— Jaewon... por favor, somos amigos de infância... eu... — ela levantou-se colocando as mãos sobre a mesa o encarando. — Amigos de infância? — Indagou ele rindo alto — Acha mesmo que isso é o bastante?—Levantou-se indo até Mário, pegou uma arma que estava na mão de um dos seguranças e a engatilhou apontando para a cabeça de Mário que chorava de cabeça baixa. — OH MEU DEUS!! EU PAGO! PELO AMOR DE DEUS JAEWON .FALE QUANTO É E EU PAGO! —Catherine ajoelhou-se implorando , juntando as mãos olhando para Jaewon. Jaewon a olhou e retirou a arma da cabeça do rapaz, uma ideia,ou melhor uma solução de um problema passando em sua mente . — Eu não aceito dinheiro, apenas você.
Ler maisA loira piscou lentamente, como se processasse a informação. O sorriso em seus lábios desfez-se gradualmente, transformando-se em algo mais tenso, quase calculador. Ela apoiou a taça na mesa com cuidado e inclinou-se levemente para frente, os olhos faiscando com uma mistura de curiosidade e provocação.— Esposa? — repetiu, com uma risada baixa e seca. — Que interessante. Isso é uma novidade... para todos aqui, inclusive para mim. — Ela lançou um olhar breve e afiado para Catherine, que permaneceu imóvel.Catherine sentiu seu coração acelerar. Havia algo naquela mulher que parecia mais do que simples curiosidade. Talvez fosse a insinuação nas palavras, ou o fato de ela se comportar com tanta familiaridade ao lado ao falar de Jaewon. Catherine não sabia porque mas isso mexeu com ela , mexeu com algo bem no fundo o que fez seu estômago gelar e seu coração acelerar como …Ciúmes ?A ideia pareceu ridícula.Por que ninguém ali sabia sobre o casamento deles? Seria algo que ele escondia delib
A noite do tão aguardado baile havia chegado. Catherine se olhava no espelho, admirando o vestido impecável que Jaewon comprara para ela. Receberá a peça mais cedo, quando um funcionário do hotel tocou a porta, entregando uma caixa grande e branca, envolta em um laço azul brilhante.O vestido era longo, com um design frente única que deixava suas costas à mostra até a base da coluna. Feito de um tecido brilhante na cor preta, ele se ajustava levemente ao corpo. Catherine complementou o look com uma delicada sandália alta preta e decidiu fazer um coque no cabelo, deixando alguns fios soltos emoldurando seu rosto.Jaewon entrou no quarto. Ele havia saído para pegar uma caixa de charutos que encomendou e, ao vê-la, sua boca se abriu em um formato de "O" de espanto e admiração. Catherine estava deslumbrante, mas ele não iria admitir isso em voz alta. — Alguma coisa errada ? — Ela mordeu o lábio inferior. — Não …você está bem …— Ele interrompeu-se ao ouvir o bipe de mensagem no celular.
Catherine encarava seu reflexo no espelho, arrumada de forma impecável, mas com uma sensação de desconforto evidente. O vestido preto de seda que Jaewon havia escolhido para ela vestir caia perfeitamente em seu corpo, ajustando-se à sua silhueta com precisão. Mesmo fosse realmente lindo , ela sentia como se aquela imagem não fosse a dela , não a da menina que sempre usava jeans e camiseta e tênis .Seu cabelo estava preso em um coque elegante, e os saltos altos faziam com que ela se sentisse ainda mais deslocada do que o habitual. Ela suspirou, resignada, sabendo que não tinha escolha. Jaewon saiu do pequeno closet, vestido com um terno escuro que parecia ter sido feito sob medida para ele. Seus olhos frios a analisaram rapidamente, como se estivesse certificando-se de que tudo estava em ordem. " Ficou lindo em você." Ele disse desviando o olhar para colocar o Rolex no braço. Na verdade ele queria dizer: Você é a mulher mais linda que eu já vi ,minha ,minha esposa! Catherine b
Catherine nem percebeu quando pegou no sono, simplesmente apagou. Estava em uma cama aconchegante, tão macia e acolhedora, que aninhou o rosto ainda mais contra o travesseiro, subindo a perna direita e colocando-a entre as suas, empinando o corpo para trás. Sentiu algo duro tocar suas nádegas, mas não se incomodou. Pelo contrário, estava confortável, e algo a mantinha firme no lugar. Jaewon suspirou contra o cabelo dela, na curva do pescoço, sentindo o movimento sutil que ela fazia, esfregando a parte de trás do corpo contra ele. Ele suspirou de novo, dessa vez mais profundamente, enquanto a mão que descansava sobre a barriga dela apertou-a mais para perto.Ele estava dormindo? Ela também? Talvez ambos, mas o sonho parecia tão real, tão quente e instigante.Jaewon, instintivamente, empurrou o quadril contra ela quando percebeu o movimento lento de rebolar. Seus olhos se abriram lentamente, e ele constatou que não estava sonhando. Aquela mulher em seus braços era real, o corpo pequeno,
Depois do tal incidente, Catarina se viu em um dilema: Jaewon não era tão mau caráter assim, embora ele fosse, sim, um homem sem escrúpulos e frio. Porém, a primeira opção latejava em sua mente.— Está tudo bem? — A voz abafada de Jaewon do outro lado da porta, após uma batida grosseira, fez Catarina sair de seu devaneio e olhar na direção da porta. — Vamos, eu preciso tomar banho.Catarina bufou, desligou o chuveiro, saiu do box e pegou o roupão que havia deixado sobre a bancada da pia, enrolando-se nele a contragosto; a água estava muito boa.— Não poderia ter esperado? — perguntou, mal-humorada, ao abrir a porta e ver Jaewon sentado na beirada da grande cama, mexendo no celular. Ele a olhou.— Eu preciso tomar banho, estou atrasado.— Bom, poderia ter tomado banho quando esteve no quarto sozinho, quando me deixou plantada lá na pista de pouso — ela rebateu, indo até a mala branca, sabendo que era sua, e tentou colocá-la sobre a cama.Jaewon revirou os olhos, levantou-se, foi até el
19h00 Bahamas— Senhora? Senhora Kim? — Catherine acordou sentindo uma mão sacudi-la gentilmente pelo ombro. Abriu os olhos e viu uma mulher com um sorriso caloroso.— Onde estou? — ela se sentou, olhando ao redor.— Está na pista de pouso do Resort Hilton World, nas Bahamas — a aeromoça disse gentilmente.Catherine olhou mais uma vez para o avião, agora vazio, exceto pela presença dela e da comissária.— Desculpe... mas, onde está... — ela engoliu em seco, relutante em usar aquelas palavras. — Meu... — Ela não conseguia continuar. Dizer aquelas palavras era admitir o destino que não queria aceitar.— Seu marido? O senhor Kim?Catherine sentiu algo estranho ao ouvir as palavras "seu" e "marido" juntas. Não era algo ruim, mas algo... bom.— Sim...— Ele já desceu e está no hotel, à sua espera. Pediu que o outro carro a levasse. Ele estava atrasado para uma reunião.…Catherine sentiu um incômodo crescer dentro dela ao perceber que Jaewon a havia deixado sozinha. O desprezo dele parec
Catherine estava nervosa e apreensiva desde o momento em que soube da viagem.Sua lua de mel...Aquilo só poderia ser um pesadelo ficando pior a cada segundo. O pé esquerdo batia freneticamente contra o chão, enquanto seus olhos se perdiam pela janela do carro. O cenário externo passava despercebido, seu corpo no banco de trás como uma prisioneira. Si-u havia mencionado que o motorista a levaria até a empresa, onde Jaewon estaria à sua espera.Quando o carro parou em frente a um edifício imponente, a fachada de vidro e metal reluzindo sob a luz do sol, Catherine sentiu um nó apertar ainda mais em sua garganta. Seria um dia bonito, talvez, se não fosse a nuvem escura que pairava sobre ela desde o momento em que seu destino se cruzou com o de Jaewon.— Chegamos, senhor — a voz do motorista, ao telefone, interrompeu seus pensamentos como um alarme.Seu coração martelava de maneira descontrolada. Ela sabia que não poderia mais ficar ali. Essa era a chance pela qual esperava. Precisava fug
Catarina não poderia mais suportar um segundo sequer aquela situação. Entrou no quarto o mais rápido que podia e jogou se na cama chorando desesperadamente. “ Eu o odeio ! ” exclamou batendo o punho contra o travesseiro . Virou-se de barriga para cima olhando para o teto , sua respiração acelerada enquanto as lágrimas insistiam em descer sua face . Ela puxou o ar com força tentando controlar suas emoções, não poderia se deixar vencer . Enxugou as lágrimas quando o choro finalmente cessou e se sentiu um pouco mais calma . Catarina começou a pensar nos últimos quinze dias na montanha russa que era sua vida , um vértice de problemas , especialmente os últimos dias que estava casada . Detestava a situação, detestava Jaewon e, mais ainda, odiava a forma como ele vivia aquele casamento, como se fossem um casal feliz e comum. Ele estava a viver aquele status de casamento normalmente. “ idiota …” falou baixinho virando o corpo para o lado e logo adormecendo.[...] Catarina acordo
Catarina olhava para a porta enquanto ele deixava o quarto, e a porta se fechava com um clique suave. Ela respirou fundo, tentando controlar o turbilhão de emoções dentro dela. Sabia que não tinha escolha a não ser descer, mas cada passo que dava para se aproximar dele a fazia sentir como se estivesse se afastando cada vez mais de si mesma.—Por quanto tempo mais conseguirei resistir?—, pensou, com o olhar perdido nas sombras do lado de fora.Ela não poderia perder de vista a única coisa que ainda lhe dava força: o desejo de proteger seu irmão. Então caminhou sem vontade alguma para o closet em seu quarto e vestiu um dos vestidos que ele havia comprado , esse era mais leve e frouxo ,florido em tons suaves . Calçou uma sandália baixa e ajeitou o cabelo solto mesmo . Desceu devagar as escadas e foi até a sala de jantar. — Ah , Olá minha querida, venha sente-se .— Si-u a recebeu com um sorriso pegando na cadeira ao lado de Jaewon que estava na cabeceira da mesa.— Por favor, deixe co