LizMeu marido, além de lindo e gostoso, sabia cozinhar. — Liz? — chamou.— Oi. — Mais uma vez, eu estava sonhando acordada. — Quer? — Sim. — Eu não tinha ideia do que ele estava falando, apenas concordei para não parecer mal-educada. — Você vai gostar desse. — Só então percebi que ele estava com uma taça de vinho nas mãos. É, Liz, parabéns por ficar sonhando acordada, meu subconsciente jogou na minha cara. Peguei a taça que ele me oferecia. No momento que nossas mãos se tocaram, levei um choque e deixei a taça cair, fazendo a maior bagunça na ilha e molhando minha roupa. — Droga, estou toda molhada!— Calma, Liz. — Ele tinha um olhar de malícia. — Você está bem? — Me desculpa... Droga, como sou atrapalhada! — Henry me encarava sério. — Só preciso ir para casa. — Você não pode sair assim, desse jeito. — Ele apontou para minha roupa. — Tenho uma secadora. Espera aqui. Enquanto ele sumia por aquele corredor enorme, eu peguei um pano na pia e comecei a limpar a ilha. — Aqui es
Liz— Menina, acorda! — Ouvi a voz da Sandra ao longe. — Você vai se atrasar. — Sandra, bom dia! — Ela abriu a cortina do meu quarto, fazendo que a luz do sol irradiasse nos meus olhos. — Você está bem? — perguntou de forma carinhosa.— Sim. Só bebi demais. — Vai tomar um banho. Já estou terminando de preparar o café — avisou, gentil. — Está bem. Levantei-me da cama, tomei um banho, fiz minha higiene matinal e desci para tomar café. — Nossa, como está linda! — Sandra me elogiou, sorrindo. — Estou como sempre, mas, obrigada. — Senti meu rosto corar. Eu usava um vestido cor-de-rosa com um decote enorme, sapatilha e um sobretudo preto. O dia estava agradável, e claro que eu queria provocar o Henry na faculdade. — Estava maravilhoso, Sandra, obrigada — agradeci pelo café.— Se cuida, minha menina. — Como de costume, dei-lhe um beijo e saí em direção ao carro. — Bom dia, Petter.— Bom dia, menina. — Ele me olhou pelo retrovisor. — Está linda. — Obrigada — disse, corada.— Vamos
HenryAlgumas horas atrásPor mais que tenha ido dormir tarde, era um costume acordar sempre cedo. Odiava aquilo, mas era preciso. Fiz minha higiene e fui para o escritório resolver alguns problemas. Meu celular tocou, olhei no visor e era o John. — Faz poucas horas que nos vimos e já está com saudades, John? — disse em tom de brincadeira.— Para de falar merda, Henry. — Ele começou a rir. — Vou comemorar meu aniversário hoje à tarde na chácara da família. — Mas não é daqui a uma semana? — Sim, mas tenho uma viagem de negócios. — Ok. Que horas? — Lá pelas 19h. — Ok, estarei lá. — Até, meu amigo. Continuei com o trabalho e, perto das 18h, resolvi me arrumar. Decidi vestir uma camiseta branca, uma jaqueta de couro por cima e uma calça jeans preta. O básico sempre foi o meu preferido. ***Depois de quase uma hora, cheguei à chácara. Fazia anos que não vinha para cá, mas estava linda como sempre. Atrás da casa, havia um lago onde eu e Eric costumávamos nadar nos verões. Entr
HenryVê-la daquele jeito só fez o meu ódio pelo Patrick aumentar. Aquilo idiota iria me pagar. Bastardo de merda! Não queria acordá-la e, se fosse mesmo casada, não poderia levá-la para casa, pois não queria causar mais constrangimento, assim, dirigi-me até a minha casa. Por fim, ela acordou assim que desliguei o carro e, sem reclamar, entrou comigo. Para a minha sorte, meu celular estava, de fato, sem carga. Claro que como um bom cavalheiro, fiz o jantar, mas queria mesmo era que ela fosse a sobremesa. Meu pau quase pulou para fora da calça quando ela derramou o vinho em sua roupa. Só que vê-la usando uma camisa minha me deixou mais alucinado ainda e fiquei imaginando como seria beijar cada centímetro do seu corpo, como seria estar dentro dela. Não consegui me controlar quando a vi perto da pia, então me aproximei devagar, sentindo o seu perfume misturado ao meu. Mais uma vez, ela me surpreendeu quando me beijou, e claro que eu retribuí. Fazia pouco tempo que tínhamos nos beij
HenryDepois do que aconteceu na faculdade, fui para casa e decidi ligar para o Guilherme. — Henry.— Gui, já conseguiu as informações sobre a senhorita Navarro? — Perguntei com precisão.— Sim. — Ele fez uma pausa. — Por que ainda não as recebi? — Henry, me responda algo antes.— Pergunta logo. — Você vai se separar da senhora McNight? — Ainda não sei. Preciso cumprir com o combinado. — Não estava entendendo onde Guilherme queria chegar. — Ok. Vou enviar um e-mail com todas as informações da senhora Navarro.— Ok. — Espera, Henry. — Sim. — Antes de ler as informações, vá conversar com a sua esposa.— disse com aflição.— Quer me contar algo? — indaguei, confuso.— Não. — Até mais, Guilherme. — Não esperei por sua resposta, apenas desliguei o telefone. Não entendi a conversa do Guilherme. Ele sempre era direto, mas nunca intrometido.***Fui para a delegacia, pois tinha vários relatórios para analisar e algumas operações para acompanhar. — Entre! — ordenei assim que alguém b
HenryLiz usava um vestido vermelho que desenhava muito bem o seu corpo. Um decote que, só de olhar, já me fazia sentir vontade de devorar seus seios. — Preciso? — Uma pequena distância ficou entre nós, mas ela logo me empurrou, me encostando na porta e a trancando. O que estava acontecendo com aquela mulher?! Estava curtindo a Liz sedutora. Ela aproximou nossos lábios e, por fim, nos beijamos. Não conseguia explicar como era o beijo, só sabia que era maravilhoso. Liz colocou a mão por dentro da minha calça, puxou a cueca para o lado e pegou o meu pau, iniciando uma carícia.— Ah, Liz! — ciciei, desejoso. — Droga! — reclamou quando alguém bateu na porta. — Só um momento. — Enquanto falava, começou a se agachar. Então percebi que estava tirando a calcinha. — Pega. — Entregou-me a sua calcinha e me empurrou para uma das cabines do banheiro. Entrei e tranquei a porta. — Estava emperrada. — Obrigada. — Era a voz da Dalila. — Posso te fazer uma pergunta? — Claro. — O homem que
LizTentei estacionar meu carro no estacionamento do shopping, mas o espaço era pequeno, eu odeio fazer baliza, por ter dificuldade. Aquele era um dos motivos por não gostar de dirigir. E, sim, meu carro tinha sensor e câmera traseira, mas, mesmo assim, ainda tinha receio de estacionar o veículo. Assim que dei a ré, senti uma pancada de leve. — Droga, Liz! Não acredito que você bateu! — Resmunguei para mim mesma. Desci do carro e o dono do outro automóvel fez o mesmo. Ele era magro, alto, tinha olhos azuis e o cabelo preto, que estava todo penteado para trás. Era bonito, porém, não fazia o meu tipo. — Desculpa — proferi quando ele se aproximou. — Eu que peço desculpa por isso. — Sua voz não era estranha para mim, só não conseguia me lembrar de onde já tinha a ouvido. — Eu pago pelo estrago. — Merda!— Imagina, não precisa. Patrick. — Ele se apresentou, estendendo a mão em minha direção. — Liz. — Retribuí seu gesto. — Me passa o seu número, meu motorista resolve isso. — Claro.
Liz— Sandra, cheguei! — avisei-a, entrando.— Como foi?— Não era um encontro. Aceitei o convite porque tinha batido no carro dele. — Sandra franziu o cenho, confusa. — Na verdade, nem sei se fui eu que realmente bati, mas, enfim...— Quer que eu prepare alguma coisa para você?— Pode ser um chá. Vou tomar um banho e já desço.— Ok. — Sandra foi para a cozinha e subi em direção ao meu quarto.Enquanto procurava por um pijama, fiquei lembrando de como Henry estava lindo e do que fiz com ele no banheiro.Não encontrei um pijama no meu armário, então decidi usar uma camisola vermelha com renda na parte do decote, pois, àquela hora, apenas eu e Sandra estávamos em casa, essa noite Petter iria comemorar o aniversário de um amigo, como ele não dirigia quando bebia, por esse motivo, dormiria fora. e poderia ficar bem à vontade.Tomei um banho bem demorado e lavei meu cabelo.Após finalizar, sequei-me e vesti minha camisola, além de uma calcinha preta toda de renda. Tirei o excesso de água