Casamento arranjado entre a plebeia e os dois Reis Lycans

Casamento arranjado entre a plebeia e os dois Reis LycansPT

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Dreehmingos   Atualizado agora
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Índice

Elise sempre soube que sua vida não lhe pertencia. Adotada por uma família nobre após a misteriosa morte de seus pais, ela foi criada para ser uma sombra, uma ilusão. Seu propósito? Assumir o lugar da verdadeira herdeira e se casar com os reis lycans de Vittoria, selando uma aliança imposta pelo sangue e pelo destino. Agora, vestida em seda e envolta em medo, Elise vê diante dos dois lobos mais poderosos do reino – Astor, frio e calculista, e Lucian, enigmático e sedutor. O ritual liga a eles de forma irrevogável, mas o que deveria ser apenas um sacrifício silencioso se transforma em um jogo perigoso de segredos e poder. Há algo que os reis não lhe contaram. Algo que se esconde por trás de seus olhares intensos e de suas palavras cuidadosamente medidas. A guerra às portas de Vittoria é apenas parte do problema, e a insistência do conselho de um herdeiro pode significar muito mais do que Elise está disposta a aceitar. Presos em um casamento solicitado, cercado por intrigas e mistérios ancestrais, Elise precisa decidir: manter a farsa e sobreviver ou arriscar tudo para descobrir a verdade sobre seu passado e o motivo real de sua união com os reis. Mas será que a verdade será libertada… ou destruída?

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Prólogo
Elise suspirava pela décima vez consecutiva, enquanto apertava suas mãos suadas uma contra a outra. O vestido branco de tecido fino e caro parecia ter o caimento perfeito em seu corpo na frente do espelho, mas a jovem não conseguia sorrir ou ao menos se sentir bela. O véu de seda, delicado e impecável, cobria parcialmente seu rosto, um lembrete cruel de que ela deveria se manter quieta, pelo menos até o momento do voto de sangue. Este, que selaria sua vida com os dois lobos mais poderosos de todo o reino de Vittoria.Casamento. O dia que para muitas jovens deveria ser o mais mágico de suas vidas era para Elise uma mistura de pavor e repulsa. Mesmo que ela soubesse desde os catorze anos o motivo de ter sido adotada após a morte trágica de seus pais, nunca havia conseguido aceitar seu destino. Não era uma filha para aquela família, mas uma peça no tabuleiro político, um peão cuidadosamente moldado para se encaixar no lugar da filha verdadeira dos Delacroix. O pior de tudo? Ela aceitara.
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Capítulo 1 – Elise
O silêncio que tomou o salão era quase ensurdecedor. Elise sentia seu coração martelar contra o peito enquanto a lâmina reluzente pairava entre ela e os reis lycans. O frio do metal se aproximava de sua pele quando, pela primeira vez, sua voz rompeu a tensão.— Esperem! — Sua própria ousadia surpreendeu até a si mesma.Os murmúrios se espalharam como fogo entre os convidados. Nobres trocaram olhares, soldados se moveram discretamente, como se aguardassem uma ordem para intervir. Os reis não esboçaram reação imediata, mas os olhos predatórios cravaram-se nela, avaliando cada detalhe de sua expressão.— Você tem algo a dizer? — a voz do rei de cabelos escuros cortou o silêncio. Não havia raiva, apenas um interesse calculado.Elise engoliu em seco. Sabia que qualquer palavra errada poderia selar seu destino de forma ainda mais cruel. Inspirou fundo, tentando manter sua compostura.— Eu… só gostaria de entender. Por que este ritual é necessário? — Ela tentava soar respeitosa, mas sua hesi
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Capítulo 2 - Elise
A noite avançava enquanto Elise era levada pelos corredores do castelo, escoltada por guardas silenciosos. O peso do ritual ainda impregnava seu corpo, como se seu sangue estivesse queimando sob a pele. Ela tentou ignorar a sensação, mantendo o olhar fixo no caminho à frente, mas a atmosfera ao redor parecia diferente, carregada de algo invisível, mas opressivo.Antes disso, no salão principal, a cerimônia havia chegado ao seu ápice. O silêncio pesado que dominava o ambiente foi quebrado quando os reis finalmente se aproximaram para retirar o véu que cobria seu rosto. Elise prendeu a respiração, o coração martelando no peito. O medo de ser descoberta era esmagador, assim como a incerteza do que eles veriam ao olhar para ela sem o tecido que a separava do mundo.Os dedos firmes deslizaram com delicadeza ao remover o véu, revelando seu rosto pálido e os olhos arregalados pelo nervosismo. O que Elise não esperava era a reação dos reis. Nenhuma expressão de desagrado, nenhum olhar desconf
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Capítulo 3 – Elise
A atmosfera no salão privado continuava densa, impregnada com uma tensão que Elise sentia na pele. Lucian ainda estava próximo, o polegar roçando sua pele com uma suavidade inesperada, enquanto Astor mantinha-se um pouco mais afastado, observando-a como se estivesse pesando cada uma de suas reações.O silêncio foi quebrado por Astor, sua voz firme e sem hesitação.— Não pense que este casamento foi apenas um capricho do conselho ou uma tentativa fútil de selar alianças. — Ele se moveu, aproximando-se com passos lentos e pesados. — O reino de Vittoria está cercado por ameaças. Nossos inimigos espreitam, esperando um sinal de fraqueza, e um herdeiro é a única garantia de que a linhagem real continue forte.Elise sentiu o ar escapar de seus pulmões. O peso daquela afirmação caiu sobre ela como uma muralha. Um herdeiro. Sua mente gritava para que recusasse, para que dissesse que aquilo era um erro terrível. Mas sua voz não saiu. Em vez disso, ela permaneceu ali, estática, os dedos trêmulo
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Capítulo 4 - Elise
O ar no salão parecia congelado, e Elise mal conseguia distinguir entre o que era real e o que sua mente delirante criava. Cada palavra de Astor ecoava em sua mente como um trovão, reverberando nas paredes da sala e dentro de seu peito. Ela tentou, em vão, racionalizar, mas o peso das palavras de Lucian e Astor parecia esmagá-la. A sensação de impotência se enrosca em seu estômago, um peso denso e inquietante.Lucian estava à sua esquerda, imóvel, observando-a com um olhar tão profundo que parecia atravessar sua alma. A cada momento, ele a estudava mais, como se a descortinasse diante de seus olhos. Não era mais apenas um homem ao seu lado. Ele parecia ser algo mais, algo bem distante da humanidade, uma presença etérea que fazia Elise se questionar até onde sua própria realidade poderia ir.— Você tem medo, não tem? — A voz de Lucian cortou o silêncio, suave, mas compartilhou de um tom de compreensão que a fez estremecer.Elise não respondeu. Ela não precisa. O medo estava ali, latent
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Capítulo 5 – Elise
O peso daquelas palavras ainda pairava sobre Elise, que tentava, com toda a força de sua vontade, encontrar uma maneira de romper o silêncio sufocante que se formara entre ela e os reis. Sua garganta estava apertada, os olhos marejados, e tudo o que ela queria era gritar que não era a verdadeira filha da família Delacroix, que ela era uma impostora, uma simples peça nesse jogo de poder que não compreendia.Ela respirou fundo, tentando reunir coragem, mas antes que pudesse abrir os lábios para falar, um som estridente cortou o ar, vindo de fora do salão. O alarme soou estridente. Como o som de guerra, de algo que se aproxima, algo que fez o coração de Elise disparar de imediato.“Invasão!”A palavra ecoou em sua mente como um pesadelo que se tornou realidade.Os olhos dos reis se fixaram instantaneamente na porta, e uma tensão palpável se instalou entre eles. Astor, normalmente tão calmo e imperturbável, foi o primeiro a se mover. Seus passos, rápidos e pesados, levaram-no até o centro
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Capítulo 6 – Astor
Astor estava parado diante da grande janela do salão principal, olhando para a escuridão que se espalhava como uma manta pesada sobre o castelo. O vento frio batia nas cortinas, mas ele mal sentia a brisa. Sua mente estava ocupada, suas energias focadas na ameaça. O alarme ainda ressoava nos corredores, uma chamada de guerra que ecoava em seu peito como uma batida furiosa.Ele podia sentir a tensão na sala, o nervosismo dos guardas, os murmúrios de comando que chegavam até ele. Mas, acima de tudo, havia o peso da responsabilidade que agora descansava sobre seus ombros. Ele não era apenas o monarca, o governante de sua casa, mas o líder da defesa do castelo. E a ameaça que se aproximava não era algo simples, era algo mais sombrio, mais profundo.Astor virou-se abruptamente, os olhos dourados brilhando com uma intensidade feroz. Ele primeiro tomará decisões necessárias, de forma rápida. O reino estava em perigo, a sua família estava em perigo. Todavia havia mais, havia algo que ele não
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Capítulo 7 - Astor
A noite, que deveria ter sido selada em alianças e promessas, agora queimava sob o peso da invasão. O alarme ainda ecoava pelos corredores do castelo, uma sinfonia estridente que anunciava o caos. Astor movia-se como uma sombra entre as colunas do salão principal, cada passo carregado de urgência e precisão. Seus sentidos estavam aguçados, seu olhar frio analisava cada detalhe ao seu redor.Ele não precisava perguntar quem ousaria atacar. Havia apenas um punhado de inimigos que seriam tolos o suficiente para tentar uma investida contra Vittoria. E nenhum deles sairia vivo.Lucian já estava no comando das defesas. Seu irmão, sempre impulsivo, distribuía ordens aos guardas com um olhar feroz. Mas Astor sabia que a força bruta por si só não venceria aquela batalha. Seria necessária estratégia.— Quanto tempo temos até que eles rompam as primeiras barreiras? — Astor perguntou, a voz baixa, mas firme. Um dos generais da guarda real, um lycan de porte robusto e olhos afiados, respondeu com
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Capítulo 8 - Elise
O som da batalha parecia se fundir com o pulsar frenético do coração de Elise. Do outro lado das paredes espessas do castelo, o eco de aço contra aço, gritos abafados e o rugido de bestas distantes preenchia o ar. O alarme de invasão já havia silenciado, mas a tensão permanecia, suspensa como um fio prestes a se romper.Ela se encolheu no centro da cama imensa, os joelhos dobrados contra o peito, os braços envolvendo o próprio corpo trêmulo. O vestido de casamento—branco, delicado, agora amarrotado—parecia um fardo pesado sobre sua pele. Seu corpo estava quente, mas seus dedos estavam frios.E se eles não voltassem?A ideia perfurou sua mente como uma lâmina afiada. Elise não conhecia totalmente os reis, mas sabia que eram guerreiros temíveis. Ainda assim, a invasão fora súbita, brutal. O tipo de ataque que não permitia tempo para planejamentos, apenas para derramamento de sangue.Ela mordeu o lábio, sentindo a própria respiração descompassada. Seus olhos varreram o quarto, buscando a
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Capítulo 9 - Elise
A fome não existia, mas Elise sabia que precisava comer. Deixou-se guiar até a sala de refeições por sua dama de companhia, sentindo cada passo ecoar de maneira estranha nos corredores do castelo. O silêncio não era total—vozes abafadas de servos, ordens sendo dadas por guardas, o som distante de algo sendo arrastado. Os reis não estavam ali. Elise sentiu um aperto no peito ao receber a notícia. — Suas Majestades ainda estão cuidando dos estragos da invasão, Alteza. Pediram que não se preocupasse. Não se preocupasse? Ela apertou os dedos no tecido do vestido, tentando afastar o desconforto que crescia dentro de si. A inquietação da noite anterior, aquela tensão inexplicável após o ritual de casamento, parecia ainda estar lá—latente, espreitando nas sombras da sua mente como algo esperando para ser percebido. Ela se sentou, forçando-se a manter a compostura enquanto lhe serviam chá quente e pratos delicados. Mas tudo tinha gosto de nada. Seu olhar vagava para a grande janela do
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