Cap.33 um dia longe.Molly o observava trocar de roupa rapidamente. Seus trajes eram casuais: camisa social, calça slim preta e sapatos sociais pretos impecavelmente limpos.— Você vai sair? — perguntou ela enquanto ele colocava um relógio de pulso.— Ainda não sei, mas tenho problemas para resolver agora. — respondeu ele rapidamente. Aproximando-se, deu-lhe um beijo na bochecha e pegou Brady em seus braços por um momento, sentindo o perfume de seu cabelo delicado em um abraço gentil. Em seguida, entregou-o a Molly e saiu.Assim que chegou ao escritório, Mustafá o esperava em pé, demonstrando imparcialidade.— Então?— Matheus destruiu metade do esconderijo. — Quando ele disse isso, a expressão de Braston endureceu. — Estava disposto a te matar, seu escritório ficou destruído, matou vinte homens, ele implantou três bombas e supostamente colocou um infiltrado.— Essa infiltrada não seria Lisaura? — perguntou ele com calma, soltando apenas um suspiro pesado ao se sentar.— Não, ela não
Cap: 33.1. O retorno surpresa.Lizi ficou um pouco preocupada com Molly. Apesar de levar as refeições ao seu quarto, a jovem comia muito pouco. No meio da tarde, ela retornou à cozinha demonstrando-se abatida.— Lizi… — murmurou ela ao entrar desanimada.— Tenha calma, querida. — Lizi tentou tranquilizá-la. — Não acredito que ele fique um mês longe de você. Ele não pode ficar tanto tempo longe com uma família para cuidar.— Está tudo bem, eu… Não estou sentindo falta, — confessou Molly, tentando disfarçar. — Só estou preocupada, porque Brady é tão apegado a ele.— O que realmente está te preocupando? — Lizi questionou com gentileza.— Ele está na máfia das Amazonas… E eu… — Molly balbuciou, desviando o olhar.— Então você pensa que ele pode ter algo com alguma daquelas mulheres? — Lizi sorriu gentilmente para ela. — Não pense demais, querida. Ele não diz, mas ele te ama. E parece que você também está começando a conhecê-lo.— Não o amo! Se é isso que esta sugerindo. — Molly retrucou s
Cap.34: seus cuidados são melhores.— Como isso aconteceu? — perguntou ela, tentando erguer os pés para analisar o ferimento de Braston.— Normal, isso não é nada para se preocupar. Eu só acabei partindo os pontos, mas também aquelas Amazonas são inúteis demais! — resmungou ele, inclinando a cabeça para trás e soltando um grunhido de dor.— Então se isso aconteceu, imagino que não tenham feito nenhum acordo, não é?— Ainda não. Será uma aliança de negócios... — confessou ele, gemendo.— Eu realmente pensei... — tentou ela falar, envergonhada.— Pensou o quê? — ele desceu o olhar para ela, analisando-a e percebendo sua bochecha corada.— Que você... É porque... Matheus... Acredito que ele tenha começado um relacionamento com a chefe de lá.— Está certa, ele tem um acordo de casamento não cumprido lá, que eu mesmo providenciei. — declarou ele, sorrindo de canto.— Também pensei que...— Então você pensou que eu estava começando algum caso com uma daquelas mulheres? — perguntou ele, ergu
Avanços de Molly— Sim! Penso que estou pensando demais, deveria vestir a roupa agora. — Deu ele uma risada silenciosa, até Molly havia esquecido que ele só estava enrolado na toalha. — minha vontade é de te jogar na cama de novo e terminar o que comecei.— Melhor não... — balbuciou ela tentando se afastar.— Não parecia que você não tinha gostado. — murmurou pensativo.— Aquilo eu gostei… É… O que você fez? — Começou ela a gaguejar enquanto ele lhe fitava curioso, ao perceber que ela apontou para a cama.— Ah! O oral? É isso?— Acho que é isso o que você fez, você sente… — Fala sobre sexo ainda te incomodava e Braston percebeu quando viu suas mãos trêmulas, apertou as pálpebras tentando ter coragem — Você sente prazer… Mesmo fazendo?— Ah!… — ele Franziu a sobrancelha estranhando sua pergunta — Não tanto quanto você, mas me deixa aceso quanto mais te provo, você é uma delicia. — confessou com a voz apertada a encarando ferozmente com desejo.Ele percebeu o olhar perdido de Molly timi
Cap.35 primeira insegurança.Molly, cautelosa, optou por esperar. Agir impulsivamente seria um erro. Observar Braston e seus passos na organização de mulheres era crucial. Um sorriso cético se formou em seus lábios ao pensar em como se importava com aquele homem, antes tão odiado.O medo do que ele poderia estar fazendo, principalmente se envolvesse sua família, ainda a consumia. Ela conhecia a impiedade de Braston.Dois dias se passaram sem nenhum contato. Nem sequer uma ligação. A cada dia que passava, a angústia de Molly aumentava.Enquanto isso, Braston estava focado em encontrar Matheus. O homem havia escapado da máfia e se escondido, reunindo os antigos assassinos de Teodoro que ainda se encontravam vivo.Matheus, por sua vez, monitorava Braston. Ele havia descoberto a localização da casa do rival e planejava invadi-la para recuperar Molly e o bebê. Para isso, precisava reunir homens suficientes para enfrentar aquele lugar fortemente guardado.— Já tem ideia de onde ele possa es
Mal-entendido.Pela manhã bem cedo, Molly já estava acordada. Ela viu quando mais homens chegaram ao jardim da mansão. Não era difícil entender que nada estava bem. Assim que todos entraram, por último chegou quem ela tanto queria, ela correu para fora indo ao seu encontro.— Fabrízio! — Ela o chamou animada, indo em sua direção para um abraço. Mas não o sentiu retribuir. Constrangida, o soltou ao entender a situação. O encarou e pensou que estivesse irritado, mas ele só estava mantendo a postura em meio aos soldados.— Bom dia, Molly. — Ele lhe deu um beijo suave na têmpora e a conduziu para dentro da mansão segurando a sua mão.— Está tudo bem? — Ela perguntou receosa.— Sim! Hoje eu vou levar você para ver alguém, — ele avisou, deslizando o dedo sobre seu rosto e percebendo o cansaço. Ela parecia haver dormido muito pouco.— Quem? — ela franziu o cenho confusa.— É surpresa, mas você vai gostar, eu garanto. — Ele disse animando. Assim que ela subiu as escadas, Lizi apareceu da cozi
Cap.36 encontro com Lisaura e Eloah.— Lisaura! — Molly exclamou, ainda na entrada da sala, ao ver a amiga agitada. Mas antes que pudesse correr para abraçá-la, Braston apertou sua mão, impedindo-a.— O que foi? — perguntou ela, confusa, olhando para o estado de Lisaura. — O que aconteceu? Você a torturou? — questionou discretamente, quase o acusando.— Não dessa vez, ele respondeu calmamente, sem se importar com o tom. Como eu a traria para você ver após uma tortura pelas minhas mãos?— Mas... ela gaguejou, — ela estava em seus domínios, não é?— Não fui eu! — ele sussurrou duramente, aproximando-se de seu ouvido. Percebendo que ele não queria mais perguntas daquele tipo, Molly comprimiu os lábios, apreensiva. Braston a manteve imóvel ao seu lado, distante de Lisaura, que se sentia hesitante em se aproximar.— Posso ir falar com ela? — Molly finalmente perguntou erguendo os olhos. Braston a puxou para si, segurando sua cabeça contra seu peito.— Devo confiar em você e te deixar sozin
Eloah Poe em duvidas os sentimentos de Braston.— Penso que ela pode acreditar, Eloah, eles têm um filho e no período que ele esteve com a criança, ele se mostrou um excelente pai mesmo sem saber que era o filho dele e tem cuidado de Molly.— Um filho que veio de um abuso, por Deus, você literalmente está romantizando a relação de uma garota com seu abusador! — asseverou Eloah.— Eloah! — asseverou Lisaura perplexa com a mudança de humor da amiga.— E eu estou mentindo? Ele a estuprou e ainda a engravidou, eu conheço ele muito bem, e vai fingir que se importa com você e com o bebê, mas depois vai te descartar como um lixo qualquer! — Falava rispidamente com o ciúme queimando em suas veias.— Isso é mentira! — Lisaura retrucou, a voz firme e cortante. — Não compare Molly com o relacionamento que ele tinha com você, que era apenas uma prostituta que ele solicitava para uma noite. Eu estive preocupada quanto a isso, mas Molly está sendo tratada como uma dama, e está sendo cuidada muito b