Cap.29: Ao seu lado parece ser melhor.— Menino Fabrízio não vem para o almoço? — Perguntou Lizi assim que Molly entrou na cozinha com o bebê.— Não sei, ele saiu do quarto e não sei onde pode estar.— Aham… vocês brigaram de novo?— Não, só fui sincera com ele, apenas lhe disse a verdade.— Entendo, espero que você possa dar uma chance a ele, senhorita — comentou ela apreensiva enquanto começava a arrumar a mesa com os pratos preparados.— Eu não posso dar uma chance a quem não amo, mama Lizi, eu realmente não vejo nada de bom nele.— Mas existe algo de bom que você é a única que desperta nele, não seria um crime você amá-lo, já que ele também sente isso.— Aquele homem não consegue amar nada, Lizi, não está na cara? Ele tem algo similar a Matheus, tenho certeza que não visam nada além de sexo em relação a uma mulher eu não vou ser objeto de nenhum homem, eu via como meu irmão era com as mulheres, tratava apenas como objetos.— Braston é compulsivo por limpeza, além de ter problemas
Cap.30 desejo reprimido.Braston amanheceu Deitado de bruços, afundou o rosto no acolchoado macio, desejando voltar a dormir. Mas logo percebeu que se levantar era impossível. Metade do corpo de Molly repousava sobre suas costas, ele podia sentir metade do corpo dela pressionado contra sua pele enquanto os braços dela estavam encolhidos também sobre eles e uma das palmas quentes sobre sua cintura, transmitindo um calor aconchegante. Ao seu lado, Levy dormia tranquilamente, a cabecinha deitada sobre seu ombro. As perninhas da criança, próximas ao rosto de Braston, provocaram um sorriso em seus lábios ao perceber que ele estava em posição contraria.Molly, o utilizava como um travesseiro humano, ou talvez um urso gigante. Uma de suas pernas prendia a de Braston, imobilizando-o completamente, ele se perguntava como era possível. Ele não se importava, na verdade, preferia que ela não acordasse tão cedo. A respiração uniforme de Molly sobre suas costas o deixava pensativo, enquanto seus se
Cap.31:O presente que eu roubei para você.Após o descanso de meio dia, Lizi já havia meticulosamente organizado tudo de acordo como tinha tramado com Braston. Molly mesmo sem vontade apenas se trocou colocando uma das roupas de tecido leve que tinha ali, uma jardineira confortável, e cuidadosamente escolheu roupas frescas para Brady. Enquanto isso, Braston aguardava pacientemente na sala, havia já havia se trocado, uma camisa de linho branco, leve e arejada, as mangas enroladas revelam antebraços fortes. Seus shorts cáqui, feitos de algodão respirável, são perfeitos para o clima quente. Ele é a personificação da força e elegância, perfeitamente adequado para uma caminhada relaxante no campo.Assim que Molly desceu a escada, Braston entregou o bebê a Lizi e pegou a cesta de sua mão, Molly apenas mantinha seu olhar longe de Braston, Seguiram juntos, e assim que passaram do limite da mansão, Molly algumas vezes fitava Lizi que os seguia, até que Braston pegou em sua mão.— Isso não é ne
Cap.32: O seu toque não é tão ruim.— desculpa, como eu disse eu estava apavorada, não queria te provocar.— ah... — suspirou erguendo as sobrancelhas. — então você sabe que esta me provocando?Molly prendeu a respiração com força ao sentir suas costas pressionada contra o rochedo escorregadio, e experimentar a sensação do corpo dele pressionado contra o seu enquanto afastava seu rosto o encarando de forma vacilante, Braston entao lhe deu sorriso despreocupado, iluminando seus olhos castanhos. Era o tipo de sorriso que não precisava de palavras. Dizia tudo, enquanto uma de suas maos tocava a face dela e o polegar massageava a maça de seu rosto vermelho.—Voce nao consegue sentir nada por mim mesmo sabendo que ja fomos ate mesmo amigos no passado? – perguntou ele esperançoso.— Não sei o que sinto agora — respondeu tímida baixando a cabeça, sentindo o olhar curioso dele correr por sua face a analisando pensativo.— hum… — Sorriu satisfeito. — Se não disse que não me ama e que nunca vai
32.1: Uma sensação de apego.Molly, ainda se recuperando do susto, se envergonhou de encarar Braston após o que fizera. Mas, em vez da raiva que ela esperava, ouviu sua risada deliberada e alegre..— Do que está rindo? — perguntou envergonhada.— Eu nunca mais te levarei para nadar! — Disse em meio a risada.“Puta merda que esse homem é lindo assim? Sorrindo assim?” Pensou o fitando perdida em seu corpo e seu sorriso alegre enquanto os fios negros caíam como cascata sobre a testa dele, deixando-lhe um ar sensual.— O que é tão engraçado? Eu quase morri, você fez isso sem aviso prévio!— Era só pedir pra eu parar em vez de tentar se matar, eu disse que íamos apenas descobrir, mas se você deixasse realmente… — comprimiu os lábios um pouco frustrado, em seguida, demonstrou tranquilidade se aproximando dela encolhida de frio. — O que foi? — perguntou ao ver ela abraçando os joelhos, desanimada.— Eu estava errada… — Sussurrou envergonhada.— Como é? — Perguntou novamente mesmo tendo ouvid
Cap.33 um dia longe.Molly o observava trocar de roupa rapidamente. Seus trajes eram casuais: camisa social, calça slim preta e sapatos sociais pretos impecavelmente limpos.— Você vai sair? — perguntou ela enquanto ele colocava um relógio de pulso.— Ainda não sei, mas tenho problemas para resolver agora. — respondeu ele rapidamente. Aproximando-se, deu-lhe um beijo na bochecha e pegou Brady em seus braços por um momento, sentindo o perfume de seu cabelo delicado em um abraço gentil. Em seguida, entregou-o a Molly e saiu.Assim que chegou ao escritório, Mustafá o esperava em pé, demonstrando imparcialidade.— Então?— Matheus destruiu metade do esconderijo. — Quando ele disse isso, a expressão de Braston endureceu. — Estava disposto a te matar, seu escritório ficou destruído, matou vinte homens, ele implantou três bombas e supostamente colocou um infiltrado.— Essa infiltrada não seria Lisaura? — perguntou ele com calma, soltando apenas um suspiro pesado ao se sentar.— Não, ela não
Cap: 33.1. O retorno surpresa.Lizi ficou um pouco preocupada com Molly. Apesar de levar as refeições ao seu quarto, a jovem comia muito pouco. No meio da tarde, ela retornou à cozinha demonstrando-se abatida.— Lizi… — murmurou ela ao entrar desanimada.— Tenha calma, querida. — Lizi tentou tranquilizá-la. — Não acredito que ele fique um mês longe de você. Ele não pode ficar tanto tempo longe com uma família para cuidar.— Está tudo bem, eu… Não estou sentindo falta, — confessou Molly, tentando disfarçar. — Só estou preocupada, porque Brady é tão apegado a ele.— O que realmente está te preocupando? — Lizi questionou com gentileza.— Ele está na máfia das Amazonas… E eu… — Molly balbuciou, desviando o olhar.— Então você pensa que ele pode ter algo com alguma daquelas mulheres? — Lizi sorriu gentilmente para ela. — Não pense demais, querida. Ele não diz, mas ele te ama. E parece que você também está começando a conhecê-lo.— Não o amo! Se é isso que esta sugerindo. — Molly retrucou s
Cap.34: seus cuidados são melhores.— Como isso aconteceu? — perguntou ela, tentando erguer os pés para analisar o ferimento de Braston.— Normal, isso não é nada para se preocupar. Eu só acabei partindo os pontos, mas também aquelas Amazonas são inúteis demais! — resmungou ele, inclinando a cabeça para trás e soltando um grunhido de dor.— Então se isso aconteceu, imagino que não tenham feito nenhum acordo, não é?— Ainda não. Será uma aliança de negócios... — confessou ele, gemendo.— Eu realmente pensei... — tentou ela falar, envergonhada.— Pensou o quê? — ele desceu o olhar para ela, analisando-a e percebendo sua bochecha corada.— Que você... É porque... Matheus... Acredito que ele tenha começado um relacionamento com a chefe de lá.— Está certa, ele tem um acordo de casamento não cumprido lá, que eu mesmo providenciei. — declarou ele, sorrindo de canto.— Também pensei que...— Então você pensou que eu estava começando algum caso com uma daquelas mulheres? — perguntou ele, ergu