Livro 1 da Trilogia Jornadas do coração "O amor só vale a pena, quando encontramos alguém que nos transforme na melhor versão de nós mesmos" Maria Eduarda havia acabado de perder a pessoa que mais amava no mundo para o câncer. Encontrou na perda uma nova possibilidade de refazer sua vida longe daquela dor. Uma entrevista marcada, um convite para morar com a sua melhor amiga, era enfim um novo recomeço para ela. Ela só não imaginava que sua vida mudaria da água para o vinho, no devido momento em que entrou na sala para ser entrevistada pelo seu futuro chefe. Caleb Jones, o típico CEO frio e calculista, filho do dono de uma das maiores empresas de publicidade do país. O homem que tem o controle sobre tudo na vida bem na palma da mão. Vê sua vida desabar diante dos seus olhos, no exato momento em que sua possível nova funcionária adentra a porta, para uma entrevista. Ele vê naqueles olhos cor de mel, uma possível redenção, uma chance para enfim ter sua tão sonhada felicidade. Ela vê naqueles olhos azuis, uma imensidão de possibilidades, mas nenhuma chegaria aos pés do que estava prestes a acontecer com eles. Até onde você está disposto a ir por amor? No fim, o amor será a única coisa que salvará os dois!
Ler maisAcordei com a brisa da sacada tocando minha pele, tateei a cama e não senti o corpo dele ao meu lado. Olhei para o lado dele e encontrei um bilhete em cima do travesseiro.Bom jour Mon Amour! Saí para fazer uma caminhada. Se alimente e me encontre na cafeteria que tem em frente a torre. As 11:00 horas! E por favor não se atrase, temos passeios marcados! PS: Você estava incrivelmente gostosa enquanto dormia, fui tentador para mim sair e não te acordar antes. Eu te amo, Seu namorado! Olhei no relógio da mesinha de cabeceira, eram 9:30 horas. Me levantei e fui tomar um banho. Ainda enrolada na toalha, liguei para a recepção e pedi um café da manhã, meu inglês não era o dos melhores, mas fome eu não passava por aqui. Me arrumei enquanto esperava meu café. Coloquei um vestido rodado, preto com flores bordadas na saia, decote em U e de alças largas e nos pés optei por sapatilhas na mesma cor do vestido. Prendi meus cabelos num rabo de cavalo alto, coloquei meu relógio, um par de
Nosso beijo transmitia todos os sentimentos que não podiam ser descritos em palavras. Faltavam palavras para conseguir explicar tudo que eu sentia por ele. Forget You do Dysn começava a tocar, deixando o clima muito mais gostoso. Deslizei calmamente os dedos pelos botões de sua camisa, abrindo um por um, sem pressa. Desci as mangas pelos seus braços, enquanto sua língua ainda provocava meus lábios, num beijo calmo e familiar para ambos. Desci os dedos até o botão de sua calça, abrindo-o, fazendo o mesmo com o zíper. — Deita... — saiu quase como um sussurro de meus lábios. Seus olhos se abriram, encarando os meus sem pudor algum, seu lábio subiu num meio sorriso. Caleb se deitou depois de tirar a calça. Me coloquei em cima dele, com uma perna de cada lado do seu corpo e desci meus lábios até os seus, puxando seu lábio inferior e prendendo entre meus dentes. Ele riu da provocação e cravou as unhas em minha cintura, me fazendo gemer de excitação. Conseguia sentir sua ereção pressionan
— Jason... Ele se chama Jason! — Caleb apertou minha mão, demonstrando a mesma surpresa que eu. Tentei me manter calma, sem esboçar nenhuma reação que a afastasse ou afugentasse. — Era o nome do meu filho mais velho... — Scarlett ficou extremamente emotiva. — Bela escolha de nome... Desculpa, qual é o seu nome? — a moça deu um sorriso, enquanto arrumava a criança em seu colo. — Alicia, me chamo Alicia... — meu ar faltou na mesma hora e ela notou isso. Seus lábios se curvaram num sorriso perspicaz e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa. Ela se despediu e saiu, se misturando aos convidados. — Eu sei quem ela é... — Murmurei baixo, enquanto olhava para Caleb e Scarlett. — Melissa... — eu e ele dizemos ao mesmo tempo. Scarlett arregalou os olhos e ficou levemente tonta, tendo que se sentar para recuperar os sentidos. — Como essa filha da puta encontrou a gente? — Caleb cerrou os punhos com força. — Ela ainda tem contatos dentro da Jones amor... — respondi enquanto me sentava n
Maggie apareceu ao lado do meu pai e ambas tivemos que respirar fundo para não cair em lágrimas, ela ria enquanto olhava para mim. Seus lábios murmuraram um eu te amo, que foi facilmente retribuído por mim. Seu rosto se iluminou assim que olhou para o rapaz parado no altar, a sua espera. Recostei minha cabeça no braço do Caleb, ele envolveu seu braço ao redor da minha cintura, me puxando para mais próximo. Pela sua respiração forte dava para notar que ele também estava emocionado. Maggie se aproximou do altar a passos lentos, e cada passo que ela dava, diminuindo a distância dela até o altar, as lágrimas aumentavam em seu rosto, sem se importar mais com a maquiagem. Meu pai tinha os olhos vermelhos, eu sabia que ele estava tentando se manter forte. Ver o Senhor Eduardo chorar era algo muito raro, nos meus 23 anos, presenciei isso apenas 3 vezes. No funeral da minha mãe, no dia em que eu falei que ia embora e hoje, ao notar as primeiras lagrimas escorrendo pelo seu rosto, enquanto e
Algumas semanas depois. — Está pronta meu amor? — Caleb perguntou enquanto encostava no batente da porta, ajeitando a gravata. — Se você continuar me apressando... — olhei feio para ele. Caleb tentava abafar a risada enquanto levantava as mãos em forma de rendição. — ...eu juro que vou enfiar esse sapato onde o sol não bate em você Caleb! — ameacei com sandália, enquanto me sentava na cama para coloca-la. — Ta bom... — ele ainda ria. Revirei os olhos em irritação. — Juro que eu paro! — ele beijou os indicadores em forma de juramento. — Mulher, você com sono é pior que o diabo hein... — ele abafava a risada com as mãos. — Você não viu nada! — terminei de calçar as sandálias e me pus de pé, analisando o vestido em frente ao espelho. — A Maggie não poderia ter escolhido um lugar mais perto pra casar? — fiz bico. — Tinha que ser nas Maldivas? O lugarzinho longe da peste... — Caleb não se aguentou e riu alto, me fazendo rir também. Caleb e eu seríamos padrinhos dela, devido a isso tiv
— Eu tive tanto medo de te perder Caleb... — entrelacei meus dedos em seus cabelos, fazendo carinho em sua nuca. — ...no meio das suas crises, eu tinha medo de acordar de madrugada e você simplesmente não está mais ao meu lado. — Eu respirava fundo tentando conter as lágrimas. — Tinha medo de você desistir da vida... Eu passava noites em claro ao seu lado, quase implorando a Deus para que isso não acontecesse... — Oh minha menina... — ele passava os dedos pelo meu rosto, tentando enxugar as lágrimas que ainda escorria pela minha pele. — Enquanto você estiver na minha vida, eu nunca vou desistir de nós! Você é o meu real motivo para permanecer vivo. Você é a minha ancora Eduarda, é a pessoa que me mantem de pé e que mantem minha sanidade no lugar correto. — Ele me deu um beijo rápido nos lábios. — Eu te amo demais para ter coragem de acabar com a minha vida assim... Seria egoísmo demais da minha parte, lhe causar tanto sofrimento assim... — Quando eu acordei naquela noite e não encont
— Caleb... — choraminguei, implorando para me dar logo o que meu corpo ansiava. — Sim, meu amor? — o filho da puta ainda era cínico. — Me dá logo o que... — ele mordeu de leve o bico enrijecido, me fazendo puxar seus cabelos e gritar de prazer. — Pa-para com... — Tentei respirar fundo, sem muito sucesso. — co-com isso... — com muito sacrifício consegui terminar a frase. — Eu amo... — ele passou a barba entre as minhas coxas. Me fazendo morder o dorso da mão e inclinar meu quadril em direção a ele. — ...quando você quase implorar por mais! — ele riu, o tom da sua risada gostosa me fez rir também. — Filho da puta... — soltei entre o riso, o fazendo rir mais. — Para com...Não deu nem tempo de terminar a frase, sua língua encostou no meu ponto mais sensível, me fazendo levantar o quadril e as costas do chão, em direção a sua boca. Eu puxava seus cabelos com força, enquanto soltava um gemido atrás do outro. Sua respiração acelerada e quente, tão perto do meu clitóris, me causava um arr
— Já terminou de guardar as coisas amor? — Caleb perguntava enquanto adentrava o nosso quarto. Ainda era estranho ver esse enorme apartamento como sendo meu também. Levaria um tempo para que eu me acostumasse com isso. — Já sim amor... — respondi enquanto terminava de guardar as últimas peças no enorme closet do Caleb. Quer dizer, no nosso closet. Ele me deixou com o maior lado, ainda não sei bem porque, já que não tenho muitas roupas. Na verdade, não tinha já que ele tratou de comprar algumas mais para mim. Teria muitas coisas para me acostumar, além do fato de dividir a casa com ele. Estava definitivamente numa nova vida, com um novo cargo profissional, a frente de decisões importantes da empresa, junto com Caleb e os outros gestores. Na ausência dele, éramos nós que tomávamos as decisões finais na empresa. Mesmo com a maneira um pouco autoritária do meu namorado, ele me deixou tomar as decisões na empresa da maneira que eu achasse melhor. A nova filial da Jones, ficava a cerca
Estávamos prontos para seguir nossas vidas, para seguimos em frente e juntos. Matteo havia sido preso, por diversos crimes, tentativa de homicídio, sequestro, abuso sexual e físico, extorsão, fraude, lavagem de dinheiro, entre outros crimes que descobrimos. Ele estava sendo procurado a quase 1 ano, mas por conta dos melhores advogados, sempre conseguia fugir.Descobrimos que ele já havia abusado de mais de 4 garotas, todas elas suas funcionárias e para evitar escândalos, ele as comprou e ameaçou, fazendo com que nenhuma desse parte na polícia. Por medo, ele dominava a todos com isso.Mas o meu caso deu a cada uma delas força para denunciar e as denúncias só aumentavam, aumentando também a pena dele, que já estava em mais de 40 anos. Como ele não morava aqui e boa parte dos seus crimes foram feitos em Chicago, ele estava sendo julgado na jurisdiç&at