Prólogo - Matondo O sol dourado da tarde banhava o jardim da nossa casa, onde Justin brincava com nossos filhos. A risada de Artur, agora com nove anos, misturava-se à das nossas gêmeas, Amira e Zahra, que corriam pelo gramado, os cachos saltando enquanto o pai as girava no ar. Era uma cena perfeita. Observei tudo de longe, sentindo meu peito se aquecer. Tantos anos se passaram… tantas batalhas lutamos. Mas, olhando para eles, sabia que tudo valeu a pena. Fechei os olhos por um momento, e as memórias me levaram de volta ao início de tudo. Frankfurt, Alemanha – O Encontro Flash back on: Foi então que o vi. Justin Bieber estava na área VIP, cercado por amigos e seguranças, mas seus olhos pareceram me encontrar no meio da multidão. Ele desceu as escadas e veio até a pista, onde eu estava. — O show foi incrível. Parabéns — disse, tentando soar casual enquanto ele se aproximava. — Obrigado. E você é...? — ele perguntou, sorrindo de lado, como se já soubesse a resposta.
Olá a todos, espero que estejam bem!Recebam a minha saudação, independentemente do horário e do lugar onde estão. Hoje, escrevo com o coração transbordando de gratidão e alegria, pois este momento é muito especial para mim.Completar esta história é a realização de um sonho que venho alimentando há anos. Esta não é apenas uma história, mas um pedaço de mim, uma jornada que começou há aproximadamente seis anos, quando a primeira ideia surgiu na minha mente. Desde então, escrevi inúmeros rascunhos, experimentei diferentes versões e criei personagens que, ao longo do tempo, foram ganhando vida própria, e passei por momentos em que duvidei se essa história algum dia veria a luz do dia. Mas a paixão por contar essa narrativa sempre falou mais alto.Espero daqui a algum tempo melhora-la, queria inicialmente começar, queria partilhar nem que fosse apenas uma parte ou ideia do amor e conexão existente entre e o Justin.Escrever sempre foi uma paixão, mas confesso que trazer essa obra ao
O dia começou com risadas e brindes. O aroma do pão quente e do café fresco preenchia a casa enquanto celebrávamos o aniversário de casamento dos meus pais. Eles estavam radiantes, como sempre. —Bom dia com Alegria família- disse assim que cheguei a mesa dando um beijo na bochecaha dos meu pais- Olá maninha. para a minha irmazinha. — Feliz aniversário para vocês e muitas mais anos. disse vendo meu pai beijava a mão da minha mãe com aquele olhar de admiração que sempre me fazia acreditar no amor verdadeiro.—Quais os planos para hoje.?— Meu pai todo feliz, com os seus quase 50 anos se ajoelhou e pediu a minha mãe para sair, achei muito Fofo da parte do Sr. Domingos e mais lindo ainda da Sra. Natália aceitar... eles são o complemento um do outro. Naquele momento, eu achava que nada poderia quebrar a harmonia daquela manhã e daquele dia. Se ao menos eu soubesse... O trabalho me consumiu mais do que o habitual naquele dia. Eu liderava um projeto importante e, quando finalmente
A primeira coisa que senti ao desembarcar na Alemanha foi o frio. Um vento gelado tocou meu rosto, tão diferente do calor abafado de Angola. Mas, junto com o frio, veio uma sensação estranha de liberdade, de renovação. Era o começo de uma nova vida, e eu estava pronta para abraçá-la, apesar de ainda carregar as cicatrizes do passado. Minha nova casa ficava em uma rua tranquila em Hamburgo. Aluguei um pequeno apartamento mobiliado no centro, suficiente para mim e para os sonhos que eu planejava reconstruir. Assim que entrei pela porta, soltei minha bagagem e percorri o espaço com o olhar. Havia uma sala com uma janela grande que deixava entrar a luz pálida do inverno, uma cozinha compacta, um quarto acolhedor e uma varanda que dava vista para a cidade. Na primeira noite, desfiz minhas malas devagar, como se cada peça retirada representasse um pedaço da minha nova vida que estava sendo montada. Ao deitar na cama, percebi que a solidão, embora pesada, era um preço pequeno a pagar p
A discussão começou de maneira banal, como sempre. Minha mãe, Pattie, insistia em me ligar várias vezes ao dia, como se eu ainda tivesse 16 anos e precisasse de supervisão constante. — Justin, você precisa parar com essas festas. Concentre-se no trabalho. Você tem responsabilidades! — a voz dela era firme, mas carregava aquele tom de preocupação que me deixava irritado. — Mãe, já chega! Eu sou um homem adulto, tenho 30 anos. Você não pode continuar tentando controlar minha vida! — retruquei, minha paciência no limite. — Estou tentando te proteger de você mesmo, Justin. Você não vê o que está fazendo? — ela rebateu, os olhos cheios de frustração. — Não quero ouvir isso agora. Preciso de um tempo longe de você e suas regras! — gritei, saindo antes que dissesse algo de que me arrependesse. Com raiva pulsando nas veias, mandei uma mensagem para Ryan, meu amigo de longa data. Ele rapidamente sugeriu uma noite na boate que reservei na semana passada, e, sem pensar duas vezes, concordei
A luz da manhã entrava pelas frestas da cortina enquanto eu me levantava do sofá do hotel, ignorando a bagunça ao meu redor. Ainda sentia os resquícios da noite anterior, mas sabia que precisava me recompor. Essa vida de excessos estava fugindo do controle, e Scott não me deixaria esquecer isso. Vesti uma camiseta limpa, óculos escuros para esconder o cansaço e saí para enfrentar o dia. Antes de qualquer coisa, uma rápida ida ao escritório central de uma das minhas empresas era necessária. Eu havia negligenciado muitos aspectos da minha vida profissional recentemente, e com a turnê pela Europa se aproximando, sabia que precisava me preparar para deixar tudo em ordem. Minha primeira parada foi em uma das minhas empresas mais recentes, Drew House, a marca de roupas e acessórios que estava ganhando força no mercado. Cheguei ao prédio moderno em West Hollywood, onde minha equipe me esperava para uma reunião sobre o lançamento de nossa nova coleção. — Justin, estamos trabalhando no d
A vibração de felicidade ainda pairava no ar quando Helena, minha assistente, me chamou ao lado após nossa última reunião no escritório. O sucesso do lançamento foi maior do que esperávamos, e minha equipe estava radiante. — Matondo, precisamos comemorar. Todos deram o máximo nesse projeto e estão muito empolgados com a ideia de um momento de descontração juntos. Eu já tenho algo planejado — ela disse, com aquele sorriso esperto que sempre me deixava desconfiada. — Helena, você sabe que não sou muito fã de festas, certo? — retruquei, tentando escapar. — Mas você precisa relaxar também. Já até comprei os ingressos. É um show incrível, e ninguém da equipe sabe o que está por vir. Será uma surpresa. Relutante, acabei aceitando. Afinal, minha equipe realmente merecia essa celebração, e não seria justo recusar algo que eles queriam tanto. Na noite do evento, chegamos a uma arena lotada. O barulho era ensurdecedor, e eu podia sentir a energia pulsando no ar. Foi quando os gritos c
Sair dos Estados Unidos para a turnê pela Europa sempre trazia uma mistura de emoções. Por um lado, havia a empolgação de revisitar alguns dos palcos mais icônicos do mundo e sentir a energia vibrante de milhares de fãs. Por outro, era exaustivo. A agenda apertada, os voos constantes e a falta de privacidade pesavam mais do que eu gostava de admitir. Enquanto o jato particular decolava de Los Angeles, olhei pela janela para as luzes da cidade que desapareciam abaixo. Uma parte de mim ainda estava presa aos problemas que deixei para trás — discussões com minha mãe, conflitos com meu pai e a pressão constante de ser um "exemplo". Mas outra parte estava pronta para escapar. A Europa sempre me deu a sensação de liberdade e eu queria sentir isso.Ainda voando, chegou uma dançarina que sempre ficavamos ela toda manhenta e queria atenção, infelizmente para ela e feliz para mim eu não estava com vontade... sentia que essa tourne seria boa e que me traria boas coisas por isso fui dormir.