23

Existia um silêncio constrangedor na sala de estar da fazenda. O cheiro de chantilly de lata perturbava a face de Ulisses, deixando-o com as narinas enrugadas. Os olhos dele se mantinham passeando na mãe e no homem. Julgando-os…

Dona Rita suspirou. Já estavam devidamente vestidos, embora ainda haja resquícios de chantilly no cabelo do homem.

Hazel assistia a situação sem olhar para ninguém ou falar.

— Eu agradeceria se mudasse essa cara, Ulisses — sugeriu Rita.

— Não consigo. Fui traumatizado há minutos atrás. Acho que vou precisar de um psicólogo — disse, desviando o olhar.

— Ora, desfaça essa cara agora — a mulher enfezou. — Estou sozinha há anos. Achou que eu merecia viver assim?

Os olhos do ceo a miraram.

— Mas é claro que não!

— Então me diga o que quer de mim? — Rita se exaltou.

— Apenas que faça “aquelas” coisas dentro do seu quarto enquanto estivermos aqui. Eu não sou obrigado a presenciar aquela cena horrorosa — disse ele, simulando um calafrio. — Terei pesadelos e nunc
Continue lendo no Buenovela
Digitalize o código para baixar o App
capítulo anteriorpróximo capítulo

Capítulos relacionados

Último capítulo

Digitalize o código para ler no App