Jay me levou para o hospital, e depois de alguns exames e vários pontos, fui liberada. E então, pude abraçar a minha amiga.
— Obrigada por vir! – Falo e ela me dá um tapa.
— Nem pense em fazer isso de novo! A Alemanha é longe menina! – Jay fala.— Vamos para casa, minha família acha que eu morri! – Falo e ela revira os olhos.Quando cheguei na mansão de Mikhail, onde todos estava, segundo Jay, entrei lentamente, todos se abraçavam e choravam, Mikhail paralisou no lugar quando me viu, ainda com algumas lagrimas nos olhos, ele ficou me olhando como se fosse uma miragem.
— Quem morreu? – Pergunto.— A Sophia! – Rafaela responde ainda chorando.— Eu acho que não! – Jay fala com sotaque.Bryan me olha, em seguida sai correndo e me abraça.
— É você mesma? Eu vou te matar! Meu Deus, sua idiota! Eu te amo! – Bryan fala me abraçando e me soltando várias vezes.
Depois de muitas horas explicando o que tinha acontecido, finalmente estávamos todos bem e seguros, já que a equipe de Jay eliminou todos que restaram da máfia Italiana.
***
Seis meses se passaram. Nesse meio tempo, Mikhail infelizmente piorou muito, viemos para a Rússia pouco tempo antes dele piorar de vez, nesse momento, ele sorri, me olhando no altar diante de Thiago, que acaba de falar seus votos de casamento e espera o padre terminar o discurso final.
— Eu os declaro, marido e mulher! Beije sua esposa rapaz! – O padre fala e rimos, então, nos beijamos. ***Dois meses se passaram, Mikhail, infelizmente, não resistiu, ele deixou apenas uma carta para cada um que ele achou necessário. Mikhail morreu enquanto dormia. Agora, estamos nos preparando para irmos embora, pois seu funeral já acabou.
Carta do Mikhail para Sophia.Querida Sophia, sei que você esperava mais que uma carta de despedida, mas, sinto que, está na hora de partir e que farei isso sozinho. Não fique triste por minha morte, minha vida foi longa e cheia de coisas bonitas, vi pessoas nascerem e morrerem e sobrevivi a mais guerras que alguém pode contar, amei como ninguém, a mesma pessoa, e agora, sei que mesmo morto, irei estar feliz, pois estarei com ela, cuidando de vocês. Sei que agora, que está casada com o mais novo chefe da máfia Russa, você irá precisar ser forte, sei também que irá matar cada pessoa que tentar tira-lo de você, e faça isso Sophia, mesmo que o travesseiro pese a noite, defenda seu amor e a vida dele, com tudo o que se tem direito. Queria poder ver seus filhos correndo pela casa, mas essa missão deixarei de cumprir, verei de outra forma. Para a menina que adorava ouvir minhas histórias, meu breve, Adeus!
Com Carinho: Mikhail Bakhtin.
Depois da morte de Mikhail, Thiago demorou dois meses para assumir seu posto na máfia. Estamos saindo da cerimonia de iniciação dele, Kenya não está presente, pois está tentando matar Nicolai pela morte de seus pais. Cumprimento alguns convidados, até voltar meu olhar para o atual chefe da máfia Italiana. Diogo Santini, que agora está acompanhado por Jay, Chefe da máfia da Alemanha. Olho para Diogo e ele anda até mim.— Você está vivo! – Falo e ele ri.— E você casada com o chefe da máfia Russa! – Diogo fala e eu reviro os olhos.— Você não está casado porque não quer! – Falo olhando para Jay.— No fim, terminamos bem, não acha? – Diogo fala e eu sorrio.— No fim, terminamos exatamente onde devíamos! – Falo e ele sorri, indo novamente até Jay.&
Antes de começar a contar a minha história, tenho que contar parte do porquê de ela ter chego onde estou agora. Meu pai – Bernardo Novack – Comandante do morro do Alemão a anos, já vinha recebendo ameaças contra a mim e meus irmãos, mas até pouco tempo antes do acidente, eram apenas ameaças, depois do acidente, soavam como avisos, gritos silenciosos de que seus filhos, principalmente eu, nunca estaríamos seguros. As ameaças vinham mais direcionadas a mim pois eu tinha um elo com alguém, que a maioria das pessoas mais poderosas do Rio de Janeiro, queriam destruir, o nome desse elo é, Thiago Miranda. Thiago Miranda – Comandante do morro da Maré –. Surgiu na minha vida através do irmão dele, Tyson Miranda, que estudava comigo e por sua vez, namorava com
Termino de arrumar meu cabelo e respondo mais umas das vinte mensagens que minha mãe me mandou, minha ida para o Rio de Janeiro está preocupando mais a ela, do que a mim mesma. Depois de garantir que eu ficaria bem para ela e conferir as malas, novamente, visto meu macacão preto de tecido leve, pois segundo Kauan – Meu irmão – está fazendo mais calor que o normal por lá. Antes de sair do apartamento onde passei os últimos quatro anos da minha vida, respiro fundo e dou uma boa olhada no mesmo, que agora seria da filha de uma ex funcionaria do meu pai, Carol Bertholo, filha de Mariza Bertholo – vulgo Mari – alugou ele de mim e garantiu que manterá ele em perfeito estado. Respiro fundo e dou um jeito de carregar minhas malas
Acordo mais cedo do que o normal, olho pela janela e o sol ainda está terminando de nascer, tomo coragem para levantar da cama e vou para o banho, sem muita demora, saio do banho, coloquei uma calça preta e uma blusa quedeixa minha barriga a mostra, depois de comer um pouco da salada de frutas que minha mãe fez ontem, resolvi sair para correr, deixei um bilhete na geladeira, falando que não demoraria para voltar. Tranquei o portão e comecei a correr pelo morro, e só então o sentimento de estar em casa me invadiu novamente, algumas pessoas me cumprimentaram outras apenas viravam a cara ou sorriam com desdém. Meu pai não é amado por todos, assim como o resto da família, mas uma das coisas que me fazem sentir em casa novamente, é justamente o fato das pessoas que vivem no morro, nunca perderem a esperança de ter algo melhor, vi algumas pessoas indo trabalhar, crianças indo para a escola, meninas nas calçadas
Me reviro na cama, mas logo levanto, desço as escadas e percebo que estou sozinha em casa, dou pulinhos de alegria, quem tem família grande sabe como é raro esses momentos de tranquilidade, abro a geladeira e vejo um pudim, sorrio e mordo o lábio, minha mãe sabe como engordar a família, tiro um pedaço para comer e guardo o resto. Depois de comer , ligo o som no volume máximo, e começo a pular e dançar pela casa , caminho até a lavanderia e pegou a vassoura, o rodo e o balde , vou até à despensa e procuro os produtos de limpeza, depois de achar aumento mais um pouco o som e subo as escadas correndo, vou até o quarto dos meus pais, que é o último do corredor e começo a limpar, depois de limpo passo para o quarto do Thomas, que realmente faz sentido ele querer ser piloto de avião, por que o desastre aéreo só pode ter sido no quarto dele, arrumo tudo e passo pano, em seguida abro a porta do quarto do Kauan
Chegamos ao local do racha e já estava tudo uma verdadeira bagunça, o som dos carros no máximo e a multidão de pessoas dançando e bebendo me fez respirar fundo, andamos até uma parte mais isolada, onde estavam Enzo e Theles.— Oi meninos! – Falo me aproximando deles.— Veio competir? – Theles pergunta.— Quem dera, meu pai me mata se me ver em um carro! – Falo e ambos riem.— Ele te mataria se te visse em uma moto? – Enzo fala rodando uma chave em seus dedos.— Mataria! Pode acreditar! – Meu pai fala surgindo atrás de mim.— Patrão, estava falando agora mesmo para a Sophia que ela não pode competir! – Enzo fala e meu pai revira os olhos, Theles ri e eu faço o mesmo.— Sei bem! Quantos temos para hoje? – Meu pai pergunta se referindo aos competidores do racha.— Tirando o nosso pessoal, temos quarenta carros! – Theles responde com um sorriso vitorioso no rosto.— E a polícia? – Meu pai pergunta.— Demos o pagamento hoje cedo! – Enzo responde e meu pai re
Acordo com o cheiro de café no ar, abro meus olhos tentando não sentir a dor de cabeça que ficava cada vez mais forte, olho ao redor, fico mentalmente envergonhada, mas, logo Diogo surge na porta do quarto sorrindo.— Bom dia, venha tomar café! – Diogo fala e eu levanto.— Bom dia! – Falo e sigo ele até a cozinha. *** — Você não serve para fazer isso! Me dá! – Falo pegando a frigideira das mãos de Diogo que ria por ter derrubado três panquecas no chão.— Nunca pensei que nos daríamos bem! – Diogo fala e eu sorrio.— Você era
Acordo com o barulho do despertador ecoando em meus ouvidos, abro os olhos e giro para o outro lado da cama, desligo o despertador do celular e levanto da cama, ando até o banheiro e lavo o rosto, tomo um banho rápido sem molhar o cabelo e coloco um short de moletom cinza e uma camiseta da mesma cor que deixa minha barriga aparecendo, desço as escadas e vejo o Kauan sem camisa virando o bacon na frigideira, abraço ele por trás e beijo sua bochecha.— Bom dia! – Falo e ele sorri.— Bom dia pirralha. – Kauan fala e eu reviro os olhos.— Que cena mais linda, acho que vou chorar! – Bryan fala parado na porta da cozinha, sem camisa também.— Bom dia ciumento! – Falo beijando a bochecha dele e o mesmo sorri.— o pai E a mãe já saíram? – Bryan pergunta.— Thomas também! – Kauan responde e eu sorrio.— A CASA É NOSSA!!!! – Bryan grita e Kauan gargalha.— Parece puta, de tão escandaloso. – Rafaela fala entrando na