Mayane Snow uma garota inocente e doce perdeu os pais aos 10 anos de idade, desde então foi criada por Will Snow, seu meio irmão. Sua relação com seu irmão muda quando ele dar um beijo no dia do seu aniversário, fazendo que certos sentimentos apareçam. Esses sentimentos acabam despertando uma versão diferente do que ela um dia foi e causando uma série de situações. Will Snow não deseja fazer mal a sua irmã, ele acreditava ser um homem de caráter bom e protetor, mas seus sentimentos pela sua irmã muda seu modo de pensar sobre si mesmo o fazendo aceitar que realizar os desejos dela seja a única forma de se redimir de sua terrível decisão de ter lhe beijado. O sentimento proibido deles fazem eles tomarem um rumo diferente de uma família e colocando suas personalidades e caráter a prova. Será que ficar juntos é a decisão certa? Será que eles serão felizes?
Ler maisA vida é feita de decisões, sempre tem um momento que sua decisão pode mudar sua vida, seja para sua evolução ou completa destruição. Agora parado na frente de um prédio que não chega ser tão grande, mas bem luxuoso, sinto minhas mãos tremerem e meu coração acelerar, de alguma forma minha cabeça parece entra numa espécie de alucinação, como se eu tivesse sonhado ou pior tendo um pesadelo. - Francisco, acho melhor irmos embora. Digo dando dois passos para trás e esbarrando nele próprio. - Cuidado senhora! A senhora está com medo? Suas palavras saem com uma certa preocupação. Viemos conversando no avião e eu lhe contei o motivo de eu estar vindo, contei sobre o que mais ou menos está acontecendo e sobre as suposição do meu tio a respeito do meu irmão. Sei que mal conheço Francisco, mas eu precisava desabafar e contar pra alguém se não eu ia ficar louca, e isso me fez de certa forma organizar as ideias, mas agora de frente pra esse prédio sinto que não tenho coragem o suficiente p
Apesar de odiar o tio Benjamin, preciso saber se o que ele contou é verdade. O pior de tudo é que não entendo nada sobre a empresa, sobre voto e principalmente sobre o que está acontecendo agora. Essa história toda de Will não é o filho do meu pai e que ele recebeu fortuna e tudo mais sem ser herdeiro é muita coisa pra mim cabeça. De repente lembro que se isso vazou deve tá na mídia, se estão fazendo reunião é porque com certeza já saiu essa notícia em algum site de fofoca ou algo assim. Levanto do sofá e corro para meu quarto, pego meu notebook e começo a pesquisar sobre a empresa, a principio não encontro nada, apenas sobre o aniversário de 55 anos da empresa e algumas fotos de Will e verônica, mas de tanto abrir sites e sites. - Achei. Digo alto sem querer Num site fala que um homem chamado Maycon de la cruz, um ex-operador de produção que havia trabalhado na empresa a 28 anos atrás havia declarado na frente de uma festa privada da empresa que poderia ser o verdadeiro pai
Olho para ele confusa pela insinuação que ele está fazendo. - Possivelmente ele não é filho do seu pai! Apareceu um homem afirmando ser o pai dele. - haha não é possível! Não lembro bem, mas foi feito exame de DNA quando meu pai era vivo. - Com certeza, é falso! Eu sempre desconfiei desse moleque, mas como ele tinha parte da empresa e junto com a sua, ele conseguia ser diretor e sócio majoritário. Ele diz com certa arrogância e nojo. Não posso acreditar no que ele tá dizendo, Will estava meio pensativo esses dias, mas não disse nada, não me falou nada. Mas porque depois de tantos anos, só agora esse homem veio procurar o suposto filho? Não, não pode ser verdade, meu pai saberia na época, ele jamais seria enganado assim e mesmo que for verdade, ele com certeza foi enganado também. - Obrigada por vim me contar! Digo tentando me manter calma e não demonstrar pra ele o quanto essa revelação me afetou. - Não vim só para te passar essa informação! - Então me fala o porquê o senh
A comida estava ótima, adoro lasanha e são poucos os lugares que servem lasanha que eu realmente goste. Esse prato era o favorito da minha mãe e com o tempo se tornou o meu também. - Então, eu queria te falar que eu pensei muito no que você falou! Falo quando coloco a minha última garfada na boca. - No quê exatamente? - Sobre minha carreira profissional! - Ah! Me desculpa, eu fui um babaca quando falei daquele jeito, você não tem que dar atenção para o que eu falei! - Mas você tem razão! Eu acho que prefiro mandar do que ser mandada, não sei o que exatamente quero fazer, mas acho que o primeiro passo é mudar de carreira né? - Se é isso, o que você quer fazer, sim, o primeiro passo seria mudar de carreira para uma área que tenha mais haver com o que você quer fazer. - Mas que área? - Você sabia que não precisa fazer uma faculdade pra abrir sua empresa? - eu sei, mas aí eu teria que contratar outras pessoas pra gerir a empresa pra mim e eu quero entender do assunto, nã
O resto da semana passou rápido, eu e Will estávamos vivendo como um casal, dormimos juntos, acordamos Juntos, fizemos amor quase todos as noites e manhãs. Eu estava adorando essa nossa nova fase, mas uma pitada de culpa residia em mim toda vez que lembrava de verônica. Hoje para minha felicidade e infelizmente a gente iria encontrar ela. Will insistiu para que eu ficasse e ele iria encontrar ela e terminar o noivado, mas eu não queria ser uma covarde e me esconder, eu queria está lá. Eu tive coragem de dormir com ele, então queria ter coragem para lidar com as consequências e sei que essa é a primeira das consequências que viram. - Você term certeza que quer ir? Will pergunta encostado na porta do meu quarto. - Sim. Meu sim não saiu muito convincente, mas não olhei para ele, decidir continua arrumando minha mala com determinação. - Você sabe que não precisa ir né? - Eu preciso sim, eu tenho que ir. Digo olhando em seus olhos. - Pois eu não quero que vá. Ele diz se a
Hoje acordei com um sentimento estranho. Ontem eu fiquei tão feliz de ter feito amor com Will depois daquele desentendimento bobo, mas acordei com umas perguntas na minha cabeça. Isso é amor? O que ele sente por mim é amor? Mas o que é amor de verdade? Não tive muito exemplos do que é amar e ser amado, meus pais morreram cedo e acabei não tendo mais contato com meus familiares, minha colega de faculdade vivia trocando de namorado, Will só namorou verônica. - Caramba, VERÔNICA! Grito me sentando na cama. Will que dormia do meu lado começou a se remexer na cama. Aos poucos ele abriu os olhos sem entender exatamente o que estava acontecendo. - Bom dia! sua voz estava pesada por ter acabado de acordar. Não consigo responder nada, apenas olhar para ele com uma angústia se formando dentro de mim. - O que foi, você está bem? ele se senta me abraçando de maneira preocupada. - Não - o que foi me contar. Meus lábios pareciam estar selados, era como se eu não soubesse falar.
Eu gostaria de entender o que eu tinha feito de errado, sei que discutimos hoje cedo, mas o assunto era tão besta que não fazia sentido ele ficar tão alterado assim. Era a primeira vez que ele me tratava desse jeito, apesar da distância, da maneira grossa de me tratar, ele nunca havia me puxado desse jeito ou me jogado assim em algum lugar. De alguma forma fiquei assustada, meu coração estava acelerado e uma vontade imensa de chorar se apoderou de mim. Qual é o problema comigo? porque tudo eu quero chorar? Will entra no carro batendo a porta com a mesma intensidade que bateu a minha. - A gente mal discutiu e você já foi se divertir com outro! Isso é uma palhaçada. Ele esbraveja olhando pra mim. - Mas eu..... - Eu vi você lá praticamente agarrada com aquele MOLEQUE. Ele começa a dirigir, saindo arrancando com o carro. - A gente é amigo! Digo praticamente sussurrando. - AMIGO? HAHAHA, vocês não pareciam amigos alí. - Mas somos Ele para no semáforo e me encara de um
Sair de casa na força do ódio que me dominou, não entendo como a gente foi meio que discutir por algo besta. A verdade é que talvez eu ainda não tenha lhe perdoado por ter me abandonado nesses últimos anos. Eu entendo que ele queria esquecer os sentimentos que tem por mim, mas foi um processo doloroso pra ambos. Eu me senti sozinha esse tempo todo, a única amiga que eu tinha só falava comigo porque queria pegar ele. De repente penso em Jennifer, minha amiga de infância, nunca mais tive contato com ela desde à morte dos meus pais. Ah, como ela me faz falta, éramos crianças, mas lembro de como éramos unidas e felizes ao ficar junto dela. Ela era maravilhosa e divertida, sempre me protegia do meu primo Joffrey, ele era horrível. Mas depois disso me mudei e não tivemos mais contato. Me pergunto como ela deve estar hoje em dia? Caleb que estava sentado na cadeira da frente se vira para trás me olhando por um momento - você está bem? Assinto com a cabeça. - Você não parece nada b
Hoje o dia foi perfeito. Will preparou um café da manhã maravilhoso com direito a panquecas, avós fritos, bacon, suco e meu Nescau favorito. Isso me lembrou muito da infância, ele sempre fazia esse tipo de café da manhã pra mim. Era como se qualquer data comemorativa fosse uma desculpa para ele preparar algo especial. Fizemos amor outras duas vezes antes do almoço. Comemos em casa e passamos a tarde no quarto assistindo filmes e só aproveitando o momento incrível que estávamos vivendo. Agora estou me arrumando para ir para a faculdade. Ultimamente tenho preferido usar vestidos, pois é mais confortável. Coloco um vestido azul Royal de um tecido bem levinho e rodado, não sou muito fã de vestidos colados no corpo. - Tem certeza que você está indo para faculdade, senhorita Figarella? ouço a voz de Will que se encontra encostado na porta do meu quarto. Abro um sorriso - Sim Sr. Figarella - Você está muito linda com essa roupa, sabia? Ele se aproxima de mim colando nossos lábios