Cap.9 busca pelo anel, suspeita de gravidez, Braston despertou, ainda atontado. Seus olhos percorriam o quarto enquanto tentava se lembrar do que acontecera. Uma breve lembrança o assolou: Molly segurando sua mão e puxando algo. Foi então que ele se deu conta da ausência do anel. — Onde está! — gritou ele, sozinho, ao se levantar e não ver a garota. Cambaleou pela cama, ainda sem perceber que o anel havia sumido. — Como eu não percebi que não era aquela desgraçada! — caiu de barriga na cama, com as mãos na têmpora, massageando a dor. Seus olhos correram pela cama ao se recordar do que viu antes de ficar inconsciente. — chefe! Esta tudo bem? — um dos seus seguranças bateu á porta. — Que diabos uma garota virgem viria fazer aqui!? — Asseverou ele irritado, reuniu os lençóis e os lançou longe. Ele tentou buscar em sua mente e tentar reconhecer a garota, mas tudo que conseguia recordar foi do momento íntimo e seu cheiro que ainda estava sobre a sua pele, fechou seus olhos ainda apreci
Cap.10: Eloah entrega Lisaura. — Você sabe quem foi? — Braston questionou, postura rígida na cadeira enquanto a observava. Calafrios percorriam o corpo dela, a figura imponente à sua frente emanando uma aura de medo e autoridade. A elegância de suas vestes contrastava com a dureza de seus traços, mas mesmo que já estivesse habituada à sua presença, naquele momento, era um interrogatório, não mais uma de suas noites juntos. — Não sei do que está falando. — Ela balbuciou, o coração batendo forte no peito. — Eloah… — Ele murmurou seu nome com impaciência. — Eu vou matar todas as prostitutas daquele lugar, entendeu? A maioria foi torturada e está presa na minha prisão particular. Você pode salvá-las. — Por quê?… — Ela chorou, com dificuldade para conter as lágrimas. — Quem foi a pessoa que foi no seu lugar? Eu só quero saber isso. Ou todas as garotas vão morrer e isso será por sua causa. — Ele a fitou com desprezo, um olhar que apertou seu coração, dilacerado por seus sentimentos conf
Cap.11: gravidez confirmada Três meses depois, a confirmação da gravidez era inegável. Lisaura estava pálida em frente a Molly, encarando sua barriga minúscula. — Com certeza isso não é comida! — Molly exclamou, louca, perambulando como uma barata tonta. — Você estava com enjôos constantes, e depois todos aqueles sintomas... Como sua barriga vai crescer assim só com comida? Não é possível! — Ela entrou em pânico, sua cabeça se recordando apenas de seu irmão Matheus. O medo percorreu sua espinha, e tudo que ela queria era fugir, enquanto Lisaura a observava com compaixão. — Não é possível! — Ela começou a bater na própria cabeça, desesperada. — Não é culpa sua, — Lisaura tentou acalmá-la. — Eu sei que você está com medo, mas vamos resolver isso juntas. — É, eu sou uma idiota! — Molly choramingou, tomada pela culpa. — Eu deveria ter tomado o remédio, mas meu irmão... — Mas eu te dei o remédio e ele falhou! — Lisaura a interrompeu, assumindo a responsabilidade. — Então a culpa é min
Cap.12: Molly ver o pai de seu filho. O frio do ar condicionado contrastava com o calor que emanava do coração de Molly enquanto ela caminhava ao lado de Matheus pelo corredor do hospital. A cada passo, a expectativa por ver seu bebê pela primeira vez aumentava. Finalmente, a porta da sala de ultrassom se abriu e a felicidade tomou conta de ambos. A notícia de que seria um menino os encheu de alegria. No entanto, a felicidade de Matheus durou pouco. Ao sair da sala, seus olhos se depararam com a figura de Braston que andava pelo corredor, acompanhado por três homens sinistros. Um calafrio percorreu a espinha de Molly ao notar a mudança brusca de humor de seu irmão. O sorriso radiante que iluminava seu rosto se desfez em uma careta de apreensão, seus olhos se estreitaram em preocupação, em seguida ele a puxou a escondendo a suas costas com medo que Braston a reconhecesse ao mesmo tempo em que segurava o papel da ultrassom com força contra seu peito. — Quanto tempo! — murmurou Brasto
Cap.13: cada vez mais próximo. — Já recebeu a nova identidade que pedi para a Lisa fazer? — questionou Matheus, observando Molly explorar o novo apartamento. O local era simples, mas aconchegante, com um aroma de jasmim fresco no ar que indicava limpeza recente. — Ela me entregou, mas não precisei usar — respondeu Molly com indiferença, pegando uma mala e abrindo-a. Um envelope lacrado jazia no fundo. — Onde exatamente? — indagou Matheus, consultando um mapa em seu notebook. — Aqui na mala — disse ela, mostrando o envelope. — Você vai precisar dela para ir ao médico — avisou ele secamente, o rosto sério. — O que está fazendo? — questionou Molly, se aproximando. Ela não compreendeu o ponto vermelho piscando incessantemente no mapa. — É o celular da Lisaura — explicou Matheus, deixando Molly ainda mais ansiosa. — Meu Deus! Você vai atrás dela? — perguntou ela, incrédula. — Claro que não. Mas conheço bem essa localização. Preciso manter meus aliados sob vigilância, mesmo que seja
Cap.14: Molly se arrisca indo atrás de Lisaura. Molly seguiu apressada pelo corredor, enquanto Braston, com agilidade impressionante, já havia obtido seus dados sob o novo nome que ela usou, ele tinha pago ao medico para lhe fornecer todas as informações em tempo real pelo seu email. Com passos discretos, ele a acompanhava de perto, mesmo que a garota estivesse completamente distraída. Ao sair da clínica, Molly se deparou com seu irmão estacionando a moto bem em sua frente, causando-lhe um susto. Braston observava a cena a poucos metros de distância, quando Matheus o encarou com um olhar frio e implacável demonstrando que já o esperava, Braston apenas retribuiu com um sorriso perverso contudo não era sua intenção ocasionar um conflito. — O que você está fazendo aqui? — Questionou Matheus, com a voz tensa. — Eu te disse que não era seguro andar sozinha. Depois que você saiu te segui e nem percebeu. — Explicou ele, tentando se justificar. — Por que insiste em fazer isso? Eu preciso d
Cap.15 em minhas mãosEle olhava os rastros deixados pela garota com a bolsa estourada, nunca havia vivido tal situação, mas isso não o poupou de se sentir enojado enquanto de mãos atadas sem ter a mínima ideia do que fazer.Molly por sua vez tinha a respiração lenta e continuava inconsciente.— O que está esperando? — perguntou um dos homens ao entrar.— Esperando a criança sair, não é assim? A bolsa estoura e o bebê nasce? — perguntou confuso então o homem ao seu lado ficou mais confuso ainda.— Depende, senhor! — Respondeu rapidamente.— Depende?— Ela… Julgo que precisa de contração para a criança sair, mas tudo que vemos é que ela está sangrando muito — Comentou observando a poça de sangue que se formou embaixo da garota apagada a minutos.— o que isso significa?— Não sei, minha mulher teve que ir ao hospital, não parece ser tão simples— Pelo tanto que está sangrando pode ser que esteja morrendo ela e o bebê, então está esperando ela morrer? — Perguntou o outro capanga ao entra
Cap.16 vestígios do passadoOs passos dos homens era ensurdecedor ao descer as escadas correndo com a criança acomodada sobre a bolsa acolchoada.— Está achando divertido? — Perguntou o homem ao pé da escada antes da saída com uma bolsa de crianças, os três pararam. os capangas imediatamente lhe apontaram a arma.— Sabe que não pode me matar, não é? — indagou confiante com sorriso de canto, Braston apenas esbaforiu e desceu o restante da escada após fazer sinal para abaixarem as armas. — Mas se quiser um pouco de confusão… — comentou levando a mão a cintura até a faca.— Esse ainda não é o momento para o conflito, ainda mais com uma criança no meio. — Disse imparcial ao parar de frente para Matheus.— Ainda não, espero que saiba que vocês três irão morrer pelas minhas mãos — Ameaçou, porém, não se tratava de seus capangas.— Gostaria de te ver tentar, nessa guerra você está sozinho, ah! o seu prazo para me entregar a garota já venceu a uns meses— Lamento por você, é uma coincidência