Consegui encontrar minha mesa, depois de muito custo. Estava sentada ao lado da Maggie, pela graça de Deus e a minha frente tinham dois rapazes, que pela conversa, eram do mesmo setor que eu.
— O que o filho do capiroto queria com você? — Realmente a Maggie estava tendo um mal dia, para xingar assim logo cedo. — Boa sorte para você, vai trabalhar diretamente com o dono do inferno. O que ele tem de lindo, tem de arrogante!
Maggie estava na mesa dela, que por sinal estava uma bagunça e meu toc chegou a chorar com tamanha desorganização. Ela digitava alguma coisa no computador, enquanto seu pé batia continuamente no assoalho, o barulho do bico fino do seu salto 15 cm já estava começando a me irritar.
— Nada, queria informar sobre a reunião e me tirar do sério logo cedo. Senhor! Que homem insuportável viu! Como vocês aguentam? — Me sentei e comecei a organizar minhas coisas na mesa, precisava me preparar para a reunião.
— Não aguentamos! — Os dois rapazes à minha frente responderam em uníssono, se virando para mim.
Reparei com mais atenção neles e um deles realmente me chamou a atenção.
— E você não viu nada ainda. Não conheceu o verdadeiro Caleb. Ainda... — Ele conseguiu me deixar com medo — Prazer me chamo Thomas, espero não ter te assustado. — Neguei com a cabeça, fingindo uma calma que não estava sentindo naquele momento.
O Thomas foi o que me chamou a atenção, ele esticou a mão para me cumprimentar e assim fiz. Ele tinha um sorriso lindo, que deixava no chinelo qualquer modelo de pasta de dente. Seu rosto era fino, seus olhos num tom de verde maravilhoso, o cabelo castanho claro estava com um leve arrepiado na frente que dava para perceber que levou algum tempo para arrumar.
Parecia que tinha saído da capa dessas revistas de ator americano.
— Acho que vamos trabalhar no mesmo setor. Sou o assistente sênior de planejamento, você deve ser a Maria Eduarda — Confirmei com a cabeça. — A Maggie me falou bastante de você e realmente faz jus a fama que ela deu. — Ele deu uma piscadela para mim e senti minhas bochechas voltando a queimar.
Será que todo homem desse bendito prédio pegou o dia para me deixar com vergonha?
— Como assim fama? Mal cheguei e já tenho fama? — Soltei uma risada um pouco sem graça. — Prazer, acredito que vamos nos ver bastante. Pelo menos uma pessoa que foi educada comigo no dia de hoje.
Ele deu um meio sorriso que me fez perder um pouco o juízo, queria muito saber o que estava acontecendo comigo hoje. Ou, estava muito tempo sem homem nenhum, ou, resolvi ficar com fogo no rabo logo hoje.
— Relaxa, ela só disse coisas boas sobre você. — Ele rio.
E senhor que risada... Fez o calor entre minhas pernas voltarem com tudo, reverberando cada átomo do meu corpo.
— Hey Maggie? — Thomas a chamou. — Bem que você me disse que sua amiga era gata mesmo, mas não imaginava que era tanto.
Jesus!
Queria ser um avestruz naquele momento e enfiar minha cabeça num buraco de tamanha vergonha que senti.
— Maggie!! — a adverti.
Ela se virou para mim, dando de ombros como se não tivesse falado nada demais.
— Dá próxima vez que for falar sobre algum atributo referente a mim, não se esqueça de me avisar antes, por gentileza.
— Para de frescura na bunda Madu, não falei nada demais. — Ela começou a rir. — Até parece que te descrevi como uma bruxa, né? Só falei a verdade! E cá entre nós, você precisa socializar com pessoas do sexo masculino, até porque já está a muito tempo sem transar.
— Margareth! Cala a boca!! — Cobri o rosto com as mãos, morrendo de vergonha.
Meu Deus!! Não acredito que essa pervertida era minha melhor amiga!
— Aqui é uma empresa de publicidade e não um bordel! — Tentei repreendê-la, mas ela não parava de rir.
— Até porque se fosse um bordel, eu seria o cafetão. — O outro rapaz desconhecido falou. — Prazer, sou o Nickolas, mas todos me chamam de Nick. — Ele estendeu a mão para mim e o cumprimentei.
— Prazer, desculpa pela falta de educação, mas é que minha melhor amiga, resolveu fazer propaganda,como se eu fosse um pedaço de carne no açougue.
Maggie continuava a rir, ria tanto que lágrimas escorriam pelo canto dos seus olhos.
— Tudo bem, já estamos acostumados com as maluquices dela. — Nick deu uma risada baixa. — Mas com todo o respeito, ela não disse nenhuma mentira. Você é realmente linda. — deu uma piscadela para mim.
— Pode tirando os olhos! — Thomas deu um tapa na cabeça do Nick, me fazendo rir. — Eu me interessei primeiro. — Falou enquanto me olhava, me deixando com ainda mais vergonha.
E me fazendo apertar ainda mais as coxas entre si.
— Acho que já está na hora da reunião... — Falei, olhando no relógio e constatando que faltavam apenas 10 minutos para a reunião começar.
Resolvi me levantar pegando o bloco de notas e a caneta que havia deixado em cima da mesa, por último peguei meu celular.
— Vocês vão participar da reunião? — Perguntei para eles.
— Sim! — Thomas foi o primeiro a responder, se levantando em seguida.
Nick e Maggie fizeram o mesmo logo em seguida.
— E pode guardar um lugar para mim ao seu lado. Já que vamos trabalhar juntos, melhor começar logo. — Thomas sorriu, pegando suas coisas e saindo.
— Menina do céu! — Maggie disse toda animada. — Thomas está caidinho por você! Nunca o vi interessado em ninguém desse jeito. Na verdade… — Maggie batia o polegar no queixo, pensando. — Nunca o vi interessado em ninguém da Jones. Ele é muito reservado nesse quesito. — Maggie estava terminando de pegar suas coisas, enquanto tagarelava sobre o Thomas. — Mas cá entre nós, ele é gato pra cacete né? Até eu queria!
— Maggie?! — A adverti novamente. A essa altura ela já estava rindo mais do que aguentava. — O que te deu hoje mulher? Acho que isso é falta de sexo viu.
Não aguentei e comecei a rir também, a risada dela contagiava qualquer ambiente.
— Pode ter certeza que não é falta não! — Pelo seu olhar já sabia que estava aprontando alguma. — Ah, vai fundo com o Thomas! Só cuidado para não ir fundo demais, ou, não. Ele é gato demais e tem uma bunda maravilhosa. — Maggie deu uma piscadela pra mim e saiu em direção a sala de reuniões.
— Não poderia ter uma amiga melhor do que essa. — Falei para mim mesma.
Não conseguia conter a risada, depois de tantos meses de escuridão, finalmente eu estava encontrando minha luz novamente e como isso era bom.
Agora vamos à luta.
Cheguei na sala, Maggie e Nick já estavam sentados. Me sentei ao lado direito da Maggie, já que Nick estava do lado esquerdo e ao meu lado direito tinha uma cadeira vaga. Thomas entrou e se sentou ao meu lado dando uma piscadela para mim, me deixando desconcertada e em seguida se virou para organizar suas coisas na mesa. — Pela forma que você organiza tudo, dá para notar que alguém sofre de um leve toc. — Brinquei, fazendo ele rir. — É tão evidente assim minha mania de organização? — Perguntou enquanto se virava para mim. — Só um tiquinho. — Disse enquanto gesticulava com a mão. — Mas pode ficar tranquilo, seu segredo está guardado comigo. — Dei uma piscadela para ele. — Graças a Deus. — Ele colocou a mão no peito encenando alivio. — Guardei por tanto tempo esse segredo que não queria que depois de 2 anos na Jones, ele fosse descoberto. Que bom saber que você é ótima em guardar segredos. – El
Caminhávamos em direção a Jones, conversando no caminho. Thomas me explicou como conheceu Lina, ela é mãe de sua ex namorada; Beatrice. Luna é sua afilhada e sobrinha da sua ex. Eles tinham um bom relacionamento, mesmo depois do término, continuavam se dando bem, sempre com muito respeito e carinho. Nick e Maggie seguiam conversando também e pela forma que ela estava, a conversa estava indo muito bem. Sentei na minha mesa e comecei a planejar a campanha do nosso cliente. Vire e mexe o Thomas virava e fazia alguma gracinha ou me ajudava em algo relacionado ao trabalho. Ele era bem pró ativo. Caleb passou o resto do dia entre reuniões e ligações. Da minha mesa tinha visão para a sala dele e isso me deixou incomodada, principalmente por não conseguir parar de olhar para lá. Ele andava de um lado para outro e parecia irritado com alguém ao telefone, afrouxou a gravata, nem havia percebido que a tinha colocado novamente.
Os dois foram no banco de trás e eu na frente com o Thomas. A balada ficava a uns 30 minutos de distância, em menos de 10 minutos no carro os dois já estavam se pegando no banco de trás. — Caramba, esses dois não perdem a oportunidade, né? — Brinquei tentando diminuir o barulho da pegação deles. — Obvio que não. É do Nickolas que estamos falando, não perde a oportunidade, ainda mais quando tem mulher na parada. — Começamos a rir, ele sabia como deixar um clima amigável. Thomas colocou a mão em minha coxa, o contato da sua pele com a minha fez meus pelos arrepiarem, tentei relaxar e conter a respiração, acho que não deu muito certo. El
Quando os meninos nos deixaram em casa já passava da 01h da manhã, nem sabia como conseguiria trabalhar na manhã seguinte e ainda teria que ir viajar com Caleb para a reunião. — Te vejo amanhã gatinha. — Thomas me deu um beijo, se despedindo. — Se quiser, passo aqui amanhã para pegar vocês, moro aqui perto. — Ele brincava com uma mecha do meu cabelo enquanto falava. — Não precisa. Amanhã vou ter que ir com o Caleb para uma reunião. Não sei se volto a tempo para a Jones. — Reunião? Onde? — Thomas arqueou a sobrancelha, desconfiado. — Não sei, acho que é na cidade vizinha. — Dei de ombros sem muita importância. — Hum estranho, pois geralmente quem vai a essas reuniões sou eu ou Nick. — O vinco entre suas sobrancelhas entregava a preocupação em que estava. — Ordens do chefe manda quem pode, obedece quem tem juízo. — Bati o dedo na ponta do seu nariz,
Maggie estava no portão nos esperando e pelo seu olhar, percebeu que havia algo estranho. Me conhecia só de olhar. Saímos mudos pelo portão. — Você está bem? — Ela cochichou em meu ouvido enquanto seguíamos Caleb até o carro. — Não sei, mas vai ficar. Fica em paz. — Sorri tentando tranquiliza-la, mas pela cara não engoliu minhas desculpas, mas ficou em silêncio. Mas sabia que iria perguntar alguma hora. — Uau! Carro lindo, chefe. — Maggie ficou surpresa com o carro e confesso que também fiquei. — Que modelo é? — Uma suzuki s cross. Ser chefe tem seus prós também, não é somente dor de cabeça. — Não havia reparado que estava tão perto de mim, até sua voz me arrepiar. Um homem saiu do carro e me assustei. Ele era alto, tinha o rosto sério, estava de terno e com os braços para trás. — Meninas, esse é o Albert, meu motorista particular. — Albert acenou
Minhas mãos estavam entre seus cabelos, sua boca beijava cada centímetro do meu pescoço, como havia feito no elevador. Suas mãos estavam na minha bunda e por cima da sua calça já conseguia sentir sua ereção, tudo isso me deixava quase no ápice do desejo, já sentia a calcinha úmida. Ele subiu as mãos até meus seios os apertando, mesmo por cima da camisa dava para notar meus mamilos enrijecidos, não consegui conter o gemido que escapou de meus lábios. Caleb começou a abrir os botões da minha camisa, deixando meu sutiã visível. Joguei a cabeça para trás, aproveitando a sensação das suas mãos em mim. Ele apertava meus seios com tanta vontade que era nítido seu desejo, abaixou meu sutiã e meus mamilos puderam sentir a maravilhosa sensação da sua boca. Meus gemidos se tornaram mais altos, já não me importava se estávamos com o motorista no banco da frente. Não ligava. Só queria sentir Caleb em mim de todas as formas possíveis e inimagináveis. Pre
Chegamos ao Pallace Hotel, cerca de 20 minutos depois exatamente como o Albert havia informado. Albert abriu a porta e descemos do carro. O hotel era maravilhoso, sua fachada era num tom dourado, exalava luxo só na entrada, as portas de entrada eram de vidro. Tinham um segurança em cada lado da entrada e ao lado de um deles, havia um senhor que devia ser o manobrista. Avistamos a recepção do hotel assim que passamos pela porta, a decoração de dentro era dividida entre o dourado e o rosé, haviam algumas poltronas e mesinhas de centro espalhadas pelo local. Caleb me guiou até a recepção, reparei em volta e notei algumas funcionárias olhando para ele, não poderia culpa-las, era inevitável não perceber a presença dele, era o tipo de homem que arrancava suspiros em qualquer lugar que passasse. — Bom dia senhor Caleb! — A recepcionista o cumprimentou e acredito que minha presença foi ignorada propositalmente. — Sua suíte já está pronta e reservada pa
Ele desceu a mão até o meio das minhas pernas encontrando minha excitação. Brincava com meu clitóris enquanto pressionava levemente e introduziu um dedo dentro de mim. Estava excitada, tão molhada por dentro que seu dedo deslizava sem nenhuma dificuldade. — Alguém já está bem excitada né? — Enquanto pressionava o dedo dentro de mim, eu pressionava meu corpo contra sua ereção e sentia ela latejando entre minha bunda. — Você me quer, Maria Eduarda? — Nossos olhos se encontraram, ele tirou o dedo de dentro de mim, subiu até seus lábios e chupou. — Doce como mel... Responde! — Confirmei com a cabeça. — Não, não! Quero ouvir dos seus lábios! — Sim! Te quero Caleb! Com todas as minhas forças, que no momento não são muitas devido ao desejo que estou sentindo... — Revirei os olhos em desaprovação pelo fato dele está sendo tão filha da p**a comigo naquele momento. — Será que dá pra parar de me atormentar tanto e me dá o qu