Cap.15 em minhas mãosEle olhava os rastros deixados pela garota com a bolsa estourada, nunca havia vivido tal situação, mas isso não o poupou de se sentir enojado enquanto de mãos atadas sem ter a mínima ideia do que fazer.Molly por sua vez tinha a respiração lenta e continuava inconsciente.— O que está esperando? — perguntou um dos homens ao entrar.— Esperando a criança sair, não é assim? A bolsa estoura e o bebê nasce? — perguntou confuso então o homem ao seu lado ficou mais confuso ainda.— Depende, senhor! — Respondeu rapidamente.— Depende?— Ela… Julgo que precisa de contração para a criança sair, mas tudo que vemos é que ela está sangrando muito — Comentou observando a poça de sangue que se formou embaixo da garota apagada a minutos.— o que isso significa?— Não sei, minha mulher teve que ir ao hospital, não parece ser tão simples— Pelo tanto que está sangrando pode ser que esteja morrendo ela e o bebê, então está esperando ela morrer? — Perguntou o outro capanga ao entra
Cap.16 vestígios do passadoOs passos dos homens era ensurdecedor ao descer as escadas correndo com a criança acomodada sobre a bolsa acolchoada.— Está achando divertido? — Perguntou o homem ao pé da escada antes da saída com uma bolsa de crianças, os três pararam. os capangas imediatamente lhe apontaram a arma.— Sabe que não pode me matar, não é? — indagou confiante com sorriso de canto, Braston apenas esbaforiu e desceu o restante da escada após fazer sinal para abaixarem as armas. — Mas se quiser um pouco de confusão… — comentou levando a mão a cintura até a faca.— Esse ainda não é o momento para o conflito, ainda mais com uma criança no meio. — Disse imparcial ao parar de frente para Matheus.— Ainda não, espero que saiba que vocês três irão morrer pelas minhas mãos — Ameaçou, porém, não se tratava de seus capangas.— Gostaria de te ver tentar, nessa guerra você está sozinho, ah! o seu prazo para me entregar a garota já venceu a uns meses— Lamento por você, é uma coincidência
Cap.17 plano de Braston— Ainda tenho uma última coisa para fazer, já a trouxeram? — perguntou a Mustafá, que confirmou com a cabeça. Braston seguiu para fora da sala, pelo corredor vazio, chegando a um quarto quase isolado. — Faz algum tempo, não é? — Inquiriu entrando no quarto e sentando-se em uma poltrona, como sempre mantendo distância.— O que quer? Eu já disse tudo que eu sei. — anunciou demonstrando medo.— Sim, eu só queria te contar algo — a mulher o encarou desconfiado, em seguida desviando o olhar com medo de encará-lo, enquanto se sentia coagida, sentada no canto da cama. — Não vai dizer nada? Penso que é algo do seu interesse — ele continuou em silêncio, dando um pesado suspiro e mantendo a paciência. — Já soube que sua amiga morreu?— Tainá? — perguntou agora surpresa.— Não!— Então… Eloah?— Molly… — pronunciou de forma amarga. Naquele momento, ela o encarou surpresa. — aconteceram muitas coisas enquanto você estava se divertindo. Por que não me contou que ela havia m
Cap.18: Em minhas mãosAssim foi como o planejado, Matheus foi solicitado e Molly ficou sozinha, em apenas 5 minutos Mustafá e a infiltrada entraram na casa após derrubarem as duas mulheres que estavam de vigia, não houve tempo para avisar.Molly mal teve tempo de reagir, o dardo tranquilizante lhe atingiu a fazendo cair instantaneamente, Mustafá pegou a garota em seus braços e seu comparsa o bebê e seguiram para a saída com a infiltrada os acompanhando.— Ah! Já ia esquecendo! — fez Mustafá fingindo surpresa ao encarar a infiltrada que ficou confusa quando ele pediu habilmente a arma da cintura apontando contra ela. — Adeus! Seus serviços não são mais úteis aqui — atirou sem piedade, voltando a seguir até a saída.Molly foi colocada na van e seguiram em alta velocidade pelo portão localizado na divisão que separava da outra cidade e tudo correu como o planejado— O chefe realmente é um mestre da estratégia — Comentou o homem que segurava o bebê.— Óbvio, não é por menos que ele quer
Cap.19: Mas o bebê tem sua cara.— Matheus… — Murmurou quando o viu inquieto na sala, a mulher morta já havia sido levada e a casa já estava limpa, enquanto Matheus estava reunindo armas em cima da mesa.— Molly! — correu para abraçá-la — Ele levou o Levy? — perguntou sobre o bebê.— Sim… Ele disse para eu encontrar o anel e a Tainá — soluçou as palavras.— Estou indo até lá.— Não! Por favor — puxou-o com força.— Molly… — Sussurrou seu nome enquanto sentia uma dor aguda em seu peito por saber que o bebê não estava mais ali.— Ele vai te matar, e eu só tenho você aqui… E agora eu preciso salvar meu filho.— Mas não tem como você conseguir nem o anel, e nem a Tainá, exceto caso se entregue a ele, e eu não quero que você faça isso.— Eu farei o que for preciso para ter meu filho.— Molly, me deixe dar um jeito primeiro. Eu vou até a Turquia, a segurança foi reforçada, descobri que o anel está com a cafetina. Não se preocupe, eu vou buscá-lo e trarei de volta. Vou encontrar essa mulher
Cap.20: cheiro da Tainá que devia ser da Molly — Por que você não ficou no esconderijo? — perguntou Mustafá enquanto os dois observavam Braston na área de treino ao com o bebê. — Esse homem… — Murmurou estagnada enquanto observava ele com acautelamento em relação ao bebê. — Ele não vai fazer nada com a criança — disse enquanto observam ele ajeitando os fones de ouvido no bebê. — Aquele infeliz é um Imprudente, como pode sair para treinar tiro com um bebê? — Você vai contrariar ele? — Claro que não, estou viva hoje por milagre e estou feliz por ter a chance de cuidar do bebê de Molly, e garantir que ele fique vivo até ela conseguir revê-lo — Molly? — perguntou surpreso. — Oh! Que cabeça a minha, minha amiga Bernarda — tentou se corrigir suando frio. — Ah! Sim — Ando com a cabeça tão cheia que agora estou trocando os nomes. — Entendo — Disse mesmo estando um pouco desconfiado. Molly ainda tentava ligar para sua mãe, mas não havia resposta, Caio e seus pais ainda estavam escon
Cap.21 O bebê e eu— O que está tentando dizer? — perguntou amedrontada quando viu sua expressão mudar.— Já que você gostou tanto de meu irmão, então eu quero te testar… — Murmurou a puxando sobre a cama prendendo seus braços acima de sua cabeça ficando entre suas pernas, Molly não conseguia lutar naquela posição já que ele era maior que ela.— Me solte! — Se debateu tentando se livrar— Aposto que quando estava com meu irmão não lutou tanto… Não seria bom comigo? — resmungou ele a encarando sem fazer nada, ele apenas queria assistir a sua reação.— Se você diz que ser abusada uma segunda vez é bom… — Murmurou deixando as lágrimas escaparem, Braston engoliu em seco e se levantou rapidamente se afastando dela.— Ele não disse que foi forçado, você foi voluntariamente até lá — continuou com jogo de palavras, ela não conseguia nem desconfiar que se tratava do mesmo homem com quem teve sua primeira noite.— Mas foi contra a minha vontade — Isso fez ele se recordar da encenação, sua ment
cap.22: mama Lizi.Passou-se meia hora até Liziane retornar ao quarto, porém não havia encontrado nada além de um quarto vazio ainda impecável, porém um banheiro alagado e banheira com uma superespuma. Ela até pensou que talvez o bebê estivesse naquela banheira. Desesperadamente buscou entre a espuma até se dar conta que só estava pensando demais.Suas pegadas molhadas iam ficando sobre o quarto de Braston enquanto seguia para a saída. Não sabia o que estava acontecendo, nem onde estavam os dois, até decidir seguir procurando por cada quarto. Sem êxito nenhum em encontrá-los, até se recordar da sala de hidromassagem. Assim que entrou, foi recolhendo toalhas e peças de roupas do chão.— Pois é, Brady, eu também penso que você poderia até ser meu filho, né? — ouviu a voz conversando com o bebê. Então, encontrou o mesmo na banheira de costas para ela, enquanto admirava a paisagem do céu azul à sua frente. De cada lado da hidro tinham grandes palmeiras que davam um ar tropical ao local, e