Justin Bieber
O último show da turnê na Inglaterra estava diante de mim, e o peso de saber que a jornada estava chegando ao fim me fazia refletir sobre tudo o que vivi nas últimas semanas. As cidades, os fãs, as apresentações... cada uma delas deixando uma marca em mim. Mas, ao mesmo tempo, eu sentia que algo dentro de mim não estava completo. A música sempre foi minha fuga, mas agora parecia que eu precisava de algo mais. Algo além dos aplausos, da adrenalina e das luzes. A volta para casa era inevitável. A performance no palco foi como sempre: energética, apaixonada, e cheia de amor dos fãs. Eu já sabia que seria uma noite especial, mas a cada grito, a cada olhada da multidão, a sensação de ser amado e compreendido ali era indescritível. Eu podia sentir os olhos deles me acompanhando enquanto eu me movia, me entregando por completo à música. Mas, no fundo, uma parte de mim ansiava por algo mais íntimo. Algo mais real. O show acabou, os aplausos ecoaram, e a adrenalina da noite foi se dissipando. Na volta para o hotel, minha mente começou a voltar para os próximos passos, e os planos que eu estava ajeitando para minha nova linha estavam começando a tomar forma. Durante a viagem de volta, comecei a acertar as últimas coisas para o lançamento da marca. Eu já sabia a data exata em que seria revelado ao mundo, e cada detalhe estava começando a se encaixar. As reuniões, os ajustes finais... o trabalho estava pesado, mas eu sabia que era o caminho certo. Enquanto estava sentado no avião, eu me senti conectado a algo maior, a uma nova fase que estava prestes a começar. Quando o voo estava prestes a decolar, meu telefone tocou. Era minha mãe. Eu sorri, sabendo que a conversa com ela sempre me traria uma sensação de conforto. — Oi, mãe! — falei, ao atender a chamada. Ela estava do outro lado da linha, e a sua voz foi como uma brisa fresca no meu ouvido. — Oi, filho! Como foi o show? — ela perguntou, sempre preocupada, mas com um tom carinhoso. — Foi incrível, como sempre. A galera estava insana, como vocês dizem. Estou acabando por aqui, voltando para os EUA, e estou um pouco exausto. — respondi, tentando relaxar. Havia algo diferente em sua voz, como se ela quisesse falar de algo mais, mas não soube por onde começar. — Eu sei que você está cansado, filho. Mas estou muito orgulhosa de você. E estou feliz que você tenha conseguido dar tudo de si, apesar das dificuldades. — ela disse, e eu pude ouvir o carinho em suas palavras. — Obrigado, mãe. — eu sorri, mas a sensação de saudade começou a apertar. — Eu só quero chegar em casa e descansar um pouco. Eu sei que tem muitas coisas acontecendo com o lançamento da minha linha, mas preciso de um tempo para mim, para a família. Como você está? Ela respirou fundo, como se estivesse se preparando para contar algo, mas hesitou um pouco. — Eu estou bem. Na verdade, tenho algo para te contar. — ela fez uma pausa, e meu coração bateu mais rápido. O que poderia ser? — O que aconteceu, mãe? — perguntei, com uma pitada de preocupação. — Jake e eu terminamos, ele me tariu com uma menina, mas... eu comecei a namorar alguém. — ela falou com um tom calmo, como se quisesse que eu soubesse que não era nada demais, mas sentia que deveria me contar. Eu fiquei em silêncio por alguns segundos, processando a informação. Depois de tanto tempo, ela namora com alguém ele atrai e já estava namorando outro alguém? Eu realmente não sabia o que sentir. — Ah, mãe... Eu fico feliz por você. Quem é? — perguntei, tentando ser o mais natural possível. — Ele é o meu produtor musical. Aquele que trabalhou no seu álbum. Ele é uma boa pessoa, Justin. Eu só queria que você soubesse disso. — ela falou com carinho, e eu não pude deixar de sorrir, aliviado. Claro que ele já havia sido uma figura importante na minha vida, mas agora, sabendo que ela estava bem, eu me senti mais tranquilo. — Eu entendo, mãe. Você merece ser feliz. — respondi, a voz suave. O coração se aqueceu de saber que ela estava se cuidando também. Ela riu um pouco, um som doce e acolhedor. — Você é tão compreensivo. Eu sabia que você ia entender. Só queria que você soubesse disso, já que você sempre está tão ocupado. Quero que saiba que te amo muito, filho. Eu suspirei, sentindo o peso da saudade. A vida na estrada tinha me afastado, mas a conexão com minha mãe sempre foi forte. — Eu também te amo, mãe. E fico feliz por você estar feliz. Agora, vou tentar descansar um pouco. Te vejo em breve. — disse, tentando esconder o cansaço da viagem. A conversa foi encerrada com uma troca de palavras carinhosas, e logo depois o silêncio tomou conta novamente. Enquanto o avião seguia seu curso, eu me recostei na cadeira e fechei os olhos, mas a tranquilidade que eu buscava foi interrompida por outra ligação. Quando olhei para o número, meu coração deu um salto. Era dela. Minha ex-noiva. Eu hesitei por um momento antes de atender. — Oi, Hailey. — falei, com a voz um pouco cautelosa. — Justin, eu precisava te falar uma coisa. — a voz dela estava diferente, tensa, como se ela tivesse algo importante para dizer. — O que foi? — perguntei, o coração batendo mais rápido. — Eu... Eu estou grávida, Justin. E é seu. Eu sei que as coisas entre nós terminaram, mas... eu queria saber se podemos conversar sobre isso. Se você pode me dar uma chance de explicar. — ela disse, e uma mistura de emoções tomou conta de mim. Meu estômago se revirou. Grávida? Eu estava tentando entender tudo o que isso significava, mas ao mesmo tempo, um turbilhão de sentimentos se formava dentro de mim. — Hailey, eu não sei o que dizer. Estamos em mundos diferentes agora, mas... precisamos conversar, sim. Isso é algo que não podemos deixar para depois. — eu respirei fundo, sentindo o peso da situação. O avião estava se aproximando do destino, e eu sabia que essa era uma conversa que eu teria que ter pessoalmente. A última coisa que eu precisava naquele momento era mais complicações. Mas agora, parecia que o destino estava me colocando à prova de uma forma que eu não esperava. O que eu faria com essa nova realidade? Isso, eu ainda não sabia.Matondo Três meses trabalhando na multinacional mais renomada do mercado tinham sido intensos, mas recompensadores. Cada dia trazia um novo desafio, e eu sentia que estava no meu auge profissional. Ter sido escolhida para ser a PMO do Departamento de Projetos e Inovação era uma conquista que eu jamais imaginaria alcançar tão cedo na minha carreira. A empresa havia me dado suporte total: um belo apartamento no centro de los angeles, um carro de luxo e toda a infraestrutura necessária para começar minha nova vida nos Estados Unidos. Porém, havia um detalhe curioso: em três meses, eu ainda não tinha conhecido o CEO. Ele era uma figura misteriosa, quase lendária entre os funcionários. A única coisa que sabia era que ele estava frequentemente viajando por causa de suas outras atividades. Tudo mudou no dia da reunião com todos os diretores. Entrei na sala de conferências, meu coração batendo mais rápido do que o normal. A sala era ampla, decorada com um design moderno e minimalista. Es
Justin BieberOs últimos três meses haviam sido uma mistura de caos e controle. Entre turnês e shows quase diários, eu mantinha uma rotina exaustiva, mas nunca tirava os olhos do que realmente importava. Minha empresa. Sempre fazia questão de me atualizar sobre os relatórios e decisões mais importantes. Afinal, ela representava não apenas minha carreira fora da música, mas também meu futuro.Mas nada havia me preparado para o que aconteceu hoje.Quando Matondo saiu da sala de reuniões, algo dentro de mim se solidificou. Era como se eu tivesse enxergado com clareza o que eu vinha tentando negar desde aquele encontro na boate: eu a queria de volta. Não só por causa da química que sempre tivemos, mas pelo tipo de mulher que ela era — inteligente, determinada, alguém que não se intimidava facilmente, nem mesmo diante do CEO da empresa em que trabalhava.Voltei para minha sala, tentando me concentrar no próximo compromisso, mas minha mente estava presa nela. Peguei meu telefone e liguei pa
Justin Bieber A luz do sol invadia o quarto, tingindo tudo em tons dourados enquanto eu abria os olhos. Meu quarto, espaçoso e minimalista, era meu refúgio. As cortinas brancas estavam entreabertas, permitindo uma vista espetacular do horizonte de Los Angeles. Era o nascer do sol que eu amava apreciar sempre que tinha a chance. A luz refletia nos móveis de madeira clara, e o aroma leve de café recém-feito, vindo da cafeteira automática ao lado, completava o ambiente. Levantei-me, caminhando descalço pelo chão frio de mármore até a janela. Vestia um fato cinzento casual, de tecido leve, com uma camiseta branca por baixo. Sentia-me energizado, como se algo grande estivesse para acontecer. "Hoje é o dia de fazer as coisas certas", pensei. Pedi pelo telefone que enviassem um buquê de flores frescas e uma caixa de chocolates para Matondo. Faria com que fossem entregues diretamente em sua casa, junto com um cartão onde apenas escrevi: "Bom dia. Espero que o dia seja tão brilhante qua
Matondo Matondo tinha acabado de sair do banho, envolta em seu roupão branco, quando ouviu a campainha. Estranhando a hora, foi até a porta e encontrou o porteiro do prédio segurando um buquê de rosas vermelhas e uma caixa de chocolates finos. Intrigada, ela agradeceu e pegou os presentes. Assim que entrou no apartamento, sentiu o doce aroma das flores e percebeu um pequeno bilhete preso ao laço do buquê."Bom dia. Espero que o dia seja tão brilhante quanto você. - J" O coração de Matondo disparou. Ela sabia que deveria ignorar, que manter distância seria o mais sensato, mas não conseguiu evitar o sorriso que se espalhou em seu rosto. "Ele é impossível," murmurou para si mesma, tocando as pétalas das rosas. Ela colocou as flores em um vaso e abriu a caixa de chocolates, pegando um pedaço e rindo sozinha. "Que clichê maravilhoso!" pensou, enquanto se deixava envolver pelo calor inesperado daquele gesto. Na mesma manhã, já no escritório, Matondo estava concentrada em revisar relatór
Justin Era uma manhã agitada, e depois da conversa com Eric, minha determinação estava renovada. A reunião com os acionistas da empresa estava marcada para discutir a nossa nova coleção. Cheguei à sala de reuniões com o portfólio em mãos, pronto para convencer todos de que esse seria o maior sucesso da nossa marca. — Bom dia, senhores e senhoras — comecei, olhando cada um nos olhos. — Estamos aqui para apresentar a nova coleção que será lançada no início do próximo ano. O objetivo é inovar no design, alcançar novos mercados e, claro, superar as expectativas de nossos consumidores mais fiéis. Mostrei os slides que detalhavam cada peça da coleção: roupas que misturavam modernidade e conforto, com cores que representavam confiança e ousadia. As reações foram positivas. Alguns acionistas fizeram perguntas sobre custos e prazos, e garanti que tudo estava alinhado. — Justin, a campanha publicitária já está definida? — perguntou um dos diretores. — Sim, estamos finalizando os contr
Entrei na casa do Justin com o coração batendo forte, um misto de curiosidade e nervosismo me invadindo. Assim que cruzei a porta, fui recebida por um ambiente luxuoso, mas surpreendentemente acolhedor. O hall de entrada era amplo, com piso de mármore branco, e uma escada elegante subia em espiral para o andar superior. Uma enorme janela de vidro ao fundo deixava a luz da lua entrar, iluminando suavemente o espaço. — Pode se sentir à vontade — disse Justin, tirando o paletó e o jogando sobre um sofá de couro preto que parecia incrivelmente confortável. Segui-o até a sala de estar. Era decorada com bom gosto: tons neutros predominavam, intercalados com detalhes em dourado. Uma lareira moderna estava acesa, e ao lado dela havia uma estante cheia de livros e discos de vinil. Em cima da mesa de centro, um vaso com flores frescas e uma bandeja com taças de cristal chamaram minha atenção. — Uau, sua casa é incrível — comentei, ainda absorvendo os detalhes ao meu redor. — Obrigado. Tent
Justin acordou com a luz suave do sol entrando pelas cortinas do quarto. Um sorriso brotou em seus lábios ao lembrar da noite anterior. Virou-se na cama e sentiu o calor de Matondo ao seu lado, ainda adormecida. Seu coração se encheu de uma felicidade que há tempos não sentia. Ele se levantou devagar, tentando não acordá-la. Vestindo apenas uma calça de moletom cinza, foi até o banheiro para fazer sua higiene pessoal. Após lavar o rosto e passar a mão pelos cabelos desarrumados, desceu as escadas com passos leves, determinado a preparar o café da manhã para os dois. Ao entrar na cozinha, encontrou sua governanta de longa data, Margot, já ocupada preparando pães frescos. Margot era uma mulher nos seus 60 anos, com cabelos grisalhos presos em um coque simples e um sorriso sempre caloroso. — Bom dia, Margot! — Justin disse, dando-lhe um beijo na bochecha. — Bom dia, meu rapaz. — Ela sorriu, surpresa com o gesto. — Que alegria te ver tão animado logo cedo. O que aconteceu? Ele deu de
Justin Justin observou Matondo entrar no prédio e não conseguiu evitar o sorriso que se formou em seus lábios. Ela o fazia se sentir vivo novamente. Com um suspiro satisfeito, deu partida no carro e começou a dirigir de volta para casa, a cabeça cheia de pensamentos sobre ela e sobre os momentos que passaram juntos. No caminho, seu celular começou a tocar. Ele olhou para o painel e viu que era seu agente, Scott. Ignorou a chamada de início, mas o telefone tocou novamente logo em seguida. Relutante, atendeu. — O que foi, Scott? — perguntou, tentando esconder o tom irritado. — O que foi? — Daniel repetiu, indignado. — Você não tem ideia de quantas vezes tentei falar com você hoje! Temos um evento no domingo, e você tem que estar lá! — Evento? Que evento? Não me lembro de ter concordado com nada. — É um show beneficente, Justin. Faz parte do contrato com a gravadora. Não tem como fugir dessa. Justin passou a mão pelo rosto, frustrado. Ele não queria que nada interferisse n