Em um mundo dividido por quatro gananciosos impérios a Dragonesa Nina precisa correr contra o tempo para preparar sua sucessora, a jovem jovem Dragonesa Layla e seu protetor Eliel, o Décimo Cavaleiro Dragão, o tempo se esvai pois o maligno bruxo Anothron conseguiu libertar o dragão do fogo exilado por seus pares o demoníaco Diamond que tem a missão de destruir os quatro impérios e entrega-los a Nasthirt o mais odiado entre os demônios, somente a magia que emana da alma das e a lagrima do Deus dragão Algron podem deter os entes malignos que tencionam instalar um reinado de trevas e morte. Porem a Dragonesa precisa enfrentar a ganancia e traição daqueles que jurou proteger e lançar mão do seu melhor para unir de corpo e alma os dois últimos herdeiros de Algron e Gaia antes da fatídica batalha que vai decidir o destino do seu mundo.
Ler maisAlgum tempo atras: O taberneiro Barda estava contente, este mês para ele havia sido bastante rendoso, as muitas guerras e disputas de território havia lhe rendido bons lucros, sua taberna vivia movimentada graças aos viajantes e seu segundo negócio estava lhe rendendo alto, afinal com a destruição de muitas vilas o numero de jovens famintas que migravam sem destino era alto, com sua taberna conseguia atrair as vitimas com promessas de alimento um teto e depois algum trabalho com seus amigos, na verdade escravagistas que lhe pagavam alto por poupar para eles o trabalho de raptar as vitimas, mulheres, jovens e crianças eram seu alvo principal, já planejava abrir uma casa de acolhimento, com comida e muitas camas poderia expandir seu negócio, ter uma clientela rica fixa alem dos escravagistas nômades, mas neste momento o seu dia terminava e decidiu fechar mais cedo por que tinha uma nova acolhida, uma jovem mãe que enviuvara
Leal acordou desnorteado, estava em um quarto grande com paredes brancas nas quais não existiam divisas de tijolos como as construções normais, o ar parecia muito úmido, estava deitado em uma grande cama e tudo era branco mesmo o chão, não havia nenhuma decoração costumeira, era estranha a falta de quadros, tapetes e cortinas, as janelas eram redondas a porta em arco, sentou-se na cama e ouviu passos na direção da porta que se abriu devagar deixando entrar uma jovem mulher, vestia-se com um grande vestido branco de mangas compridas transparentes, ela tinha um rosto tão suave que pensava nunca ter visto alguém de traços tão delicados e simétricos, seus olhos eram azuis muito fortes, era esguia e de cabelos loiros, dirigiu-se a ele carregando uma bandeja com uma jarra de vidro cristalino, se tinha algo dentro devia ser tão puro que não dava para pe
No porto conhecido como canal dos mares Eliel checava pessoalmente as cargas que iam ser levadas no grande navio imperial, estava agitado mais que o normal, dava ordens, apressava os mais moles, nada escapava a sua visão. A distancia Ninrood, Valéria, Jessi e Elder olhavam para o líder e falavam entre eles: --Ele parece estressado! --E quando ele não parece Ninrood? --Quando esta no bar bebendo! Falou Jessi. E apontando para frente falou de novo: --Olhem só, o que diabos é aquilo? Mais a diante uma grande liteira carregada por doze homens e toda enfeitada com véus e bordados parou e dela desceu uma bela jovem vestida em um espalhafatoso vestido colorido, cabelo loiro encaracolado, olhos azuis claros, pele banca leitosa aparentando seus dezoito anos e um je
Já era tarde da noite quando ela entrou na casa de Tarcilio em Hyperion, devia ter chegado ali cedo logo pela manhã, mas a curiosidade a instigara a conhecer o novo mundo a sua volta, conhecia muito bem a terra onde fora criada desde os sete anos de idade, Ymar-in terra de campos, mares, pradarias e templos, onde seu norte era forrado por florestas e campos abertos e o sul banhado pelo oceano misterioso, a natureza possuía poder e gloria e a magia era quase palpável, pois Ymar-in não havia sido corrompido pelo poder e ganância dos homens civilizados, lá era o lugar escolhido para abrigar o templo da vida, para cultivar e manter viva as tradições dos antigos mestres da magia e dos mistérios da natureza, onde o tempo e a ganância pelo poder e o ouro não valiam nada, lá onde era protegido o ultimo elo entre os dragões anciões, onde os sábios druidas ensinav
(13 anos atras) Já havia mais que duas horas que a menina estava parada em frente ao lago de águas cristalinas e repleto de vida que cantava um canto continuo calmante com sua correnteza ininterrupta, transmitia uma paz serena só encontrada ali naquela floresta, toda dia ela ia para lá e ficava toda a manhã enfeitiçada pela melodia das águas que era acompanhada pelos cantos dos pássaros que se colocavam a servir de percussão, serpente cristalina que vinha de algum lugar desconhecido e corria para outro mais ainda, neste momento ela sentia até o mais sutil bater de asas do mais ínfimo inseto alado ou o chamado dos grilos, mesmo o coaxar de um sapo era poesia para ela, o sol já começava avançar e seu calor era acolhedor e fortalecedor, Layla tinha nesta época sete anos e sempre acordava antes do monge Basílio para vir
Um pedido desesperado do inimigo O grande castelo de Hyperion em Sina sua capital se destacava a quilômetros de distância, a gloriosa estrutura com quatro grandes torres brancas ao seu redor impressionava pela sua imponência, suas muralhas eram conhecidas por serem intransponíveis e sua aparência era de riqueza e poder, na grande muralha dezenas de catapultas, balestras e milhares de soldados e vigias incansáveis espalhados estrategicamente, garantiam a proteção ao poderoso império dos dragões da água dia e noite. O jovem soldado Lester estava satisfeito em seu novo posto, agora cuidava da entrada principal da fortaleza junto com outro guerreiro de nome Heidi, os dois tinham a mesma idade vinte anos, e suas posições eram invejadas. Para Lester ter chegado até ali era uma grande honra, um so
A deriva no meio do mar, Daholk separava uma pedra branca das demais que estavam em uma pequena bolsa de couro presas a sua cintura, o príncipe Warren acordou e aturdido assustou-se com a situação que se encontravam, estava deitado enrolado em um pedaço do que antes era o pano da vela do navio destruído pelo dragão, Daholk lhe ofereceu uma pequena cuia com água do mar na qual colou a pedra branca e falou: --Pode beber sem se preocupar com o sal! O príncipe sorveu o liquido e para sua surpresa a água estava realmente potável, Daholk sempre tinha alguma coisa útil naquela sua bolsa de couro que sempre carregava consigo, o príncipe olhou ao redor começou a se desesperar quando entendeu que estavam no meio do nada, a culpa por ter chamado a atenção da fera para eles pesou na sua consciência então
Em algum lugar no mar do leste: A primeira coisa que escutou foi o barulho incessante das gaivotas, os gritos estridentes logo despertaram em sua cabeça uma dor insistente, abriu os olhos e as primeiras imagens eram apenas um clarão que o cegava, depois de piscar muitas vezes seguidas distinguiu o sol, olhou ao redor e não via nada apenas a grande extensão do mar em todas as direções, começou a sentir primeiro um ardor no corpo todo e uma dor mais forte no tórax, onde os dentes do dragão perfurarão a armadura e seu corpo, agora um calor insuportável por conseqüência da exposição da armadura preta ao sol forte, toda a sua pele ardia seu rosto parecia pegar fogo na sua boca um gosto insuportável de sal, seus lábios ressecados partiam-se causando tantas feridas que já estavam em carne viva, às gaivota
O reino de Hagardia foi em um passado já distante um império muito rico e bonito, era uma terra generosa com seu povo, suas matas e bosques eram invejados pelos outros impérios, belas montanhas e campos cheios de vida e água abundante o que tornava seus territórios um lugar único, povoado por pessoas unidas o que o tornava um império maravilhoso, era formado por nações quase todas pacificas e colaborava em muito com os outros impérios com a exportação de seus produtos agrícolas que tinha de sobra para oferecer, pastores de gados e ovelhas viam seus rebanhos multiplicarem-se extraordinariamente assim como seus ganhos, artesanato, avicultura e tudo o mais que era negociável naquela época, parecia que a abundancia brotava como água naquelas terras abençoada pelos deuses, tinha tudo para ser o mais rico de todos os impérios graças &agra