A luz da manhã entrava pelas frestas da cortina enquanto eu me levantava do sofá do hotel, ignorando a bagunça ao meu redor. Ainda sentia os resquícios da noite anterior, mas sabia que precisava me recompor. Essa vida de excessos estava fugindo do controle, e Scott não me deixaria esquecer isso.
Vesti uma camiseta limpa, óculos escuros para esconder o cansaço e saí para enfrentar o dia. Antes de qualquer coisa, uma rápida ida ao escritório central de uma das minhas empresas era necessária. Eu havia negligenciado muitos aspectos da minha vida profissional recentemente, e com a turnê pela Europa se aproximando, sabia que precisava me preparar para deixar tudo em ordem. Minha primeira parada foi em uma das minhas empresas mais recentes, Drew House, a marca de roupas e acessórios que estava ganhando força no mercado. Cheguei ao prédio moderno em West Hollywood, onde minha equipe me esperava para uma reunião sobre o lançamento de nossa nova coleção. — Justin, estamos trabalhando no design final e na campanha de marketing. As redes sociais estão prontas para o lançamento no próximo mês — disse Emily, minha gerente de projetos, enquanto apresentava slides com as peças e o cronograma de divulgação. — Isso é ótimo. Quero que a coleção seja perfeita. Adicionem mais opções neutras. Precisamos alcançar todos os públicos, não apenas os jovens — comentei, observando os modelos. Após a reunião, segui para um almoço com investidores. Era um restaurante discreto, mas sofisticado. Durante a refeição, discutimos como expandir a marca para a Europa, aproveitando minha turnê para alavancar a visibilidade. Era estranho estar tão focado, mas me senti bem ao ver que meu trabalho ia além da música. Depois do almoço, decidi passar na casa do meu pai. Não éramos tão próximos quanto minha mãe gostaria, mas eu sabia que ele sempre tentava participar da minha vida, mesmo que do jeito errado. Assim que entrei, ele estava no jardim, brincando com meus irmãos mais novos, Jaxon e Jazmyn. — Justin, finalmente apareceu. Achei que você estava ocupado demais sendo uma estrela para lembrar de onde veio — ele disse, com aquele tom que sempre me irritava. — Não começa, pai. Só vim ver como vocês estão e passar um tempo com os pequenos. — Talvez se você passasse menos tempo em boates, teria mais tempo para eles — ele provocou. Fechei os olhos, tentando manter a calma. Jaxon e Jazmyn correram até mim, e abraçá-los foi suficiente para dissipar minha raiva momentânea. — Senti sua falta, mano! — Jaxon disse, com aquele sorriso inocente que sempre me desarmava. Passei a tarde com eles, jogando basquete e conversando. Era o equilíbrio que eu precisava no meio do caos da minha vida. Ao voltar para casa naquela noite, me deparei com algo que jamais esperei. Minha mãe estava sentada na sala com uma expressão radiante, acompanhada por ninguém menos que meu produtor musical, Jake. — Justin, precisamos conversar — ela disse, com um sorriso que só me deixava mais confuso. — O que está acontecendo aqui? — perguntei, olhando para Jake. — Jake e eu... estamos juntos — minha mãe anunciou, com a voz tranquila, mas firme. Minha mente girou por um momento. Jake sempre foi profissional comigo, mas agora ele estava... com minha mãe? — Isso é sério? Você está namorando o meu produtor? — perguntei, tentando processar a informação. — Sim, e quero que você respeite isso, Justin — ela respondeu, com aquele tom maternal que eu conhecia bem. Jake tentou falar algo, mas eu levantei a mão, interrompendo-o. — Jake, se você machucá-la, eu vou acabar com você. É só isso que tenho a dizer. Minha mãe sorriu, talvez aliviada, e Jake pareceu relaxar. Eu não gostava da ideia, mas, no fundo, sabia que minha mãe merecia ser feliz. No dia seguinte, acordei motivado e inspirado por isso fui ao estúdio para ensaiar. Meu foco estava de volta, e a turnê pela Europa agora era minha prioridade. Scott apareceu no final da sessão, com um sorriso satisfeito. — Bom ver que você está finalmente levando as coisas a sério — ele disse, enquanto eu bebia água após o ensaio. — Eu vou fazer isso direito, Scott. Não apenas para os fãs, mas para mim. Ele assentiu, e pela primeira vez em semanas, senti que estava no caminho certo. Minha vida ainda era um turbilhão, mas estava decidido a manter o controle. Havia muito em jogo, e eu não podia mais me perder nos excessos.A vibração de felicidade ainda pairava no ar quando Helena, minha assistente, me chamou ao lado após nossa última reunião no escritório. O sucesso do lançamento foi maior do que esperávamos, e minha equipe estava radiante. — Matondo, precisamos comemorar. Todos deram o máximo nesse projeto e estão muito empolgados com a ideia de um momento de descontração juntos. Eu já tenho algo planejado — ela disse, com aquele sorriso esperto que sempre me deixava desconfiada. — Helena, você sabe que não sou muito fã de festas, certo? — retruquei, tentando escapar. — Mas você precisa relaxar também. Já até comprei os ingressos. É um show incrível, e ninguém da equipe sabe o que está por vir. Será uma surpresa. Relutante, acabei aceitando. Afinal, minha equipe realmente merecia essa celebração, e não seria justo recusar algo que eles queriam tanto. Na noite do evento, chegamos a uma arena lotada. O barulho era ensurdecedor, e eu podia sentir a energia pulsando no ar. Foi quando os gritos c
Sair dos Estados Unidos para a turnê pela Europa sempre trazia uma mistura de emoções. Por um lado, havia a empolgação de revisitar alguns dos palcos mais icônicos do mundo e sentir a energia vibrante de milhares de fãs. Por outro, era exaustivo. A agenda apertada, os voos constantes e a falta de privacidade pesavam mais do que eu gostava de admitir. Enquanto o jato particular decolava de Los Angeles, olhei pela janela para as luzes da cidade que desapareciam abaixo. Uma parte de mim ainda estava presa aos problemas que deixei para trás — discussões com minha mãe, conflitos com meu pai e a pressão constante de ser um "exemplo". Mas outra parte estava pronta para escapar. A Europa sempre me deu a sensação de liberdade e eu queria sentir isso.Ainda voando, chegou uma dançarina que sempre ficavamos ela toda manhenta e queria atenção, infelizmente para ela e feliz para mim eu não estava com vontade... sentia que essa tourne seria boa e que me traria boas coisas por isso fui dormir.
A turnê pela Europa estava chegando ao fim, e embora fosse difícil descrever a mistura de emoções que isso causava em mim, eu sabia que Munique seria o grande destaque da nossa jornada. Quando a equipe me disse que o show seria realizado no Allianz Arena, um dos maiores estádios da Alemanha, eu soube que seria uma noite memorável. A pressão era grande, mas a empolgação era ainda maior. Durante os ensaios no palco, tudo parecia perfeito. As luzes, a música, o cenário… Tudo estava se encaixando da maneira que eu havia sonhado. A ansiedade estava no ar enquanto minha equipe e eu nos preparávamos para o show os bastidores eram sempre uma loucura. Técnicos de som ajustando os microfones, estilistas correndo para garantir que os figurinos estivessem impecáveis, e minha equipe coordenando cada segundo do espetáculo. Era um caos organizado que eu adorava.O palco estava pronto. A arena estava lotada. O calor da multidão era palpável, e a adrenalina nas minhas veias era incontrolável. Estava
Justin Bieber O último show da turnê na Inglaterra estava diante de mim, e o peso de saber que a jornada estava chegando ao fim me fazia refletir sobre tudo o que vivi nas últimas semanas. As cidades, os fãs, as apresentações... cada uma delas deixando uma marca em mim. Mas, ao mesmo tempo, eu sentia que algo dentro de mim não estava completo. A música sempre foi minha fuga, mas agora parecia que eu precisava de algo mais. Algo além dos aplausos, da adrenalina e das luzes. A volta para casa era inevitável. A performance no palco foi como sempre: energética, apaixonada, e cheia de amor dos fãs. Eu já sabia que seria uma noite especial, mas a cada grito, a cada olhada da multidão, a sensação de ser amado e compreendido ali era indescritível. Eu podia sentir os olhos deles me acompanhando enquanto eu me movia, me entregando por completo à música. Mas, no fundo, uma parte de mim ansiava por algo mais íntimo. Algo mais real. O show acabou, os aplausos ecoaram, e a adrenalina da noite
Matondo Três meses trabalhando na multinacional mais renomada do mercado tinham sido intensos, mas recompensadores. Cada dia trazia um novo desafio, e eu sentia que estava no meu auge profissional. Ter sido escolhida para ser a PMO do Departamento de Projetos e Inovação era uma conquista que eu jamais imaginaria alcançar tão cedo na minha carreira. A empresa havia me dado suporte total: um belo apartamento no centro de los angeles, um carro de luxo e toda a infraestrutura necessária para começar minha nova vida nos Estados Unidos. Porém, havia um detalhe curioso: em três meses, eu ainda não tinha conhecido o CEO. Ele era uma figura misteriosa, quase lendária entre os funcionários. A única coisa que sabia era que ele estava frequentemente viajando por causa de suas outras atividades. Tudo mudou no dia da reunião com todos os diretores. Entrei na sala de conferências, meu coração batendo mais rápido do que o normal. A sala era ampla, decorada com um design moderno e minimalista. Es
Justin BieberOs últimos três meses haviam sido uma mistura de caos e controle. Entre turnês e shows quase diários, eu mantinha uma rotina exaustiva, mas nunca tirava os olhos do que realmente importava. Minha empresa. Sempre fazia questão de me atualizar sobre os relatórios e decisões mais importantes. Afinal, ela representava não apenas minha carreira fora da música, mas também meu futuro.Mas nada havia me preparado para o que aconteceu hoje.Quando Matondo saiu da sala de reuniões, algo dentro de mim se solidificou. Era como se eu tivesse enxergado com clareza o que eu vinha tentando negar desde aquele encontro na boate: eu a queria de volta. Não só por causa da química que sempre tivemos, mas pelo tipo de mulher que ela era — inteligente, determinada, alguém que não se intimidava facilmente, nem mesmo diante do CEO da empresa em que trabalhava.Voltei para minha sala, tentando me concentrar no próximo compromisso, mas minha mente estava presa nela. Peguei meu telefone e liguei pa
Justin Bieber A luz do sol invadia o quarto, tingindo tudo em tons dourados enquanto eu abria os olhos. Meu quarto, espaçoso e minimalista, era meu refúgio. As cortinas brancas estavam entreabertas, permitindo uma vista espetacular do horizonte de Los Angeles. Era o nascer do sol que eu amava apreciar sempre que tinha a chance. A luz refletia nos móveis de madeira clara, e o aroma leve de café recém-feito, vindo da cafeteira automática ao lado, completava o ambiente. Levantei-me, caminhando descalço pelo chão frio de mármore até a janela. Vestia um fato cinzento casual, de tecido leve, com uma camiseta branca por baixo. Sentia-me energizado, como se algo grande estivesse para acontecer. "Hoje é o dia de fazer as coisas certas", pensei. Pedi pelo telefone que enviassem um buquê de flores frescas e uma caixa de chocolates para Matondo. Faria com que fossem entregues diretamente em sua casa, junto com um cartão onde apenas escrevi: "Bom dia. Espero que o dia seja tão brilhante qua
Matondo Matondo tinha acabado de sair do banho, envolta em seu roupão branco, quando ouviu a campainha. Estranhando a hora, foi até a porta e encontrou o porteiro do prédio segurando um buquê de rosas vermelhas e uma caixa de chocolates finos. Intrigada, ela agradeceu e pegou os presentes. Assim que entrou no apartamento, sentiu o doce aroma das flores e percebeu um pequeno bilhete preso ao laço do buquê."Bom dia. Espero que o dia seja tão brilhante quanto você. - J" O coração de Matondo disparou. Ela sabia que deveria ignorar, que manter distância seria o mais sensato, mas não conseguiu evitar o sorriso que se espalhou em seu rosto. "Ele é impossível," murmurou para si mesma, tocando as pétalas das rosas. Ela colocou as flores em um vaso e abriu a caixa de chocolates, pegando um pedaço e rindo sozinha. "Que clichê maravilhoso!" pensou, enquanto se deixava envolver pelo calor inesperado daquele gesto. Na mesma manhã, já no escritório, Matondo estava concentrada em revisar relatór