HenryTempos atuaisJá havia quase vinte quatro horas que estava em Nova Iorque, e tinha pedido para Guilherme contatar Bruno o advogado da minha esposa. Mal coloquei os pés em minha casa, após um dia cansativo na faculdade e delegacia e percebi que Bruno, estava me aguardando. — O que é tão importante que não podia esperar que eu descansasse? — Não fazia nem dez minutos que havia chegado. — Desculpa, senhor McNight. — Bruno ficou sem jeito. — Mas a senhora McNight quer o divórcio. — Como assim? Ela está maluca? — comecei a gritar. — Ainda faltam quatro anos para essa merda acabar! — Eu sei, senhor McNight, mas ela disse... — Eu não quero saber o que ela disse! — Não poderia dar o divórcio ainda.Tinha poucas pistas sobre o que havia acontecido com o Eric e não poderia colocar o meu legado, e muito menos a minha família, em risco. Havia passado três anos da sua morte e não tinha nenhuma pista concreta. Até matei um infiltrado, mas nada além disso. — Eu sei, mas ela quer s
HenryMeu celular despertou às 6h da manhã. Apenas coloquei a minha roupa de corrida e escovei os dentes, antes de pegar o meu celular com os fones e sair para correr. Aquilo fazia parte da minha rotina matinal. Voltei para casa e percebi que já era quase 7h30. Havia me empolgado. Coloquei o café para passar e fui tomar um banho, pois seria o dia que começaria a dar aula. Thiago, com certeza, me deveria uma por muito tempo. Meu banho foi rápido. Vesti uma calça jeans, camisa e tênis social. Penteei o cabelo para trás e passei meu perfume preferido: Invictos. Tomei meu café e fui direto para a garagem. Peguei o meu Porsche preto e dirigi para a faculdade central. Assim que saí do estacionamento, percebi os olhares de algumas alunas, e como já falei, não gosto de meninas, apenas de mulheres. Me apresentei a todos os funcionários da escola. A diretora me acompanhou até a sala, que estava vazia. Já eram 8h e faltavam dez minutos para a aula iniciar. Em um piscar de olhos, a sala en
Henry Cheguei em casa, tomei um banho demorado e coloquei uma camisa branca que marcava meus músculos, além de uma calça jeans preta. Não via a hora de ver a Navarro. Meu pau já começava a se enrijecer só de pensar nela, ainda que não fizesse o meu tipo. Havia algo nela que me fazia acender como uma árvore de Natal. Entrei apenas na garagem, decidido a ir com a minha BMW esportiva preta. Segui o caminho todo pensando em Navarro e em qual roupa ela estaria usando. Assim que cheguei, o manobrista se aproximou e pegou as chaves. A fila estava imensa, mas eu não precisava ficar nela, apenas entreguei para o segurança uma quantia generosa de dinheiro, facilitando minha entrada. O lugar estava lotado e, com uma certa dificuldade, segui em direção ao camarote. John já estava à minha espera. — Henry, que saudades eu estava de você. — Ele me abraçou. — Como o seu pai está? — Ele está bem, vim aqui devido aos negócios. — Entendo. — John já tinha sido da máfia, deixou seu cargo depois qu
Henry Saí do meu devaneio quando um cara se aproximou dela e eles começaram a dançar juntos. Até demais. Ela estava se esfregando nele. Meu sangue todo ferveu, senti vontade de socar a cara daquele maldito, pois quem ele pensava que era? Ninguém iria tocá-la enquanto eu a desejasse. Assim que eles começaram a se beijar, desci com tudo daquele camarote, atropelando todos que estavam na escada. Não desgrudei meus olhos deles em nenhum momento. Quando passei pelo bar, deixei meu copo, peguei uma taça e empurrei todos que estavam na minha frente. Fingi que esbarrei neles, e enquanto ela se virava, joguei a bebida em seus seios. Ela respirou fundo. Só então percebi que estava de olhos fechados. Quando abriu os olhos, sua expressão mudou, mas eu não sabia decifrar aquele olhar. Fingi estar arrependido, levei-a até o bar e fiz sinal para o barman, para que me desse um pano. Comecei a secar onde tinha molhado. Passei o pano entre os seus seios e senti um choque percorrer todo o meu corpo
Liz— Vamos, Liz. Vai ser legal! — convidou Ana, tirando as roupas do meu closet. — É aniversário do John, os amigos dele vão estar lá. Já passava das 18h e continuava de ressaca. Não estava acostumada a beber e, por mais que tivesse bebido pouco, parecia que eu havia ingerido todo o tipo de drinque que tinha naquele lugar. Teria um jantar na casa do Pedro, comemoração de aniversário do seu pai, e fomos convidados. Pedro não tolerava muito os amigos do pai, portanto, a nossa companhia se tornou bem importante. — Tá bom!Encarei o meu quarto, uma suíte belíssima em tons de salmão e branco. A foto dos meus pais me causou um misto de saudade e nostalgia. Olhei o porta-retratos sobre a penteadeira, soltando um longo suspiro.— Coloca isso. — Ela me jogou uma calça jeans preta, justa, cintura alta e com alguns rasgos nas pernas. Um cropped branco de lycra e um casaco preto também foram escolhidos. Os scarpins combinavam com o casaco e a calça por terem o mesmo tom.— Amiga, espera um pou
Liz— Está acompanhada? — Franziu o cenho interessado. — E se tiver? Qual é o seu interesse nisso?— Gostaria de conhecer seu marido. — Encarou-me sem desviar a atenção. — Já que disse que tem um. — Moveu os ombros como se desdenhasse.— Fale baixo — sussurrei. — Então quer dizer que seus amigos não sabem que tem um marido, senhora Navarro? — questionou com os olhos semicerrados. — Não. Quer dizer, isso não é da sua conta, senhor McNight. — Ou está mentindo? — Segurou o meu braço assim que tentei dar as costas. — Eu ainda não terminei, estou falando com você. — E quem você pensa que é mesmo? Desde quando comecei a te dar satisfação da minha vida? — vociferei, já impaciente com a audácia dele.— Está com algum acompanhante aqui? Qual seria o motivo pelo qual esconderia um marido dos seus amigos? — Me senti um lixo com suas perguntas.Meus olhos ficaram marejados de imediato, e então ele notou que fui afetada.— Me solta ou vou gritar. — Não contestou, apenas me soltou e deixou que
LizMeu marido, além de lindo e gostoso, sabia cozinhar. — Liz? — chamou.— Oi. — Mais uma vez, eu estava sonhando acordada. — Quer? — Sim. — Eu não tinha ideia do que ele estava falando, apenas concordei para não parecer mal-educada. — Você vai gostar desse. — Só então percebi que ele estava com uma taça de vinho nas mãos. É, Liz, parabéns por ficar sonhando acordada, meu subconsciente jogou na minha cara. Peguei a taça que ele me oferecia. No momento que nossas mãos se tocaram, levei um choque e deixei a taça cair, fazendo a maior bagunça na ilha e molhando minha roupa. — Droga, estou toda molhada!— Calma, Liz. — Ele tinha um olhar de malícia. — Você está bem? — Me desculpa... Droga, como sou atrapalhada! — Henry me encarava sério. — Só preciso ir para casa. — Você não pode sair assim, desse jeito. — Ele apontou para minha roupa. — Tenho uma secadora. Espera aqui. Enquanto ele sumia por aquele corredor enorme, eu peguei um pano na pia e comecei a limpar a ilha. — Aqui es
Liz— Menina, acorda! — Ouvi a voz da Sandra ao longe. — Você vai se atrasar. — Sandra, bom dia! — Ela abriu a cortina do meu quarto, fazendo que a luz do sol irradiasse nos meus olhos. — Você está bem? — perguntou de forma carinhosa.— Sim. Só bebi demais. — Vai tomar um banho. Já estou terminando de preparar o café — avisou, gentil. — Está bem. Levantei-me da cama, tomei um banho, fiz minha higiene matinal e desci para tomar café. — Nossa, como está linda! — Sandra me elogiou, sorrindo. — Estou como sempre, mas, obrigada. — Senti meu rosto corar. Eu usava um vestido cor-de-rosa com um decote enorme, sapatilha e um sobretudo preto. O dia estava agradável, e claro que eu queria provocar o Henry na faculdade. — Estava maravilhoso, Sandra, obrigada — agradeci pelo café.— Se cuida, minha menina. — Como de costume, dei-lhe um beijo e saí em direção ao carro. — Bom dia, Petter.— Bom dia, menina. — Ele me olhou pelo retrovisor. — Está linda. — Obrigada — disse, corada.— Vamos