Um amor que parece ser impossível aos olhos de todos, mesmo vivendo uma realidade diferente dos nossos avós... o status ainda é uma barreira para um casal ficar junto. O dinheiro e a influnecia que ele compra influencia sim. Eles lutaram e lutam para estarem juntos todos dia. Sendo de países diferentes existe muitos motivos para dar tudo errado no final.
Ler maisOlá a todos, espero que estejam bem!Recebam a minha saudação, independentemente do horário e do lugar onde estão. Hoje, escrevo com o coração transbordando de gratidão e alegria, pois este momento é muito especial para mim.Completar esta história é a realização de um sonho que venho alimentando há anos. Esta não é apenas uma história, mas um pedaço de mim, uma jornada que começou há aproximadamente seis anos, quando a primeira ideia surgiu na minha mente. Desde então, escrevi inúmeros rascunhos, experimentei diferentes versões e criei personagens que, ao longo do tempo, foram ganhando vida própria, e passei por momentos em que duvidei se essa história algum dia veria a luz do dia. Mas a paixão por contar essa narrativa sempre falou mais alto.Espero daqui a algum tempo melhora-la, queria inicialmente começar, queria partilhar nem que fosse apenas uma parte ou ideia do amor e conexão existente entre e o Justin.Escrever sempre foi uma paixão, mas confesso que trazer essa obra ao
Prólogo - Matondo O sol dourado da tarde banhava o jardim da nossa casa, onde Justin brincava com nossos filhos. A risada de Artur, agora com nove anos, misturava-se à das nossas gêmeas, Amira e Zahra, que corriam pelo gramado, os cachos saltando enquanto o pai as girava no ar. Era uma cena perfeita. Observei tudo de longe, sentindo meu peito se aquecer. Tantos anos se passaram… tantas batalhas lutamos. Mas, olhando para eles, sabia que tudo valeu a pena. Fechei os olhos por um momento, e as memórias me levaram de volta ao início de tudo. Frankfurt, Alemanha – O Encontro Flash back on: Foi então que o vi. Justin Bieber estava na área VIP, cercado por amigos e seguranças, mas seus olhos pareceram me encontrar no meio da multidão. Ele desceu as escadas e veio até a pista, onde eu estava. — O show foi incrível. Parabéns — disse, tentando soar casual enquanto ele se aproximava. — Obrigado. E você é...? — ele perguntou, sorrindo de lado, como se já soubesse a resposta.
Matondo Já se passaram quatro semanas desde que chegamos a Luanda. O trânsito continua caótico, as ruas iguais, e Viana segue com sua energia vibrante e desorganizada. Apesar da nostalgia, muita coisa aconteceu nesse tempo. Tivemos momentos difíceis: tentativas de roubo, brigas de gangues perto da casa do óbito, e desafios de adaptação depois de tanto tempo fora. Mas, no meio de tudo isso, algo ainda maior aconteceu: decidi perdoar meus pais e minha irmã. E, graças aos eventos que me trouxeram de volta, conheci o amor da minha vida. Deixar o passado para trás nunca foi tão libertador. O ressentimento, a dor, tudo o que me impedia de seguir em frente… agora ficou para trás. Quero ser feliz. Quero viver ao lado do homem que amo. Sei que não será sempre fácil, mas não há dúvida: é com ele que quero estar. Uma noite, fomos a um jantar na casa dos meus pais. Eu já sabia que Justin queria oficializar o pedido, mas não sabia exatamente como ele faria. A mesa estava lindamente ar
Matondo Ver Carlos, Silvia e meus pais me fez lembrar daquele dia… O dia em que senti que meu coração havia sido estilhaçado, traída por todas as pessoas que eu mais amava. Dei um sorriso torto, tentando manter a compostura. Éramos uma família unida, amigos inseparáveis. Carlos era meu melhor amigo. Silvia, minha irmã, minha confidente. E, de repente, tudo desmoronou. Saber que os dois tinham me traído e faziam isso sem remorso foi devastador. Mas o que mais doeu foi perceber que meus pais sabiam e, em vez de me apoiarem, escolheram o silêncio. Depois que fui embora, tentaram falar comigo inúmeras vezes, principalmente meu pai, que sempre foi o mais conciliador. Mas eu não estava pronta para ouvir. Hoje, diante deles, com um pedido de desculpas, senti algo dentro de mim se agitar. Talvez fosse hora de deixar o passado para trás… Passamos a tarde ali. Justin conheceu minha família, amigos e ex-colegas. Ele mergulhou em uma parte da minha vida que, por muito tempo, achei que estives
Justin O clima no quintal da casa do óbito ainda estava pesado, mas a presença de Matondo parecia ter acalmado um pouco os ânimos. Seus pais não tiravam os olhos dela, e sua mãe, emocionada, aproximou-se ainda mais. Ela estendeu a mão, tocando com delicadeza a barriga de Matondo. — Minha filha… — sussurrou. — Por que não nos disseste antes? Matondo abaixou o olhar e suspirou. — As coisas estavam complicadas, mamã. Mas eu ia contar. A mãe dela sorriu suavemente, os olhos marejados. — O mais importante é que estás aqui. O pai de Matondo olhava para nós com uma expressão séria, mas não hostil. Ele se virou para mim, avaliando-me com atenção. — E este é…? Matondo segurou minha mão e me puxou levemente para frente. — Pai, mãe… este é Justin, meu noivo. — É um prazer conhecê-los — disse em inglês, apertando a mão do pai dela. Ele retribuiu o aperto firme e assentiu. — Chamo-me Afonso. Sejam bem-vindos. O cunhado de Matondo se adiantou e também me cumprimentou.
Justin Ouvi um "Vai, amiga" vindo de Clarice, e meu peito se apertou ainda mais. Caminhamos para o quarto em silêncio e assim que ela fecjou a porta perguntei: — Irias embora sem falar comigo? — perguntei, sentindo um nó na garganta. Matondo negou com a cabeça. — Então por que não me acordaste? — Parecias cansado, Justin. Não quis te acordar. Minha mandíbula se contraiu. Ela estava escondendo algo de mim, eu podia sentir. — E a carta de rescisão? Ela respirou fundo antes de responder. — Justin, vamos ser honestos. Nos últimos meses, eu tenho ficado mais fora da empresa do que dentro, e o time tem feito um ótimo trabalho sem mim. Agora, com dois bebês a caminho, eu não darei conta de trabalhar. Ela me olhou nos olhos, como se estivesse se preparando para o que eu diria a seguir. — Sabes que eu nunca te pediria para parares de trabalhar, né? — falei, segurando sua mão. Ela assentiu. — Eu sei. Mas não posso mais continuar assim, não é justo com a equipe. Eu q
Justin Era visível que Matondo não estava bem. Seus olhos estavam marejados, e sua expressão carregava um peso que ela não queria compartilhar. Mas daí a querer ir para Angola? O quê? Por quê? — Será apenas por alguns dias — ela respondeu, tentando minimizar a situação. Mas algo estava errado. Ela estava visivelmente abalada, e isso me preocupava mais do que qualquer coisa. — Por que só agora você está me dizendo isso? — perguntei, cruzando os braços. — Se for por causa da Hailey, você não precisa se preocupar. Ela suspirou e desviou o olhar. — Não tem nada a ver com isso, Justin. — Então o que foi? Ela hesitou por um instante, e eu vi sua luta interna. Queria me dizer, mas ao mesmo tempo preferia guardar para si. — Eu... só preciso ir. E com isso, ela saiu do quarto e foi direto para o banheiro, deixando-me sozinho com mil pensamentos. Será que ela quer me deixar? Será que se sente mal por causa de Arthur e Hailey? Será que está tentando se afastar? Não. Não posso perdê
Matondo O vento fresco da noite bagunçava meus cabelos enquanto eu encarava o jardim lá embaixo. Justin estava brincando com Arthur na piscina, e Hailey estava ao lado deles, sorrindo. Ela tinha aquele brilho nos olhos que só alguém que ainda ama outra pessoa poderia ter. E foi impossível não me perguntar se, talvez, eu estivesse errada em ficar aqui. Talvez eu fosse a intrusa. Justin já tinha uma família antes de mim. Arthur era seu filho, e Hailey, a mãe. Não importava o quanto ele me amasse, ela sempre faria parte da vida dele. E eu? Eu estava entrando nessa história no meio, carregando duas meninas que ainda nem haviam nascido. Suspirei, abraçando meu próprio corpo. A ideia de simplesmente ir embora me atravessou a mente com força. Deixar que Justin fosse feliz com Arthur, com a família que já tinha. Mas ao mesmo tempo… doía pensar nisso. Eu o amavaMe abraçou e fui relazando em seu braços. — Eu não quero que você tenha dúvidas sobre nós. Você é tudo para mim. Ele
Justin Ter Matondo finalmente morando comigo era um sonho realizado. Eu não conseguia parar de sorrir desde que ela aceitou o meu pedido e começou a organizar sua mudança. Saber que, a partir de agora, dividiríamos nossa rotina, que eu poderia cuidar dela e das nossas filhas, fazia meu coração transbordar de felicidade.Depois de passar um tempo brincando com Arthur, subi para o quarto ansioso para vê-la. Mas, ao entrar, encontrei Matondo na sacada, imóvel, olhando para o horizonte. O vento balançava suavemente seus cabelos, e sua mão repousava sobre a barriga.Ela parecia tão distante que meu peito se apertou.Me aproximei devagar.— No que está pensando? — perguntei.Matondo deu um pequeno sobressalto, como se eu a tivesse despertado de um transe.— Nada. — Ela forçou um sorriso, mas seus olhos diziam outra coisa.Franzi a testa. Eu a conhecia bem demais para não perceber que algo estava errado.— Tem certeza? Você parece preocupada.Ela hesitou por um momento, depois desviou o olh