Enquanto Paula arrumava suas coisas, ela e Graça conversavam no quarto.
— Mas então filha, quero que me conte tudo com detalhes. O que fizeram nessa viajem? – indagou sentando-se na cama.
Ela olhou nervosa para as suas roupas e começou a inventar tudo.
— Ah mãe, foi o que dissemos lá em baixo. Nós passeamos muito, curtimos uma praia, saímos a noite para andar pela praça, vimos lojas e lanchamos. Eu aproveitei até pra descansar. A senhora não me deixa fazer isso direito nos fins de semanas, lá eu pude dormir melhor do que aqui. – desviou o olhar à Graça em tom irônico.
Graça riu e com o mesmo tom, reabateu:
— Que bom que fez isso lá, não é? Porque eu
Palavra da Autora: Olá, espero que tenha gostado da leitura desta obra. Em breve teremos mais novidades sobre a continuação dessa história que me impactou demais ao desenvolvê-la. Provas de Amor é um romance adolescente derivado de um conto que escrevi quando mais jovem. Seu processo de desenvolvimento se deu no início de dois mil e quatorze, o qual teve sua conclusão no fim do mesmo ano. Este romance foi o primeiro que escrevi desde que retornei ao mundo da ficção, e posso dizer que foi demais trabalhar no passo a passo inicial do desenvolvimento desta obra. Mesmo que sua versão inicial não tenha sido das melhores por conta da minha escrita ainda ser bem imatura, ela carecia de lapidação a qual ocorreu melhor nos livros posteriores a este. Me entreguei de corpo e alma à este trabalho naquela época.
"Nos tempos atuais um sentimento chamado amor ficou banal, amor verdadeiro tem sido difícil encontrar. Só os que possuem coragem, caráter e força de vontade inabaláveis conseguem ter sucesso num relacionamento amoroso. Então se amar de verdade, diga e demonstre da melhor forma possível, caso contrário, não invente, ninguém merece isto." * * *
No dia seguinte, foi falar com Daniel assim que o viu sentado no banco. — Oi, bom dia! Eu quero lhe pedir desculpas por aquele dia. – comentou ao se aproximar dele. Daniel continuou olhando para a quadra que ficava em frente ao portão, sem tirar os olhos de lá. — É, eu também lhe devo um pedido de desculpas, naquele dia eu não estava bem. Estava com a cabeça cheia de problemas e você não tem nada a ver com isso. – disse dando um pesado suspiro. Paula observou-o por um momento como se lhe dissesse que sentia por tudo o que aconteceu a ele. — Eu sei bem como é. Foi bem horrível o que aconteceu. Ele olhou para
Dias depois... Sábado a tarde... — Mãe, Nicole chegou. – gritou Paula olhando-a da janela da sala enquanto Nicole se aproximava do portão. Ela foi correndo até o portão pra recebê-la. — Que isso Paula? Você está parecendo uma criança. Espero que não se comporte assim na viajem que vai fazer com Daniel. – disse Nicole espantada. — Tá, pode deixar. Você já sabe o que vai dizer? – perguntou Paula abrindo o portão. — Já, fica tranquila, mas ainda assim, tenho medo de que sua mãe descubra tudo e... — Pare de se preocupar com isso. Fique calma, vai dar tudo certo. – rebateu Paula interrompendo-a e repreendendo em pensamento a negatividade da amiga.
Dois meses se passaram... No quarto de Nicole... As duas conversavam sentadas na cama. Eram três da tarde e lá fora fazia um sol agradável, mas elas preferiam ficar ali, até porque o que tinham para conversar não poderia correr o risco de ser escutado por ninguém. — Amiga, sabe que se precisar é só me ligar que eu te busco onde você estiver. – avisou Nicole olhando-a um tanto preocupada. — Tá, fica tranquila amiga, não vai acontecer nada. Não aguento mais essa sua insistência nisso. – reclamou Paula balançando a cabeça leve e negativamente. — Você sabe que eu estou muito desconfiada desse convite, não é? — Sim Nicole, já estou cansada de saber disso. Já acabaram as aulas, estamos de férias já tem um mês e você está aí, com essa baboseira toda. — Mas Paula, você é louca de ter
No dia seguinte, pôs seu plano em ação, ajeitou tudo e deixou aqueles manequins os mais assustadores possíveis. Quando terminou de ajeitar tudo no mesmo lugar em que havia um cemitério de mentira, ficou bem orgulhoso de seu trabalho e logo pensou que dessa vez iria conseguir o que vinha tentando há dias. Como aquela tarde estava nublada e ventava um pouco, isto deu um tom um pouco mais assustador à toda aquela cena ridícula que criou. Quando Paula foi até a cozinha falar com a governanta, viu pela porta central que dava para a varanda, e que por acaso estava aberta naquele dia, aquelas criaturas medonhas seguindo em direção à cozinha. Visivelmente eram bonecos bem sugestivos sendo controlados por intermédio de um controle, algo não muito sofisticado. Ela fico
No terceiro dia a tarde, Paula acordou e viu Nicole sentada no sofá que ficava à alguns metros de distancia ao lado direito da cama. Ela estava vestindo uma bermuda jeans na altura dos joelhos, uma camiseta branca fina e sandálias rasteiras marrons. Tinha seus cabelos pretos num rabo de cavalo no alto cujo realçava seu rosto fino e sua pele bronzeada. Nicole a olhou preocupada e logo se colocou do seu lado perguntando se estava bem. Paula observou todo o quarto, ainda confusa com o que aconteceu. — Eu sabia que não deveria ter te deixado ir pra esse lugar. – comentou Nicole de repente. — Mas de que adianta falar? Você é mesmo uma cabeça dura. — O que foi que aconteceu Nick? – indagou olhando-a com estranhamento. — Não sei muito bem, mas parece que você caiu da escada enquanto tentava i
Dias depois... Enquanto estava navegando na internet, Daniel foi interrompido por uma ligação de um outro amigo. Os dois conversaram um pouco para contar as novidades já que não se falavam há algum tempo e no fim, acabaram marcando uma grande festa na casa de Daniel para animar um pouco aquele fim de férias, no fim de semana da última semana daquele período. A princípio, Daniel ficou desanimado, mas foi só seu amigo insistir um pouco, que logo os dois começaram a discutir sobre alguns preparativos ao telefone mesmo. Eles ficaram tão empolgados e entretidos com aquela ideia que nem viram a hora passar. Quando desligou o telefone já estava anoitecendo. Fátima, entrou no quarto e o olhou. — Daniel,