Mal-entendido.Pela manhã bem cedo, Molly já estava acordada. Ela viu quando mais homens chegaram ao jardim da mansão. Não era difícil entender que nada estava bem. Assim que todos entraram, por último chegou quem ela tanto queria, ela correu para fora indo ao seu encontro.— Fabrízio! — Ela o chamou animada, indo em sua direção para um abraço. Mas não o sentiu retribuir. Constrangida, o soltou ao entender a situação. O encarou e pensou que estivesse irritado, mas ele só estava mantendo a postura em meio aos soldados.— Bom dia, Molly. — Ele lhe deu um beijo suave na têmpora e a conduziu para dentro da mansão segurando a sua mão.— Está tudo bem? — Ela perguntou receosa.— Sim! Hoje eu vou levar você para ver alguém, — ele avisou, deslizando o dedo sobre seu rosto e percebendo o cansaço. Ela parecia haver dormido muito pouco.— Quem? — ela franziu o cenho confusa.— É surpresa, mas você vai gostar, eu garanto. — Ele disse animando. Assim que ela subiu as escadas, Lizi apareceu da cozi
Cap.36 encontro com Lisaura e Eloah.— Lisaura! — Molly exclamou, ainda na entrada da sala, ao ver a amiga agitada. Mas antes que pudesse correr para abraçá-la, Braston apertou sua mão, impedindo-a.— O que foi? — perguntou ela, confusa, olhando para o estado de Lisaura. — O que aconteceu? Você a torturou? — questionou discretamente, quase o acusando.— Não dessa vez, ele respondeu calmamente, sem se importar com o tom. Como eu a traria para você ver após uma tortura pelas minhas mãos?— Mas... ela gaguejou, — ela estava em seus domínios, não é?— Não fui eu! — ele sussurrou duramente, aproximando-se de seu ouvido. Percebendo que ele não queria mais perguntas daquele tipo, Molly comprimiu os lábios, apreensiva. Braston a manteve imóvel ao seu lado, distante de Lisaura, que se sentia hesitante em se aproximar.— Posso ir falar com ela? — Molly finalmente perguntou erguendo os olhos. Braston a puxou para si, segurando sua cabeça contra seu peito.— Devo confiar em você e te deixar sozin
Eloah Poe em duvidas os sentimentos de Braston.— Penso que ela pode acreditar, Eloah, eles têm um filho e no período que ele esteve com a criança, ele se mostrou um excelente pai mesmo sem saber que era o filho dele e tem cuidado de Molly.— Um filho que veio de um abuso, por Deus, você literalmente está romantizando a relação de uma garota com seu abusador! — asseverou Eloah.— Eloah! — asseverou Lisaura perplexa com a mudança de humor da amiga.— E eu estou mentindo? Ele a estuprou e ainda a engravidou, eu conheço ele muito bem, e vai fingir que se importa com você e com o bebê, mas depois vai te descartar como um lixo qualquer! — Falava rispidamente com o ciúme queimando em suas veias.— Isso é mentira! — Lisaura retrucou, a voz firme e cortante. — Não compare Molly com o relacionamento que ele tinha com você, que era apenas uma prostituta que ele solicitava para uma noite. Eu estive preocupada quanto a isso, mas Molly está sendo tratada como uma dama, e está sendo cuidada muito b
Cap.37 : Mal entendido resolvido.Ao sair do hospital, Braston dirigiu o olhar para o carro. Lá estava Molly, sentada no banco de trás, ainda chorando. Debruçada sobre a janela fechada. Uma onda de culpa e remorso o atingiu em cheio.— Ela tentou algo? — Braston perguntou ao segurança, sua voz carregada de tensão.— Não senhor, ela seguiu diretamente para o carro e lá ficou sem contestar nada.— Então não precisou tocá-la, certo? — Braston rosnou, o ciúme queimando em seus olhos, deixando o homem desconcertado e amedrontado.— Não senhor! Ela seguiu para o carro e ficou lá do jeito que o senhor está vendo. — O segurança tremia, a alma já fugindo do corpo. Ele sabia que poderia morrer ali mesmo.— Transfira a prostituta. — Braston disse com o olhar fixo no carro, observando Molly por baixo dos óculos. — Você já sabe para onde. Faça o serviço rápido e limpo, não quero ouvir nem o nome daquela mulher. — Ordenou ele, e seguiu em direção a Molly que assim que o viu se moveu para o outro ba
Matheus invade a casa de Braston.Assim que a levou para dentro, o soldado o avisou que Lizi havia saído com o bebê, que seu pai Jeff veio buscar os dois, Braston não contou a Molly sobre o ocorrido, ela ainda estava sonolenta, apenas a levou para o quarto em seguida foi para o escritório, tentou ligar para seu pai, mas ninguém atendeu, até visualizar uma mensagem do pai."O bebê está comigo agora. Resolva seus problemas com Matheus e só aí pegue eles de volta. A casa é perigosa agora."— Que merda esse velho está dizendo! — Bradou irritado. Mas Jeff tinha razão. Ele conhecia bem seus filhos.Naquele momento, as defesas dos muros já haviam sido destruídas e alguns soldados foram mortos. Mas ninguém ainda havia percebido, pois Matheus havia feito a troca dos soldados mortos por seus assassinos e se vestido como um dos segu
Cap.38: Punhalada acidental.A casa estava em alvoroço, antes que Matheus conseguisse chegar no escritório de Braston que permanecia sentado despreocupado, havia apenas pegado uma arma com dardos tranquilizantes e colocou sobre a mesa, permanecei calo esperando seu visitante que viria em sua direção sem precisar caça—lo.Os seus soldados alcançaram Matheus, mas não conseguiram o conter, Matheus era monstruoso, era como se os soldados fossem meros bonecos— Então? Está se escondendo? — perguntou Matheus ao abrir a porta batendo o pe com força contra a madeira fazendo a fechadura romper.— Mantenha a casa em ordem, eu odeio bagunça, a porta nem estava trancada.— resmungou Braston indiferente se levantando.— Você sabe o que eu vim fazer, não é? — perguntou ele com sorriso de canto.— Ela é minha, quais são as chances do irmãozinho conquista a irmãzinha? — debochou Braston rindo. — Não sabia que você praticava incesto, como Molly vai se sentir sabendo que o homem que ela via como seu ir
Cap.39 muito mais que uma facadaMolly, ao deparar com Braston desacordado e agonizante, correu desesperada pelas escadas. Encontrando Mustafá, ela o implora por ajuda, a voz carregada de pânico:— Mustafá, por favor! Venha rápido, preciso de você!— Mas o que houve, senhorita Molly? — questiona Mustafá, seguindo-a com passos apressados.— Eu... eu sinto muito... — murmura ela, abrindo a porta lentamente para revelar o corpo de Braston.— Que diabos aconteceu aqui? — brada Mustafá, socorrendo Braston que jazia inconsciente. Com a ajuda de Molly, ele o coloca na cama. — Molly, me explique!— Me desculpe... — soluça ela, histérica, enquanto Mustafá observa o local e encontra a faca no chão e as mãos de Molly manchadas de sangue.— Você... — ele murmura, avançando em sua direção. Em segundos, Molly está encurralada contra a porta, as costas pressionadas contra a madeira, enquanto Mustafá a estrangula com as duas mãos, sufocando seus gritos de socorro.— Mustafá... largue ela... largue...
Cap.40: Jeff intimida Molly.— Está bem melhor! Em três dias ele não precisou mais dos medicamentos e o corpo já está se livrando do veneno. — Explicou Nate a Jeff, demonstrando nervosismo em cada palavra.— Hesita, Nate? — indagou Jeff com seriedade, encarando cada um deles com desconfiança. Molly se mantinha próxima a Braston, observando tudo com atenção, tentando manter a calma.— Não, senhor... — gaguejou Nate, enquanto Mustafá desviava o olhar, pigarreando.— Vocês são meus homens de confiança, sabem como as coisas funcionam. Conversei com Matheus, avisou ele, e todos se entreolharam. Fui até lá assim que soube da faca envenenada. Ele não sabe que Braston foi ferido, ou seja, não foi ele quem o feriu. — Comentou de forma sombria. Molly nunca havia visto Mustafá com tanto medo.— Molly! Venha aqui! — ordenou Jeff irritado. Nate o encarou sem reação. Nenhum dos dois sabia o que fazer. Afinal, ele era o chefe, não podiam enfrentá-lo por causa de Braston, que estava abaixo dele na hi