Algumas semanas depois. — Está pronta meu amor? — Caleb perguntou enquanto encostava no batente da porta, ajeitando a gravata. — Se você continuar me apressando... — olhei feio para ele. Caleb tentava abafar a risada enquanto levantava as mãos em forma de rendição. — ...eu juro que vou enfiar esse sapato onde o sol não bate em você Caleb! — ameacei com sandália, enquanto me sentava na cama para coloca-la. — Ta bom... — ele ainda ria. Revirei os olhos em irritação. — Juro que eu paro! — ele beijou os indicadores em forma de juramento. — Mulher, você com sono é pior que o diabo hein... — ele abafava a risada com as mãos. — Você não viu nada! — terminei de calçar as sandálias e me pus de pé, analisando o vestido em frente ao espelho. — A Maggie não poderia ter escolhido um lugar mais perto pra casar? — fiz bico. — Tinha que ser nas Maldivas? O lugarzinho longe da peste... — Caleb não se aguentou e riu alto, me fazendo rir também. Caleb e eu seríamos padrinhos dela, devido a isso tiv
Maggie apareceu ao lado do meu pai e ambas tivemos que respirar fundo para não cair em lágrimas, ela ria enquanto olhava para mim. Seus lábios murmuraram um eu te amo, que foi facilmente retribuído por mim. Seu rosto se iluminou assim que olhou para o rapaz parado no altar, a sua espera. Recostei minha cabeça no braço do Caleb, ele envolveu seu braço ao redor da minha cintura, me puxando para mais próximo. Pela sua respiração forte dava para notar que ele também estava emocionado. Maggie se aproximou do altar a passos lentos, e cada passo que ela dava, diminuindo a distância dela até o altar, as lágrimas aumentavam em seu rosto, sem se importar mais com a maquiagem. Meu pai tinha os olhos vermelhos, eu sabia que ele estava tentando se manter forte. Ver o Senhor Eduardo chorar era algo muito raro, nos meus 23 anos, presenciei isso apenas 3 vezes. No funeral da minha mãe, no dia em que eu falei que ia embora e hoje, ao notar as primeiras lagrimas escorrendo pelo seu rosto, enquanto e
— Jason... Ele se chama Jason! — Caleb apertou minha mão, demonstrando a mesma surpresa que eu. Tentei me manter calma, sem esboçar nenhuma reação que a afastasse ou afugentasse. — Era o nome do meu filho mais velho... — Scarlett ficou extremamente emotiva. — Bela escolha de nome... Desculpa, qual é o seu nome? — a moça deu um sorriso, enquanto arrumava a criança em seu colo. — Alicia, me chamo Alicia... — meu ar faltou na mesma hora e ela notou isso. Seus lábios se curvaram num sorriso perspicaz e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa. Ela se despediu e saiu, se misturando aos convidados. — Eu sei quem ela é... — Murmurei baixo, enquanto olhava para Caleb e Scarlett. — Melissa... — eu e ele dizemos ao mesmo tempo. Scarlett arregalou os olhos e ficou levemente tonta, tendo que se sentar para recuperar os sentidos. — Como essa filha da puta encontrou a gente? — Caleb cerrou os punhos com força. — Ela ainda tem contatos dentro da Jones amor... — respondi enquanto me sentava n
Nosso beijo transmitia todos os sentimentos que não podiam ser descritos em palavras. Faltavam palavras para conseguir explicar tudo que eu sentia por ele. Forget You do Dysn começava a tocar, deixando o clima muito mais gostoso. Deslizei calmamente os dedos pelos botões de sua camisa, abrindo um por um, sem pressa. Desci as mangas pelos seus braços, enquanto sua língua ainda provocava meus lábios, num beijo calmo e familiar para ambos. Desci os dedos até o botão de sua calça, abrindo-o, fazendo o mesmo com o zíper. — Deita... — saiu quase como um sussurro de meus lábios. Seus olhos se abriram, encarando os meus sem pudor algum, seu lábio subiu num meio sorriso. Caleb se deitou depois de tirar a calça. Me coloquei em cima dele, com uma perna de cada lado do seu corpo e desci meus lábios até os seus, puxando seu lábio inferior e prendendo entre meus dentes. Ele riu da provocação e cravou as unhas em minha cintura, me fazendo gemer de excitação. Conseguia sentir sua ereção pressionan
Acordei com a brisa da sacada tocando minha pele, tateei a cama e não senti o corpo dele ao meu lado. Olhei para o lado dele e encontrei um bilhete em cima do travesseiro.Bom jour Mon Amour! Saí para fazer uma caminhada. Se alimente e me encontre na cafeteria que tem em frente a torre. As 11:00 horas! E por favor não se atrase, temos passeios marcados! PS: Você estava incrivelmente gostosa enquanto dormia, fui tentador para mim sair e não te acordar antes. Eu te amo, Seu namorado! Olhei no relógio da mesinha de cabeceira, eram 9:30 horas. Me levantei e fui tomar um banho. Ainda enrolada na toalha, liguei para a recepção e pedi um café da manhã, meu inglês não era o dos melhores, mas fome eu não passava por aqui. Me arrumei enquanto esperava meu café. Coloquei um vestido rodado, preto com flores bordadas na saia, decote em U e de alças largas e nos pés optei por sapatilhas na mesma cor do vestido. Prendi meus cabelos num rabo de cavalo alto, coloquei meu relógio, um par de
"Mesmo sabendo que um dia a vida acaba, a gente nunca está preparado para perder alguém." —Nicholas Sparks
"Novos começos chegam, muitas vezes, disfarçados de finais dolorosos." Já faziam 3 meses desde a morte da minha mãe. Minha avó voltou para sua casa no dia anterior, eu estava em meu quarto arrumando minhas malas. Estava pronta para recomeçar. Mesmo com toda a dor que eu estava sentindo, sabia que um dia conseguiria sobrevive
Chegamos ao aeroporto 1 hora depois e ainda tínhamos pouco mais de 40 minutos livres até o horário de embarque. Aproveitamos a folga para já fazer o check -in e comer em seguida. Resolvemos comer nessas lanchonetes que tem no aeroporto mesmo, depois aproveitei para passar numa livraria que tinha em frente e pegar um livro para ler na viagem. Conhecendo a amiga que eu tinha, sabia que ficaria falando sozinho depois dos 10 primeiros minutos de decolagem do voo, ela sempre desmaiava em qualquer tipo de transporte. Maggie parece urso quando hiberna, deitou e dormiu. Faltando 15 minutos para o nosso horário, fomos para a plataforma de embarque. — Me liga assim que você chegar lá Maria Eduarda, por favor. — Meu pai dizia enquanto me abraçava, meio sem jeito, mas com muito amor. — Está bem pai, eu ligo. Prometo! — Peguei minha mala que estava no chão, subindo o puxador dela. — Pai, o senhor vai ficar bem na minha ausência? Se não for ficar, eu adio minha viage