Liz Navarro ficou órfã quando tinha apenas dezesseis anos. Sozinha no mundo, ela teve que seguir o passo a passo de um testamento deixado por seu pai, e aos dezoito anos foi obrigada a casar-se com o próprio tutor, um homem que ela jamais havia visto. Dentre as tantas exigências deixadas no documento, ela poderia se divorciar apenas aos vinte e cinco anos, e deveria se formar em Direito, para só depois disso assumir o controle dos negócios da família. A jovem viveu dentro de uma redoma, tendo que cumprir regras que ela discordava. Sem grandes expectativas ou aventuras, ela seguia sua vida como podia. Mas algo mudou quando encarou os olhos do novo professor de Direito Civil. Henry McNight era tudo aquilo que ela classificava como perigoso, bonito, atlético e, inteligente. O homem mais velho despertava em Liz sensações que ela sequer conhecia. Mas o que ele, apesar da experiência, não sabia, era que a jovem com ar de inocente era a desconhecida com quem ele aceitou se casar no lugar do seu tio. Um romance Fast burn, entre o certo e o errado, o provável e o improvável, estava Liz e Henry, com um contrato de casamento, uma espécie de fórmula desconhecida daquilo que chamamos de coincidência.
Ler maisLiz Alguns dias depois.O Pedro já havia saído do hospital e continuava se recuperando, ele me perdoou pela morte do seu pai, e ele não quis fazer o velório da sua mãe, ela foi simplesmente cremada. Ana viu tudo o que aconteceu, eles nos contaram que depois que o John morreu, ela ficou meio perturbada. Quando eles tentavam falar com ela, não era fácil, pois ela surtava, era muito raro o dia que ela estava bem. Até tentaram interna-la, mas ela fugiu e então ficaram com ela em casa, mas evitavam deixá-la sozinha, depois de algum tempo, ela apresentou melhoras e eles deixaram de fingir que não ver, ela voltou a ter uma vida como antes.Foi aí que ela descobriu sobre a Jenny, e ficou obcecada por completo por ela. Começou a colocar a todos contra nós, e o Pedro só acreditou nas suas mentiras no dia em que ela se matou. Tentou matar o próprio neto com uma facada nas costas, se não fosse a Ana ter chegado naquele exato momento, não saberíamos o que tinha acontecido.O Maycon tinha apenas 1
LizE olha eu, aqui no meio de tudo isso, praticamente cai de paraquedas nessa história, as nossas vidas estão iguais ou piores do que novela mexicanas. Quando eu pensava que tudo iria se resolver, o destino vinha, me dava um tapa na cara, e algo novo acontece, mas tudo acaba assim, na história do John e do seu Rodolfo.— Foi você que matou o meu John? — Joana me olhou com uma cara de louca.— Sim, foi eu — Descrevi a minha arma enquanto falo. — Antes ele do que a minha família.— Me desculpa, Henry, eu ia te matar sem você merecer. — Ela começou a rir igual a uma louca. — Olha, Liz, sempre te achei muito ingênua, e esse seu papel de boa moça, não me convenceu. Você não imagina o ódio que senti quando você disse que estava namorando o Pedro.— Joana, isso é passado — afirmei. — Agora solte a Ana e o seu neto — ordeno.— Não! — ela gritou e deu um tiro para o alto, e depois mira em direção da Sam, e dispara. — Seu idiota — ela grito quando o Pedro se jogou na frente da Sam e o tiro lhe
Liz— Mas se você não queria fazer aquilo, por que brigou com a Bella?— Eu não podia deixá-la sair, eu não queria que eles matassem a minha mãe. — Eu não sabia se acreditava no que ela estava dizendo, pois não parecia fazer muito sentido.— Jenny, você está chorando. Vocês duas quase se mataram — Henry afirmou.— A Joana tinha acabado de sair da casa em que estávamos, e a gente discutiu. Ela me deu aquela arma para que eu matasse a Bella, quando voltasse. Ela a queria morta, ou eu poderia deixar que ela mesma a matasse. — Jenny secou a suas lágrimas. — Olha, tia, eu vou entender se você não quiser que eu fale mais com a Bella, eu sei que eu causei muito mal a vocês, mas quando eu descobri que o meu pai e minha mãe realmente não eram “meus”, eu fiquei transtornada. Vocês mentiram para mim a vida toda, mas a Bella me disse que tudo isso foi apenas para me proteger, e no dia em que vocês nos encontraram, eu achei que era Joana que estava entrando lá outra vez. E eu comecei a falar aquel
Liz— Droga, Petter. — Eu estava frustrada, por causa dessa granada não estava conseguindo ouvir direito e vou perder toda a diversão. — Ai, que ódio. Pressione o pedaço de pano na minha testa, Petter pegou uma garrafinha de água e eu bebi, alguns minutos depois a minha audição começ a voltar.— Menina, está me ouvindo?— Agora, sim. — Ainda estamos atrás do muro.— Que susto você nos deu. — Ele ri.— Que isso, erva ruim! Ggeada não mata. — Nós dois rimos. — Eu vou atrás dos meninos.— O menino Henry disse que não é para você sair daqui.— Petter, desde quando eu obedeço ao Henry? — Ele riu. — Vamos, me dê? — Petter me entregou a minha arma, eu a ajeitava e a coloquei presa na minha calça, na parte de trás.— Mas deveria. — Levamos um susto quando ouço aquela voz.— Pedro. — Me virei e ele estava com mais dois homens, um em cada lado seu.Fisicamente ele parece o mesmo, tinha apenas umas marcas de expressões como todos nós.— Minha mãe disse que vocês mataram o meu pai. — Só aí eu me
Liz— Tem certeza de que você vai se sentir bem com ela aqui, morando com a gente? — Henry perguntou enquanto estávamos fazendo amor.— Henry, acho que isso não é o momento apropriado.Estávamos deitados de ladinho na nossa cama, e a cada estocada que ele dava, eu gemia alto.— Se controla, temos visita. — Ele riu e beijou o meu pescoço. Henry segurou uma das minhas pernas, e eu me masturbei enquanto ele trabalhava com o seu pau. — Precisamos conversar sobre isso.— Depois…— falou entre um gemido e outro. — Termina o seu trabalho que depois conversamos.— Sim, senhora — ele falou e acelerou os movimentos. Meu corpo todo começou a tremer. Meu orgasmo chegou e em seguida ele gozou.— Ufa! — Estávamos suados. — Pronto.— Não.— Como não?— Tive um orgasmo, e agora você precisa me fazer gozar.— Mulher, eu não sou uma máquina. — Ele riu.— Mas podia. — Fiz careta enquanto falei.— Venha cá. — Ele me puxou e me abraçou.***Depois da conversa que tive com a Sam, ela nos contou tudo o que s
Liz— Oi, meus amores.— Cadê a Sorella? — perguntei.— Estou aqui, mamãe. — Ela apareceu logo atrás de nós.— Como você está? — questionei, enquanto a abraçava.— Estaria melhor se não estivesse com isso no meu braço. — Ela ergueu o braço engessado.— É por pouco tempo, meu amor — falei e dei um beijo em sua testa.— Cadê o meu beijo, Pipoca? —Henry perguntou.— Bom dia, minhas crianças. — Sandra falou.— San. — Andei em sua direção e a abracei. — Cadê o Hendrick?— Está no jardim com a senhorita Paola.Merda!Henry e eu nos entreolhamos.Sabíamos que ela já sabia o que estava acontecendo.— Vamos tomar café? — Tentei disfarçar a minha cara de preocupação.Mas assim que nos sentamos à mesa, Paola entrou desesperada.— Liz, cadê ela? — Ela estava desesperada. — Me fala que tudo isso é mentira.— Paola, se acalme — Hendrick pediu.— Não, isso é tudo mentira, a minha filha não seria capaz de tudo isso.— O que está acontecendo? — Tefo perguntou.— Não é nada. — Henry tentou amenizar.—
LizSegurei minha boca e fui para o closet procurar um pijama ou camisola.Fiquei olhando minhas camisolas, indecisa sobre qual vestir.— A vermelha é perfeita. — Henry colocou uma das suas mãos em minha cintura e beijou meu pescoço enquanto falava.— Isso não muda nada. — Fui seca com as palavras.— Liz… — Ele me virou e me encarou. — Me perdoa, sei que fui muito rude com as palavras. — Não falei nada. — Me desesperei com o que aconteceu.— E colocar a culpa em cima de mim te ajudou?— Não, só piorou. — Ele tomou um gole do seu uísque. — Foi a sua distância e a maneira como você me olhava que me fizeram perceber que tinha ido longe demais. — Ele encostou sua testa na minha. — Me perdoa? — ele sussurrou em meu ouvido.— Na próxima, eu te mato. — Ele riu e me beijou.— Por favor, nunca mais me olhe daquela maneira.— Qual maneira?— Como se me odiasse e me amasse ao mesmo tempo.— Tem coisas que o nosso olhar não mente.Falei e o beijei profundamente. Antes da Bella desaparecer ele tin
LizAbri meus olhos com uma certa dificuldade, percebo que tem um vazamento.Bella estava desacordada ao meu lado, Jenny estava sendo retirada do carro por alguém que eu não consegui identificar.Abri meu cinto e tentei sair dali.— Jenny. — Minha voz saiu mais baixa do que eu queria, sentia minha garganta seca. — Jenny. — Acreditava que ela estava desacordada, mas quem era aquele homem que a estava carregando nos braços?Consegui sair do carro, corri para outro lado e soltei o cinto da Bella. Puxei-a para fora e senti seu pulso, percebendo que ela só estava desacordada.A deixei a uma certa distância do carro, percebi que o vazamento se intensificou e precisava tirar o Henry do veículo.Tirei seu cinto e tentei acordá-lo.— Henry, Henry. — Dei alguns tapas de leve no seu rosto. — Acorda, Henry. Vamos, me ajude.Tirei o meu casaco e o enrolei em uma das minhas mãos. Quebrei a janela do carro e tentei puxá-lo, mas ele era muito pesado.— Eu te ajudo mãe. — Ouvi a voz da Bella, se aprox
LizAcordei com o barulho que vinha da cozinha.Acabei dormindo no sofá, abraçada com a Sandra.Com cuidado, eu saí do sofá e fui para cozinha, assim que cheguei próximo à porta, ouvi Henry e Hendrick.— Fique calmo, irmão.— Como?— A Bella é forte, e logo temos pistas do carro que as levou.— Se ela e Liz não tivessem me desobedecido, isso não estaria acontecendo.— Talvez se você tivesse afrouxado um pouco as rédeas — Hendrick tentou argumentar.— Para de tentar defendê-las. — Nesse momento, ouvi alguns vidros sendo quebrados.— O que está acontecendo? — Sandra entrou com tudo na cozinha apavorada, e sem querer, ela me puxou junto. — Menino. — O Henry estava quebrando alguns pratos e copos.— Deixa, Sandra — Hendrick falou e riu.— Do que você está rindo? — Henry perguntou aos gritos.— Isso não vai adiantar nada. Você pode quebrar a casa toda, e no que isso vai ajudar? — Hendrick falou em um tom mais agressivo. — Em nada Henry, em nada. Então seja um homem de verdade e vá atrás da