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Todos os capítulos do Lagrimas do Dragão: Capítulo 1 - Capítulo 10
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Lagrimas do Dragão: prologo
Primeiro livro da saga Lagrimas do Dragão Prologo: Por certo as lendas nascem de fatos muito tempo depois de seus acontecimentos, fruto da imaginação e do medo das pessoas que as mistificam em suas mentes férteis, então, depois de muitos anos de histórias controversas e adaptações supersticiosas as historias transformadas em lendas entram para o imaginário dos povos e acabam transformando-se em simples contos opacos e inofensivos. Mas e os fatos que deram origens as lendas? E a história real que plantou a semente da lenda no imaginário popular? Não pretendo recriar histórias antigas ou destruir lendas, mas fato é que quando surgem às lendas desaparece a verdade e com ela também se apagam atos heróicos, indivíduos notáveis, mundos mágicos, criaturas gloriosas e histórias incríveis! Por estes motivos eu resolvi agora na eminência do meu fim, relatar a historia que assisti de perto e participei ativamente a algumas centenas de anos atrás, histórias que agora são lendas
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Capitulo 1: Hyperion
Hyperion:      As coisas se agravaram quando o primeiro general do antigo e secular império entrou na sala do trono em Sina cidade capital numa tarde escura e sombria relatando as terríveis noticias que se abateram contra seus aliados:     --Senhor, o caos se instalou no império de Warlen Hanzor imperador de Morgoth, o ataque surpresa de Hagardia foi rápido, brutal e preciso, logo chegou à capital Calatar, dizimando a população e destruindo tudo o que viam pela frente, as hordas de Lorde Anothron invadiram a fortaleza que agora esta em chamas, toda a família imperial foi assassinada e da cidade apenas cinzas sobraram, alguns dizem que Lorde Anothron usou os dragões do fogo para atacar nossos aliados, isto reafirma serem reais os rumores que correm a boca miúda de que Anothron esta usando a magia do diamante escarlate para invocar os drag&o
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Capitulo 2: Império de Morgoth
Império de Morgoth:      Ao longe a imensa nuvem de fumaça e o clarão do fogo enchiam o peito de Warren Hanzor de dor, sentia agora a brisa marinha gelar as lagrimas que escorriam de seu rosto e agora molhavam seu peito, as torres outrora gloriosas de Calatar a capital de Morgoth acabavam de ruir uma a uma, mesmo o navio estando à distância considerável a brisa marinha trazia consigo o cheiro da fumaça misturado ao odor forte de carne humana queimada, ora ou outra podia ouvir gritos abafados de terror e morte, mas pior do que isto eram as imagens que permeariam sua mente para sempre, as silhuetas das grandes feras que rodeavam o palácio dando vôos rasantes, graciosas e terríveis, extremamente belas e terrivelmente mortais, soltando de suas bocas escancaradas labaredas de chamas por entre dentes grandes e pontiagudos, entre elas o olhar de um gravou-se no seu ser,
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Capitulo 3: Yomon-Son, Taberna Sangue de Serpente
     Musicas tocadas em instrumentos de corda e cantadas a plenos pulmões misturava-se aos gritos denunciando a distancia uma festa acalorada na taberna de Mariah, a velha guerreira aposentada fora uma grande combatente que se enchera de glória na sua juventude, agora beirando seus sessenta e cinco anos investira o ouro que não gastara nas tabernas de antes em sua própria taberna que se tornara a mais procurada pelos guerreiros errantes de Hyperion e dos países e províncias que constituíam o império, a velha guerreira era de baixa estatura, mas de braços e corpo fortes, cabelos grisalhos curtos, e rosto redondo sempre alegre, esta aparência em parte inofensiva já custara muitos dentes e ossos quebrados para os mais desavisados, pois apesar da aposentadoria Mariah não perdera nada da força e maestria nas lutas corpo a corpo nem no manejo da espada que usava de bom grado contra qua
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Capitulo 4: A queda de Hagardia
     O reino de Hagardia foi em um passado já distante um império muito rico e bonito, era uma terra generosa com seu povo, suas matas e bosques eram invejados pelos outros impérios, belas montanhas e campos cheios de vida e água abundante o que tornava seus territórios um lugar único, povoado por pessoas unidas o que o tornava um império maravilhoso, era formado por nações quase todas pacificas e colaborava em muito com os outros impérios com a exportação de seus produtos agrícolas que tinha de sobra para oferecer, pastores de gados e ovelhas viam seus rebanhos multiplicarem-se extraordinariamente assim como seus ganhos, artesanato, avicultura e tudo o mais que era negociável naquela época, parecia que a abundancia brotava como água naquelas terras abençoada pelos deuses, tinha tudo para ser o mais rico de todos os impérios graças &agra
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Capitulo 5: Guerreiro perdido
Em algum lugar no mar do leste:      A primeira coisa que escutou foi o barulho incessante das gaivotas, os gritos estridentes logo despertaram em sua cabeça uma dor insistente, abriu os olhos e as primeiras imagens eram apenas um clarão que o cegava, depois de piscar muitas vezes seguidas distinguiu o sol, olhou ao redor e não via nada apenas a grande extensão do mar em todas as direções, começou a sentir primeiro um ardor no corpo todo e uma dor mais forte no tórax, onde os dentes do dragão perfurarão a armadura e seu corpo, agora um calor insuportável por conseqüência da exposição da armadura preta ao sol forte, toda a sua pele ardia seu rosto parecia pegar fogo na sua boca um gosto insuportável de sal, seus lábios ressecados partiam-se causando tantas feridas que já estavam em carne viva, às gaivota
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Capitulo 6: Resgate inesperado
     A deriva no meio do mar, Daholk separava uma pedra branca das demais que estavam em uma pequena bolsa de couro presas a sua cintura, o príncipe Warren acordou e aturdido assustou-se com a situação que se encontravam, estava deitado enrolado em um pedaço do que antes era o pano da vela do navio destruído pelo dragão, Daholk lhe ofereceu uma pequena cuia com água do mar na qual colou a pedra branca e falou:      --Pode beber sem se preocupar com o sal!      O príncipe sorveu o liquido e para sua surpresa a água estava realmente potável, Daholk sempre tinha alguma coisa útil naquela sua bolsa de couro que sempre carregava consigo, o príncipe olhou ao redor começou a se desesperar quando entendeu que estavam no meio do nada, a culpa por ter chamado a atenção da fera para eles pesou na sua consciência então
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Capitulo 7: Um pedido desesperado do inimigo
Um pedido desesperado do inimigo      O grande castelo de Hyperion em Sina sua capital se destacava a quilômetros de distância, a gloriosa estrutura com quatro grandes torres brancas ao seu redor impressionava pela sua imponência, suas muralhas eram conhecidas por serem intransponíveis e sua aparência era de riqueza e poder, na grande muralha dezenas de catapultas, balestras e milhares de soldados e vigias incansáveis espalhados estrategicamente, garantiam a proteção ao poderoso império dos dragões da água dia e noite.     O jovem soldado Lester estava satisfeito em seu novo posto, agora cuidava da entrada principal da fortaleza junto com outro guerreiro de nome Heidi, os dois tinham a mesma idade vinte anos, e suas posições eram invejadas. Para Lester ter chegado até ali era uma grande honra, um so
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Capitulo 8: A Dragonesa do templo da vida
(13 anos atras)      Já havia mais que duas horas que a menina estava parada em frente ao lago de águas cristalinas e repleto de vida que cantava um canto continuo calmante com sua correnteza ininterrupta, transmitia uma paz serena só encontrada ali naquela floresta, toda dia ela ia para lá e ficava toda a manhã enfeitiçada pela melodia das águas que era acompanhada pelos cantos dos pássaros que se colocavam a servir de percussão, serpente cristalina que vinha de algum lugar desconhecido e corria para outro mais ainda, neste momento ela sentia até o mais sutil bater de asas do mais ínfimo inseto alado ou o chamado dos grilos, mesmo o coaxar de um sapo era poesia para ela, o sol já começava avançar e seu calor era acolhedor e fortalecedor, Layla tinha nesta época sete anos e sempre acordava antes do monge Basílio para vir
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Capitulo 9: Décimo
      Já era tarde da noite quando ela entrou na casa de Tarcilio em Hyperion, devia ter chegado ali cedo logo pela manhã, mas a curiosidade a instigara a conhecer o novo mundo a sua volta, conhecia muito bem a terra onde fora criada desde os sete anos de idade, Ymar-in terra de campos, mares, pradarias e templos, onde seu norte era forrado por florestas e campos abertos e o sul banhado pelo oceano misterioso, a natureza possuía poder e gloria e a magia era quase palpável, pois Ymar-in não havia sido corrompido pelo poder e ganância dos homens civilizados, lá era o lugar escolhido para abrigar o templo da vida, para cultivar e manter viva as tradições dos antigos mestres da magia e dos mistérios da natureza, onde o tempo e a ganância pelo poder e o ouro não valiam nada, lá onde era protegido o ultimo elo entre os dragões anciões, onde os sábios druidas ensinav
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