Olho para ele confusa pela insinuação que ele está fazendo. - Possivelmente ele não é filho do seu pai! Apareceu um homem afirmando ser o pai dele. - haha não é possível! Não lembro bem, mas foi feito exame de DNA quando meu pai era vivo. - Com certeza, é falso! Eu sempre desconfiei desse moleque, mas como ele tinha parte da empresa e junto com a sua, ele conseguia ser diretor e sócio majoritário. Ele diz com certa arrogância e nojo. Não posso acreditar no que ele tá dizendo, Will estava meio pensativo esses dias, mas não disse nada, não me falou nada. Mas porque depois de tantos anos, só agora esse homem veio procurar o suposto filho? Não, não pode ser verdade, meu pai saberia na época, ele jamais seria enganado assim e mesmo que for verdade, ele com certeza foi enganado também. - Obrigada por vim me contar! Digo tentando me manter calma e não demonstrar pra ele o quanto essa revelação me afetou. - Não vim só para te passar essa informação! - Então me fala o porquê o senh
Apesar de odiar o tio Benjamin, preciso saber se o que ele contou é verdade. O pior de tudo é que não entendo nada sobre a empresa, sobre voto e principalmente sobre o que está acontecendo agora. Essa história toda de Will não é o filho do meu pai e que ele recebeu fortuna e tudo mais sem ser herdeiro é muita coisa pra mim cabeça. De repente lembro que se isso vazou deve tá na mídia, se estão fazendo reunião é porque com certeza já saiu essa notícia em algum site de fofoca ou algo assim. Levanto do sofá e corro para meu quarto, pego meu notebook e começo a pesquisar sobre a empresa, a principio não encontro nada, apenas sobre o aniversário de 55 anos da empresa e algumas fotos de Will e verônica, mas de tanto abrir sites e sites. - Achei. Digo alto sem querer Num site fala que um homem chamado Maycon de la cruz, um ex-operador de produção que havia trabalhado na empresa a 28 anos atrás havia declarado na frente de uma festa privada da empresa que poderia ser o verdadeiro pai
A vida é feita de decisões, sempre tem um momento que sua decisão pode mudar sua vida, seja para sua evolução ou completa destruição. Agora parado na frente de um prédio que não chega ser tão grande, mas bem luxuoso, sinto minhas mãos tremerem e meu coração acelerar, de alguma forma minha cabeça parece entra numa espécie de alucinação, como se eu tivesse sonhado ou pior tendo um pesadelo. - Francisco, acho melhor irmos embora. Digo dando dois passos para trás e esbarrando nele próprio. - Cuidado senhora! A senhora está com medo? Suas palavras saem com uma certa preocupação. Viemos conversando no avião e eu lhe contei o motivo de eu estar vindo, contei sobre o que mais ou menos está acontecendo e sobre as suposição do meu tio a respeito do meu irmão. Sei que mal conheço Francisco, mas eu precisava desabafar e contar pra alguém se não eu ia ficar louca, e isso me fez de certa forma organizar as ideias, mas agora de frente pra esse prédio sinto que não tenho coragem o suficiente p
Há doze anos atrás, o princípio de tudo. Hoje é a véspera do aniversário de Mayane, uma garotinha doce, meiga, gentil e de um sorriso encantador. Sua mãe Marcia havia saído bem cedo para terminar os preparativos de sua festa de oito anos. Ela havia chamado ela para ir junto, mas Mayane escolheu ficar em casa para esperar sua amiga Jennifer chegar e, assim, poderem brincar na sala de jogos. Ela não sabia que aquele seria o último dia de uma vida normal e tranquila. Depois, tudo ficaria de cabeça para baixo, sua vida mudaria completamente e não teria como voltar atrás, apenas seguir em frente e tomar as decisões necessárias, mas nem sempre corretas, apenas necessárias. A mansão, nesse dia, estava bem agitada. Todos os empregados passavam apressados por aqueles corredores longos e espaçosos. Todos os membros da família haviam se hospedados lá. Aquelas tias chatas e interesseiras, que eram mães daqueles primos irritantes e mimados que dá vontade de vomitar de nojo. Aqueles tios qu
Sete anos e 9 meses depois A claridade invadia aquele quarto, fazendo com que toda aquela decoração amarela parecesse mais radiante. Debaixo de um cobertor branco com flores amarelas, estava uma garota linda, doce e gentil, dormindo, mas com certeza não sonhava. O sol já estava quase chegando em seu belo rosto quando seu irmão entrou no quarto com uma bandeja cheia. Ele deixa a Bandeja numa mesa próximo a cama de sua irmã e para, para observá-la, ele olha seus cabelos ruivos se destacarem naquele lençol florido, olha seus lábios rosa e lembra do breve selinho que deu neles quando ainda era criança. Seu coração dói, de vergonha por ter feito isso com sua própria irmã, quando ela era uma menina indefesa. Seu olha acaba passeando pelo resto do corpo que apesar de estar coberto com o lençol dar para nota suas pequenas curvas. De repente ele se assusta com o que está fazendo e se vira para sair do quarto dela, mas esbarra na beira da cama a fazendo acordar. - uhmm..... - bom dia, de
2 anos e 3 meses depois Era sexta-feira o céu estava nublado, o relógio marcava 19:45 PM. Mayane estava em frente a faculdade esperando seu irmão buscá-la, ela já estava no 4° período da faculdade e essa era a terceira vez que ele ia pegá-la, o que não era nada agradável pra ela, já que a primeira vez que ele fez isso era pra informar que ele viajaria para nova York e passaria 6 meses lá por causa de um assunto de negócio, a segunda vez ele anunciou que tinha comprado um apartamento e iria se mudar com verônica para o apartamento, ela deveria permanecer na mansão, e hoje ela sentia um embrulho no estômago, pois sabia que independente de qual era a notícia ela com certeza não iria gostar. - será que ele vai demorar muito? Gabriela sua amiga pergunta olhando para o relógio em seu pulso. Ela tinha uma certa queda pelo irmão da amiga, mesmo sabendo que já tinha namorada, ela gostava de olhar para ele de longe e tentar flertar com ele ( infelizmente pra ela nenhuma tentativa dela havi
Assim que ele estacionou, May tentou abrir a porta do lado direito onde estava, mas ele travou todas as portas, não dando essa alternativa de fugir. Ela sabia que ele havia feito de propósito, mas mesmo assim tentou manter a calma e falar de maneira desentendida. - a porta está trancada - eu sei, ele disse passando para o banco de trás do motorista ficando ao lado dela. Ela automaticamente tentou virar de costas para ele, mas ele segurou em seus dois ombros sussurrando em seu ouvido, você está tentando fugir de mim? sua voz era rouca e cheia de autoridade. - não, estou apenas tentando sair pra entrar no restaurante em que sua adorada namorada deve estar nos aguardando, sua voz quase tremia, mas ela ainda se esforçava para manter a calma. - porque não me disse nada sobre seu namorado? - não tenho nada pra dizer - como não? eu preciso saber quem ele é e se ele vai cuidar bem de você, ele apertou com mais força seu ombro, só de pensar nela e na situação em que viu aquele rapa
O aniversário - moço me vê um Hambúrguer e um suco de maracujá, por favor. May pede logo após Will e verônica realizarem seus pedidos. - Séria muito legal se fizessemos uma festa pra comemorar como se deve, assim você poderia convidar seus amigos e se divertir um pouco, o que acha? - eu não tenho muitos amigos e não gosto de festa, mas agradeço a preocupação. May responde tentando parecer amável com verônica, afinal ela está sendo simpática e gentil com ela, o que a faz se sentir estranhamente desconfortável. - Que tal uma viagem? a gente poderia ir a Dubai tomar muito banho de praia, e pegar um sol. - Will não gosta de praia, num é Will??? ela pergunta olhando pro irmão que até o momento se manteve calado observando a verônica tentar convencer May a festejar seu próprio aniversário. - Bom, não é que eu não goste, mas se você quiser ir a gente vai. - Não sei se quero, não sei se gosto, afinal nunca fui pra praia. - Perfeito, assim é uma oportunidade você conhecer alg