporto. Faltavam vinte minutos para seu voo sair e como estava numa pequena sala perto da entrada de embarque, Daniel quis logo se despedir dos seus amigos e depois os pediu que o deixasse a sós com Paula para se despedir dela melhor. Eles dois se sentaram na primeira fileira de cadeias prata e ele logo quis entregar o presente dela dizendo: — Bem amor, não sei se você vai gostar disso, sabe? Pensei em te dar logo que vi. Espero que goste. Ela o olhou sorrindo sem graça enquanto ele lhe entregava um pacote abobora que não era t
Enquanto Paula arrumava suas coisas, ela e Graça conversavam no quarto. — Mas então filha, quero que me conte tudo com detalhes. O que fizeram nessa viajem? – indagou sentando-se na cama. Ela olhou nervosa para as suas roupas e começou a inventar tudo. — Ah mãe, foi o que dissemos lá em baixo. Nós passeamos muito, curtimos uma praia, saímos a noite para andar pela praça, vimos lojas e lanchamos. Eu aproveitei até pra descansar. A senhora não me deixa fazer isso direito nos fins de semanas, lá eu pude dormir melhor do que aqui. – desviou o olhar à Graça em tom irônico. Graça riu e com o mesmo tom, reabateu: — Que bom que fez isso lá, não é? Porque eu
Palavra da Autora: Olá, espero que tenha gostado da leitura desta obra. Em breve teremos mais novidades sobre a continuação dessa história que me impactou demais ao desenvolvê-la. Provas de Amor é um romance adolescente derivado de um conto que escrevi quando mais jovem. Seu processo de desenvolvimento se deu no início de dois mil e quatorze, o qual teve sua conclusão no fim do mesmo ano. Este romance foi o primeiro que escrevi desde que retornei ao mundo da ficção, e posso dizer que foi demais trabalhar no passo a passo inicial do desenvolvimento desta obra. Mesmo que sua versão inicial não tenha sido das melhores por conta da minha escrita ainda ser bem imatura, ela carecia de lapidação a qual ocorreu melhor nos livros posteriores a este. Me entreguei de corpo e alma à este trabalho naquela época.
"Nos tempos atuais um sentimento chamado amor ficou banal, amor verdadeiro tem sido difícil encontrar. Só os que possuem coragem, caráter e força de vontade inabaláveis conseguem ter sucesso num relacionamento amoroso. Então se amar de verdade, diga e demonstre da melhor forma possível, caso contrário, não invente, ninguém merece isto." * * *
No dia seguinte, foi falar com Daniel assim que o viu sentado no banco. — Oi, bom dia! Eu quero lhe pedir desculpas por aquele dia. – comentou ao se aproximar dele. Daniel continuou olhando para a quadra que ficava em frente ao portão, sem tirar os olhos de lá. — É, eu também lhe devo um pedido de desculpas, naquele dia eu não estava bem. Estava com a cabeça cheia de problemas e você não tem nada a ver com isso. – disse dando um pesado suspiro. Paula observou-o por um momento como se lhe dissesse que sentia por tudo o que aconteceu a ele. — Eu sei bem como é. Foi bem horrível o que aconteceu. Ele olhou para
Dias depois... Sábado a tarde... — Mãe, Nicole chegou. – gritou Paula olhando-a da janela da sala enquanto Nicole se aproximava do portão. Ela foi correndo até o portão pra recebê-la. — Que isso Paula? Você está parecendo uma criança. Espero que não se comporte assim na viajem que vai fazer com Daniel. – disse Nicole espantada. — Tá, pode deixar. Você já sabe o que vai dizer? – perguntou Paula abrindo o portão. — Já, fica tranquila, mas ainda assim, tenho medo de que sua mãe descubra tudo e... — Pare de se preocupar com isso. Fique calma, vai dar tudo certo. – rebateu Paula interrompendo-a e repreendendo em pensamento a negatividade da amiga.
Dois meses se passaram... No quarto de Nicole... As duas conversavam sentadas na cama. Eram três da tarde e lá fora fazia um sol agradável, mas elas preferiam ficar ali, até porque o que tinham para conversar não poderia correr o risco de ser escutado por ninguém. — Amiga, sabe que se precisar é só me ligar que eu te busco onde você estiver. – avisou Nicole olhando-a um tanto preocupada. — Tá, fica tranquila amiga, não vai acontecer nada. Não aguento mais essa sua insistência nisso. – reclamou Paula balançando a cabeça leve e negativamente. — Você sabe que eu estou muito desconfiada desse convite, não é? — Sim Nicole, já estou cansada de saber disso. Já acabaram as aulas, estamos de férias já tem um mês e você está aí, com essa baboseira toda. — Mas Paula, você é louca de ter
No dia seguinte, pôs seu plano em ação, ajeitou tudo e deixou aqueles manequins os mais assustadores possíveis. Quando terminou de ajeitar tudo no mesmo lugar em que havia um cemitério de mentira, ficou bem orgulhoso de seu trabalho e logo pensou que dessa vez iria conseguir o que vinha tentando há dias. Como aquela tarde estava nublada e ventava um pouco, isto deu um tom um pouco mais assustador à toda aquela cena ridícula que criou. Quando Paula foi até a cozinha falar com a governanta, viu pela porta central que dava para a varanda, e que por acaso estava aberta naquele dia, aquelas criaturas medonhas seguindo em direção à cozinha. Visivelmente eram bonecos bem sugestivos sendo controlados por intermédio de um controle, algo não muito sofisticado. Ela fico