HenryVê-la daquele jeito só fez o meu ódio pelo Patrick aumentar. Aquilo idiota iria me pagar. Bastardo de merda! Não queria acordá-la e, se fosse mesmo casada, não poderia levá-la para casa, pois não queria causar mais constrangimento, assim, dirigi-me até a minha casa. Por fim, ela acordou assim que desliguei o carro e, sem reclamar, entrou comigo. Para a minha sorte, meu celular estava, de fato, sem carga. Claro que como um bom cavalheiro, fiz o jantar, mas queria mesmo era que ela fosse a sobremesa. Meu pau quase pulou para fora da calça quando ela derramou o vinho em sua roupa. Só que vê-la usando uma camisa minha me deixou mais alucinado ainda e fiquei imaginando como seria beijar cada centímetro do seu corpo, como seria estar dentro dela. Não consegui me controlar quando a vi perto da pia, então me aproximei devagar, sentindo o seu perfume misturado ao meu. Mais uma vez, ela me surpreendeu quando me beijou, e claro que eu retribuí. Fazia pouco tempo que tínhamos nos beij
HenryDepois do que aconteceu na faculdade, fui para casa e decidi ligar para o Guilherme. — Henry.— Gui, já conseguiu as informações sobre a senhorita Navarro? — Perguntei com precisão.— Sim. — Ele fez uma pausa. — Por que ainda não as recebi? — Henry, me responda algo antes.— Pergunta logo. — Você vai se separar da senhora McNight? — Ainda não sei. Preciso cumprir com o combinado. — Não estava entendendo onde Guilherme queria chegar. — Ok. Vou enviar um e-mail com todas as informações da senhora Navarro.— Ok. — Espera, Henry. — Sim. — Antes de ler as informações, vá conversar com a sua esposa.— disse com aflição.— Quer me contar algo? — indaguei, confuso.— Não. — Até mais, Guilherme. — Não esperei por sua resposta, apenas desliguei o telefone. Não entendi a conversa do Guilherme. Ele sempre era direto, mas nunca intrometido.***Fui para a delegacia, pois tinha vários relatórios para analisar e algumas operações para acompanhar. — Entre! — ordenei assim que alguém b
HenryLiz usava um vestido vermelho que desenhava muito bem o seu corpo. Um decote que, só de olhar, já me fazia sentir vontade de devorar seus seios. — Preciso? — Uma pequena distância ficou entre nós, mas ela logo me empurrou, me encostando na porta e a trancando. O que estava acontecendo com aquela mulher?! Estava curtindo a Liz sedutora. Ela aproximou nossos lábios e, por fim, nos beijamos. Não conseguia explicar como era o beijo, só sabia que era maravilhoso. Liz colocou a mão por dentro da minha calça, puxou a cueca para o lado e pegou o meu pau, iniciando uma carícia.— Ah, Liz! — ciciei, desejoso. — Droga! — reclamou quando alguém bateu na porta. — Só um momento. — Enquanto falava, começou a se agachar. Então percebi que estava tirando a calcinha. — Pega. — Entregou-me a sua calcinha e me empurrou para uma das cabines do banheiro. Entrei e tranquei a porta. — Estava emperrada. — Obrigada. — Era a voz da Dalila. — Posso te fazer uma pergunta? — Claro. — O homem que
LizTentei estacionar meu carro no estacionamento do shopping, mas o espaço era pequeno, eu odeio fazer baliza, por ter dificuldade. Aquele era um dos motivos por não gostar de dirigir. E, sim, meu carro tinha sensor e câmera traseira, mas, mesmo assim, ainda tinha receio de estacionar o veículo. Assim que dei a ré, senti uma pancada de leve. — Droga, Liz! Não acredito que você bateu! — Resmunguei para mim mesma. Desci do carro e o dono do outro automóvel fez o mesmo. Ele era magro, alto, tinha olhos azuis e o cabelo preto, que estava todo penteado para trás. Era bonito, porém, não fazia o meu tipo. — Desculpa — proferi quando ele se aproximou. — Eu que peço desculpa por isso. — Sua voz não era estranha para mim, só não conseguia me lembrar de onde já tinha a ouvido. — Eu pago pelo estrago. — Merda!— Imagina, não precisa. Patrick. — Ele se apresentou, estendendo a mão em minha direção. — Liz. — Retribuí seu gesto. — Me passa o seu número, meu motorista resolve isso. — Claro.
Liz— Sandra, cheguei! — avisei-a, entrando.— Como foi?— Não era um encontro. Aceitei o convite porque tinha batido no carro dele. — Sandra franziu o cenho, confusa. — Na verdade, nem sei se fui eu que realmente bati, mas, enfim...— Quer que eu prepare alguma coisa para você?— Pode ser um chá. Vou tomar um banho e já desço.— Ok. — Sandra foi para a cozinha e subi em direção ao meu quarto.Enquanto procurava por um pijama, fiquei lembrando de como Henry estava lindo e do que fiz com ele no banheiro.Não encontrei um pijama no meu armário, então decidi usar uma camisola vermelha com renda na parte do decote, pois, àquela hora, apenas eu e Sandra estávamos em casa, essa noite Petter iria comemorar o aniversário de um amigo, como ele não dirigia quando bebia, por esse motivo, dormiria fora. e poderia ficar bem à vontade.Tomei um banho bem demorado e lavei meu cabelo.Após finalizar, sequei-me e vesti minha camisola, além de uma calcinha preta toda de renda. Tirei o excesso de água
LizMeu celular despertou e vi que já se passava das 7h da manhã.Olhei-me no espelho, vendo meu rosto todo inchado por conta do choro. Só de lembrar da noite passada, o choro ficava entalado na garganta.Tomei meu banho e procurei uma roupa leve para vestir, aproveitando que estava quente de novo. Decidi pôr um vestido tubinho azul-claro e uma Melissa preta. Sequei meu cabelo e fiz uma maquiagem bem caprichada, para disfarçar minha cara de choro.Peguei minha bolsa, meus livros e, quando comecei a descer as escadas, lembrei de que Henry havia dormido ali. O medo começou a percorrer meu corpo só de imaginar que ele estava na mesma casa que eu.Assim que cheguei à cozinha, o vi sentado, com uma xícara de café, segurando o jornal e conversando com a Sandra.— Ainda não sei, Sandra, tudo depende dos negócios da Itália.Ele me encarou assim que entrei.— Bom dia! — desejei a ambos.— Oi, minha menina. Como você está linda. — Henry não respondeu ao meu bom-dia, apenas me fitou de cima a ba
LizEle fechou e abriu a boca, em choque. — Tem certeza? Você deveria se guardar para alguém que acha especial... — Eu o amava e não tinha dúvidas de que queria me entregar a ele. Mas não sabia se Henry sentia o mesmo por mim, eu poderia me arrepender depois. — Você é o... — Apenas o puxei para mim. Ele se deitou por cima de mim e nos beijamos mais uma vez. A cada beijo seu parecia que era o primeiro, pois sempre sentia borboletas em minha barriga. Henry tirou sua calça depressa. Já fazia um certo tempo que ele estava sem a camiseta, mas não me lembrava em qual momento a tinha tirado. Ele se posicionou entre minhas pernas, meu corpo se enrijeceu ao sentir o seu tamanho. — Pode doer um pouco. — Apenas assenti com a cabeça. Quando ele começou a entrar em mim, até parei de respirar por um momento. — Está tudo bem? — Ele ficou parado. — Ou quer que eu continue? — Quero...Ele começou a fazer movimentos suaves com o quadril. No início, parecia um pouco desconfortável, mas estava tã
HenryApós pousar em Veneza, Andressa me levou direto para o hospital. — Henry! — Hendrick veio ao meu encontro, e percebi que estava chorando. — Como ele está? — indaguei preocupado.— O estado dele é grave. — Fez uma pausa. — Ele está em coma. — Já estão atrás do Patrick? — Ele está em Nova Iorque. E poderia contratar alguém para fazer sua sujeira! — Comece a investigação agora mesmo. Quero câmeras em todas as salas daquele prédio! — vociferei, olhando na direção da Andressa. Ela apenas assentiu com a cabeça e saiu. Algumas horas depois, o médico apareceu. — Família do senhor McNight! — Eu e Hendrick nos levantamos e fomos em direção ao médico. — Ele está estável, mas não sabemos quando acordará, pois teve várias fraturas pelo corpo. — Então ele não corre risco de morte? — Hendrick perguntou. — Não, mas temos que ir acompanhando seu estado clínico — o médico explicou e saiu, e foi ai que me lembrei que não me despedi da Liz.*** Havia passado um mês desde que o meu pai est