Os dois foram no banco de trás e eu na frente com o Thomas. A balada ficava a uns 30 minutos de distância, em menos de 10 minutos no carro os dois já estavam se pegando no banco de trás.
— Caramba, esses dois não perdem a oportunidade, né? — Brinquei tentando diminuir o barulho da pegação deles.
— Obvio que não. É do Nickolas que estamos falando, não perde a oportunidade, ainda mais quando tem mulher na parada. — Começamos a rir, ele sabia como deixar um clima amigável.
Thomas colocou a mão em minha coxa, o contato da sua pele com a minha fez meus pelos arrepiarem, tentei relaxar e conter a respiração, acho que não deu muito certo.
Ele apertou levemente minha coxa, senti a excitação correr em meu corpo. Coloquei minha mão esquerda em sua nuca e entrelacei meus dedos em seu cabelo. Ele fechou os olhos por alguns segundos e deu um meio sorriso, aproveitando meu toque, continuei o carinho e ele também. Enquanto aguardávamos o farol abrir, Thomas se virou para mim.— A não vou conseguir aguentar. — Ele falou, mal me dando tempo para assimilar tudo.
Quando percebi suas mãos estavam em minha nuca, seus dedos entrelaçados em meus cabelos e sua boca colada a minha. Me beijando com urgência, não sei se era por conta do farol que iria abrir ou se estava com medo que recusasse o beijo.A última opção era algo que estava fora de cogitação. Coloquei minhas mãos em seus cabelos, seu beijo fez meu corpo inteiro se acender parecendo uma árvore de natal, seu toque me fazia pegar fogo.Não me lembrava como era bom isso. Puxou levemente meu cabelo e soltei um gemido contra seus lábios. Nos assustamos com a buzina do carro detrás, Thomas parou de me beijar e olhou para o farol, percebendo que já havia ficado verde.— Acho que depois a gente continua de onde paramos. — Respondi, um pouco sem graça.
— A pode ter certeza que sim! — Thomas deu uma piscadela para mim.
Voltou a colocar a mão em minha coxa, fazendo carinho em minha pele. Desde a bainha do vestido, até o joelho, ia e vinha com os dedos, deixando um arrepio pelo caminho. Mordi o lábio para disfarçar a excitação que aquilo me causava.— Até que enfim vocês se beijaram! — Nick brincou e não poderia ser outra pessoa.
— Mas claro, tinha que ocupar minha cabeça com algo senão daqui a pouco vocês dois estariam transando no banco de trás e eu realmente não queria ter que presenciar essa cena. — Fingi uma careta, provocando-o.
Thomas e Maggie começaram a rir e Nick me mostrou o dedo do meio, mas logo começou a rir também.Chegamos na frente da balada e Maggie resolveu retocar o batom ou o resto dele já que a outra metade estava na boca do Nick que estava limpando a boca no dorso da mão antes de entrar na balada parecendo um palhaço. Graças ao batom de alta cobertura que usava, não tinha passado por esse risco.
Os dois desceram do carro e disseram que iriam guardar lugar na fila, enquanto Thomas procurava uma vaga.— Vai com ele Madu. — Maggie cochichou em meu ouvido, me impedindo de descer com ela.
Sabia o que ela estava fazendo, queria que nós ficássemos a sós antes de entrar na balada. E como uma boa garota e um pouco perversa também — até porque ninguém é de ferro, — obedeci.O estacionamento ficava atrás da balada e Thomas estacionou quase no fundo dele. Peguei a bolsa e desci do carro. Quase não tive tempo de fechar a porta quando fui surpreendida pelas mãos dele em minha cintura, me girando e deixando de frente para si. Não consegui conter o riso de surpresa
— Agora sim, vou terminar o que comecei a alguns minutos atrás. — Quando dei por mim nossas bocas já estavam juntas.
As mãos dele estavam em minha cintura, me apertando e pressionando seu corpo contra o meu. Nosso beijo estava mais calmo, minhas mãos brincavam com seus cabelos. Senti suas mãos descendo até minha bunda, ele apertou, fazendo meu vestido subir um pouco. Um gemido baixo escapou de meus lábios. Meu coração batia descompassado e sentia o calor irradiar pelo meu corpo, já começava a sentir a calcinha úmida e conseguia sentir ele pressionando sua ereção em mim.
Ele prendeu meu lábio entre seus dentes, dando uma leve chupada antes de solta-lo. Ainda estava de olhos fechados quando senti suas mãos em meu rosto, o segurando entre as mãos, como se fosse delicada e fosse quebrar a qualquer momento. Me atrevi a abrir os olhos e pelo olhar dele, dava para ver o quanto ele estava se controlando, a tensão sexual era quase palpável.— Melhor a gente parar enquanto ainda consigo me controlar — Sua testa estava encostada na minha, ele fechou os olhos e respirou fundo, tentando se controlar não consegui conter o riso que escapou de meus lábios. — Está rindo do que? — Ele inclinou o rosto para trás, tentando conter o riso.
— Nada não. — Ele continuou me olhando e pressionei os lábios, tentando conter a risada. — É engraçado você tentando se controlar.
— Rindo da desgraça alheia senhorita Eduarda? — Ele cruzou os braços e arqueou uma sobrancelha, tentando sem sucesso parecer chateado. — Você tem sorte. O seu tesão não fica tão evidente quanto o meu. — Ele apontou para a própria calça.
Aproveite para olhar e constatei que ainda estava excitado, o volume estava bem nítido. E que volume...— Não tenho culpa. — Elevei os ombros, inocentemente.
Ele beijou a ponta do meu nariz, me fazendo sorrir.— Ok. Está perdoada, agora vamos. — Ele entrelaçou seus dedos aos meus e seguimos para a balada.
— Caramba! — Maggie gritou, acenando para que nós a vissemos.
— Não precisa gritar Maggie! — Falei, me aproximando deles.
— Pensei que tinham ido embora, já estava quase ligando para a polícia. — Revirei os olhos pelo exagero dela.
— Ta bom, drama queen! — A provoquei e ela em resposta revirou os olhos. — Cadê a Becca? Ela não disse que viria?
Maggie deu de ombros, dizendo não saber da amiga. Éramos os próximos na fila para entrar, Maggie e Nick entraram primeiro. Haviam dois seguranças, uma mulher e um homem, provavelmente por conta da revista.
— Por aqui senhoritas. — A segurança indicou uma fila onde estavam outras mulheres e os meninos foram para a fila ao lado, aguardando também.
Depois de feito a revista, fomos dirigidos até o caixa, fizeram um pré cadastro para cada um, e nos entregaram uma comanda, caso houvesse consumo e entramos. Thomas estava atrás de mim e entrelaçou novamente nossas mãos, beijando meu pescoço, provocando um arrepio por toda minha espinha.
A entrada da balada dava de frente para o bar, a direita ficava a área de fumante e a esquerda a pista de dança, com várias luzes, fumaça e muita gente dançando. Fomos até o bar pegar algumas bebidas, pelo tanto de gente seria um pouco difícil chegar até o balcão.
— Fiquem vocês aqui que eu pego as bebidas. — Nick falou mais alto, quase gritando para que fosse ouvido, por conta do barulho da música. — Todo mundo bebe cerveja aqui? — todos fizemos um sinal de joia com as mãos e ele seguiu até o bar.
Maggie se distanciou também, dizendo que ia até o banheiro, deixando somente eu e o Thomas, ele estava com os braços ao redor da minha cintura, estava de costa para ele, balançando de um lado para o outro ao som da música que tocando.— Se continuar desse jeito, vai acordar algo novamente. — Ele disse baixinho em meu ouvido, ri me virando para ele, ficando frente a frente.
— Estamos numa balada, você quer que eu faça o que? — Ele deu risada da minha resposta.
— Não sei, mas pode ter certeza que não era só isso. — Suas mãos começaram a dançar pelo meu corpo, subindo e descendo ao som da música, do pescoço até a bunda.
Passava os dedos pelas minhas costas, seu toque em contato com a minha pele me causava arrepios, subia e descia os dedos pela minha coluna, toda vez que seus dedos passavam pela parte nua das minhas costas, um gemido escapava de meus lábios. Coloquei os dedos entre seus cabelos, como era gostoso mexer nele e ele colocou uma das mãos em meu queixo, me fazendo olhar em seus olhos. Ele foi se aproximando lentamente até que nossos lábios se encostaram, ele prendeu meu lábio entre seus dentes dando uma leve chupada, sorri em resposta e ele me beijou.
Quando os meninos nos deixaram em casa já passava da 01h da manhã, nem sabia como conseguiria trabalhar na manhã seguinte e ainda teria que ir viajar com Caleb para a reunião. — Te vejo amanhã gatinha. — Thomas me deu um beijo, se despedindo. — Se quiser, passo aqui amanhã para pegar vocês, moro aqui perto. — Ele brincava com uma mecha do meu cabelo enquanto falava. — Não precisa. Amanhã vou ter que ir com o Caleb para uma reunião. Não sei se volto a tempo para a Jones. — Reunião? Onde? — Thomas arqueou a sobrancelha, desconfiado. — Não sei, acho que é na cidade vizinha. — Dei de ombros sem muita importância. — Hum estranho, pois geralmente quem vai a essas reuniões sou eu ou Nick. — O vinco entre suas sobrancelhas entregava a preocupação em que estava. — Ordens do chefe manda quem pode, obedece quem tem juízo. — Bati o dedo na ponta do seu nariz,
Maggie estava no portão nos esperando e pelo seu olhar, percebeu que havia algo estranho. Me conhecia só de olhar. Saímos mudos pelo portão. — Você está bem? — Ela cochichou em meu ouvido enquanto seguíamos Caleb até o carro. — Não sei, mas vai ficar. Fica em paz. — Sorri tentando tranquiliza-la, mas pela cara não engoliu minhas desculpas, mas ficou em silêncio. Mas sabia que iria perguntar alguma hora. — Uau! Carro lindo, chefe. — Maggie ficou surpresa com o carro e confesso que também fiquei. — Que modelo é? — Uma suzuki s cross. Ser chefe tem seus prós também, não é somente dor de cabeça. — Não havia reparado que estava tão perto de mim, até sua voz me arrepiar. Um homem saiu do carro e me assustei. Ele era alto, tinha o rosto sério, estava de terno e com os braços para trás. — Meninas, esse é o Albert, meu motorista particular. — Albert acenou
Minhas mãos estavam entre seus cabelos, sua boca beijava cada centímetro do meu pescoço, como havia feito no elevador. Suas mãos estavam na minha bunda e por cima da sua calça já conseguia sentir sua ereção, tudo isso me deixava quase no ápice do desejo, já sentia a calcinha úmida. Ele subiu as mãos até meus seios os apertando, mesmo por cima da camisa dava para notar meus mamilos enrijecidos, não consegui conter o gemido que escapou de meus lábios. Caleb começou a abrir os botões da minha camisa, deixando meu sutiã visível. Joguei a cabeça para trás, aproveitando a sensação das suas mãos em mim. Ele apertava meus seios com tanta vontade que era nítido seu desejo, abaixou meu sutiã e meus mamilos puderam sentir a maravilhosa sensação da sua boca. Meus gemidos se tornaram mais altos, já não me importava se estávamos com o motorista no banco da frente. Não ligava. Só queria sentir Caleb em mim de todas as formas possíveis e inimagináveis. Pre
Chegamos ao Pallace Hotel, cerca de 20 minutos depois exatamente como o Albert havia informado. Albert abriu a porta e descemos do carro. O hotel era maravilhoso, sua fachada era num tom dourado, exalava luxo só na entrada, as portas de entrada eram de vidro. Tinham um segurança em cada lado da entrada e ao lado de um deles, havia um senhor que devia ser o manobrista. Avistamos a recepção do hotel assim que passamos pela porta, a decoração de dentro era dividida entre o dourado e o rosé, haviam algumas poltronas e mesinhas de centro espalhadas pelo local. Caleb me guiou até a recepção, reparei em volta e notei algumas funcionárias olhando para ele, não poderia culpa-las, era inevitável não perceber a presença dele, era o tipo de homem que arrancava suspiros em qualquer lugar que passasse. — Bom dia senhor Caleb! — A recepcionista o cumprimentou e acredito que minha presença foi ignorada propositalmente. — Sua suíte já está pronta e reservada pa
Ele desceu a mão até o meio das minhas pernas encontrando minha excitação. Brincava com meu clitóris enquanto pressionava levemente e introduziu um dedo dentro de mim. Estava excitada, tão molhada por dentro que seu dedo deslizava sem nenhuma dificuldade. — Alguém já está bem excitada né? — Enquanto pressionava o dedo dentro de mim, eu pressionava meu corpo contra sua ereção e sentia ela latejando entre minha bunda. — Você me quer, Maria Eduarda? — Nossos olhos se encontraram, ele tirou o dedo de dentro de mim, subiu até seus lábios e chupou. — Doce como mel... Responde! — Confirmei com a cabeça. — Não, não! Quero ouvir dos seus lábios! — Sim! Te quero Caleb! Com todas as minhas forças, que no momento não são muitas devido ao desejo que estou sentindo... — Revirei os olhos em desaprovação pelo fato dele está sendo tão filha da p**a comigo naquele momento. — Será que dá pra parar de me atormentar tanto e me dá o qu
Acordei desnorteada, com algo tocando. Alguns minutos depois consegui identificar que o barulho era meu celular. Olhei para a cama e vi que estava vazio, olhei em volta procurando por ele, mas logo percebi que não estava no quarto. Levantei e fui procurar meu celular, estava em minha bolsa, que por sinal estava jogada no meio do quarto. O peguei e antes de abrir as notificações vi que já passava das 12h. Vi que haviam várias mensagens da Maggie e do Thomas. Eram varias mensagens, preocupadas comigo e ameaçando chamar a polícia. Depois ligo para ela, resolvi abrir as mensagens do Thomas. Eram áudios preocupados comigo também. Imediatamente o arrependimento bateu, por mais casual que fosse. Ele era um amor de pessoa. Mudei de ideia e resolvi ligar para a Maggie, quem sabe ela clareasse minha mente. — Não acredito que transou com ele!?!? — A ideia de clarear a mente com ela não foi muito sensata.
A reunião durou quase 2h30, Caleb foi calado e voltou ao telefone, falando com alguém da empresa. Também não tinha muito o que falar depois do que ele me disse no hotel. — Vai subindo para o quarto que tenho alguns assuntos pendentes para resolver antes de irmos. — Me entregou a chave do quarto, enquanto ligava para alguém. — Irmos? Pensei que passaríamos o final de semana no hotel. — Questionei confusa.Mas era isso que queria, não era? — Não mais. Tenho coisas para resolver. Não quero causar mais arrependimento em você — Ele respondeu. — Já pedi seu almoço, vão te levar no quarto daqui a pouco. Caleb saiu do carro e seguiu até o saguão, falou algo para a recepcionista e sumiu da minha visão. Resolvi subir para o quarto, já que não tinha mais o que fazer. Fiquei descalça assim que entrei, me joguei na poltrona e decidi ligar para o Thomas, a essa altura já devia
Meus pensamentos estavam longe. Minha cabeça rodava com tantas perguntas sem respostas. Todos esses questionamentos me deixavam zonza e enjoada. — Por onde seus pensamentos estão, pequena? — Thomas colocou a costa da mão na minha bochecha, fazendo carinho e fechei os olhos brevemente — Você está distante... Não preciso ser um expert para perceber quando alguém está longe... — Não é nada baby, só estresse do trabalho. Caleb consegue tirar qualquer um do sério... — Ri, tentando amenizar tudo. — Já vai passar. — Caleb tira qualquer mulher do sério... — Retornou as mãos ao volante. — Como assim? — Nada... Só quis dizer que ele mexe com a cabeça de toda funcionária que entra na empresa, parece que faz de propósito. No fim elas acabam saindo, ou pedindo transferência de setor. — Thomas deu de ombros. — Mas a Maggie continua lá... — Será que ten