CEO x Secretária + Voto sexual + Friends to lovers + Comédia romântica Ele largou a farra pelo desejo em se apaixonar e ter pela primeira vez um relacionamento sério. Dono de um sorriso encantador e ruim de flerte, ele veria tudo mudar na amizade com sua secretária, quando a desarrumada Hazel Parker, aparece pela primeira vez, divinamente linda na sua frente. O coração bateu mais forte, mesmo que não fizesse sentido. Foi apenas um penteado diferente. Uma roupa diferente. E agora, um sentimento diferente que em nada se parece com o que um amigo de verdade sente. Este, é Ulisses St Jhon, o CEO que fez um voto em nome do amor!
Ler maisMeses se passaram... O casal andava tendo alguns problemas ultimamente. Hazel estava trabalhando mais do que já trabalhava. De fato, ela era mesmo um tanto viciada no trabalho, e se via ansiosa demais em corresponder ao cargo que estava exercendo agora. Hazel tirava de letra. Resolvia qualquer problema com muita facilidade. No entanto, seu namorado estava dando nos nervos. Ela bufou, apertando o topo do nariz.— Eu já disse que isso é importante, Ulisses — disse ela, sentada em sua mesa. O namorado permanecia com as sobrancelhas unidas, segurando a maçaneta. Havia entrado há poucos segundos, cuspindo seus dramas. — Então quer dizer que o trabalho é mais importante do que estar comigo? — indagou ele, chocado. — Céus, Ulisses. Você está naqueles dias? Anda muito sensível. — Está fazendo piada, mas nós não saímos juntos quase duas semanas. Você me dá um beijo rápido quando nos vemos de manhã e sempre que eu ligo pra você, diz que precisa terminar isso ou aquilo. Somos um cas
Ulisses estava mesmo, mais que em qualquer outro momento da vida, parecendo um pavão exibido. O peito inflado e o sorriso charmoso revelavam que ele não estava surpreso. Obviamente que Ulisses St Jhon venceria aquele concurso e ficaria ainda mais metido. Mais convencido. Hazel se viu revirando os olhos pela terceira vez. — Céus, guarda essa coisa — implorou ela, rindo nervosamente. — De forma alguma — negou o ceo. — Eu sou, oficialmente, o “Cowboy atraente n°1”. Adiantando um passo para ficar na frente dele, Hazel agarrou-se na camisa do namorado, sorrindo com o rosto divertido. — Você é lindão, amor. Não precisa dessa faixa cheia de brilho e frufru para provar isso. Ulisses estalou a língua.— Não preciso, mas quero — explicou ele. — E você só está agindo assim porque não quer assumir que meu charme supera aquele Capitão Idiotão que você é fã.A gargalhada dela fez as pupilas do ceo dilatarem. Ele se achava tão apaixonado que aquele som era como voar entre as nuvens ou ouvir su
Existia um silêncio constrangedor na sala de estar da fazenda. O cheiro de chantilly de lata perturbava a face de Ulisses, deixando-o com as narinas enrugadas. Os olhos dele se mantinham passeando na mãe e no homem. Julgando-os…Dona Rita suspirou. Já estavam devidamente vestidos, embora ainda haja resquícios de chantilly no cabelo do homem. Hazel assistia a situação sem olhar para ninguém ou falar.— Eu agradeceria se mudasse essa cara, Ulisses — sugeriu Rita.— Não consigo. Fui traumatizado há minutos atrás. Acho que vou precisar de um psicólogo — disse, desviando o olhar. — Ora, desfaça essa cara agora — a mulher enfezou. — Estou sozinha há anos. Achou que eu merecia viver assim? Os olhos do ceo a miraram. — Mas é claro que não! — Então me diga o que quer de mim? — Rita se exaltou. — Apenas que faça “aquelas” coisas dentro do seu quarto enquanto estivermos aqui. Eu não sou obrigado a presenciar aquela cena horrorosa — disse ele, simulando um calafrio. — Terei pesadelos e nunc
Hazel se remexeu na cama. — Como assim? — indagou de sobrancelhas unidas. O ceo desviou o olhar, tentando pensar em uma justificativa que não o fizesse parecer um idiota incapaz de quebrar um voto patético que fez para si mesmo no banheiro de sua sala. Mas algo parecia dizê-lo para ser sincero. Ulisses se sentou ao lado dela. — É complicado… — foi o que conseguiu dizer. Ele engoliu em seco. — Lembra quando eu te disse que não estava mais saindo com ninguém? Que eu queria algo sério e que a vida de cachorrão havia acabado pra mim? A mulher assentiu, tentando não revirar os olhos com o fato do namorado ter se referido como um cachorrão. — Sim, me lembro — disse ela, cruzando os braços. — Bem… não pense mal de mim, mas eu fiz um voto. Foi a forma que encontrei de ser fiel ao meu desejo de viver um amor e ter um relacionamento. — Você poderia apenas não sair com ninguém. — Sim, eu sei que parece bobagem. Mas, Haze, veja… eu precisava mesmo de um incentivo. Uma causa que
Hazel observou a madrugada através da janela da cozinha. Segurava uma xícara de chá de camomila, esperando que a bebida cumprisse o que prometia e a fizesse pegar no sono quando deitasse. No entanto, estava na segunda xícara e não se achava nem um pouco sonolenta. A mulher soltou um suspiro. Pensava na proposta de Esgard, e na expressão no rosto de Ulisses quando soube, implorando silenciosamente que não fosse para Chicago. Ela o conhecia muito bem. Foram grandes e melhores amigos antes da coisa evoluir para um namoro, então, Hazel não precisava de uma legenda para entender o que significavam os olhos pidões e o semblante dramático. Céus. Ulisses era mesmo tão dramático que lhe dava nos nervos. A mulher bebericou o chá. Sabia que ele não a impediria de ir — ou talvez tente, visto que agora estão em um relacionamento —, porém ela se achava combatendo uma guerra interna. Hazel esperou por uma oportunidade daquelas há tempos — não que Ulisses seja incapaz de promovê-la, mas é que da
Ulisses puxou Hazel novamente, ignorando sua tentativa em escapar de seus beijos para ir trabalhar. A mulher caiu sobre ele, que sem demora tomou novamente os lábios dela. A mulher arfou quando a mão grande do namorado lhe apalpou no traseiro. — Eu preciso terminar aquela papelada, Ulisses — Hazel disse, sem demonstrar muita disposição em se afastar. — Minha nossa, você não era beijoqueiro assim no ensino médio. Logo ele sorriu, afastando a boca. — Acredita que demoramos todos esses anos para finalmente tentar namorar? — disse ele, pensativo. — Eu gostaria de poder voltar atrás e te pedir em namoro naquele baile mesmo. Hazel soltou uma risada, apoiando o queixo na mão asparramada sobre o peito do ceo. Os lábios dela se achavam vermelhos de tanto Ulisses mordê-los. — Você é muito convencido — pontuou ela. — Acha que eu aceitaria assim, tal fácil?— Acho. Sou bonito demais para levar um fora, Haze. — Arrggh — a mulher reclamou, se levantando. — Depois dessa, acho que vou voltar p
— Acho que tudo isso foi um erro — Hazel disse, abaixando o olhar. As mãos, antes unidas, se desfizeram. — Fomos grandes amigos, mas tudo ficou no passado. Tentar ser mais que isso foi um erro e nada voltará a ser como antes. Ulisses uniu as sobrancelhas. O coração doendo no peito. Ele guiou ambas as mãos para os ombros da namorada. — Haze, o que está dizendo? — indagou ele, amortecido pela expressão dela. — Amor, olhe para mim. Me diz que só está confusa e que também acha que somos feitos um para o outro. Haze? A mulher deu um passo para trás, se afastando do toque de Ulisses. — Eu não estou confusa. Você estagou tudo. Eu amava a nossa amizade e agora acabou — vociferou ela. — Tudo isso é culpa sua, Ulisses.— Como assim? — Acabou, Ulisses.— Por que? Haze, por que está terminando comigo? — Eu amo o Chris Evans! E aquela fala fez eco na mente de Ulisses, enquanto se via afastando-se de Hazel. Eu amo o Chris Evans… — Não... — murmurou o ceo na poltrona do jato, imerso pelo pesa
Beijar Hazel no meio da rua e em plena madrugada foi tão inesquecível quanto beijá-la no fim do baile. Ulisses não conseguiria parar, mesmo se tentasse. Então, segurou-a com mais firmeza, aprofundano o beijo. Suas línguas combinavam. O beijo deixava o ceo com o coração palpitante. Ele a ouviu arfar quando mordiscou seu lábio. — Ulisses… o que estamos fazendo? — perguntou ela, enquanto afundava os dedos no cabelo do amigo.Colando as testas, Ulisses respondeu:— Não precisamos definir nada, mas saiba que significa muito pra mim termos nos beijado — e ergueu os olhos para Hazel. — Já faz um tempo que você está no meu radar, Hazel Parker.A mulher deitou a cabeça, mantendo-se abraçada ao pescoço do melhor amigo — ou já podia dizer que estavam ficando? — É por isso que não tem saído com mais ninguém? — indagou ela, curiosa.Ulisses se viu maneando a cabeça.— Em parte. Decidi que queria um amor e então larguei a farra — ele esboçou um sorriso. — E eu estou levando essa decisão à sério
Hazel se encontrava em uma mesa, beliscando um dos petiscos. Conseguiu contornar a situação com Edgard e sua chance de ir à Dubai não foi desperdiçada. Ele e Jason, o vice-presidente da St Tec em Chicago, dividiam mesa com ela. Eles pareciam ser boas pessoas, e Hazel ria de alguns comentários que faziam. Mas não era a mesma coisa sem Ulisses. Onde ele se meteu? Ela olhou na direção da porta. Se perguntou se deveria ter sido tão rude com ele, mas chegou a conclusão que Ulisses mereceu ouvir o que ouviu. E ele que se danasse. Era Dubai, afinal de contas. Quem não se irritaria ao quase perder a chance de ir para aquele lugar lindo? Jason falou algo sobre ter bebido demais e Edgard estar precisando ir embora — sendo que ele é quem precisava. — Aceita uma carona, senhorita Parker? — Edgard perguntou com um sorriso. Hazel negou. — Eu já tenho carona. Obrigada, Edgard. Os dois se despediram dela. Edgard ajudava Jason a sair do evento da forma mais digna possível, mas o rapaz trocava os