Nataly Osment nunca teve uma vida fácil, sua mãe morreu ainda no parto e seu pai quando ela tinha apenas oito anos, obrigada a ir morar a tia e uma prima que nunca gostaram dela, ela se vê desanimada, pois nunca recebeu um centavo da pensão do pai que lhe cabia por direito, para poder voltar a faculdade terá que trabalhar muito e é assim que ela acaba conhecendo Jack Belmont, um milionário má fama na cidade, que além de muito belo parece estar interessado nela, mas será que esse amor será capaz de vencer todas as diferenças sociais deles?
Ler maisDois anos mais tarde...Sentei-me em uma pedra olhando o mar e admirando Jack que corria pela areia da praia brincando com Henry que tentava empinar uma pipa, suspirei pensando em como éramos felizes agora, acariciei minha barriga que tinha começado a crescer muito depois do sexto mês e sorri para eles que vinham se aproximando.- Como estão minhas três meninas?- Bom, está aqui está morrendo de fome, e as da barriga deduzo eu que brincando de gangorra com meu estomago e minha bexiga.Jack riu e me beijou e então voltamos para o castelo, éramos uma família novamente, e eu... Bom agora eu começava a acreditar que poderia sim existir, um felizes para sempre.FIM
Quando o dia amanheceu me levantei da cama de Jack percebendo que ele não estava mais ali, cobri Henry com carinho e migrei para fora do quarto, ele estava na cozinha e conversava animado com Hortência e minha madrinha.- Mary?- Óh sua danada! Estava morrendo de saudades e ao mesmo tempo de ódio de você!Ela disse me abraçando.- ódio?- Como ousa ter escondido aquele menino lindo de mim? Sou sua madrinha! Estou decepcionada!Ela se referia o fato de só agora descobrir sobre Henry e sim ela tinha toda razão em se sentir assim, pois eu tinha ido embora para Miami sem al menos me despedir.- Desculpe tia, na época eu não estava pensando com todos os neurônios, só queria sumir e tocar minha vida em frente, quando Henry veio eu pensei em ligar, mas tive tanto medo da senhora contar para o padrinho e a novidade chegar até minha Tia que acabei me
Quando chegamos na casa de Jack fui inundada por uma enxurrada de emoções como era de se esperar, estar frente a frente com aquela casa novamente era como reviver todos os meus pesadelos, puxei ar puro e entrei, a casa estava vazia, e as luzes apagadas.- Onde estão todos? Onde está Henry?- Dormindo, já passa da meia noite Nataly, como eu disse uma viagem muito longa, por sorte eu consegui pegar o helicóptero da empresa, caso contrário seria impossível chegar ainda hoje, quanto a Henry deixei com Alice a babá temporária que contratei apenas para hoje, ela deve estar dormindo no quarto dele. – Ele caminhou em direção a cozinha, eu fui atrás dele observando tudo, nada naquela casa tinha mudado até o cheiro era igual, estar ali era uma verdadeira tortura de lembranças.- Bebe algo? Ou já quer subir?- Acho que aceito algo.Mais uma ve
Os dias passaram lentos e vazios, pensei em ir para a empresa e trabalhar, encher a cabeça com alguma coisa que não fosse Henry e Jack, mas nem mesmo no trabalho eu conseguia me concentrar, então acabei ficando em casa vendo a monotonia de pula de um canal até o outro na televisão me consumir por completo, às vezes eu parecia escutar um barulho ou outro no quarto de Henry e corria até lá, porém era apenas um passarinho que gostava de vir até a janela e bater no vidro, talvez até ele estivesse com saudade dos risos de Henry, acho que passar por esse tipo de vazio é uma coisa que só quem é mãe vai conseguir entender.Com o passar dos dias tentei me acalmar, eu confiava em Jack, sabia que ele não deixaria nada de ruim acontecer a Henry, consegui voltar ao trabalho e naquela noite eu estava pronta para ter uma noite de sono aceitável diante de 4 outras noites fra
Na semana seguinte eu ouvi batidas na porta e me aproximei com cuidado, logo vi que era Fred, suspirei eu deveria imaginar que este dia chegaria, assim que abri a porta e o vi sério.- Nataly, Nataly... No que você foi me meter agora...- Entenda Fred eu não fazia ideia de onde Jack estava ele desapareceu, nem mesmo você sabia!- Eu sei e eu compreendo tudo, porém ainda assim poderia ter confiado em mim, eu poderia ter ajudado você e Henry, mesmo que Jack não estivesse por perto!- Ele vai tirá-lo de mim?- Acredite não é assim tão simples tirar o filho de uma mãe e eu expliquei isso a Jack, porém considerando que você escondeu a paternidade dele o juiz entendeu que Jack tem o direito de ficar com o garoto por uma semana que ele possa se adaptar.- Uma semana? Uma semana inteira? Não Fred! Isso é inviável, Henry está acos
Henry ficou cerca de dois dias no hospital e então fomos liberados para seguir nossa vida, voltamos para casa no mesmo dia, ele dormiu praticamente toda a viagem, por mais que estivesse bem ainda estava bastante fraca, Cibele foi a primeira a me visitar quando cheguei.-Menina do céu! Fiquei maluca com a sua ligação, como assim o barco naufragou, onde você esteve todo esse tempo?Suspirei e servi uma xicara de café a ela.- Longa história, mas se quer mesmo saber não tenho certeza de como serão as coisas agora.- Do que está falando?- Lembra-se do Jack?- O seu ex? Aquele que te traiu e depois sumiu no mapa?- O próprio, bom ele meio que virou um eremita em uma ilha deserta, ou melhor, quase deserta há cerca de 60 moradores nela, além dele é claro... E adivinha só em qual ilha meu barco decidiu naufragar?- Meu Deus! Isso ta
Henry desceu as escadas animado no dia seguinte e Jack o pegou no final da escada o jogando no ombro.- Que tal pescarmos hoje companheiro?Desci as escadas entrando na conversa.- Pescar? Como assim?- Pensei em levar Henry para pescar, aliás eu tenho um barco, posso levar vocês quando quiserem para a cidade vizinha onde poderão pegar um carro de aluguel ou alguma outra coisa...Minha cabeça só conseguia raciocinar uma coisa, “barco” ele tinha um barco, ele tinha um barco e ficou calado por esse tempo inteiro sabendo que eu queria ir embora daquela ilha.- Você tem um barco e só fala agora?Ele deu de ombros como se aquilo não tivesse a menor importância.- Você não perguntou a mim como eu fiz para chegar aqui.Eu queria esganá-lo com todas as minhas forças e o teria feito se Henry não estivesse ali.- Ok, He
Ele atendeu a porta e sorriu, era uma garota baixa e loira, assim como Jack ela tinha a pele bastante bronzeada, trazia nas mãos uma cesta grande de pães e também um bolo.- Fiz alguns pães para você e bolo!Jack sorriu.- É muita gentileza sua Giovana...- Fiz com muito carinho.Eu me levantei me fazendo ser notada e olhei para a garota com atenção, ela era um pouco mais que uma menina, porém pelo que eu podia ver sabia muito bem o que queria.-Óh você está com visitas! Sinto muito se eu lhe atrapalhei.- Ah não se preocupe, Nataly está aqui com o filho por que o barco dela naufragou na ilha.A garota ergueu a sobrancelha e me encarou.- E por que ela não ficou na pousada então?Eu me aproximei de Jack e o enlacei pelo braço.- Na realidade, eu e Jack já nos conhecemos a muito tempo,
Assim que cheguei em casa larguei a caixa de vinhos perto da porta e descansei os braços, abri a porta com cuidado e empurrei a caixa pesada com o pé até o meio da sala, olhei tudo em volta e vi que a casa estava silenciosa demais, foi só pensar que logo ouvi os gritos de Henry que vinham de baixo, corri para todos os lados assustada sem saber para que lado ficava a porta, precisei me orientar pelo som, os gritos ficavam cada vez mais altos e eu já estava com o coração aos saltos até que encontrei a porta de madeira que dava para um porão.- Henry?O menino parou de gritar e me olhou sorrindo.- Desculpe mamãe, não sabia que já tinha chegado. – Ele sorriu e eu me acalmei. – Assustei a senhora com meus gritos? Eu e Jack estávamos brincando.Eu olhei para o lado e vi Jack com um sorriso brincalhão no rosto, suspirei.- Sim Henry, me assustou,