— Estou grávida! — Ela mostrou o envelope que segurava. Um clarão riscou o céu e Justine tapou os ouvidos com as mãos antes que o som do raio ressoasse como um monstro enfurecido. — Procure o Andrew Turner, esse filho não é meu. — A raiva era tanta que o CEO Kevin Harrison Giordano se recusou a acreditar. Dando-lhe as costas, ele entrou no Audi, deixando-a para trás. Equilibrando-se no salto, ela correu com intenção de alcançá-lo, mas acabou tropeçando nos próprios pés e caindo no chão. — Kevin, por favor, vamos conversar — a voz chorosa de Justine pediu. — Você me traiu com o meu pior inimigo, Justine. — Ele apertou os olhos ao fitá-la pela última vez. — Não há mais nada para conversar. Sete anos depois, a ex do CEO retornou. O filho dela estava em estado grave após um atropelamento. O garoto tinha um sangue raro e o pai de Bryan era a única pessoa que poderia ajudá-lo. Como será que o CEO rancoroso reagirá quando descobrir que o menino é realmente o seu filho e que o pequeno Bryan está entre a vida e a morte?
Ler maisTempos atrás, Don Gambino poderia manter a filha sempre por perto e impedir que Bella tomasse decisões das quais fosse se arrepender. Mas, em certo momento da vida, ficou mais complicado protegê-la, já que a filha passava por certas situações das quais ele desconhecia. Um dia após falar com o genro, ele deixou a esposa no México e voltou a Florença. Já no apartamento de Romeo, ele aceitou o uísque e fez sinal para que os seus seguranças os deixassem a sós.— Como ousa dizer que a minha filha está com o amante? — Lorenzo começou o interrogatório. — Porque o Bryan atendeu o celular da sua filha, senhor! — Romeo parou de andar e sentou de frente para o sogro. — Ele mesmo contou que sua filha estava dormindo na cama ao lado dele.A mão esquerda de Don Gambino apertou o braço da poltrona com força, deixando a marca da unha no couro.— Ah, não sei se a Bella te contou, mas ela está grávida. — Mencionou num tom ácido. — O filho não é meu.O rosto do pai decepcionado se transformou. “Como
Bryan ainda podia sentir o fluido que saía de sua vulva, o que lhe deu facilidade para enfiar um dedo. — Mais rápido! — a voz baixa pediu. A mão se movia com maestria em seu clitóris, aquecendo sua carne sensível ao ponto de excitá-la outra vez. Os dentes pequenos cravaram em sua omoplata com suavidade, como se ele fosse um vampiro, sugando toda a paixão que emanava de seu corpo. O toque incessante dos dedos em forma de "V" deixava-a à mercê de mais outro orgasmo, mas ela estava quente e convidativa demais para não aproveitar. Pondo-a de costas sobre a cama, ele sentiu a mão dela tocando-o sem qualquer cerimônia e conduzindo-o até a entrada de sua vulva, onde ela sentiu a satisfação de cada estocada, rasgando-a devagar. Desta vez, ele ficou olhando para a face do prazer refletida em seu rosto. Bryan olhou de esguelha para o celular que vibrava sobre a mesinha de cabeceira. O nome de Romeo aparecia na tela brilhante. — O seu noivo é melhor do que eu? — Interrogou baixinho no mome
Os lábios dela se entreabriram, mas qualquer tentativa de falar morreu no momento em que Bryan posicionou o dedo indicador contra a sua boca.Mesmo com a luz apagada, a presença imponente e o cheiro dele preenchia o espaço. Deitando a cabeça sobre o travesseiro, ela o observou até que sua visão se habituasse ao breu do quarto. Os dedos habilidosos de Bryan abriram o laço do roupão e, então, ele afastou o tecido pelos ombros largos, deixando-o cair no chão.— Eu não sei se deveríamos… — ela tentou falar, mas foi interrompida pela voz rouca dele.— Sem discursos, Bella. — Engrossou a voz ao retorquir. Quando deitou ao seu lado, puxou o tecido fino que ainda a cobria. Tocou em seus ombros, sentindo o calor que emanava de sua pele. Deslizou a alça de sua camisola, revelando a pele que tremia sob o toque dele. Bryan inclinou-se e então, sua língua começou a passear pelo pescoço de Bella, indo do ombro até o pescoço, enquanto suas mãos deslizavam para os lados de sua cintura. Logo, os d
O segurança que tomava conta do iate Serenità foi até o chefe com passos pesados. Chegando ao convés, ele pigarrou.— O que você quer, Stronzo? — Bryan interpelou sem abrir o olho.— A sua mãe…— Estou aqui! — Justine surgiu atrás do guarda-costas. — Desde quando preciso de permissão para falar com o meu filho?A voz exaltada da mãe o compeliu a abrir as pálpebras.— São ordens do chefe, signora!— Que palhaçada é essa, Bryan?— Não disse isso, stronzo, mandei você impedir que outras pessoas se aproximassem… — Irritado, Bryan se levantou enquanto repreendia o funcionário.— E eu sou o quê? — A mãe enraivecida interpelou.— Dio mio! — Bryan exclamou. — Como sabia que eu estava aqui, mãe?— Já vim aqui outras vezes e a sua avó Laura me contou que você sempre vem para cá quando está aborrecido.— Só quero descansar um pouco…— Mas antes, vamos conversar!Exaurido, Bryan fez um gesto com a mão como se dissesse “isso é tudo” para dispensar o segurança e então foi até um outro espaço do con
— Como é? — Ele berrou, cerrando os punhos. — Estou esperando um bebê! — Corajosamente, Bella deu um passo à frente. — Já falou isso com o babaca do seu noivo? — Inquiriu com aspereza. — Bryan, não seja rude… — Por favor, mãe! — Ele passou a mão no rosto para tentar controlar sua raiva. — Deixe-nos a sós. — Está bem… — Justine segurou a alça da bolsa com força. — Lembre-se de que um dia, fui injustiçada porque seu pai acreditou nos outros… Bryan já conhecia toda a história, e de como foram os seus primeiros anos de vida sem um pai. Enquanto sua mãe saía, ele focava na mão de Bella sobre o ventre. — Tem certeza de que é meu? — Engoliu em seco após questionar a garota parada do outro lado do sofá. Ela fez “sim” com a cabeça e então suspirou. — O que o seu noivo falou sobre isso? — Continuou estreitando o olhar, mas desta vez, fitou o seu rosto. — Romeo mandou eu me livrar do bebê. Os mocassins de Bryan se chocavam contra o assoalho de madeira, produzindo ruídos conforme ia de
Levaram alguns minutos para Giovanna aparecer na passarela do evento de moda em Madri, e Bella sentia as mãos soarem ao lado do homem que mal trocava palavras com ela. Bryan chegou a conversar com a elegante mulher ao lado, chegando a dar risinhos… Os músculos faciais de Bella estavam rígidos e as sobrancelhas franzidas. Não sabia dizer se aquela miríade de sentimentos era devido aos hormônios bagunçados devido à gestação. Ela estava prestes a se levantar, mas Justine segurou em seu braço.— Olha a Gio!Os olhos estavam fixos na passarela iluminada. Giovanna desfilava com uma confiança inusitada para sua idade. O cabelo preso em ondas suaves que balançavam a cada passo, parecia uma verdadeira estrela. Admirada, Justina via a filha radiante, com aquele look de outono/inverno que ela imaginou, mas nunca tinha visto de forma tão perfeita.A blusa de tricô oversized na tonalidade terracota envolvia o corpo de Giovanna com suavidade, o ponto grosso do tecido destacando o conforto que ela
Bryan permanecia imóvel diante da janela panorâmica de sua mansão em Madri após passar a noite intensa e regada de luxúria com uma bela ruiva.Deu uma rápida olhada para a garota nua em sua enorme cama e então foi para enorme janela panorâmica de onde podia observar as ondas bravas do mar. As águas revoltas do oceano formavam grandes ondas e, em seguida, quebravam-se na areia com violência. Em alguns momentos, ele se sentia imenso e inquebrável, como se fosse parte daquela força da natureza, mas logo se via fragmentado, como as ondas que se perdiam na areia da praia. O tapa-olho negro, que cobria a cicatriz do acidente, era uma barreira entre ele e o mundo. Seu reflexo no vidro mostrava um homem diferente, alguém que não sorria mais e que já não se reconhecia.Deu um breve olhar furtivo para a mulher que ainda dormia na cama. Os cabelos vermelhos estavam espalhados sobre o travesseiro, o corpo parcialmente envolto no lençol. Nada naquela garota despertava mais seu interesse. Já não d
Romeo voltou ao consultório quando a médica saiu. Ele adotou uma postura displicente e inflou o peito ao fitar Bella. — De quem é esse bebê? — Com um olhar frio, Romeo vasculhou o seu rosto. — Usei preservativo na noite que passamos juntos. Bella sentiu o seu corpo gelar com o interrogatório. Era para sentir alívio, mas na ocasião, os seus pés pareciam estar presos ao chão. “Então, o meu bebê é do Bryan!” Constatou em pensamentos. — Livre disso se quiser casar comigo! — Apontou para a barriga dela. — Não! — Ela exclamou com veemência. Passando a mão na barba, Romeo olhou para a porta que ainda estava fechada e então chegou mais perto da cama, onde Bella aguardava a médica. — Lembra daquela noite? — Indagou em tom baixo… Tenho fotos e vídeos comprometedores que posso jogar na internet e dizer ao seu pai que foi o Bryan. — Meu pai nunca vai acreditar em você. — Confiante, ela retrucou. — Já sei que você trepou com aquele babaca, não precisa mais se fazer de santa… — Os dentes de
O sonífero trazia uma calma forçada que ela mal podia reagir às investidas incessantes de seu noivo. A mente continuava alternando entre o sono e rápidos momentos de consciência quando sentia um corpo se movendo sobre o dela. Durante o descanso, Bella ouvia os gemidos roucos e tinha breves sonhos eróticos, onde Bryan pegava impulso nos pés, indo mais rápido do que da última vez em que transaram. O corpo mal sentia o prazer que ele lhe proporcionou da última vez. As costas afundaram na cama e, algumas vezes, sentia que algo lhe apertava a garganta, quase sufocando-a. Os raios solares batiam no rosto de Bella, obrigando-a a despertar. Só quando conseguiu abrir os olhos é que percebeu que estava totalmente nua. O corpo todo doía, incluindo as partes íntimas. A boca estava dormente e com um gosto ligeiramente estranho. Deitando a cabeça para o lado, ela fitou o homem relaxado que dormia placidamente. — Só tinha lembranças do jantar, de beber algumas taças de vinho e de sentir muito sono