Contrato de honra - Série Família Sokolov - Livro 2

Contrato de honra - Série Família Sokolov - Livro 2PT

Romance
L. S. Santos  Atualizado agora
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Resumo
Índice

Sinopse

Tasya Petrova um dia já foi uma garota feliz que tinha grandes planos para o seu futuro, mas ao perder a sua mãe, percebeu que o seu pai poderia ser o monstro que a perseguiria por toda a sua vida. Não levou muito tempo para ela notar que ele preferiria se desfazer dela para se livrar do peso que impunha em sua vida. Vendida, agredida e responsável por um bebê pequeno, percebeu que, se não se tornasse um novo tipo de caçadora, não sobreviveria. Resgatada e colocada em meio a um grupo de possíveis agentes, viu uma factível saída do inferno onde vivia caso se tornasse uma assassina. Porém, seus planos para o futuro bem estruturado, onde protegeria a sua irmã, ficam em risco quando é responsável pelos atos mais loucos de Egor Sokolov. Ele a quer e não medirá esforços para fazer com que ela note o quão bom juntos eles podem ser se Tasya se permitir ver novas opções para os seus dias póstumos.

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Prólogo. Borboleta fugitiva - Parte 1
AntesEgorO silêncio entre nós é um daqueles confortáveis, o tipo que só se encontra entre irmãos. Estou sentado em uma cadeira, uma cerveja na mão, enquanto ele mexe em algo na cozinha. A TV está ligada, mas nenhum de nós presta atenção no que está passando.— Você tá estranho, sabia? — Nikolai comenta de repente, sem me olhar.— Obrigado, sempre bom ouvir isso — resmungo, tomando um gole da cerveja.— Não, sério. — Ele aparece no batente da cozinha, com uma sobrancelha arqueada. —Desde quando você, o homem que praticamente faz fila de mulheres no telefone, está... quieto? — Essa não parece uma questão vinda de lugar nenhum.— Estou cansado — digo, levantando os ombros em um gesto despreocupado.— Cansado? Você? — Ele ri alto, como se a ideia fosse absurda. — Quem é você e o que fez com meu irmão?— Não começa, Nik.Ele cruza os braços, apoiando-se na parede. O sorriso brincalhão ainda está lá, mas há algo mais nos olhos dele: curiosidade. Como se ele estivesse tentando juntar as pe
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Prólogo. Borboleta fugitiva - Parte 3
Tasya— Você pode parar e me ouvir por um segundo? — Gostaria de o odiar tanto quanto eu quero, mas aqui estou eu, parando para escutar o que tem a dizer, mesmo que não devesse. Não percebe que o que criou entre nós não pode continuar existindo?— Egor, creio que já deixei claro que não, não posso, você também não quer o que tenho — digo e segura em meu braço, me mantém próximo a ele. Não aperta, apenas quer ter alguma segurança quanto a me ter no lugar onde poderei ouvir tudo que diz. — Porque está insistindo tanto nisso, nós transamos algumas vezes e você ficou todo emocionado.— Temos transado por vários meses, Tasya e eu acredito que você não saiu, por aí procurando outra pessoa com quem foder, assim como eu não pude. — Rio, de verdade, pois me parece inocente demais proferindo palavras como essa, mas são as máscaras mais grossas que escondem os piores monstros, sei bem disso.E pode ser que ele não seja um deles, na verdade, as chances são muito baixas, mas não quero me arriscar
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01. Planos futuros - Parte 1
AntesTasya— Seu pai continua sendo um babaca? — pergunta minha colega após ver o homem trôpego saindo de perto de mim. Não bastasse o inferno que é estar na mesma casa que ele, não tenho alívio nem mesmo no meu trabalho.— Trabalho como uma cachorra e ele continua criando mais dívidas que no final acabam no meu nome — respondo e ela bate em meu ombro, sentindo pena de mim por ter que viver com um sujeito como ele.Mas, considerando o quanto tenho que gastar durante o mês só para pagar a todos os agiotas a quem deve, não tenho como me mudar para um lugar onde não vá me encontrar nunca mais.— Você vai conseguir sair dessa — fala, mas é apenas uma esperança perdida por bons longos anos.Já estou quase nos vinte e quatro, mas desde os quinze venho vivendo para pagar tudo que criou de rombos com o seu vício alcoólico e em jogos de azar.— Pense que pelo menos a casa vai ser sua quando terminar de pagar e que, se o expulsar, não terá ninguém te criticando.— Duvido que esse seja um ponto
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02. Planos futuros - Parte 2
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TasyaAbro meus olhos, sentindo que meu corpo está completamente dolorido. Pareço ter levado uma grande surra enquanto dormia. Tudo que me lembro é que estava indo para o trabalho na companhia da minha colega, mas em certo momento alguma coisa aconteceu e eu me vi indo em direção ao chão. Estava bebendo um refrigerante e o que houve?— Oh, está acordando — me diz o sujeito e, com os olhos arregalados, vejo com desprazer que Yaroslyv segura em minha coxa com força pelo modo como os seus dedos entram em minha carne para pressioná-la, mas não sinto o seu toque como deveria.Assusto-me com a possibilidade de não poder mover minhas pernas.Todo meu cérebro começa a entrar em pânico com a probabilidade quando ele é a pessoa estando aqui do meu lado. Forço minha mente, mentalizo os músculos, querendo saber se estou mesmo paralisada ou se é o medo me impedindo.— Sabia que a sua expressão seria incrível, mas não precisa se preocupar, não fiz nada com você. Quando eu entrar em você, quero que
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TasyaQuando adentro na sala, me assusto no momento em que vejo um bebê em um cesto enrolado de uma forma estranha com uma fralda que não está mais branca como fora um dia.— Se adiante, vadia — manda Yaroslyv, efetuando um sinal para que o sujeito nos deixe a sós. — Faz alguns dias que não te vejo, mas você continua muito bonita.— O que quer de mim agora? — pergunto, sentindo os meus ossos tremerem quando os seus olhos me encaram, agarrando a minha alma em suas mãos. A possui desde o dia em que me comprou do meu pai. Pode fazer o que bem entender, no momento em que desejar.— Você sabe que eu não costumo ter coração mole, mas o seu pai apareceu aqui de repente e eu… — Sinto o meu lábio tremer de raiva instantaneamente, junto aos punhos se fechando com força. — Ei, não chore, se chorar, é ela quem vai sofrer — diz, apontando para o bebê silencioso. — Como disse, seu pai veio aqui e aparentemente alguém foi burra de engravidar dele.— O quê? — Não consigo conter o questionamento. O qu
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