Capítulo XIX

— Vamos? — Thomas me despertou e me controlei pra não gritar de susto.

— Claro!

Entrelaçamos os dedos e seguimos até o carro.

— Por que pagou a conta? — Perguntou enquanto acariciava o dorso da minha mão.

— Porque sim! Você já havia pago o meu almoço e a balada ontem, nada mais justo que retribuir a gentileza. — Lhe mandei um beijo.

— Não precisava. Sou criado a moda antiga, meu amor. Quando convido para sair gosto de pagar a conta, não precisa gastar dinheiro com isso. — Deu uma piscadela para mim.

— Eu sei, mas não acho justo. — Dei de ombros.

Entramos no carro e ele seguiu até seu apartamento. Chegamos em 15 minutos, o trafego estava calmo e sem trânsito já passava das 24h. Thomas estacionou o carro no subsolo do apartamento.

Seguimos em direção ao elevador, ele morava no 5° andar. Ele estava em silên

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