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Hazel observou a madrugada através da janela da cozinha. Segurava uma xícara de chá de camomila, esperando que a bebida cumprisse o que prometia e a fizesse pegar no sono quando deitasse. No entanto, estava na segunda xícara e não se achava nem um pouco sonolenta.

A mulher soltou um suspiro.

Pensava na proposta de Esgard, e na expressão no rosto de Ulisses quando soube, implorando silenciosamente que não fosse para Chicago.

Ela o conhecia muito bem. Foram grandes e melhores amigos antes da coisa evoluir para um namoro, então, Hazel não precisava de uma legenda para entender o que significavam os olhos pidões e o semblante dramático. Céus. Ulisses era mesmo tão dramático que lhe dava nos nervos.

A mulher bebericou o chá. Sabia que ele não a impediria de ir — ou talvez tente, visto que agora estão em um relacionamento —, porém ela se achava combatendo uma guerra interna. Hazel esperou por uma oportunidade daquelas há tempos — não que Ulisses seja incapaz de promovê-la, mas é que da
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