Maggie estava no portão nos esperando e pelo seu olhar, percebeu que havia algo estranho. Me conhecia só de olhar. Saímos mudos pelo portão.
— Você está bem? — Ela cochichou em meu ouvido enquanto seguíamos Caleb até o carro.
— Não sei, mas vai ficar. Fica em paz. — Sorri tentando tranquiliza-la, mas pela cara não engoliu minhas desculpas, mas ficou em silêncio. Mas sabia que iria perguntar alguma hora.
— Uau! Carro lindo, chefe. — Maggie ficou surpresa com o carro e confesso que também fiquei. — Que modelo é?
— Uma suzuki s cross. Ser chefe tem seus prós também, não é somente dor de cabeça. — Não havia reparado que estava tão perto de mim, até sua voz me arrepiar.
Um homem saiu do carro e me assustei. Ele era alto, tinha o rosto sério, estava de terno e com os braços para trás.
— Meninas, esse é o Albert, meu motorista particular. — Albert acenou
Minhas mãos estavam entre seus cabelos, sua boca beijava cada centímetro do meu pescoço, como havia feito no elevador. Suas mãos estavam na minha bunda e por cima da sua calça já conseguia sentir sua ereção, tudo isso me deixava quase no ápice do desejo, já sentia a calcinha úmida. Ele subiu as mãos até meus seios os apertando, mesmo por cima da camisa dava para notar meus mamilos enrijecidos, não consegui conter o gemido que escapou de meus lábios. Caleb começou a abrir os botões da minha camisa, deixando meu sutiã visível. Joguei a cabeça para trás, aproveitando a sensação das suas mãos em mim. Ele apertava meus seios com tanta vontade que era nítido seu desejo, abaixou meu sutiã e meus mamilos puderam sentir a maravilhosa sensação da sua boca. Meus gemidos se tornaram mais altos, já não me importava se estávamos com o motorista no banco da frente. Não ligava. Só queria sentir Caleb em mim de todas as formas possíveis e inimagináveis. Pre
Chegamos ao Pallace Hotel, cerca de 20 minutos depois exatamente como o Albert havia informado. Albert abriu a porta e descemos do carro. O hotel era maravilhoso, sua fachada era num tom dourado, exalava luxo só na entrada, as portas de entrada eram de vidro. Tinham um segurança em cada lado da entrada e ao lado de um deles, havia um senhor que devia ser o manobrista. Avistamos a recepção do hotel assim que passamos pela porta, a decoração de dentro era dividida entre o dourado e o rosé, haviam algumas poltronas e mesinhas de centro espalhadas pelo local. Caleb me guiou até a recepção, reparei em volta e notei algumas funcionárias olhando para ele, não poderia culpa-las, era inevitável não perceber a presença dele, era o tipo de homem que arrancava suspiros em qualquer lugar que passasse. — Bom dia senhor Caleb! — A recepcionista o cumprimentou e acredito que minha presença foi ignorada propositalmente. — Sua suíte já está pronta e reservada pa
Ele desceu a mão até o meio das minhas pernas encontrando minha excitação. Brincava com meu clitóris enquanto pressionava levemente e introduziu um dedo dentro de mim. Estava excitada, tão molhada por dentro que seu dedo deslizava sem nenhuma dificuldade. — Alguém já está bem excitada né? — Enquanto pressionava o dedo dentro de mim, eu pressionava meu corpo contra sua ereção e sentia ela latejando entre minha bunda. — Você me quer, Maria Eduarda? — Nossos olhos se encontraram, ele tirou o dedo de dentro de mim, subiu até seus lábios e chupou. — Doce como mel... Responde! — Confirmei com a cabeça. — Não, não! Quero ouvir dos seus lábios! — Sim! Te quero Caleb! Com todas as minhas forças, que no momento não são muitas devido ao desejo que estou sentindo... — Revirei os olhos em desaprovação pelo fato dele está sendo tão filha da p**a comigo naquele momento. — Será que dá pra parar de me atormentar tanto e me dá o qu
Acordei desnorteada, com algo tocando. Alguns minutos depois consegui identificar que o barulho era meu celular. Olhei para a cama e vi que estava vazio, olhei em volta procurando por ele, mas logo percebi que não estava no quarto. Levantei e fui procurar meu celular, estava em minha bolsa, que por sinal estava jogada no meio do quarto. O peguei e antes de abrir as notificações vi que já passava das 12h. Vi que haviam várias mensagens da Maggie e do Thomas. Eram varias mensagens, preocupadas comigo e ameaçando chamar a polícia. Depois ligo para ela, resolvi abrir as mensagens do Thomas. Eram áudios preocupados comigo também. Imediatamente o arrependimento bateu, por mais casual que fosse. Ele era um amor de pessoa. Mudei de ideia e resolvi ligar para a Maggie, quem sabe ela clareasse minha mente. — Não acredito que transou com ele!?!? — A ideia de clarear a mente com ela não foi muito sensata.
A reunião durou quase 2h30, Caleb foi calado e voltou ao telefone, falando com alguém da empresa. Também não tinha muito o que falar depois do que ele me disse no hotel. — Vai subindo para o quarto que tenho alguns assuntos pendentes para resolver antes de irmos. — Me entregou a chave do quarto, enquanto ligava para alguém. — Irmos? Pensei que passaríamos o final de semana no hotel. — Questionei confusa.Mas era isso que queria, não era? — Não mais. Tenho coisas para resolver. Não quero causar mais arrependimento em você — Ele respondeu. — Já pedi seu almoço, vão te levar no quarto daqui a pouco. Caleb saiu do carro e seguiu até o saguão, falou algo para a recepcionista e sumiu da minha visão. Resolvi subir para o quarto, já que não tinha mais o que fazer. Fiquei descalça assim que entrei, me joguei na poltrona e decidi ligar para o Thomas, a essa altura já devia
Meus pensamentos estavam longe. Minha cabeça rodava com tantas perguntas sem respostas. Todos esses questionamentos me deixavam zonza e enjoada. — Por onde seus pensamentos estão, pequena? — Thomas colocou a costa da mão na minha bochecha, fazendo carinho e fechei os olhos brevemente — Você está distante... Não preciso ser um expert para perceber quando alguém está longe... — Não é nada baby, só estresse do trabalho. Caleb consegue tirar qualquer um do sério... — Ri, tentando amenizar tudo. — Já vai passar. — Caleb tira qualquer mulher do sério... — Retornou as mãos ao volante. — Como assim? — Nada... Só quis dizer que ele mexe com a cabeça de toda funcionária que entra na empresa, parece que faz de propósito. No fim elas acabam saindo, ou pedindo transferência de setor. — Thomas deu de ombros. — Mas a Maggie continua lá... — Será que ten
— Vamos? — Thomas me despertou e me controlei pra não gritar de susto. — Claro! Entrelaçamos os dedos e seguimos até o carro. — Por que pagou a conta? — Perguntou enquanto acariciava o dorso da minha mão. — Porque sim! Você já havia pago o meu almoço e a balada ontem, nada mais justo que retribuir a gentileza. — Lhe mandei um beijo. — Não precisava. Sou criado a moda antiga, meu amor. Quando convido para sair gosto de pagar a conta, não precisa gastar dinheiro com isso. — Deu uma piscadela para mim. — Eu sei, mas não acho justo. — Dei de ombros. Entramos no carro e ele seguiu até seu apartamento. Chegamos em 15 minutos, o trafego estava calmo e sem trânsito já passava das 24h. Thomas estacionou o carro no subsolo do apartamento. Seguimos em direção ao elevador, ele morava no 5° andar. Ele estava em silên
Thomas se aproximou, mas estava hipnotizada demais com a beleza da lua para olhar. Quando criança, minha mãe sempre me dizia que a lua tinha o dom de cativar as pessoas pela sua luz. Quando começou a namorar meu pai, ele morava em outra cidade a mais de 1500 km de distância dela... — Na hora de ir embora sempre era noite e tínhamos o costume de observar a lua. Seu pai sempre foi fascinado por ela, tanto que o sonho dele era fazer Astronomia, mas seu avô era contra, sempre muito obediente ao pai e acabou deixando de lado. Quando íamos nos despedir, ele sempre apontava para a lua e dizia; mesmo com 1500 km de distância entre nós, sempre que sinto sua falta olho para ela e é como se você estivesse comigo nos momentos em que mais preciso. Nosso amor é abençoado pelo céu e a cada dia que passa tenho mais certeza disso! Então, sempre que caía a noite e a lua aparecia com sua maestria, sentava na sacada e ficava horas olhando para ela e lembrando dele. Meses depo