Cap.23: por um gatilhoAssim que Madson o viu, correu e entrou no carro, fechando a porta até perceber o homem que tirou a arma da cintura e disparou contra o carro, deixando todos desesperados sem entender o que acontecia. Mas Madson conseguiu fugir. O homem que a levava era um motorista profissional e conseguiu sumir em alta velocidade até ficar preso em um engarrafamento, mas agora estava longe o suficiente para ninguém suspeitar e os seguir.Assim que chegaram, o motorista a deixou em frente a um grande hotel. Assim que entrou, sua mãe a puxou pelo braço, levando-a para o elevador.— Minha filha… — Murmurou-lhe, abraçando calorosamente. Sua mãe estava com aparência cansada, parecia que não dormia há dias, mas também como dormir? Já que sua família estava correndo risco de a qualquer momento sofrer um atacado.— Mãe, eu estou tão feliz de te ver.— Eu ainda mais, mas agora temos uma coisa muito séria para fazer.— Você está chateada? — Perguntou assim que saíram do elevador e segui
Cap.24 : Ao seu lado— E essa agora… — Murmurou ficando sem reação, enquanto a garota está presa ao seu peito o apertando, os seus capangas esperam a confirmação da ordem novamente, mas ele está disperso, até a afastar do seu corpo se virando para Matilde. — Por que você deu o perfume de Molly a ela? — Perguntou aborrecido apontando a arma agora para Molly. — eu disse que qualquer uma que usasse isso sem ser a própria dona para quem criei, seria recompensada com a morte.— Ela não me deu nada! — Gritou Molly ao ver os olhos espantados de sua mãe. — Foi você mesmo que deu essas coisas para mim! — berrou em lagrimas.Matheus ficou cética ao ver Molly ali, ele encarou Matilde assim como todos os outros como se buscasse um culpado por Molly esta ali, frente a frente com o homem que ele tanto quis evitar que ela se encontrasse, mas Matilde sabia que ele tentaria impedir.— Do que está falando? — Braston encarou cético, a garota que tenta segurar as lágrimas enxugando o excesso.— Molly… Eu
Cap. 25: uma missão difícil de uma menina boba.Ao despertar, Molly se viu envolta no calor aconchegante de um abraço minúsculo. O perfume doce e inebriante de bebê tomava conta do ar. Seus olhos se depararam com a figura máscula adormecida ao seu lado. O torso musculoso adornado por tatuagens intrincadas, um mapa de histórias ainda por serem contadas. Seu rosto sereno, barba por fazer, emanava uma aura de força e mistério.Molly observou-o por um curto período, tomada por uma mistura de atração e ressentimento. Como ele podia ser o pai de seu filho e, ao mesmo tempo, o homem que seu pai lhe destinara? Um turbilhão de perguntas girava em sua mente, exigindo respostas que ela ainda não tinha coragem de buscar. Levy estava prestes a acordar, ela conseguiu levantar de forma imperceptível, e saiu do quarto procurando uma saída, desceu as escadas silenciosamente, realmente acreditava que seria fácil sair dali.Um sussurro suave, como o farfalhar de seda, cortou o silêncio da sala:— Senhor
Cap.26 A punição do pai.Braston conversou com Lizi após a tapa que ardia em sua face que transparecia um rubro leve de cada dedo.— Que merda! Por que não perguntou antes?— Não interessa, você fez isso com ela, como pode obrigá-la a vir para essa casa? Como pode obrigá-la a conviver com o homem…— Nem termine! — ordenou, interrompendo. — Ela te contou tudo ou só a parte dela?— Existe justificativa para algo tão absurdo?— Quer saber? Sente-se e eu vou ser bem breve — Mesmo relutante, ela se sentou. — Ela te contou que fingiu ser uma prostituta? Te contou que ela foi voluntariamente lá? Eu só recebia uma única mulher naquele quarto, só uma, e ela se fantasiou de puta e me enganou. Eu não vou carregar essa culpa sozinho!— Mas, por que ela faria isso?— Ela foi lá para roubar o anel, ela se entregou voluntariamente... Certo que teve um momento que ela desistiu, eu pensei ser a porra de uma atuação idiota que Eloah, que droga… Pensei que fosse um fodido fetiche. — Murmurou aborrecido.
Cap. 27: Confusão entre irmãos.Assim que Lizi finalmente conseguiu explicar, Jeff começou a se acalmar, mas a vontade de agredir seu filho mais velho ainda não tinha desaparecido por completo.— Breando! — chamou Jeff, com voz firme, e o rapaz mais jovem se aproximou aparentemente indiferente. — Suba e traga a garota aqui— ordenou ele, com dureza.— Não, ele não vai tocá-la! — Braston se levantou do sofá, seus músculos tensos como cordas de violão, enquanto Breando subia as escadas com passos pesados, o rangido da madeira ecoando. Braston estava determinado a impedir seu irmão, mas Jeff, seu pai, o empurrou de volta ao sofá.— Seu irmão só vai trazê-la aqui! Diferente de você, que já causou estragos suficientes. — acusou Jeff, fazendo Braston se calar e sentar novamente no sofá, com o nariz ainda sangrando. Lizi entregou-lhe um lenço para limpar o excesso, enquanto segurava o pequeno bebê nos braços.— Posso? — perguntou Braston estendendo os braços na esperança de pegar a criança da
Cap.28: mais fria que gelo— O que você está pensando em fazer? — ele perguntou, a voz carregada de receio.— Nada! — ele respondeu, apertando seu ombro e em seguida o abraçando, aquela demonstração de afeto foi algo inesperado. — Você agora é um homem de família! — anunciou, rindo assim que o soltou.— Está zombando de mim? — Braston perguntou, aborrecido.— Sim, claro! Você não é o tipo de homem que formaria uma família. — ele comentou com deboche. — Na verdade, eu até pensei que a Molly seria apenas mais um objeto sexual para você.— Esse nunca foi meu plano. — ele se defendeu. — Molly sempre foi diferente para mim.— Sim, ela é diferente. — ele concordou. — Uma mulher com um cérebro criativo que está se vingando de você. Ela é muito esperta, mas também descuidada ao mesmo tempo, por ser tão mimada.— Percebi isso agora. — ele admitiu. — Ela quase me fez levar uma bala.— Tome cuidado com ela. — ele o alertou. — Ainda não é o momento de confiar em uma mulher, mesmo que você a ame.
Cap.29: Ao seu lado parece ser melhor.— Menino Fabrízio não vem para o almoço? — Perguntou Lizi assim que Molly entrou na cozinha com o bebê.— Não sei, ele saiu do quarto e não sei onde pode estar.— Aham… vocês brigaram de novo?— Não, só fui sincera com ele, apenas lhe disse a verdade.— Entendo, espero que você possa dar uma chance a ele, senhorita — comentou ela apreensiva enquanto começava a arrumar a mesa com os pratos preparados.— Eu não posso dar uma chance a quem não amo, mama Lizi, eu realmente não vejo nada de bom nele.— Mas existe algo de bom que você é a única que desperta nele, não seria um crime você amá-lo, já que ele também sente isso.— Aquele homem não consegue amar nada, Lizi, não está na cara? Ele tem algo similar a Matheus, tenho certeza que não visam nada além de sexo em relação a uma mulher eu não vou ser objeto de nenhum homem, eu via como meu irmão era com as mulheres, tratava apenas como objetos.— Braston é compulsivo por limpeza, além de ter problemas
Cap.30 desejo reprimido.Braston amanheceu Deitado de bruços, afundou o rosto no acolchoado macio, desejando voltar a dormir. Mas logo percebeu que se levantar era impossível. Metade do corpo de Molly repousava sobre suas costas, ele podia sentir metade do corpo dela pressionado contra sua pele enquanto os braços dela estavam encolhidos também sobre eles e uma das palmas quentes sobre sua cintura, transmitindo um calor aconchegante. Ao seu lado, Levy dormia tranquilamente, a cabecinha deitada sobre seu ombro. As perninhas da criança, próximas ao rosto de Braston, provocaram um sorriso em seus lábios ao perceber que ele estava em posição contraria.Molly, o utilizava como um travesseiro humano, ou talvez um urso gigante. Uma de suas pernas prendia a de Braston, imobilizando-o completamente, ele se perguntava como era possível. Ele não se importava, na verdade, preferia que ela não acordasse tão cedo. A respiração uniforme de Molly sobre suas costas o deixava pensativo, enquanto seus se