Liz— Sandra, cheguei! — avisei-a, entrando.— Como foi?— Não era um encontro. Aceitei o convite porque tinha batido no carro dele. — Sandra franziu o cenho, confusa. — Na verdade, nem sei se fui eu que realmente bati, mas, enfim...— Quer que eu prepare alguma coisa para você?— Pode ser um chá. Vou tomar um banho e já desço.— Ok. — Sandra foi para a cozinha e subi em direção ao meu quarto.Enquanto procurava por um pijama, fiquei lembrando de como Henry estava lindo e do que fiz com ele no banheiro.Não encontrei um pijama no meu armário, então decidi usar uma camisola vermelha com renda na parte do decote, pois, àquela hora, apenas eu e Sandra estávamos em casa, essa noite Petter iria comemorar o aniversário de um amigo, como ele não dirigia quando bebia, por esse motivo, dormiria fora. e poderia ficar bem à vontade.Tomei um banho bem demorado e lavei meu cabelo.Após finalizar, sequei-me e vesti minha camisola, além de uma calcinha preta toda de renda. Tirei o excesso de água
LizMeu celular despertou e vi que já se passava das 7h da manhã.Olhei-me no espelho, vendo meu rosto todo inchado por conta do choro. Só de lembrar da noite passada, o choro ficava entalado na garganta.Tomei meu banho e procurei uma roupa leve para vestir, aproveitando que estava quente de novo. Decidi pôr um vestido tubinho azul-claro e uma Melissa preta. Sequei meu cabelo e fiz uma maquiagem bem caprichada, para disfarçar minha cara de choro.Peguei minha bolsa, meus livros e, quando comecei a descer as escadas, lembrei de que Henry havia dormido ali. O medo começou a percorrer meu corpo só de imaginar que ele estava na mesma casa que eu.Assim que cheguei à cozinha, o vi sentado, com uma xícara de café, segurando o jornal e conversando com a Sandra.— Ainda não sei, Sandra, tudo depende dos negócios da Itália.Ele me encarou assim que entrei.— Bom dia! — desejei a ambos.— Oi, minha menina. Como você está linda. — Henry não respondeu ao meu bom-dia, apenas me fitou de cima a ba
LizEle fechou e abriu a boca, em choque. — Tem certeza? Você deveria se guardar para alguém que acha especial... — Eu o amava e não tinha dúvidas de que queria me entregar a ele. Mas não sabia se Henry sentia o mesmo por mim, eu poderia me arrepender depois. — Você é o... — Apenas o puxei para mim. Ele se deitou por cima de mim e nos beijamos mais uma vez. A cada beijo seu parecia que era o primeiro, pois sempre sentia borboletas em minha barriga. Henry tirou sua calça depressa. Já fazia um certo tempo que ele estava sem a camiseta, mas não me lembrava em qual momento a tinha tirado. Ele se posicionou entre minhas pernas, meu corpo se enrijeceu ao sentir o seu tamanho. — Pode doer um pouco. — Apenas assenti com a cabeça. Quando ele começou a entrar em mim, até parei de respirar por um momento. — Está tudo bem? — Ele ficou parado. — Ou quer que eu continue? — Quero...Ele começou a fazer movimentos suaves com o quadril. No início, parecia um pouco desconfortável, mas estava tã
HenryApós pousar em Veneza, Andressa me levou direto para o hospital. — Henry! — Hendrick veio ao meu encontro, e percebi que estava chorando. — Como ele está? — indaguei preocupado.— O estado dele é grave. — Fez uma pausa. — Ele está em coma. — Já estão atrás do Patrick? — Ele está em Nova Iorque. E poderia contratar alguém para fazer sua sujeira! — Comece a investigação agora mesmo. Quero câmeras em todas as salas daquele prédio! — vociferei, olhando na direção da Andressa. Ela apenas assentiu com a cabeça e saiu. Algumas horas depois, o médico apareceu. — Família do senhor McNight! — Eu e Hendrick nos levantamos e fomos em direção ao médico. — Ele está estável, mas não sabemos quando acordará, pois teve várias fraturas pelo corpo. — Então ele não corre risco de morte? — Hendrick perguntou. — Não, mas temos que ir acompanhando seu estado clínico — o médico explicou e saiu, e foi ai que me lembrei que não me despedi da Liz.*** Havia passado um mês desde que o meu pai est
LizSam pôs um vestido preto sem decote, mas com uma abertura nas costas que ia até a cintura e um scarpin azul. Ela fez um coque meio solto, passou um batom roxo e colocou bastante máscara de cílios. Ana usava um short de cintura alta na cor preta, uma camiseta cinza com decote em V, que realçava seus seios, um Vans preto e um batom nude. Ana sempre foi a mais básica, e sempre ficou muito bem assim, pois nunca precisou de muito para realçar sua beleza. — É hoje que o Igor me nota! — Ana afirmou enquanto se olhava no espelho. — Esquece ele, Ana. É o Pedro que você tem que notar! — Sam bufou. — Vamos logo — sibilei assim que percebi o olhar atravessado que Ana deu para Sam. — Vamos com o meu carro novo. — Sam saiu correndo na frente. — Seu pai te deu um carro? — Perguntei surpresa.— Sim. Minha mãe bateu o meu, então nada mais justo que eu ganhar um novo. — Ela tinha um sorriso na face.Seguimos em direção à garagem. O carro de Sam era simplesmente uma Mercedes-AMG A45 branca. E
LizEle continuou sereno, como se nada estivesse acontecendo. Não me contive, parti para cima dele, dando socos em sua barriga. Ele riu, o que me deixou mais enfurecida. Eu queria que ele sentisse o mesmo que senti quando ele foi embora. — Liz! — gritou, segurando minhas mãos. — Me perdoa! — Você acha que é simples assim? Sumir e não dar notícias para ninguém, ainda mais para mim, que sou sua esposa! — Eu não queria dizer aquela palavra, mas na hora do impulso saiu. — Me perdoa. Meu pai sofreu um acidente. Ele está em coma há mais de um mês... — Seus olhos se encheram de lágrimas ao contar o que aconteceu. — E você acha que fiquei como? — Abracei-o. — Fiquei com medo de te perder...— Liz, entenda uma coisa. — Me soltei do seu abraço. — Você não vai me perder! Eu te amo. — Ele segurou meu rosto em suas mãos. Meu corpo todo estremeceu com as suas palavras. Ele me amava como eu o amava. Agarrei o seu rosto e o beijei. Como eu estava com saudades dos seus lábios, dos seus toques...
Liz— Achei que ia embora como da última vez. — Henry me virou enquanto falava, depois de eu desligar o telefone. — Só me levantei para atender o meu celular. — Vai me dizer o motivo de ter me deixado no outro dia? — Ele me encarou, sério. — Fiquei com vergonha. — Senti meu rosto todo corar. — Vergonha do quê? — Eu não sei bem... —Não sabia mesmo. — Desculpa por fazer aquilo, não vai se repetir. — Isso quer dizer que teremos mais momentos de amor? — Segurou o meu queixo e seus olhos verdes brilharam. — Liz... nunca quis tanto alguém como eu quero você. Não respondi sua pergunta, puxei-o pelo pescoço e o beijei. Já conseguia sentir sua ereção em minha barriga. Nosso beijo era exigente, quente, nem parecia que ficamos juntos apenas algumas horas atrás. Sua língua saiu da minha boca e desceu pelo meu pescoço, e ainda bem que estávamos nus. — Você é perfeita, Liz! — Minha barriga roncou e ele não se aguentou, começou a rir. — Podemos deixar isso para depois. — Desculpa. — Não p
Liz— Não é isso, Liz. — Henry me largou e foi até a geladeira. — Eu preciso te manter segura.— Me manter segura? — Do que ele estava falando?— Sim. Se eu te contar algo a mais da minha vida — foi em direção à adega pegar um vinho —, você estará em perigo, e eu não quero isso. Eu não posso te perder. — Abriu a garrafa e encheu duas taças.Peguei uma delas e bebi todo o vinho em apenas um gole, estressada com aquela história.— Ei, pequena, calma. — Tirou a taça da minha mão e começou a me beijar.Claro que eu aproveitei da situação. Ele estava apenas com um calção de malha e sem cueca.E eu? Estaria com a calcinha toda molhada, se estivesse usando uma, claro. O beijo foi ficando cada vez mais intenso.Fizemos uma pausa quando o forno começou a apitar.— Droga! — Henry reclamou, nos afastando e indo tirar a lasanha do forno. — Terminamos depois — brincou, jogando um beijo.Nosso final de semana foi maravilhoso. Henry deixou de ser aquele homem gélido e distante e se tornou amoroso e