A vida é feita de decisões, sempre tem um momento que sua decisão pode mudar sua vida, seja para sua evolução ou completa destruição. Agora parado na frente de um prédio que não chega ser tão grande, mas bem luxuoso, sinto minhas mãos tremerem e meu coração acelerar, de alguma forma minha cabeça parece entra numa espécie de alucinação, como se eu tivesse sonhado ou pior tendo um pesadelo. - Francisco, acho melhor irmos embora. Digo dando dois passos para trás e esbarrando nele próprio. - Cuidado senhora! A senhora está com medo? Suas palavras saem com uma certa preocupação. Viemos conversando no avião e eu lhe contei o motivo de eu estar vindo, contei sobre o que mais ou menos está acontecendo e sobre as suposição do meu tio a respeito do meu irmão. Sei que mal conheço Francisco, mas eu precisava desabafar e contar pra alguém se não eu ia ficar louca, e isso me fez de certa forma organizar as ideias, mas agora de frente pra esse prédio sinto que não tenho coragem o suficiente p
Há doze anos atrás, o princípio de tudo. Hoje é a véspera do aniversário de Mayane, uma garotinha doce, meiga, gentil e de um sorriso encantador. Sua mãe Marcia havia saído bem cedo para terminar os preparativos de sua festa de oito anos. Ela havia chamado ela para ir junto, mas Mayane escolheu ficar em casa para esperar sua amiga Jennifer chegar e, assim, poderem brincar na sala de jogos. Ela não sabia que aquele seria o último dia de uma vida normal e tranquila. Depois, tudo ficaria de cabeça para baixo, sua vida mudaria completamente e não teria como voltar atrás, apenas seguir em frente e tomar as decisões necessárias, mas nem sempre corretas, apenas necessárias. A mansão, nesse dia, estava bem agitada. Todos os empregados passavam apressados por aqueles corredores longos e espaçosos. Todos os membros da família haviam se hospedados lá. Aquelas tias chatas e interesseiras, que eram mães daqueles primos irritantes e mimados que dá vontade de vomitar de nojo. Aqueles tios qu
Sete anos e 9 meses depois A claridade invadia aquele quarto, fazendo com que toda aquela decoração amarela parecesse mais radiante. Debaixo de um cobertor branco com flores amarelas, estava uma garota linda, doce e gentil, dormindo, mas com certeza não sonhava. O sol já estava quase chegando em seu belo rosto quando seu irmão entrou no quarto com uma bandeja cheia. Ele deixa a Bandeja numa mesa próximo a cama de sua irmã e para, para observá-la, ele olha seus cabelos ruivos se destacarem naquele lençol florido, olha seus lábios rosa e lembra do breve selinho que deu neles quando ainda era criança. Seu coração dói, de vergonha por ter feito isso com sua própria irmã, quando ela era uma menina indefesa. Seu olha acaba passeando pelo resto do corpo que apesar de estar coberto com o lençol dar para nota suas pequenas curvas. De repente ele se assusta com o que está fazendo e se vira para sair do quarto dela, mas esbarra na beira da cama a fazendo acordar. - uhmm..... - bom dia, de
2 anos e 3 meses depois Era sexta-feira o céu estava nublado, o relógio marcava 19:45 PM. Mayane estava em frente a faculdade esperando seu irmão buscá-la, ela já estava no 4° período da faculdade e essa era a terceira vez que ele ia pegá-la, o que não era nada agradável pra ela, já que a primeira vez que ele fez isso era pra informar que ele viajaria para nova York e passaria 6 meses lá por causa de um assunto de negócio, a segunda vez ele anunciou que tinha comprado um apartamento e iria se mudar com verônica para o apartamento, ela deveria permanecer na mansão, e hoje ela sentia um embrulho no estômago, pois sabia que independente de qual era a notícia ela com certeza não iria gostar. - será que ele vai demorar muito? Gabriela sua amiga pergunta olhando para o relógio em seu pulso. Ela tinha uma certa queda pelo irmão da amiga, mesmo sabendo que já tinha namorada, ela gostava de olhar para ele de longe e tentar flertar com ele ( infelizmente pra ela nenhuma tentativa dela havi
Assim que ele estacionou, May tentou abrir a porta do lado direito onde estava, mas ele travou todas as portas, não dando essa alternativa de fugir. Ela sabia que ele havia feito de propósito, mas mesmo assim tentou manter a calma e falar de maneira desentendida. - a porta está trancada - eu sei, ele disse passando para o banco de trás do motorista ficando ao lado dela. Ela automaticamente tentou virar de costas para ele, mas ele segurou em seus dois ombros sussurrando em seu ouvido, você está tentando fugir de mim? sua voz era rouca e cheia de autoridade. - não, estou apenas tentando sair pra entrar no restaurante em que sua adorada namorada deve estar nos aguardando, sua voz quase tremia, mas ela ainda se esforçava para manter a calma. - porque não me disse nada sobre seu namorado? - não tenho nada pra dizer - como não? eu preciso saber quem ele é e se ele vai cuidar bem de você, ele apertou com mais força seu ombro, só de pensar nela e na situação em que viu aquele rapa
O aniversário - moço me vê um Hambúrguer e um suco de maracujá, por favor. May pede logo após Will e verônica realizarem seus pedidos. - Séria muito legal se fizessemos uma festa pra comemorar como se deve, assim você poderia convidar seus amigos e se divertir um pouco, o que acha? - eu não tenho muitos amigos e não gosto de festa, mas agradeço a preocupação. May responde tentando parecer amável com verônica, afinal ela está sendo simpática e gentil com ela, o que a faz se sentir estranhamente desconfortável. - Que tal uma viagem? a gente poderia ir a Dubai tomar muito banho de praia, e pegar um sol. - Will não gosta de praia, num é Will??? ela pergunta olhando pro irmão que até o momento se manteve calado observando a verônica tentar convencer May a festejar seu próprio aniversário. - Bom, não é que eu não goste, mas se você quiser ir a gente vai. - Não sei se quero, não sei se gosto, afinal nunca fui pra praia. - Perfeito, assim é uma oportunidade você conhecer alg
Meu coração acelera, sei que é ele apesar da enorme diferença, mas tenho medo de não ser e ter acabado de confundir as pessoas, então continuo andando e passo bem ao seu lado. - May? Me viro quando ouço sua voz perguntar tão próxima a mim - sou eu, você é? - Victor, lembra de mim? ele sorriu e apareceu aquelas covinhas que eu tanto admirava. - claro, nunca esqueci. Retribuí o sorriso e ele logo me puxou para um abraço quentinho. - hum hum, com licença. Ouço a voz de Will bem próximo a gente, me afasto do seu abraço e logo vejo a cara de poucos amigos que ele está fazendo, sei que Will é super protetor, mas honestamente não precisava sempre agir dessa forma. - Will esse Victor meu amigo, Victor esse é Will meu irmão favorito. Digo fazendo sinalização para ambos apertarem a mão e é exatamente o que não fazem. - Sou o único irmão dela, e ela é tudo pra mim. Will fala num tom que parecia mais uma ameaça e entende a mão para ele, ele aperta a mão de Will um pouco confuso, afin
Will começou a se afastar de mim depois que eu praticamente implorei para que ele me beijasse, ele nunca me tratou mal, ele havia ficado distante e um pouco frio, mas tá com uns meses que ele realmente passou a ser mais grosseiro e parece que de alguma forma eu o irrito. Talvez a responsabilidade de cuidar de uma criança por muitos anos tenha sido uma enorme responsabilidade e o fato dessa criança ter lhe pedido um beijo na sua adolescência tenha mexido um pouco com ele, me sinto mal de pensar que sou um fardo na sua vida, mas mesmo assim não lhe dá o direito de me xingar ou me tratar mal - Sua noiva desfila de lingerie na frente de uma plateia e mesmo assim não a chama de puta. Grito praticamente na sua cara. Will agarra meus braços numa velocidade na qual eu não estava preparada, me fazendo dar dois passos para trás- É o trabalho dela e ela não sai às escondidas para se agarrar com ninguém. sua voz era fria e carregava um certo ódio. - E quem aqui está saindo às escondidas? Te