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Um Encontro para se Lembrar

Sair dos Estados Unidos para a turnê pela Europa sempre trazia uma mistura de emoções. Por um lado, havia a empolgação de revisitar alguns dos palcos mais icônicos do mundo e sentir a energia vibrante de milhares de fãs. Por outro, era exaustivo. A agenda apertada, os voos constantes e a falta de privacidade pesavam mais do que eu gostava de admitir.

Enquanto o jato particular decolava de Los Angeles, olhei pela janela para as luzes da cidade que desapareciam abaixo. Uma parte de mim ainda estava presa aos problemas que deixei para trás — discussões com minha mãe, conflitos com meu pai e a pressão constante de ser um "exemplo". Mas outra parte estava pronta para escapar. A Europa sempre me deu a sensação de liberdade e eu queria sentir isso.

Ainda voando, chegou uma dançarina que sempre ficavamos ela toda manhenta e queria atenção, infelizmente para ela e feliz para mim eu não estava com vontade... sentia que essa tourne seria boa e que me traria boas coisas por isso fui dormir.

A primeira parada foi Paris. O show no Stade de France foi espetacular. Havia algo mágico na energia francesa: a mistura de paixão e elegância dos fãs que tornava cada música mais especial. Enquanto cantava "Ghost", vi lágrimas em muitos rostos, e aquilo me tocou profundamente.

Após o show, tirei uma noite para caminhar pelas ruas iluminadas de Paris. Era bom estar ali, é um dos poucos lugares onde consigo me perder sem me preocupar tanto em ser reconhecido. Aqui eu poderia ser Eu, esse lugar me transmite paz e normalidade.

De Paris, seguimos para Barcelona. A cidade era pura energia: o sol brilhante, as pessoas alegres e a música que parecia estar em todo lugar. O show foi cheio de ritmos contagiantes. Quando cantei "Sorry", o público cantou tão alto que minha voz quase desapareceu na deles.

No dia seguinte, visitei alguns lugares turísticos em segredo, claro. A Sagrada Família, embora lotada, ainda tinha aquele efeito calmante que me fazia refletir. Era um bom equilíbrio para o caos que minha vida frequentemente se tornava.

Tudo isso começa a me fazer pensar em férias, acho que seria bom ficar longe dos olofotes por algum tempo.

seguimos viagem, a turnê estava a ser um sucesso... meu agente estava feliz, meus fãs estavam felizes os jornalistas também então parecia tudo perfeito.

Falei com a minha mãe, parecia cada dia mais feliz. o que o amor não faz. Meus irmãos tambem ligaram para mim, aqueles pestinhas me fazem falta.

Quando aterrissamos em Berlim, havia um misto de ansiedade e empolgação no ar. A Alemanha era sempre um destino marcante nas turnês. Os fãs alemães são intensos, mas o que eu mais ansiava era o show em Munique, onde planejávamos algo especial para eles.

Após uma tarde de entrevistas e ensaios, minha equipe sugeriu uma saída para descontrair. Escolhemos uma boate exclusiva, um lugar discreto o suficiente para garantir privacidade, mas ainda repleto de energia.

A boate era incrível: luzes neon que pulsavam ao ritmo da música, um bar iluminado em tons de azul e dourado, e um público animado, mas sofisticado. Nossa área VIP era cercada por cortinas de veludo, e minha equipe parecia à vontade, rindo e dançando.

Mas algo me chamou a atenção. Entre as pessoas na pista de dança, meus olhos encontraram uma mulher que parecia não pertencer àquele ambiente. Havia uma serenidade em sua postura, mesmo enquanto ela ria com seus amigos. Ela não era como as outras pessoas ali.

Eu desci as escadas e fui até ela, sem saber exatamente o que iria dizer.

— O show foi incrível. Parabéns — ela disse, com um tom que parecia casual, mas intrigante.

— Obrigado. E você é...? — perguntei, tentando prolongar a conversa.

— Matondo. Estou aqui com minha equipe Celebrando.

Seu nome era tão único quanto ela. Algo em sua voz me prendeu, e antes que eu pudesse me impedir, sugeri:

— O que acha de uma dança?

Quando ela aceitou, o mundo ao nosso redor desapareceu. A música mudou para algo mais suave, e nossos corpos se moveram em um ritmo que parecia sincronizado. Senti o calor dela, o leve perfume que flutuava entre nós, e o toque de suas mãos na minha pele fez meu coração disparar de um jeito que não acontecia há muito tempo.

Por um instante, nossos rostos estavam próximos o suficiente para eu sentir sua respiração. Antes que eu pudesse fazer algo, ela se inclinou levemente e deixou um beijo no canto da minha boca.

— Até mais, Justin foi um prazer cherry — ela sussurrou, sua voz tão suave quanto o toque de seus lábios.

Fiquei paralisado por um momento, surpreso e encantado ao mesmo tempo. Quando recuperei a compostura, ela já havia desaparecido na multidão.

De Volta à Realidade...

Voltei para a área VIP, mas minha mente estava em outro lugar. Quem era Matondo? Por que aquele breve momento parecia tão significativo?

Naquela noite, enquanto o avião nos levava para a próxima cidade, olhei pela janela e me peguei sorrindo. Matondo não era apenas mais um rosto em uma boate. Ela era um mistério que eu queria desvendar.

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