A vibração de felicidade ainda pairava no ar quando Helena, minha assistente, me chamou ao lado após nossa última reunião no escritório. O sucesso do lançamento foi maior do que esperávamos, e minha equipe estava radiante.
— Matondo, precisamos comemorar. Todos deram o máximo nesse projeto e estão muito empolgados com a ideia de um momento de descontração juntos. Eu já tenho algo planejado — ela disse, com aquele sorriso esperto que sempre me deixava desconfiada. — Helena, você sabe que não sou muito fã de festas, certo? — retruquei, tentando escapar. — Mas você precisa relaxar também. Já até comprei os ingressos. É um show incrível, e ninguém da equipe sabe o que está por vir. Será uma surpresa. Relutante, acabei aceitando. Afinal, minha equipe realmente merecia essa celebração, e não seria justo recusar algo que eles queriam tanto. Na noite do evento, chegamos a uma arena lotada. O barulho era ensurdecedor, e eu podia sentir a energia pulsando no ar. Foi quando os gritos começaram, crescendo à medida que as luzes do palco se acendiam. — Não acredito! É o Justin Bieber! — gritou Anne e Elisa a acompanhou, seguido por uma explosão de gritos que ecoavam pela multidão. Eu ri ao ver meus colegas, muitos deles adultos responsáveis, se comportando como adolescentes em um show pela primeira vez. Não pude deixar de me contagiar pela empolgação ao redor. Justin realmente sabia como comandar o palco, e mesmo não sendo minha primeira escolha musical, era impossível negar o talento dele. Depois do show, o clima de celebração ainda estava no auge. Quando sugeriram irmos a uma boate, hesitei, mas sabia que eles precisavam relaxar depois de semanas de dedicação total ao projeto. Chegamos a uma boate exclusiva no centro da cidade, Euphoria Lounge, um lugar luxuoso com paredes espelhadas, iluminação neon e uma pista de dança que parecia vibrar com o som da música alta. Sofás de couro preto cercavam o espaço, e um bar imponente dominava o lado oposto, com bartenders preparando drinques elaborados. O cheiro de perfume caro e uma leve névoa de fumaça criavam um ambiente misterioso e envolvente. Enquanto todos se dispersavam entre a pista de dança e o bar, eu fiquei observando por um momento. Era divertido vê-los se soltarem depois de tanto trabalho, mas decidi que ficaria apenas para supervisionar — ou pelo menos, essa era a minha intenção. — Vamos beber- gritou Elisa quando já estavamos na nossa mesa depois de nos acabarmos em dançar — Eu vou pegar mais Bebida, disse Thomas sendo acompanhado por James e Rami. Meu time é o máximo eles colabram até fora do horário de trabalho. Nos tornamos amigos ou melhor família. Enquanto bebiamos e dancavamos sentia como se alguém tivesse a me vigiar... e esse incomoda já se fazia a alguns bons minutos, decidi não ligar. Foi ao bar pegar uma água para mim, já que eu não consumia bebidas alcoólicas... Foi então que o vi. Justin Bieber estava na área VIP, cercado por amigos e seguranças, mas seus olhos pareceram me encontrar no meio da multidão. Ele desceu as escadas e veio até a pista, onde eu estava. — O show foi incrível. Parabéns — disse, tentando soar casual enquanto ele se aproximava. — Obrigado. E você é...? — ele perguntou, sorrindo de lado, como se já soubesse a resposta. — Matondo. Estou aqui com minha equipe. Celebrando. — Bom, Matondo, o que acha de uma dança para celebrar? — ele perguntou, estendendo a mão. Não sou de recusar desafios, então aceitei. A música mudou para algo mais lento e envolvente, e de repente, o mundo parecia ter desaparecido. Dançar com Justin foi... intenso. A maneira como ele tocava minha cintura, o calor do corpo dele contra o meu, o olhar que ele me lançou quando nos aproximamos — tudo me deixou inquieta. Meu coração disparou, e a eletricidade no ar era palpável. Quando estávamos próximos o suficiente para sentir a respiração um do outro, me inclinei levemente e deixei um beijo no canto da boca dele. — Até mais, Justin. Muito obrigada pela dança cherry — sussurrei, antes de me afastar rapidamente. A surpresa no rosto dele foi evidente, mas antes que ele pudesse dizer algo, eu me perdi na multidão. Eu estava atordoada com tudo que aconteceu hoje, não acreditei. Por isso decidi dar por encerrada a noite, deixei uma mensagem no grupo avisando aos meus amigis que fui para casa e que nos veriamos assim que acordassem do coma alcoólico que estariam, peguei um táxi. O vento frio da noite alemã parecia me acalmar enquanto eu olhava pela janela, refletindo sobre o que havia acontecido. Foi apenas um momento, mas algo em Justin mexeu comigo. Contudo, eu não estava pronta para mais distrações. Minha prioridade era meu trabalho e meu crescimento, e nada — nem mesmo um popstar — iria mudar isso.Sair dos Estados Unidos para a turnê pela Europa sempre trazia uma mistura de emoções. Por um lado, havia a empolgação de revisitar alguns dos palcos mais icônicos do mundo e sentir a energia vibrante de milhares de fãs. Por outro, era exaustivo. A agenda apertada, os voos constantes e a falta de privacidade pesavam mais do que eu gostava de admitir. Enquanto o jato particular decolava de Los Angeles, olhei pela janela para as luzes da cidade que desapareciam abaixo. Uma parte de mim ainda estava presa aos problemas que deixei para trás — discussões com minha mãe, conflitos com meu pai e a pressão constante de ser um "exemplo". Mas outra parte estava pronta para escapar. A Europa sempre me deu a sensação de liberdade e eu queria sentir isso.Ainda voando, chegou uma dançarina que sempre ficavamos ela toda manhenta e queria atenção, infelizmente para ela e feliz para mim eu não estava com vontade... sentia que essa tourne seria boa e que me traria boas coisas por isso fui dormir.
A turnê pela Europa estava chegando ao fim, e embora fosse difícil descrever a mistura de emoções que isso causava em mim, eu sabia que Munique seria o grande destaque da nossa jornada. Quando a equipe me disse que o show seria realizado no Allianz Arena, um dos maiores estádios da Alemanha, eu soube que seria uma noite memorável. A pressão era grande, mas a empolgação era ainda maior. Durante os ensaios no palco, tudo parecia perfeito. As luzes, a música, o cenário… Tudo estava se encaixando da maneira que eu havia sonhado. A ansiedade estava no ar enquanto minha equipe e eu nos preparávamos para o show os bastidores eram sempre uma loucura. Técnicos de som ajustando os microfones, estilistas correndo para garantir que os figurinos estivessem impecáveis, e minha equipe coordenando cada segundo do espetáculo. Era um caos organizado que eu adorava.O palco estava pronto. A arena estava lotada. O calor da multidão era palpável, e a adrenalina nas minhas veias era incontrolável. Estava
Justin Bieber O último show da turnê na Inglaterra estava diante de mim, e o peso de saber que a jornada estava chegando ao fim me fazia refletir sobre tudo o que vivi nas últimas semanas. As cidades, os fãs, as apresentações... cada uma delas deixando uma marca em mim. Mas, ao mesmo tempo, eu sentia que algo dentro de mim não estava completo. A música sempre foi minha fuga, mas agora parecia que eu precisava de algo mais. Algo além dos aplausos, da adrenalina e das luzes. A volta para casa era inevitável. A performance no palco foi como sempre: energética, apaixonada, e cheia de amor dos fãs. Eu já sabia que seria uma noite especial, mas a cada grito, a cada olhada da multidão, a sensação de ser amado e compreendido ali era indescritível. Eu podia sentir os olhos deles me acompanhando enquanto eu me movia, me entregando por completo à música. Mas, no fundo, uma parte de mim ansiava por algo mais íntimo. Algo mais real. O show acabou, os aplausos ecoaram, e a adrenalina da noite
Matondo Três meses trabalhando na multinacional mais renomada do mercado tinham sido intensos, mas recompensadores. Cada dia trazia um novo desafio, e eu sentia que estava no meu auge profissional. Ter sido escolhida para ser a PMO do Departamento de Projetos e Inovação era uma conquista que eu jamais imaginaria alcançar tão cedo na minha carreira. A empresa havia me dado suporte total: um belo apartamento no centro de los angeles, um carro de luxo e toda a infraestrutura necessária para começar minha nova vida nos Estados Unidos. Porém, havia um detalhe curioso: em três meses, eu ainda não tinha conhecido o CEO. Ele era uma figura misteriosa, quase lendária entre os funcionários. A única coisa que sabia era que ele estava frequentemente viajando por causa de suas outras atividades. Tudo mudou no dia da reunião com todos os diretores. Entrei na sala de conferências, meu coração batendo mais rápido do que o normal. A sala era ampla, decorada com um design moderno e minimalista. Es
Justin BieberOs últimos três meses haviam sido uma mistura de caos e controle. Entre turnês e shows quase diários, eu mantinha uma rotina exaustiva, mas nunca tirava os olhos do que realmente importava. Minha empresa. Sempre fazia questão de me atualizar sobre os relatórios e decisões mais importantes. Afinal, ela representava não apenas minha carreira fora da música, mas também meu futuro.Mas nada havia me preparado para o que aconteceu hoje.Quando Matondo saiu da sala de reuniões, algo dentro de mim se solidificou. Era como se eu tivesse enxergado com clareza o que eu vinha tentando negar desde aquele encontro na boate: eu a queria de volta. Não só por causa da química que sempre tivemos, mas pelo tipo de mulher que ela era — inteligente, determinada, alguém que não se intimidava facilmente, nem mesmo diante do CEO da empresa em que trabalhava.Voltei para minha sala, tentando me concentrar no próximo compromisso, mas minha mente estava presa nela. Peguei meu telefone e liguei pa
Justin Bieber A luz do sol invadia o quarto, tingindo tudo em tons dourados enquanto eu abria os olhos. Meu quarto, espaçoso e minimalista, era meu refúgio. As cortinas brancas estavam entreabertas, permitindo uma vista espetacular do horizonte de Los Angeles. Era o nascer do sol que eu amava apreciar sempre que tinha a chance. A luz refletia nos móveis de madeira clara, e o aroma leve de café recém-feito, vindo da cafeteira automática ao lado, completava o ambiente. Levantei-me, caminhando descalço pelo chão frio de mármore até a janela. Vestia um fato cinzento casual, de tecido leve, com uma camiseta branca por baixo. Sentia-me energizado, como se algo grande estivesse para acontecer. "Hoje é o dia de fazer as coisas certas", pensei. Pedi pelo telefone que enviassem um buquê de flores frescas e uma caixa de chocolates para Matondo. Faria com que fossem entregues diretamente em sua casa, junto com um cartão onde apenas escrevi: "Bom dia. Espero que o dia seja tão brilhante qua
Matondo Matondo tinha acabado de sair do banho, envolta em seu roupão branco, quando ouviu a campainha. Estranhando a hora, foi até a porta e encontrou o porteiro do prédio segurando um buquê de rosas vermelhas e uma caixa de chocolates finos. Intrigada, ela agradeceu e pegou os presentes. Assim que entrou no apartamento, sentiu o doce aroma das flores e percebeu um pequeno bilhete preso ao laço do buquê."Bom dia. Espero que o dia seja tão brilhante quanto você. - J" O coração de Matondo disparou. Ela sabia que deveria ignorar, que manter distância seria o mais sensato, mas não conseguiu evitar o sorriso que se espalhou em seu rosto. "Ele é impossível," murmurou para si mesma, tocando as pétalas das rosas. Ela colocou as flores em um vaso e abriu a caixa de chocolates, pegando um pedaço e rindo sozinha. "Que clichê maravilhoso!" pensou, enquanto se deixava envolver pelo calor inesperado daquele gesto. Na mesma manhã, já no escritório, Matondo estava concentrada em revisar relatór
Justin Era uma manhã agitada, e depois da conversa com Eric, minha determinação estava renovada. A reunião com os acionistas da empresa estava marcada para discutir a nossa nova coleção. Cheguei à sala de reuniões com o portfólio em mãos, pronto para convencer todos de que esse seria o maior sucesso da nossa marca. — Bom dia, senhores e senhoras — comecei, olhando cada um nos olhos. — Estamos aqui para apresentar a nova coleção que será lançada no início do próximo ano. O objetivo é inovar no design, alcançar novos mercados e, claro, superar as expectativas de nossos consumidores mais fiéis. Mostrei os slides que detalhavam cada peça da coleção: roupas que misturavam modernidade e conforto, com cores que representavam confiança e ousadia. As reações foram positivas. Alguns acionistas fizeram perguntas sobre custos e prazos, e garanti que tudo estava alinhado. — Justin, a campanha publicitária já está definida? — perguntou um dos diretores. — Sim, estamos finalizando os contr