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Hazel se remexeu na cama.

— Como assim? — indagou de sobrancelhas unidas.

O ceo desviou o olhar, tentando pensar em uma justificativa que não o fizesse parecer um idiota incapaz de quebrar um voto patético que fez para si mesmo no banheiro de sua sala. Mas algo parecia dizê-lo para ser sincero.

Ulisses se sentou ao lado dela.

— É complicado… — foi o que conseguiu dizer. Ele engoliu em seco. — Lembra quando eu te disse que não estava mais saindo com ninguém? Que eu queria algo sério e que a vida de cachorrão havia acabado pra mim?

A mulher assentiu, tentando não revirar os olhos com o fato do namorado ter se referido como um cachorrão.

— Sim, me lembro — disse ela, cruzando os braços.

— Bem… não pense mal de mim, mas eu fiz um voto. Foi a forma que encontrei de ser fiel ao meu desejo de viver um amor e ter um relacionamento.

— Você poderia apenas não sair com ninguém.

— Sim, eu sei que parece bobagem. Mas, Haze, veja… eu precisava mesmo de um incentivo. Uma causa que
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