Cap.19: Mas o bebê tem sua cara.— Matheus… — Murmurou quando o viu inquieto na sala, a mulher morta já havia sido levada e a casa já estava limpa, enquanto Matheus estava reunindo armas em cima da mesa.— Molly! — correu para abraçá-la — Ele levou o Levy? — perguntou sobre o bebê.— Sim… Ele disse para eu encontrar o anel e a Tainá — soluçou as palavras.— Estou indo até lá.— Não! Por favor — puxou-o com força.— Molly… — Sussurrou seu nome enquanto sentia uma dor aguda em seu peito por saber que o bebê não estava mais ali.— Ele vai te matar, e eu só tenho você aqui… E agora eu preciso salvar meu filho.— Mas não tem como você conseguir nem o anel, e nem a Tainá, exceto caso se entregue a ele, e eu não quero que você faça isso.— Eu farei o que for preciso para ter meu filho.— Molly, me deixe dar um jeito primeiro. Eu vou até a Turquia, a segurança foi reforçada, descobri que o anel está com a cafetina. Não se preocupe, eu vou buscá-lo e trarei de volta. Vou encontrar essa mulher
Cap.20: cheiro da Tainá que devia ser da Molly — Por que você não ficou no esconderijo? — perguntou Mustafá enquanto os dois observavam Braston na área de treino ao com o bebê. — Esse homem… — Murmurou estagnada enquanto observava ele com acautelamento em relação ao bebê. — Ele não vai fazer nada com a criança — disse enquanto observam ele ajeitando os fones de ouvido no bebê. — Aquele infeliz é um Imprudente, como pode sair para treinar tiro com um bebê? — Você vai contrariar ele? — Claro que não, estou viva hoje por milagre e estou feliz por ter a chance de cuidar do bebê de Molly, e garantir que ele fique vivo até ela conseguir revê-lo — Molly? — perguntou surpreso. — Oh! Que cabeça a minha, minha amiga Bernarda — tentou se corrigir suando frio. — Ah! Sim — Ando com a cabeça tão cheia que agora estou trocando os nomes. — Entendo — Disse mesmo estando um pouco desconfiado. Molly ainda tentava ligar para sua mãe, mas não havia resposta, Caio e seus pais ainda estavam escon
Cap.21 O bebê e eu— O que está tentando dizer? — perguntou amedrontada quando viu sua expressão mudar.— Já que você gostou tanto de meu irmão, então eu quero te testar… — Murmurou a puxando sobre a cama prendendo seus braços acima de sua cabeça ficando entre suas pernas, Molly não conseguia lutar naquela posição já que ele era maior que ela.— Me solte! — Se debateu tentando se livrar— Aposto que quando estava com meu irmão não lutou tanto… Não seria bom comigo? — resmungou ele a encarando sem fazer nada, ele apenas queria assistir a sua reação.— Se você diz que ser abusada uma segunda vez é bom… — Murmurou deixando as lágrimas escaparem, Braston engoliu em seco e se levantou rapidamente se afastando dela.— Ele não disse que foi forçado, você foi voluntariamente até lá — continuou com jogo de palavras, ela não conseguia nem desconfiar que se tratava do mesmo homem com quem teve sua primeira noite.— Mas foi contra a minha vontade — Isso fez ele se recordar da encenação, sua ment
cap.22: mama Lizi.Passou-se meia hora até Liziane retornar ao quarto, porém não havia encontrado nada além de um quarto vazio ainda impecável, porém um banheiro alagado e banheira com uma superespuma. Ela até pensou que talvez o bebê estivesse naquela banheira. Desesperadamente buscou entre a espuma até se dar conta que só estava pensando demais.Suas pegadas molhadas iam ficando sobre o quarto de Braston enquanto seguia para a saída. Não sabia o que estava acontecendo, nem onde estavam os dois, até decidir seguir procurando por cada quarto. Sem êxito nenhum em encontrá-los, até se recordar da sala de hidromassagem. Assim que entrou, foi recolhendo toalhas e peças de roupas do chão.— Pois é, Brady, eu também penso que você poderia até ser meu filho, né? — ouviu a voz conversando com o bebê. Então, encontrou o mesmo na banheira de costas para ela, enquanto admirava a paisagem do céu azul à sua frente. De cada lado da hidro tinham grandes palmeiras que davam um ar tropical ao local, e
Cap.23: por um gatilhoAssim que Madson o viu, correu e entrou no carro, fechando a porta até perceber o homem que tirou a arma da cintura e disparou contra o carro, deixando todos desesperados sem entender o que acontecia. Mas Madson conseguiu fugir. O homem que a levava era um motorista profissional e conseguiu sumir em alta velocidade até ficar preso em um engarrafamento, mas agora estava longe o suficiente para ninguém suspeitar e os seguir.Assim que chegaram, o motorista a deixou em frente a um grande hotel. Assim que entrou, sua mãe a puxou pelo braço, levando-a para o elevador.— Minha filha… — Murmurou-lhe, abraçando calorosamente. Sua mãe estava com aparência cansada, parecia que não dormia há dias, mas também como dormir? Já que sua família estava correndo risco de a qualquer momento sofrer um atacado.— Mãe, eu estou tão feliz de te ver.— Eu ainda mais, mas agora temos uma coisa muito séria para fazer.— Você está chateada? — Perguntou assim que saíram do elevador e segui
Cap.24 : Ao seu lado— E essa agora… — Murmurou ficando sem reação, enquanto a garota está presa ao seu peito o apertando, os seus capangas esperam a confirmação da ordem novamente, mas ele está disperso, até a afastar do seu corpo se virando para Matilde. — Por que você deu o perfume de Molly a ela? — Perguntou aborrecido apontando a arma agora para Molly. — eu disse que qualquer uma que usasse isso sem ser a própria dona para quem criei, seria recompensada com a morte.— Ela não me deu nada! — Gritou Molly ao ver os olhos espantados de sua mãe. — Foi você mesmo que deu essas coisas para mim! — berrou em lagrimas.Matheus ficou cética ao ver Molly ali, ele encarou Matilde assim como todos os outros como se buscasse um culpado por Molly esta ali, frente a frente com o homem que ele tanto quis evitar que ela se encontrasse, mas Matilde sabia que ele tentaria impedir.— Do que está falando? — Braston encarou cético, a garota que tenta segurar as lágrimas enxugando o excesso.— Molly… Eu
Cap. 25: uma missão difícil de uma menina boba.Ao despertar, Molly se viu envolta no calor aconchegante de um abraço minúsculo. O perfume doce e inebriante de bebê tomava conta do ar. Seus olhos se depararam com a figura máscula adormecida ao seu lado. O torso musculoso adornado por tatuagens intrincadas, um mapa de histórias ainda por serem contadas. Seu rosto sereno, barba por fazer, emanava uma aura de força e mistério.Molly observou-o por um curto período, tomada por uma mistura de atração e ressentimento. Como ele podia ser o pai de seu filho e, ao mesmo tempo, o homem que seu pai lhe destinara? Um turbilhão de perguntas girava em sua mente, exigindo respostas que ela ainda não tinha coragem de buscar. Levy estava prestes a acordar, ela conseguiu levantar de forma imperceptível, e saiu do quarto procurando uma saída, desceu as escadas silenciosamente, realmente acreditava que seria fácil sair dali.Um sussurro suave, como o farfalhar de seda, cortou o silêncio da sala:— Senhor
Cap.26 A punição do pai.Braston conversou com Lizi após a tapa que ardia em sua face que transparecia um rubro leve de cada dedo.— Que merda! Por que não perguntou antes?— Não interessa, você fez isso com ela, como pode obrigá-la a vir para essa casa? Como pode obrigá-la a conviver com o homem…— Nem termine! — ordenou, interrompendo. — Ela te contou tudo ou só a parte dela?— Existe justificativa para algo tão absurdo?— Quer saber? Sente-se e eu vou ser bem breve — Mesmo relutante, ela se sentou. — Ela te contou que fingiu ser uma prostituta? Te contou que ela foi voluntariamente lá? Eu só recebia uma única mulher naquele quarto, só uma, e ela se fantasiou de puta e me enganou. Eu não vou carregar essa culpa sozinho!— Mas, por que ela faria isso?— Ela foi lá para roubar o anel, ela se entregou voluntariamente... Certo que teve um momento que ela desistiu, eu pensei ser a porra de uma atuação idiota que Eloah, que droga… Pensei que fosse um fodido fetiche. — Murmurou aborrecido.