Ele acreditava que ela fosse uma garota de programa quando compartilharam uma noite intensa, mas a realidade era muito mais intrincada. Surpreendentemente, ela era uma garota virgem com um propósito obscuro: roubar algo além de sua paixão fugaz. Ao seduzi-lo, ela não apenas subtraiu um valioso anel que se revelaria a chave para escapar da cidade, mas também deixou como herança um fruto indesejado, testemunho de uma noite sombria que marcaria suas vidas para sempre. Agora, como irmão mais velho e herdeiro aparente do perigoso capo, sua posição está sob ameaça. A garota que ele procura parece ter se evaporado, uma sombra esquiva na noite. Contudo, o que ele não poderia imaginar é que ela estava mais próxima do que ele ousava sonhar, escondendo-se sob a identidade da mulher que ele havia escolhido em um obscuro contrato. O confronto com a garota que ele inadvertidamente separou de seu próprio filho e ameaçou, sem perceber sua verdadeira identidade, será um desafio como nenhum outro. Em breve, ele descobrirá que roubou seu próprio filho da mulher que ama, desencadeando uma crise de consciência que abalará seu mundo de crime e traição.
Ler maisCap.74Braston ficou alguns minutos no quanto abraçado com Molly que parecia não querer lhe soltar, mesmo que estivesse acordada.— Molly, preciso atender a porta agora, está bem? — lhe avisou ao ouvir alguém bater na porta discretamente, mas a mesma lhe apertou apreensiva em seus braços. — Está sentindo alguma coisa? — perguntou a analisando.— Não quero mais ficar sozinha… — resmungou deprimida.— Ok, venha comigo, está bem? — Pediu se levantando da cama junto com ela, então rapidamente se vestiram, Molly mesmo sendo desaprovada por Braston em relação as roupas que pegou, vestiu uma de suas camisas manga longa até os pulsos e um short curto, e encontraram Mustafá que estava do lado de fora ainda os esperando.— Já marcamos o dia do vôo, daqui a dois dias como você pediu &m
Cap.73 porque nem tudo são floresPassou uma semana, Molly não sentia mais o efeito do veneno em seu pé, porém já estava louca ela realmente não acreditava que Braston havia a confinado no quarto como punição, aquilo já estava a enlouquecendo.Já faz mais de uma hora que Braston não aparece no quarto, a deixando entregue ao tédio, já que até o bebe levou, e isso a fez lembrar do outro quarto e que supostamente a janela estaria aberta então seguiu pelas beiradas e conseguiu passar para o quarto, em seguida desceu sem que fosse vista e foi até o jardim tomar um pouco de ar fresco, muito melhor do que o ar da sua janela e os raios de sol que batia de forma limitada, os mesmos que ela se deitava para se esquentar e não ficar pálida.— bom… meu maridinho quer me manter presa em um cativeiro? At&ea
cap.72Mesmo suja de lama o ciúme não mudou, nenhum homem poderia tocar em sua mulher então o mesmo depois de levar por todo o percurso mesmo ficando exausto.Assim que desceu do carro e carregou Molly não deixou de se sentir envergonhado da condição que estava e como quase morreu de forma patética, quando finalmente entrou nos limites da sua mansão e parou em frente a porta.— O que está esperando? — perguntou Molly confusa, enquanto sentia a respiração do marido pesar e sua hesitação.— Se alguém achar graça disso, eu vou ficar muito aborrecido — Asseverou abrindo a porta.— Fabrízio! Você está bem? — perguntou Liziane preocupada indo em direção aos dois.— estamos… bom, eu estou bem, só cansado demais, Molly que está com o pé machuca
Cap.71 LupinAinda era madrugada e estava mais frio do que Braston havia imaginado, Molly tremia em seus braços de forma que parecia que a coberta não estava sendo capaz de a aquecer, quando Braston ouviu um discreto uivo vindo não muito longe da caverna onde estavam, imediatamente ele deu um assovio discreto, e a criatura se pelo alvo como a neve se aproximou da entrada.— venha aqui! — Braston chamou o grande animal discretamente, Molly estava em tão profundo sono que não sentiu a grande criatura se deitar próximo a suas pernas, Braston alisava suavemente a perigosa criatura que parecia o conhecer muito bem. — Bom garoto, faz uns meses que não veio te ver, mas já soube que tem uma família com a fêmea que te trouxe, isso é bom, não se sentir mais sozinho — Sussurrava para o animal que mantinha seus olhos fixos no Dono que acariciava seu pelo.Assim que Molly acordou ainda estava sobre os braços de Braston que ainda dormia o animal não estava mais ali, ela mal havia percebido que foi
Cap.70 cavernaParecia ter acontecido algo irreal, olhos fechados, oração? Quem se lembrou de orar? O carro parou assim que bateu em uma árvore assim ficando destruído todo seu capô.Braston ainda segurava Molly com firmeza quando sentiu a última batida, e agradeceu aos céus Finalmente por aquilo ter acabado, o precipício acidentado deixou o carro em petição de miséria e os dois atordoados, Braston estava literalmente tonto após capotar três vezes.— Molly? — chamou Braston preocupado ainda sentindo o abraço da mesma ainda o sufocando. — Você está bem?— A gente acabou de capotar, não sei se estamos no céu ou no inferno, mas pelo menos morremos sem sentir muita dor — Confessou sem o soltar.— Molly, me libere, eu preciso… Nós precisamos sair do carro— Estamos vivos? — perguntou Finalmente levantando o rosto para olhar ao redor.— Na verdade, estamos pior que vivos, porque a minha vontade de te bater agora nunca foi tão grande, você tem muita sorte que eu te amo, — Confessou se encost
Cap.69 penhasco abaixoMolly seguiu para o quarto e Braston desceu para a cozinha e ele mesmo começou a preparar tudo que iria levar.— Que diabos está fazendo? — perguntou Liziane incrédula quando viu Braston pegar uns três tipos de facas diferente, Lisaura por sua vez de forma furtiva saiu da cozinha com medo de um daqueles objetos ser lançado, assim como Mustafá que ficou na frente na direção de Lisaura para a proteger se por acaso Braston desse um revertério.— Ei, está saindo por quê? — perguntou Braston sério fazendo Mustafá e Lisaura congelarem. — fiquem em casa e cuide… ajudem mama Lizi, eu vou levar minha mulher para um passeio especial hoje, podem ficar em qualquer um dos quartos, mas fiquem com suas imoralidades longe do meu quarto particular e do quarto que durmo com Molly — Orientou sem os encarar, enquanto pega algumas frutas da geladeira.— Não vai me responder? Então está indo acampar ou algo do tipo? — perguntou Liziane mais uma vez.— Não é atoa que me chamam de lob
Cap.68Braston está no escritório, aparentemente discutindo pelo telefone./Você não pode simplesmente deixar tudo e viajar, por sabe lá quanto tempo — Asseverou o homem do outro lado da linha./Eu sei, mas eu preciso deixar minha mulher e filho seguros/Já disse, é assim que deve ser, minha família não está segura porque eu passei a mão pela cabeça de parente, seu pai tem tanto controle sobre você a ponto de você deixar o homem que quer sua mulher, vivo? Até quando? — Continuava o chefe a falar./Ele não é só filho do meu pai, mas também meu irmão, não tenho mais coragem de matar alguém da minha própria família/Acho bom que mate, não é possível que ele vá te deixar em paz nem em outro país, ele pode muito bem ir ao seu encontro e te fazer uma surpresa, acho uma pena que não tenha morrido quando ordenei a extinção da organização de Teodoro./ Mas se ele tivesse sido pego naquele dia, talvez Molly não estivesse viva hoje./Bom, se quer ir por um tempo sabe que tem negócios que você é
Cap.67Todos esperavam no andar de baixo enquanto Braston estava com Nate no andar de cima examinando Molly.— Ela só precisa de repouso, teve uma hemorragia leve, mas como faz dois dias que estava se recuperando, não foi tão ruim assim — Comentou Nate.— Então ela vai ficar bem? Sem nenhum problema?— Sim, Molly está bem agora e vai se recuperar logo, além disso, ela está saudável, não houve sequela maior do que a perda de seu bebê, infelizmente, mas vocês podem planejar um, no futuro— Sim, está tudo bem — Disse acompanhando Nate até a saída fechando a porta, voltou até Molly deitada na cama e a abraçou a escondendo em seus braços.— Você está bem, certo? — perguntou desanimado.— Estou, é que tenho agora que lidar com o que ocorreu — confessou chorando.— É difícil… — Disse, mas sua fala sumiu, afinal ele havia ficado empolgado bem mais tempo que Molly ao saber da gravidez.— E você tem que lidar com mais uma perda— Nossa perda, mas está tudo bem, o importante é que você está bem,
Cap.66 vamos pra casa— Bom, pelo que eu ouvi eles já conseguiram entrar e estão esperando a gente sair para sentar a bala — Comentou madock pegando a metralhadora.— E só temos uma metralhadora e uma pistola— Verdade, mas são muitos homens, será que eles querem mesmo morrer assim? — Disse madock, eles não cogitavam em nenhum momento a ideia de que poderiam morrer isso deixou Molly e Lisaura boquiabertas, porque as pernas das duas pareciam gelatinas mal se sustentavam de pé de tanto medo, mas comparado ao cheiro daquele quarto elas estavam preferindo até enfrentar um fuzilamento.— Braston, será que tem que matar tantos homens mesmo? — Inquiriu Lisaura apreensiva.— Bom, na verdade não é necessário, afinal eu só tenho que ir atrás de uma pessoa — Comentou olhando Molly enquanto a mesma tenta esconder as roupas ainda debaixo do casaco, isso o deixou curioso. — Molly, o que está vestindo? Como entrou aqui? — perguntou agora dando atenção a mesma, então Madock desveciou o olhar e Lisaur