Nossos Elos - Livro 1 -

Nossos Elos - Livro 1 -PT

Romance
Jaquelinny Schuler  Em andamento
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2.6Kleituras
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Resumo
Índice

Sophia Harvelle Novack, cresceu em um mundo onde o errado parece ser certo e coisas ruins são reais. Seu pai, Bernardo Novack, comanda o morro do Alemão - Rio de Janeiro - e seus inimigos, acabaram respingando em seus pontos fracos, sua mulher e filhos, mas principalmente, Sophia, que foi quem mais sofreu com tudo isso. Aos dezoito anos Sophia tinha tudo, ou, achava que tinha, Sophia havia se formado no colégio e começado a faculdade, namorando com Thiago Miranda, um homem do mundo do seu pai, mas que com Sophia, nunca seria capaz de ser cruel. Gravida e com Thiago ao seu lado, Sophia estava inteiramente feliz, até o dia em que tudo mudou. Um de seus inimigos tentou cumprir a promessa de tirar a vida de Sophia, entretanto, a mesma sobreviveu, infelizmente, seu bebê não resistiu, ainda dentro do ventre de Sophia, ele deixou a vida. Sophia viu a vida virar de ponta cabeça e o medo a dominar, então, justamente por amar Thiago, ela o deixou seguir um caminho diferente do dela, o levando para longe dela e para o comando da máfia russa, ao lado de um homem poderoso. Quatro anos depois, a vida de Sophia voltou a ser ameaçada, inimigos agora tem rostos ocultos e conhecidos. Sophia voltou ao Rio. O perigo voltou a vida de Sophia. Thiago voltou... Os Elos do amor deles jamais poderão ser quebrados... Um amor resiste mesmo a um mundo de crueldade? Quantas vezes um coração pode ser partido?

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Capítulo Um: O começo.
Antes de começar a contar a minha história, tenho que contar parte do porquê de ela ter chego onde estou agora.            Meu pai –  Bernardo Novack –  Comandante do morro do Alemão a anos, já vinha recebendo ameaças contra a mim e meus irmãos, mas até pouco tempo antes do acidente, eram apenas ameaças, depois do acidente, soavam como avisos, gritos silenciosos de que seus filhos, principalmente eu, nunca estaríamos seguros.            As ameaças vinham mais direcionadas a mim pois eu tinha um elo com alguém, que a maioria das pessoas mais poderosas do Rio de Janeiro, queriam destruir, o nome desse elo é, Thiago Miranda.            Thiago Miranda –  Comandante do morro da Maré –. Surgiu na minha vida através do irmão dele, Tyson Miranda, que estudava comigo e por sua vez, namorava com
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Capítulo Dois: Voltando para casa.
Termino de arrumar meu cabelo e respondo mais umas das vinte mensagens que minha mãe me mandou, minha ida para o Rio de Janeiro está preocupando mais a ela, do que a mim mesma.                 Depois de garantir que eu ficaria bem para ela e conferir as malas, novamente, visto meu macacão preto de tecido leve, pois segundo Kauan –  Meu irmão –  está fazendo mais calor que o normal por lá.            Antes de sair do apartamento onde passei os últimos quatro anos da minha vida, respiro fundo e dou uma boa olhada no mesmo, que agora seria da filha de uma ex funcionaria do meu pai, Carol Bertholo, filha de Mariza Bertholo –  vulgo Mari –  alugou ele de mim e garantiu que manterá ele em perfeito estado.            Respiro fundo e dou um jeito de carregar minhas malas
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Capítulo Três: Dane-se O Perigo.
Acordo mais cedo do que o normal, olho pela janela e o sol ainda está terminando de nascer, tomo coragem para levantar da cama e vou para o banho, sem muita demora, saio do banho, coloquei uma calça preta e uma blusa que deixa minha barriga a mostra, depois de comer um pouco da salada de frutas que minha mãe fez ontem, resolvi sair para correr, deixei um bilhete na geladeira, falando que não demoraria para voltar.            Tranquei o portão e comecei a correr pelo morro, e só então o sentimento de estar em casa me invadiu novamente, algumas pessoas me cumprimentaram outras apenas viravam a cara ou sorriam com desdém. Meu pai não é amado por todos, assim como o resto da família, mas uma das coisas que me fazem sentir em casa novamente, é justamente o fato das pessoas que vivem no morro, nunca perderem a esperança de ter algo melhor, vi algumas pessoas indo trabalhar, crianças indo para a escola, meninas nas calçadas
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Capítulo Quatro: Meu Mundo.
Me reviro na cama, mas logo levanto, desço as escadas e percebo que estou sozinha em casa, dou pulinhos de alegria, quem tem família grande sabe como é raro esses momentos de tranquilidade, abro a geladeira e vejo um pudim, sorrio e mordo o lábio, minha mãe sabe como engordar a família, tiro um pedaço para comer e guardo o resto.             Depois de comer , ligo o som no volume máximo, e começo a pular e dançar pela casa , caminho até a lavanderia e pegou a vassoura, o rodo e o balde ,  vou até à despensa e procuro os produtos de limpeza, depois de achar aumento mais um pouco o som e subo as escadas correndo, vou até o quarto dos meus pais, que é o último do corredor e começo a limpar, depois de limpo passo para o quarto do Thomas, que realmente faz sentido ele querer ser piloto de avião, por que o desastre aéreo só pode ter sido no quarto dele, arrumo tudo e passo pano, em seguida abro a porta do quarto do Kauan
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Capítulo Cinco: O Inimigo Que Não Vejo.
Chegamos ao local do racha e já estava tudo uma verdadeira bagunça, o som dos carros no máximo e a multidão de pessoas dançando e bebendo me fez respirar fundo, andamos até uma parte mais isolada, onde estavam Enzo e Theles.— Oi meninos! – Falo me aproximando deles.— Veio competir? – Theles pergunta.— Quem dera, meu pai me mata se me ver em um carro! – Falo e ambos riem.— Ele te mataria se te visse em uma moto? – Enzo fala rodando uma chave em seus dedos.— Mataria! Pode acreditar! – Meu pai fala surgindo atrás de mim.— Patrão, estava falando agora mesmo para a Sophia que ela não pode competir! – Enzo fala e meu pai revira os olhos, Theles ri e eu faço o mesmo.— Sei bem! Quantos temos para hoje? – Meu pai pergunta se referindo aos competidores do racha.— Tirando o nosso pessoal, temos quarenta carros! – Theles responde com um sorriso vitorioso no rosto.— E a polícia? – Meu pai pergunta.— Demos o pagamento hoje cedo! – Enzo responde e meu pai re
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Capítulo Seis: Quem Brinca Com Fogo.
                 Acordo com o cheiro de café no ar, abro meus olhos tentando não sentir a dor de cabeça que ficava cada vez mais forte, olho ao redor, fico mentalmente envergonhada, mas, logo Diogo surge na porta do quarto sorrindo.— Bom dia, venha tomar café! – Diogo fala e eu levanto.— Bom dia! – Falo e sigo ele até a cozinha.                                                    *** — Você não serve para fazer isso! Me dá! – Falo pegando a frigideira das mãos de Diogo que ria por ter derrubado três panquecas no chão.— Nunca pensei que nos daríamos bem! – Diogo fala e eu sorrio.— Você era
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Capítulo Sete: Festa De Aniversário.
Acordo com o barulho do despertador ecoando em meus ouvidos, abro os olhos e giro para o outro lado da cama, desligo o despertador do celular e levanto da cama, ando até o banheiro e lavo o rosto, tomo um banho rápido sem molhar o cabelo e coloco um short de moletom cinza  e uma camiseta da mesma cor que deixa minha barriga aparecendo, desço as escadas e vejo o Kauan sem camisa virando o bacon na frigideira, abraço ele por trás e beijo sua bochecha.— Bom dia! – Falo e ele sorri. — Bom dia pirralha. – Kauan fala e eu reviro os olhos.— Que cena mais linda, acho que vou chorar! – Bryan fala parado na porta da cozinha, sem camisa também. — Bom dia ciumento! – Falo beijando a bochecha dele e o mesmo sorri.— o pai E a mãe já saíram? – Bryan pergunta. — Thomas também! – Kauan responde e eu sorrio. — A CASA É NOSSA!!!!  – Bryan grita e Kauan gargalha. — Parece puta, de tão escandaloso. – Rafaela fala entrando na
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Capitulo Oito: Ele Ainda Lembra.
Na manhã seguinte, acordei sozinha na cama e com batidas na porta do meu quarto.— Sophia, posso entrar? – Kauan pergunta.— Espera um pouco. – Falo e corro colocar uma roupa.                Depois de colocar um pijama, abri a porta.— Vim conversar com você sobre uma coisa, que eu vi hoje de manhã. – Kauan fala.— Diga! – Falo  e Kauan respira fundo.— Você e Diogo passaram a noite juntos? Vi ele saindo daqui! – Kauan fala e eu fecho os olhos.— Kauan, você sabe a resposta, mas, antes da bronca, eu sou adulta! – Falo e ele suaviza a expressão.  — Sophia, você sabe que a gente não vai te impedir, mas se isso for pelo mesmo caminho que foi com o TH, você vai conseguir lidar? – Kauan pergunta e eu sinto vontade de socar ele por tocar no nome do TH.— Kauan, eu sei que eu sempre vou ser a irmãzinha indefesa de você tem que proteger, mas, eu não sou mais a menina boba que
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Capitulo Nove: Uma Parte Do Passado.
Na manhã seguinte, meus tios e tias voltaram para os hotéis onde estavam hospedados, passei parte da tarde arrumando minha mala de volta para irmos para casa.                                                ***                As semanas passaram tranquilamente, revezei com meus irmãos os plantões da boca e conversei com Bryan sobre a Alina, e pude entender um pouco do que ele está sentindo em relação a morte dela.                Meu irmão e a Alina se conheceram quando ela veio morar no morro com o Fabricio e desde a primeira vez que Bryan viu Alina, ele se encantou, ao contrário do normal, Brya
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Capítulo Dez: Outra Vez, O Perigo.
O despertador ecoa nos meus ouvidos, me viro na cama e abro os olhos e vejo o sol brilhando do lado de fora da janela.          Levanto e tomo um banho rápido, me visto e coloco uma roupa qualquer, abro a gaveta e pego a pequena caixa com uma fita dourada e um laço e desço as escadas, vejo meus pais, irmãos e o Tyson reunidos na sala conversando e se revezando em jogar vídeo game.— Oi queridos! – Falo e Thomas leva um susto.— Brota do chão, cruz credo! – Thomas fala e eu rio.— Pai, mãe, pausem o jogo! – Falo e eles fazem o que pedi.— Diga amada filha! – Meu pai fala e eu rio.— Bom, como todo ano a gente, dá um presente para vocês. Aqui está o desse ano! – Falo e entrego o embrulho.— Vocês não fizeram isso! – Minha mãe fala.— Fizemos! Foi caro e vocês embarcam amanhã! – Bryan fala e eu rio.— O meu não vai superar o deles, mas, aqui está! – Tyson fala e entrega uma caixa para cada um.     &nbs
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