Marjorie é uma jovem advogada, que deveria estar feliz com todas as conquistas que fez. Porém ela está em busca de algo que faltava em sua vida, o filho que precisou deixar para trás quando era ainda muito nova. Um dia ela tem um encontro perigoso com uma cliente e descobre que têm nas mãos provas para acabar com uma facção antiga e perigosa, e tudo só piora quando ela entra na mira dos mafiosos. Agora ela precisa correr contra o tempo para se salvar, e salvar á todos que ama, enquanto vive um romance nada normal com a única pessoa que pode lhe salvar. O Meritíssimo Juiz, James O'Hare. " Bastou um pequeno movimento meu para afirmar a história, e o homem virou na minha direção. Ele arregalou os olhos só por um instante, e daquela distância eu vi uma risadinha se formando no canto da boca dele. - Ouvir dizer que ele foi transferido para cá, por causa de um julgamento na semana que vem. Dizem que ele é da Irlanda, o juiz mais jovem que tivemos. Acho que o nome dele é James O'Hard. Também falaram na empresa que ele é muito mal educado em pessoa, do tipo sarcástico ao extremo. Tem certeza que é ele? - Toda a certeza do mundo. - Ele olhou mais uma vez para mim."
Ler maisDeixo aqui uma homenagem a toda a mulher que precisa matar um leão por dia e ainda assim volta para casa e protege seu filho.No fundo somos Marjories lutando pelo bem dos que amamos e tentando vencer na vida.Com muita tristeza concluo essa obra, me diverti muito escrevendo, lia a relia rindo sempre.Minha gratidão a você leitor que chegou até aqui e se encantou ou riu ou chorou com esse história.A vida de James e Marjorie continuam por aí em algum lugar das nossas mentes.....Espero que tenham gostado desse livroMuitos beijos e nos encontramos no próximo. Quem sabe Ben ganha um livro tambémBeijosssssssJô Coelho
Nos casamos em segredo. Rita ainda lutava contra o câncer, e nós não podíamos confiar totalmente na sorte. James e eu nos casamos em frente a cabana onde eu o arrastei e salvei a vida dele. E acho que foi lá onde descobri que o amaria para sempre.Me casei com um vestido simples, sem véu ou muitos adornos, e James quis que os homens ficassem descalços, o único que não gostou foi Ben que era atacado por formigas invisíveis a toda hora. Helen se alistou para o programa onde os médicos davam assistência em outros países de baixo desenvolvimento e não foi no nosso casamento, mas ligou e conversou bastante com James.A cabana estava toda adornada com flores que ele cultivava na fazenda, James tinha colocado pequenas luzes em toda a entrada, foi melhor do que pensei, porque ao contrário de muitas mulheres, nunca quis ser uma noiva cansada e estressada rodeada de convidados.Dançamos nossa música.Passamos mais quatro dias na cabana. Fizemos amor á luz do luar e das estrelas, brigamos porque
Dois Meses depoisAs mesas já estavam todas no lugar, a entrada da noiva era a coisa mais linda. James me arranjou alguns recipientes que o avô dele usava para guardar o leite. Usei para colocar flores, que levariam até um Carvalho enorme. Tive o cuidado de usar somente a cor branca.- Como estão as coisas aí? - James me abraçou por trás. - Precisa ir mais devagar meu amor. Ainda não está totalmente recuperada.- Eu sei. Consigo fazer as coisas. - Fechei os olhos quando James me beijou.- Está na hora de ajudar a noiva meu amor. Seu pai está ficando impaciente.James me levou até o quarto onde Rita estava se arrumando, me deu um beijo bem demorado e bateu na porta. Rita estava sentada, encarando o espelho.- Uma velha de noiva é a coisa mais estranha. - Ela me olhou pelo espelho.- Uma mulher vestida de noiva é a coisa mais linda, ainda mais se essa mulher estiver vivendo a segunda chance. O vestido dela era simples, branco com algumas flores douradas, um decote delicado. Coloquei um
- O garoto é esperto mesmo. - Nadja falou no telefone. - Meu contato me disse exatamente o que já sabia, sobre a localização, com a condição de esperar até as três da manhã. - Porque esse horario? - Falei vagamente.- Não disse. Mas... Fiquem esperto porque só poderão entrar com ajuda dele. Fiquem atentos á qualquer movimentação perto das três horas.- Ok.Eram exatas duas horas da manhã e Nicolas dormia enrolado ao Harry, não tinha ninguém para ficar com ele. Helen estava a caminho, só rezava para minha pequena estar viva, e que o maldito do Joseph não ter tocado em um só fio do cabelo dela...{Marjorie}Passado o efeito da droga, Joseph injetou mais uma seringa na minha coxa. Agora eu não ria ou tentava falar, tinha tantos machucados que era impossível ficar acordada, estava sofrendo de alucinações horríveis. Ele tocou em mim, da forma que quis, e eu agradeci por estar entorpecida ao ponto de alucinar várias coisas loucas. Dei uma olhada no relógio da cômoda dele. Duas e cinquenta
Ao que parece a coruja velha resolveu mesmo me observar o tempo todo. Dei meu show de Samara, deixei o cabelo cair na frente do rosto e fiquei de cabeça baixa.- Você soltou aquele cachorro. - Joseph virou a cadeira de costas e sentou, deixando o falecido bem evidente entre o vão da cadeira.- Soltei? - Sorri para ele. - se você diz, eu é que não vou discordar.- Não ligo para ele Marjorie, só quero as provas, seu padrinho não entraria na sua casa por nada. - Olha chefe. Eu não colocaria a vida das pessoas ao meu redor para esconder uma merda de uma prova. Você já ferrou o bastante com a minha vida. Eu só quero que tudo termine, e se não for me deixar, me mata. Mas acaba com isso.Ele riu, uma risada seca e estranha que só saiu da boca mesmo, os olhos não se moviam. Joseph se levantou e caminhou até parar na minha frente, enfiou a mão no bolso. - Você está comigo agora garota, depende do que achar liberdade. Ainda mais depois do nosso passeio.- Passeio para onde? - encarei o velho.
Quando acordei estava de volta as docas, meu peito todo doía, mesmo no escuro vi um hematoma enorme ali, meu rosto também doía pra caramba. Passei a língua, meus dentes embora doloridos estavam todos no lugar.— Você me deformou. – Escutei a voz do velho. Não o via.— Pensei que sua mãe tinha feito isso quando você nasceu. – Me apoiei na parede gelada. — Você não colabora Marjorie, podia te fazer minha coelhinha pelo tempo que eu quisesse, ia te mimar. Mas você é um animal.— Não preciso do seu dinheiro Joseph, eu estudei para ter meu dinheiro de forma digna. E não curto entorpecentes, se é isso que quer saber. Ele se mexeu, se aproximou e então eu vi, ele tinha um curativo enorme na orelha direita. Joseph estava de camisa sem manga o que me deu a visão de dois braços tatuados. Como ninguém nunca notou isso? Como James deixou passar essa informação? Helen foi casada com o filho do homem mais perigoso de Londres. — Você não vai me dar as provas. – Ele limpou a unha com uma adaga. —
O celular nos deu uma direção, tínhamos alguns dos sócios presos, garotas recuperadas, mas Marjorie não voltou e nem sabíamos por onde começar a procurar já que a ligação estava demorando um bocado e eu já começava a entrar em Pânico. As desculpas sobre a viagem surpresa da Marjorie estavam acabando e Nicolas era bem esperto para saber que era uma bela de uma mentira, aliás ele me fazia colocar a mão no livro penal e isso me deixava tenso, o menino estava me dando pressão.Contei a Benjamin sobre a Jéssica, e ele entendeu até certo ponto.Eu havia acabado mais uma massacrante seção, estava na minha sala organizando os papéis do outro dia quando o celular tocou, primeiro olhei para o meu, depois para o do Orlando e atendi meio as pressas.— Sim? ,- Meritíssimo. – Ouvi a voz carregada de sotaque Italiano. – Quantos dias ela está com eles?- Pelo menos os anos de faculdade ensinaram alguma coisa. – Sentei na minha cadeira, tinha que alfinetar pelo menos um pouco. – Aquele safado do se
JamesNão pude ir até meu próximo destino como queria, tive que voltar em casa, entregar a carta na mão dos agentes da Nadja, revisamos as imagens da câmera de segurança interna e externa. Nas imagens vi que Marjorie desceu as escadas as exatas seis e meia, estava vestida graças a Deus. Helen levantou assim que ela saiu, foi até o quarto e quando voltou estava com um olhar resignado no rosto. Passou pela porta, lá fora pegou meu carro.- Senhor, temos as imagens da casa da Senhorita Raoni.Logo vi minha pequena entrando em casa, e vi consternado que dava para vê-la se trocando.- Vocês ficam vendo a Senhorita se trocando? - Encarei um dos seguranças do condomínio.- Claro que não. - Ele desviou o olhar da tela.Mentiroso. Ben já nem olhava mais para a tela, virou totalmente na direção do homem e cravou os olhos nele. - Isso é crime sabia? - Ele cruzou os dedos.- Não vi nada. Então não cometi crime nenhum.Benjamin ameaçou ficar em pé, deu trabalho para mantê-lo do meu lado, mas se e
HelenAndreas respirava com dificuldade, pelo meu olhar crítico via pelo menos dois tiros letais ali. Ele morreria e eu descobri que não estava pronta para isso, mesmo ele sendo ruim eu ainda o amava. Minhas mãos estavam sujas de sangue e eu tentava desesperadamente parar os sangramentos.- Andreas. - Minhas lágrimas molhavam o rosto dele.Andreas não falava nada, mantinha o maxilar travado de dor, os olhos fixos em algum ponto ao longe. Estava com vergonha. Passei a mão no rosto bonito dele.- Escuta. - Ele disse com dificuldade. - Nunca deixei de te amar. Perdi tudo para vir te buscar Helen. Mi amore. - A voz dele era rouca. - Me perdoe por nunca ter te dado um filho Helen, por não ter a força de deixar tudo para trás e ficar com você...- Fica quieto Andreas. Por favor. - Beijei os lábios dele. - Não me deixa.- Apodrecer na cadeia ou morrer nas mãos da máfia? Prefiro a morte.- Fica comigo. - O desespero agarrava meu pescoço com mãos transparentes. - Muda de vida, eu vou com você