Cap.11: gravidez confirmada Três meses depois, a confirmação da gravidez era inegável. Lisaura estava pálida em frente a Molly, encarando sua barriga minúscula. — Com certeza isso não é comida! — Molly exclamou, louca, perambulando como uma barata tonta. — Você estava com enjôos constantes, e depois todos aqueles sintomas... Como sua barriga vai crescer assim só com comida? Não é possível! — Ela entrou em pânico, sua cabeça se recordando apenas de seu irmão Matheus. O medo percorreu sua espinha, e tudo que ela queria era fugir, enquanto Lisaura a observava com compaixão. — Não é possível! — Ela começou a bater na própria cabeça, desesperada. — Não é culpa sua, — Lisaura tentou acalmá-la. — Eu sei que você está com medo, mas vamos resolver isso juntas. — É, eu sou uma idiota! — Molly choramingou, tomada pela culpa. — Eu deveria ter tomado o remédio, mas meu irmão... — Mas eu te dei o remédio e ele falhou! — Lisaura a interrompeu, assumindo a responsabilidade. — Então a culpa é min
Cap.12: Molly ver o pai de seu filho. O frio do ar condicionado contrastava com o calor que emanava do coração de Molly enquanto ela caminhava ao lado de Matheus pelo corredor do hospital. A cada passo, a expectativa por ver seu bebê pela primeira vez aumentava. Finalmente, a porta da sala de ultrassom se abriu e a felicidade tomou conta de ambos. A notícia de que seria um menino os encheu de alegria. No entanto, a felicidade de Matheus durou pouco. Ao sair da sala, seus olhos se depararam com a figura de Braston que andava pelo corredor, acompanhado por três homens sinistros. Um calafrio percorreu a espinha de Molly ao notar a mudança brusca de humor de seu irmão. O sorriso radiante que iluminava seu rosto se desfez em uma careta de apreensão, seus olhos se estreitaram em preocupação, em seguida ele a puxou a escondendo a suas costas com medo que Braston a reconhecesse ao mesmo tempo em que segurava o papel da ultrassom com força contra seu peito. — Quanto tempo! — murmurou Brasto
Cap.13: cada vez mais próximo. — Já recebeu a nova identidade que pedi para a Lisa fazer? — questionou Matheus, observando Molly explorar o novo apartamento. O local era simples, mas aconchegante, com um aroma de jasmim fresco no ar que indicava limpeza recente. — Ela me entregou, mas não precisei usar — respondeu Molly com indiferença, pegando uma mala e abrindo-a. Um envelope lacrado jazia no fundo. — Onde exatamente? — indagou Matheus, consultando um mapa em seu notebook. — Aqui na mala — disse ela, mostrando o envelope. — Você vai precisar dela para ir ao médico — avisou ele secamente, o rosto sério. — O que está fazendo? — questionou Molly, se aproximando. Ela não compreendeu o ponto vermelho piscando incessantemente no mapa. — É o celular da Lisaura — explicou Matheus, deixando Molly ainda mais ansiosa. — Meu Deus! Você vai atrás dela? — perguntou ela, incrédula. — Claro que não. Mas conheço bem essa localização. Preciso manter meus aliados sob vigilância, mesmo que seja
Cap.14: Molly se arrisca indo atrás de Lisaura. Molly seguiu apressada pelo corredor, enquanto Braston, com agilidade impressionante, já havia obtido seus dados sob o novo nome que ela usou, ele tinha pago ao medico para lhe fornecer todas as informações em tempo real pelo seu email. Com passos discretos, ele a acompanhava de perto, mesmo que a garota estivesse completamente distraída. Ao sair da clínica, Molly se deparou com seu irmão estacionando a moto bem em sua frente, causando-lhe um susto. Braston observava a cena a poucos metros de distância, quando Matheus o encarou com um olhar frio e implacável demonstrando que já o esperava, Braston apenas retribuiu com um sorriso perverso contudo não era sua intenção ocasionar um conflito. — O que você está fazendo aqui? — Questionou Matheus, com a voz tensa. — Eu te disse que não era seguro andar sozinha. Depois que você saiu te segui e nem percebeu. — Explicou ele, tentando se justificar. — Por que insiste em fazer isso? Eu preciso d
Cap.15 em minhas mãosEle olhava os rastros deixados pela garota com a bolsa estourada, nunca havia vivido tal situação, mas isso não o poupou de se sentir enojado enquanto de mãos atadas sem ter a mínima ideia do que fazer.Molly por sua vez tinha a respiração lenta e continuava inconsciente.— O que está esperando? — perguntou um dos homens ao entrar.— Esperando a criança sair, não é assim? A bolsa estoura e o bebê nasce? — perguntou confuso então o homem ao seu lado ficou mais confuso ainda.— Depende, senhor! — Respondeu rapidamente.— Depende?— Ela… Julgo que precisa de contração para a criança sair, mas tudo que vemos é que ela está sangrando muito — Comentou observando a poça de sangue que se formou embaixo da garota apagada a minutos.— o que isso significa?— Não sei, minha mulher teve que ir ao hospital, não parece ser tão simples— Pelo tanto que está sangrando pode ser que esteja morrendo ela e o bebê, então está esperando ela morrer? — Perguntou o outro capanga ao entra
Cap.16 vestígios do passadoOs passos dos homens era ensurdecedor ao descer as escadas correndo com a criança acomodada sobre a bolsa acolchoada.— Está achando divertido? — Perguntou o homem ao pé da escada antes da saída com uma bolsa de crianças, os três pararam. os capangas imediatamente lhe apontaram a arma.— Sabe que não pode me matar, não é? — indagou confiante com sorriso de canto, Braston apenas esbaforiu e desceu o restante da escada após fazer sinal para abaixarem as armas. — Mas se quiser um pouco de confusão… — comentou levando a mão a cintura até a faca.— Esse ainda não é o momento para o conflito, ainda mais com uma criança no meio. — Disse imparcial ao parar de frente para Matheus.— Ainda não, espero que saiba que vocês três irão morrer pelas minhas mãos — Ameaçou, porém, não se tratava de seus capangas.— Gostaria de te ver tentar, nessa guerra você está sozinho, ah! o seu prazo para me entregar a garota já venceu a uns meses— Lamento por você, é uma coincidência
Cap.17 plano de Braston— Ainda tenho uma última coisa para fazer, já a trouxeram? — perguntou a Mustafá, que confirmou com a cabeça. Braston seguiu para fora da sala, pelo corredor vazio, chegando a um quarto quase isolado. — Faz algum tempo, não é? — Inquiriu entrando no quarto e sentando-se em uma poltrona, como sempre mantendo distância.— O que quer? Eu já disse tudo que eu sei. — anunciou demonstrando medo.— Sim, eu só queria te contar algo — a mulher o encarou desconfiado, em seguida desviando o olhar com medo de encará-lo, enquanto se sentia coagida, sentada no canto da cama. — Não vai dizer nada? Penso que é algo do seu interesse — ele continuou em silêncio, dando um pesado suspiro e mantendo a paciência. — Já soube que sua amiga morreu?— Tainá? — perguntou agora surpresa.— Não!— Então… Eloah?— Molly… — pronunciou de forma amarga. Naquele momento, ela o encarou surpresa. — aconteceram muitas coisas enquanto você estava se divertindo. Por que não me contou que ela havia m
Cap.18: Em minhas mãosAssim foi como o planejado, Matheus foi solicitado e Molly ficou sozinha, em apenas 5 minutos Mustafá e a infiltrada entraram na casa após derrubarem as duas mulheres que estavam de vigia, não houve tempo para avisar.Molly mal teve tempo de reagir, o dardo tranquilizante lhe atingiu a fazendo cair instantaneamente, Mustafá pegou a garota em seus braços e seu comparsa o bebê e seguiram para a saída com a infiltrada os acompanhando.— Ah! Já ia esquecendo! — fez Mustafá fingindo surpresa ao encarar a infiltrada que ficou confusa quando ele pediu habilmente a arma da cintura apontando contra ela. — Adeus! Seus serviços não são mais úteis aqui — atirou sem piedade, voltando a seguir até a saída.Molly foi colocada na van e seguiram em alta velocidade pelo portão localizado na divisão que separava da outra cidade e tudo correu como o planejado— O chefe realmente é um mestre da estratégia — Comentou o homem que segurava o bebê.— Óbvio, não é por menos que ele quer