CEO x Secretária + Voto sexual + Friends to lovers + Comédia romântica Ele largou a farra pelo desejo em se apaixonar e ter pela primeira vez um relacionamento sério. Dono de um sorriso encantador e ruim de flerte, ele veria tudo mudar na amizade com sua secretária, quando a desarrumada Hazel Parker, aparece pela primeira vez, divinamente linda na sua frente. O coração bateu mais forte, mesmo que não fizesse sentido. Foi apenas um penteado diferente. Uma roupa diferente. E agora, um sentimento diferente que em nada se parece com o que um amigo de verdade sente. Este, é Ulisses St Jhon, o CEO que fez um voto em nome do amor!
Ler maisExistia um silêncio constrangedor na sala de estar da fazenda. O cheiro de chantilly de lata perturbava a face de Ulisses, deixando-o com as narinas enrugadas. Os olhos dele se mantinham passeando na mãe e no homem. Julgando-os…Dona Rita suspirou. Já estavam devidamente vestidos, embora ainda haja resquícios de chantilly no cabelo do homem. Hazel assistia a situação sem olhar para ninguém ou falar.— Eu agradeceria se mudasse essa cara, Ulisses — sugeriu Rita.— Não consigo. Fui traumatizado há minutos atrás. Acho que vou precisar de um psicólogo — disse, desviando o olhar. — Ora, desfaça essa cara agora — a mulher enfezou. — Estou sozinha há anos. Achou que eu merecia viver assim? Os olhos do ceo a miraram. — Mas é claro que não! — Então me diga o que quer de mim? — Rita se exaltou. — Apenas que faça “aquelas” coisas dentro do seu quarto enquanto estivermos aqui. Eu não sou obrigado a presenciar aquela cena horrorosa — disse ele, simulando um calafrio. — Terei pesadelos e nunc
Hazel se remexeu na cama. — Como assim? — indagou de sobrancelhas unidas. O ceo desviou o olhar, tentando pensar em uma justificativa que não o fizesse parecer um idiota incapaz de quebrar um voto patético que fez para si mesmo no banheiro de sua sala. Mas algo parecia dizê-lo para ser sincero. Ulisses se sentou ao lado dela. — É complicado… — foi o que conseguiu dizer. Ele engoliu em seco. — Lembra quando eu te disse que não estava mais saindo com ninguém? Que eu queria algo sério e que a vida de cachorrão havia acabado pra mim? A mulher assentiu, tentando não revirar os olhos com o fato do namorado ter se referido como um cachorrão. — Sim, me lembro — disse ela, cruzando os braços. — Bem… não pense mal de mim, mas eu fiz um voto. Foi a forma que encontrei de ser fiel ao meu desejo de viver um amor e ter um relacionamento. — Você poderia apenas não sair com ninguém. — Sim, eu sei que parece bobagem. Mas, Haze, veja… eu precisava mesmo de um incentivo. Uma causa que
Hazel observou a madrugada através da janela da cozinha. Segurava uma xícara de chá de camomila, esperando que a bebida cumprisse o que prometia e a fizesse pegar no sono quando deitasse. No entanto, estava na segunda xícara e não se achava nem um pouco sonolenta. A mulher soltou um suspiro. Pensava na proposta de Esgard, e na expressão no rosto de Ulisses quando soube, implorando silenciosamente que não fosse para Chicago. Ela o conhecia muito bem. Foram grandes e melhores amigos antes da coisa evoluir para um namoro, então, Hazel não precisava de uma legenda para entender o que significavam os olhos pidões e o semblante dramático. Céus. Ulisses era mesmo tão dramático que lhe dava nos nervos. A mulher bebericou o chá. Sabia que ele não a impediria de ir — ou talvez tente, visto que agora estão em um relacionamento —, porém ela se achava combatendo uma guerra interna. Hazel esperou por uma oportunidade daquelas há tempos — não que Ulisses seja incapaz de promovê-la, mas é que da
Ulisses puxou Hazel novamente, ignorando sua tentativa em escapar de seus beijos para ir trabalhar. A mulher caiu sobre ele, que sem demora tomou novamente os lábios dela. A mulher arfou quando a mão grande do namorado lhe apalpou no traseiro. — Eu preciso terminar aquela papelada, Ulisses — Hazel disse, sem demonstrar muita disposição em se afastar. — Minha nossa, você não era beijoqueiro assim no ensino médio. Logo ele sorriu, afastando a boca. — Acredita que demoramos todos esses anos para finalmente tentar namorar? — disse ele, pensativo. — Eu gostaria de poder voltar atrás e te pedir em namoro naquele baile mesmo. Hazel soltou uma risada, apoiando o queixo na mão asparramada sobre o peito do ceo. Os lábios dela se achavam vermelhos de tanto Ulisses mordê-los. — Você é muito convencido — pontuou ela. — Acha que eu aceitaria assim, tal fácil?— Acho. Sou bonito demais para levar um fora, Haze. — Arrggh — a mulher reclamou, se levantando. — Depois dessa, acho que vou voltar p
— Acho que tudo isso foi um erro — Hazel disse, abaixando o olhar. As mãos, antes unidas, se desfizeram. — Fomos grandes amigos, mas tudo ficou no passado. Tentar ser mais que isso foi um erro e nada voltará a ser como antes. Ulisses uniu as sobrancelhas. O coração doendo no peito. Ele guiou ambas as mãos para os ombros da namorada. — Haze, o que está dizendo? — indagou ele, amortecido pela expressão dela. — Amor, olhe para mim. Me diz que só está confusa e que também acha que somos feitos um para o outro. Haze? A mulher deu um passo para trás, se afastando do toque de Ulisses. — Eu não estou confusa. Você estagou tudo. Eu amava a nossa amizade e agora acabou — vociferou ela. — Tudo isso é culpa sua, Ulisses.— Como assim? — Acabou, Ulisses.— Por que? Haze, por que está terminando comigo? — Eu amo o Chris Evans! E aquela fala fez eco na mente de Ulisses, enquanto se via afastando-se de Hazel. Eu amo o Chris Evans… — Não... — murmurou o ceo na poltrona do jato, imerso pelo pesa
Beijar Hazel no meio da rua e em plena madrugada foi tão inesquecível quanto beijá-la no fim do baile. Ulisses não conseguiria parar, mesmo se tentasse. Então, segurou-a com mais firmeza, aprofundano o beijo. Suas línguas combinavam. O beijo deixava o ceo com o coração palpitante. Ele a ouviu arfar quando mordiscou seu lábio. — Ulisses… o que estamos fazendo? — perguntou ela, enquanto afundava os dedos no cabelo do amigo.Colando as testas, Ulisses respondeu:— Não precisamos definir nada, mas saiba que significa muito pra mim termos nos beijado — e ergueu os olhos para Hazel. — Já faz um tempo que você está no meu radar, Hazel Parker.A mulher deitou a cabeça, mantendo-se abraçada ao pescoço do melhor amigo — ou já podia dizer que estavam ficando? — É por isso que não tem saído com mais ninguém? — indagou ela, curiosa.Ulisses se viu maneando a cabeça.— Em parte. Decidi que queria um amor e então larguei a farra — ele esboçou um sorriso. — E eu estou levando essa decisão à sério
Hazel se encontrava em uma mesa, beliscando um dos petiscos. Conseguiu contornar a situação com Edgard e sua chance de ir à Dubai não foi desperdiçada. Ele e Jason, o vice-presidente da St Tec em Chicago, dividiam mesa com ela. Eles pareciam ser boas pessoas, e Hazel ria de alguns comentários que faziam. Mas não era a mesma coisa sem Ulisses. Onde ele se meteu? Ela olhou na direção da porta. Se perguntou se deveria ter sido tão rude com ele, mas chegou a conclusão que Ulisses mereceu ouvir o que ouviu. E ele que se danasse. Era Dubai, afinal de contas. Quem não se irritaria ao quase perder a chance de ir para aquele lugar lindo? Jason falou algo sobre ter bebido demais e Edgard estar precisando ir embora — sendo que ele é quem precisava. — Aceita uma carona, senhorita Parker? — Edgard perguntou com um sorriso. Hazel negou. — Eu já tenho carona. Obrigada, Edgard. Os dois se despediram dela. Edgard ajudava Jason a sair do evento da forma mais digna possível, mas o rapaz trocava os
Ulisses bateu com o copo de Bourbon no balcão, tentando engolir o incômodo de assistir e ouvir Edgard — presidente da St Tec em Chicago — conversando com Hazel. Na verdade, ele conhecia a mente masculina e sabia muito bem que aqueles olhares, aquela forma de sorrir e aquela forma de falar, é de um homem que, claramente, estava interessado. Edgard estava flertando com Hazel. Por essa razão, Ulisses preferiu beber ao invés de se intrometer a conversa deles. Ele pediu mais uma dose ao barman, depois de ouvir Edgard.— Os empresariado em Dubai é totalmente diferente do que estamos acostumados. Minha secretária me acompanhou na ultima viagem para lá, isso faz uns seis anos. — Ulisses se viu bufando contra o copo. Como a voz dele é irritante. — Hoje em dia ela trabalho no ramo de tecidos com duas filiais em Chicago. Mês que vem irá abrir a terceira em Londres.Hazel abriu os lábios, impressionada. Estavam falando do evento anual em Dubai para multinacionais e alguns empreendedores. Ulisses
— Eu sei, mãe, mas não tem que se preocupar. Se já virou o bezerro, então ela ficará bem — disse Ulisses antes de abandonar o peso que estava usando no chão.— Você diz isso porque não está vendo a pobrezinha. Ela sequer está comendo, Ulisses. — Tentou chamar o veterinário de novo? Talvez ele saiba o motivo dela estar assim. — Já — a mãe dele soltou um pigarro. — Gavin me garantiu quem tem algo de errado com ela. Logo ele a ouviu reclamar algo, e uma voz ao fundo, quase um murmúrio, obrigar Ulisses a unir as sobrancelhas.— Mãe?— Oi.— Está com alguém aí? — Não... foi a TV.— Não me pareceu a TV — disse ele, ponderando o que acabara de ouvir enquanto se olhava no espelho da academia do Hotel.— Mas foi. Preciso desligar. Mande um beijo para Hazel e a chame para vim à fazenda junto com você. Irei adorar revê-la.E ele adorou a ideia de levá-la junto.— Ok. Fique bem, mãe.— Ficarei se vier me ver ao invés de ser tão ingrato com sua mãe. Não me troque por esses rabos-de-saia. — Ulis