— Jaewon... por favor, somos amigos de infância... eu... — ela levantou-se colocando as mãos sobre a mesa o encarando. — Amigos de infância? — Indagou ele rindo alto — Acha mesmo que isso é o bastante?—Levantou-se indo até Mário, pegou uma arma que estava na mão de um dos seguranças e a engatilhou apontando para a cabeça de Mário que chorava de cabeça baixa. — OH MEU DEUS!! EU PAGO! PELO AMOR DE DEUS JAEWON .FALE QUANTO É E EU PAGO! —Catherine ajoelhou-se implorando , juntando as mãos olhando para Jaewon. Jaewon a olhou e retirou a arma da cabeça do rapaz, uma ideia,ou melhor uma solução de um problema passando em sua mente . — Eu não aceito dinheiro, apenas você.
Ler maisCatherine subiu as escadas rapidamente assim que seus pés tocaram o chão da mansão que, querendo ou não, agora era sua casa. Ela queria ir para o quarto, seu quarto, longe de Jaewon. Queria ficar o mais longe possível dele.— Onde coloco, senhora? — um dos seguranças perguntou com suas malas, ao entrar em seu quarto.— Pode deixar aqui, por favor. — apontou para o local perto da cama. — Obrigada. — acenou quando ele saiu e fechou a porta.Catherine foi até a sacada de seu quarto, ainda fechada, e, pelo vidro, viu Jaewon lá embaixo no jardim. Ele parecia sério enquanto falava ao telefone, sempre gesticulando ou, pelo movimento dos lábios, falando alto. Ela ficou ali, observando-o, até que ele desligou o celular de forma brusca, tirou os óculos escuros e, como se soubesse que ela o olhava, se virou e encontrou o olhar dela. Catherine saiu rapidamente da varanda e levou a mão ao peito, sentindo o coração bater forte ao lembrar do sonho.— Sonho... pesadelo, isso sim. — resmungou para si
Jaewon se jogou sob o chuveiro assim que se livrou das últimas peças de roupa. A água fria caiu sobre sua cabeça, escorrendo pelos ombros e costas, molhando seu corpo tenso.Ele ergueu a cabeça, os olhos fechados, lutando contra a sensação avassaladora que ela havia deixado nele.— Maldita... — praguejou em um sussurro rouco. — Maldita... — A cada vez que a palavra saía de seus lábios, ele via Catherine em sua mente, como se suas mãos estivessem em seu quadril, apertando-a enquanto ele a consumia, assim como o fogo consome a lenha.Jaewon se amaldiçoou por desejá-la tanto. Ah, sim, ele a queria loucamente. Nunca, jamais, mulher alguma habitou seus pensamentos como Catherine fazia agora — com toda aquela raiva mal direcionada, sua língua afiada, o corpo magro e pequeno, e aquele olhar que oscilava entre a inocência e o indomável.Ele soltou um gemido contido ao atingir sua libertação. O jato escorreu por sua mão, e a água levou embora o último resquício de controle. Seu corpo convulsio
O salão onde o chefe da máfia japonesa, Seno, aguardava, era silencioso, exceto pelo suave som de respirações controladas dos guardas ao redor. Catarina entrou ao lado de Jaewon, seu coração pulsando de ansiedade, mas ela mantinha o queixo erguido. Havia um ar de poder sufocante na sala, e Seno, sentado em um canto com uma expressão serena, parecia ser o epicentro desse controle.— Essa é Catherine — Jaewon anunciou, com a voz firme, mas seu olhar frio, quase cortante, não lhe oferecia nenhum conforto. — Minha esposa.Seno observou-a por um longo momento, seus olhos escuros como poços de mistério.— Uma bela escolha, Jaewon — ele disse com uma voz profunda, carregada de significado. — Espero que você a mantenha sob controle. Catherine sentiu uma raiva pinicando seu corpo , como alfinetes em seu vestido . Como aquele homem velho e maldito ousava falar assim dela como se ela fosse uma coisa ? Um prêmio? Um objeto? Ela não era nada daquilo,muito menos de Jaewon. Mas , resolveu morder a
A loira piscou lentamente, como se processasse a informação. O sorriso em seus lábios desfez-se gradualmente, transformando-se em algo mais tenso, quase calculador. Ela apoiou a taça na mesa com cuidado e inclinou-se levemente para frente, os olhos faiscando com uma mistura de curiosidade e provocação.— Esposa? — repetiu, com uma risada baixa e seca. — Que interessante. Isso é uma novidade... para todos aqui, inclusive para mim. — Ela lançou um olhar breve e afiado para Catherine, que permaneceu imóvel.Catherine sentiu seu coração acelerar. Havia algo naquela mulher que parecia mais do que simples curiosidade. Talvez fosse a insinuação nas palavras, ou o fato de ela se comportar com tanta familiaridade ao lado ao falar de Jaewon. Catherine não sabia porque mas isso mexeu com ela , mexeu com algo bem no fundo o que fez seu estômago gelar e seu coração acelerar como …Ciúmes ?A ideia pareceu ridícula.Por que ninguém ali sabia sobre o casamento deles? Seria algo que ele escondia delib
A noite do tão aguardado baile havia chegado. Catherine se olhava no espelho, admirando o vestido impecável que Jaewon comprara para ela. Receberá a peça mais cedo, quando um funcionário do hotel tocou a porta, entregando uma caixa grande e branca, envolta em um laço azul brilhante.O vestido era longo, com um design frente única que deixava suas costas à mostra até a base da coluna. Feito de um tecido brilhante na cor preta, ele se ajustava levemente ao corpo. Catherine complementou o look com uma delicada sandália alta preta e decidiu fazer um coque no cabelo, deixando alguns fios soltos emoldurando seu rosto.Jaewon entrou no quarto. Ele havia saído para pegar uma caixa de charutos que encomendou e, ao vê-la, sua boca se abriu em um formato de "O" de espanto e admiração. Catherine estava deslumbrante, mas ele não iria admitir isso em voz alta. — Alguma coisa errada ? — Ela mordeu o lábio inferior. — Não …você está bem …— Ele interrompeu-se ao ouvir o bipe de mensagem no celular.
Catherine encarava seu reflexo no espelho, arrumada de forma impecável, mas com uma sensação de desconforto evidente. O vestido preto de seda que Jaewon havia escolhido para ela vestir caia perfeitamente em seu corpo, ajustando-se à sua silhueta com precisão. Mesmo fosse realmente lindo , ela sentia como se aquela imagem não fosse a dela , não a da menina que sempre usava jeans e camiseta e tênis .Seu cabelo estava preso em um coque elegante, e os saltos altos faziam com que ela se sentisse ainda mais deslocada do que o habitual. Ela suspirou, resignada, sabendo que não tinha escolha. Jaewon saiu do pequeno closet, vestido com um terno escuro que parecia ter sido feito sob medida para ele. Seus olhos frios a analisaram rapidamente, como se estivesse certificando-se de que tudo estava em ordem. " Ficou lindo em você." Ele disse desviando o olhar para colocar o Rolex no braço. Na verdade ele queria dizer: Você é a mulher mais linda que eu já vi ,minha ,minha esposa! Catherine b
Catherine nem percebeu quando pegou no sono, simplesmente apagou. Estava em uma cama aconchegante, tão macia e acolhedora, que aninhou o rosto ainda mais contra o travesseiro, subindo a perna direita e colocando-a entre as suas, empinando o corpo para trás. Sentiu algo duro tocar suas nádegas, mas não se incomodou. Pelo contrário, estava confortável, e algo a mantinha firme no lugar. Jaewon suspirou contra o cabelo dela, na curva do pescoço, sentindo o movimento sutil que ela fazia, esfregando a parte de trás do corpo contra ele. Ele suspirou de novo, dessa vez mais profundamente, enquanto a mão que descansava sobre a barriga dela apertou-a mais para perto.Ele estava dormindo? Ela também? Talvez ambos, mas o sonho parecia tão real, tão quente e instigante.Jaewon, instintivamente, empurrou o quadril contra ela quando percebeu o movimento lento de rebolar. Seus olhos se abriram lentamente, e ele constatou que não estava sonhando. Aquela mulher em seus braços era real, o corpo pequeno,
Depois do tal incidente, Catarina se viu em um dilema: Jaewon não era tão mau caráter assim, embora ele fosse, sim, um homem sem escrúpulos e frio. Porém, a primeira opção latejava em sua mente.— Está tudo bem? — A voz abafada de Jaewon do outro lado da porta, após uma batida grosseira, fez Catarina sair de seu devaneio e olhar na direção da porta. — Vamos, eu preciso tomar banho.Catarina bufou, desligou o chuveiro, saiu do box e pegou o roupão que havia deixado sobre a bancada da pia, enrolando-se nele a contragosto; a água estava muito boa.— Não poderia ter esperado? — perguntou, mal-humorada, ao abrir a porta e ver Jaewon sentado na beirada da grande cama, mexendo no celular. Ele a olhou.— Eu preciso tomar banho, estou atrasado.— Bom, poderia ter tomado banho quando esteve no quarto sozinho, quando me deixou plantada lá na pista de pouso — ela rebateu, indo até a mala branca, sabendo que era sua, e tentou colocá-la sobre a cama.Jaewon revirou os olhos, levantou-se, foi até el
19h00 Bahamas— Senhora? Senhora Kim? — Catherine acordou sentindo uma mão sacudi-la gentilmente pelo ombro. Abriu os olhos e viu uma mulher com um sorriso caloroso.— Onde estou? — ela se sentou, olhando ao redor.— Está na pista de pouso do Resort Hilton World, nas Bahamas — a aeromoça disse gentilmente.Catherine olhou mais uma vez para o avião, agora vazio, exceto pela presença dela e da comissária.— Desculpe... mas, onde está... — ela engoliu em seco, relutante em usar aquelas palavras. — Meu... — Ela não conseguia continuar. Dizer aquelas palavras era admitir o destino que não queria aceitar.— Seu marido? O senhor Kim?Catherine sentiu algo estranho ao ouvir as palavras "seu" e "marido" juntas. Não era algo ruim, mas algo... bom.— Sim...— Ele já desceu e está no hotel, à sua espera. Pediu que o outro carro a levasse. Ele estava atrasado para uma reunião.…Catherine sentiu um incômodo crescer dentro dela ao perceber que Jaewon a havia deixado sozinha. O desprezo dele parec