Cap.36 encontro com Lisaura e Eloah.— Lisaura! — Molly exclamou, ainda na entrada da sala, ao ver a amiga agitada. Mas antes que pudesse correr para abraçá-la, Braston apertou sua mão, impedindo-a.— O que foi? — perguntou ela, confusa, olhando para o estado de Lisaura. — O que aconteceu? Você a torturou? — questionou discretamente, quase o acusando.— Não dessa vez, ele respondeu calmamente, sem se importar com o tom. Como eu a traria para você ver após uma tortura pelas minhas mãos?— Mas... ela gaguejou, — ela estava em seus domínios, não é?— Não fui eu! — ele sussurrou duramente, aproximando-se de seu ouvido. Percebendo que ele não queria mais perguntas daquele tipo, Molly comprimiu os lábios, apreensiva. Braston a manteve imóvel ao seu lado, distante de Lisaura, que se sentia hesitante em se aproximar.— Posso ir falar com ela? — Molly finalmente perguntou erguendo os olhos. Braston a puxou para si, segurando sua cabeça contra seu peito.— Devo confiar em você e te deixar sozin
Eloah Poe em duvidas os sentimentos de Braston.— Penso que ela pode acreditar, Eloah, eles têm um filho e no período que ele esteve com a criança, ele se mostrou um excelente pai mesmo sem saber que era o filho dele e tem cuidado de Molly.— Um filho que veio de um abuso, por Deus, você literalmente está romantizando a relação de uma garota com seu abusador! — asseverou Eloah.— Eloah! — asseverou Lisaura perplexa com a mudança de humor da amiga.— E eu estou mentindo? Ele a estuprou e ainda a engravidou, eu conheço ele muito bem, e vai fingir que se importa com você e com o bebê, mas depois vai te descartar como um lixo qualquer! — Falava rispidamente com o ciúme queimando em suas veias.— Isso é mentira! — Lisaura retrucou, a voz firme e cortante. — Não compare Molly com o relacionamento que ele tinha com você, que era apenas uma prostituta que ele solicitava para uma noite. Eu estive preocupada quanto a isso, mas Molly está sendo tratada como uma dama, e está sendo cuidada muito b
Cap.37 : Mal entendido resolvido.Ao sair do hospital, Braston dirigiu o olhar para o carro. Lá estava Molly, sentada no banco de trás, ainda chorando. Debruçada sobre a janela fechada. Uma onda de culpa e remorso o atingiu em cheio.— Ela tentou algo? — Braston perguntou ao segurança, sua voz carregada de tensão.— Não senhor, ela seguiu diretamente para o carro e lá ficou sem contestar nada.— Então não precisou tocá-la, certo? — Braston rosnou, o ciúme queimando em seus olhos, deixando o homem desconcertado e amedrontado.— Não senhor! Ela seguiu para o carro e ficou lá do jeito que o senhor está vendo. — O segurança tremia, a alma já fugindo do corpo. Ele sabia que poderia morrer ali mesmo.— Transfira a prostituta. — Braston disse com o olhar fixo no carro, observando Molly por baixo dos óculos. — Você já sabe para onde. Faça o serviço rápido e limpo, não quero ouvir nem o nome daquela mulher. — Ordenou ele, e seguiu em direção a Molly que assim que o viu se moveu para o outro ba
Matheus invade a casa de Braston.Assim que a levou para dentro, o soldado o avisou que Lizi havia saído com o bebê, que seu pai Jeff veio buscar os dois, Braston não contou a Molly sobre o ocorrido, ela ainda estava sonolenta, apenas a levou para o quarto em seguida foi para o escritório, tentou ligar para seu pai, mas ninguém atendeu, até visualizar uma mensagem do pai."O bebê está comigo agora. Resolva seus problemas com Matheus e só aí pegue eles de volta. A casa é perigosa agora."— Que merda esse velho está dizendo! — Bradou irritado. Mas Jeff tinha razão. Ele conhecia bem seus filhos.Naquele momento, as defesas dos muros já haviam sido destruídas e alguns soldados foram mortos. Mas ninguém ainda havia percebido, pois Matheus havia feito a troca dos soldados mortos por seus assassinos e se vestido como um dos segu
Cap.38: Punhalada acidental.A casa estava em alvoroço, antes que Matheus conseguisse chegar no escritório de Braston que permanecia sentado despreocupado, havia apenas pegado uma arma com dardos tranquilizantes e colocou sobre a mesa, permanecei calo esperando seu visitante que viria em sua direção sem precisar caça—lo.Os seus soldados alcançaram Matheus, mas não conseguiram o conter, Matheus era monstruoso, era como se os soldados fossem meros bonecos— Então? Está se escondendo? — perguntou Matheus ao abrir a porta batendo o pe com força contra a madeira fazendo a fechadura romper.— Mantenha a casa em ordem, eu odeio bagunça, a porta nem estava trancada.— resmungou Braston indiferente se levantando.— Você sabe o que eu vim fazer, não é? — perguntou ele com sorriso de canto.— Ela é minha, quais são as chances do irmãozinho conquista a irmãzinha? — debochou Braston rindo. — Não sabia que você praticava incesto, como Molly vai se sentir sabendo que o homem que ela via como seu ir
Cap.39 muito mais que uma facadaMolly, ao deparar com Braston desacordado e agonizante, correu desesperada pelas escadas. Encontrando Mustafá, ela o implora por ajuda, a voz carregada de pânico:— Mustafá, por favor! Venha rápido, preciso de você!— Mas o que houve, senhorita Molly? — questiona Mustafá, seguindo-a com passos apressados.— Eu... eu sinto muito... — murmura ela, abrindo a porta lentamente para revelar o corpo de Braston.— Que diabos aconteceu aqui? — brada Mustafá, socorrendo Braston que jazia inconsciente. Com a ajuda de Molly, ele o coloca na cama. — Molly, me explique!— Me desculpe... — soluça ela, histérica, enquanto Mustafá observa o local e encontra a faca no chão e as mãos de Molly manchadas de sangue.— Você... — ele murmura, avançando em sua direção. Em segundos, Molly está encurralada contra a porta, as costas pressionadas contra a madeira, enquanto Mustafá a estrangula com as duas mãos, sufocando seus gritos de socorro.— Mustafá... largue ela... largue...
Cap.40: Jeff intimida Molly.— Está bem melhor! Em três dias ele não precisou mais dos medicamentos e o corpo já está se livrando do veneno. — Explicou Nate a Jeff, demonstrando nervosismo em cada palavra.— Hesita, Nate? — indagou Jeff com seriedade, encarando cada um deles com desconfiança. Molly se mantinha próxima a Braston, observando tudo com atenção, tentando manter a calma.— Não, senhor... — gaguejou Nate, enquanto Mustafá desviava o olhar, pigarreando.— Vocês são meus homens de confiança, sabem como as coisas funcionam. Conversei com Matheus, avisou ele, e todos se entreolharam. Fui até lá assim que soube da faca envenenada. Ele não sabe que Braston foi ferido, ou seja, não foi ele quem o feriu. — Comentou de forma sombria. Molly nunca havia visto Mustafá com tanto medo.— Molly! Venha aqui! — ordenou Jeff irritado. Nate o encarou sem reação. Nenhum dos dois sabia o que fazer. Afinal, ele era o chefe, não podiam enfrentá-lo por causa de Braston, que estava abaixo dele na hi
O que arde em mim?— Nate! — exclamou Braston, surpreso e aliviado ao ver seu amigo. — Molly, preciso conversar com Nate a sós. — Ele avisou com seriedade, tentando esconder a ansiedade que o consumia.Molly se retirou rapidamente, esperando ansiosamente no corredor.— Algum problema? — perguntou Nate, com curiosidade, ao notar o humor incomum de Braston.— Vou ser direto. — Braston começou, sua voz firme apesar do nervosismo. — Quais são as chances de eu ficar impotente?Nate o encarou surpreso e incrédulo. Cara, você quase morreu! — exclamou ele. Seu órgão não funcionar é o de menos, já que você quase perdeu a vida.Ah, é? — Braston questionou, ainda descrente. E se fosse com você?Nate, em um gesto dramático, tirou a arma da cintura e a apontou para a própria cabeça.— Eu preferia morrer — ele afirmou com seriedade.— Pensa que eu vou querer viver se... nem quero pensar. — Braston murmurou, sentindo calafrios percorrerem seu corpo.— Quando suas pernas funcionarem, é só testar. — N